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Blind por Bruna DX

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Palavras: 4506
Acessos: 2300   |  Postado em: 23/01/2019

Notas iniciais:

Este capítulo será contado pelo POV da Adele.

Capítulo 39

 

 

...Adele...

 

Uma pequena mão fazia carinho em meus cabelos, deslizando por entre os fios, fazendo pequenos cachos – ou pelo menos tentando - em algumas mechas. O cheiro, aquele cheiro suave que sempre me remetia ao lugar mais calmo e aconchegante do mundo inteiro. Ah, o calor, esse me trazia uma sensação que por mais que eu tentasse, ainda não tinha a capacidade de compreender por inteiro, menos ainda de explicar.

 

Mantinha meus olhos fechados, inspirando e expirando suavemente, o corpo completamente relaxado e uma paz absurda invadindo o meu ser. Eu ouvia a respiração dela soar baixinho, era quase um ronronado. Bia estava quieta, e o quarto inteiro era tomado por silêncio, nos permitindo ouvir apenas nossas respirações.

 

Bia e eu estávamos na cama depois do banho que ela insistiu em me dar. Os últimos banhos não estão sendo fáceis pra mim, porque basta ver o corpo nu de minha namorada na minha frente para cada célula de meu corpo acender, entrar em combustão e eu queimar de desejo por ela.

 

No entanto, Bia era mais comedida do que eu, e depois do primeiro incidente onde tivemos que retornar ao hospital para refazer o ponto que partira, ela está mais rígida comigo, e quando percebe que as coisas começam a esquentar ela simplesmente sai do banheiro e me deixa lá. Prefiro ter sua companhia mesmo que não possa tocá-la, então, é realmente um verdadeiro martírio sentir todo o corpo comichar de tesão e não poder fazer nada.

 

-- Eu estava pensando amor... – ela começa baixinho.

 

-- O quê? – perguntei endireitando meu rosto para olhá-la melhor.

 

-- Devíamos voltar para o nosso apartamento, nem que ficássemos no quarto de hospedes. Até a sala seria uma idéia que me agrada mais do que ficar aqui na companhia dessas – bufou e engoliu o restante da frase.

 

-- Eu concordo amor! Não tem o menor clima para ficar aqui, e sinceramente, eu não quero, não vou me sentir bem. Além disso, eu tenho plena convicção de que pra você não seria nada fácil sair e me deixar aqui.

 

-- Com certeza não será fácil.

 

O quarto foi tomado por um silêncio, não era incomodo, mas foi longo, até que a própria Bia quebrasse-o depois de uma pequena risadinha.

 

-- Tenho uma novidade pra te contar.

 

-- O que é?

 

-- Espera um pouco, eu vou pegar as coisas que comprei pra você.

 

-- Algo de comer? – perguntei sentindo minha barriga protestar.

 

-- Sim, sua esfomeada. Espere aqui, eu já volto.

 

Bia levantou da cama em um salto, vestiu o roupão que jazia ao lado da cama e deixou o quarto praticamente saltitando. Era muito gostoso vê-la feliz, entusiasmada e animada com algo. Mesmo que eu não estivesse na mesma sintonia, só de vê-la assim, sentia-me contagiada. O ar que aquela mulher carregava com ela era a coisa mais gostosa de se sentir, era leve.

 

Puxei o braço contra meu tronco e com um pouco de esforço sentei, e me arrastei para a cabeceira da cama, recostando meu tronco ali. Não via a hora de estar completamente recuperada, porque ficar numa cama sem fazer quase nada não era algo que me agradava. Isso eram quase férias forçadas, mas, sem graça alguma.

 

Agora estava tudo bem, eu consegui me explicar para a minha namorada, e felizmente ela acreditou em tudo o que eu disse. Mas não nego o terror que foi imaginar que ela não aceitaria minhas explicações e simplesmente terminaria tudo comigo por achar que eu a estava traindo com Jane.

 

Jane! Nunca me enganei tanto com uma pessoa, como me enganei com ela. Não sei como isso aconteceu. Em momento algum enquanto namorávamos duvidei do seu caráter, mas agora, agora eu chegava à conclusão de que não a conhecia, de que na verdade ela era uma estranha da qual eu não tinha a mínima noção do que esperar. Hoje, foi a última vez que tive algum contato com ela, e foi da pior forma. A amizade acabou, e não sobrou nem mesmo o respeito que sempre nutri por ela. Não sei se ela agiu por coação, por influência ou apenas devido a um pequeno momento de surto, mas de qualquer maneira, não aceito ter mais nenhum tipo de contato com ela.

 

Era triste ver que anos de relação e mais alguns anos de “amizade” chegavam ao fim dessa maneira. Mas diante das atitudes dela, não há outra atitude a ser tomada. Talvez um dia eu a desculpasse, mas isso, somente se ela se arrependesse, e isso, eu tenho certeza de que é impossível.

 

Com a chegada da minha mãe, eu não criei nenhuma expectativa, sabia que ela não estava aqui por preocupação ou por qualquer afeto, sabia que ela tinha interesses. Sempre eram os interesses, eles estavam sempre acima de mim. Por mais que buscasse, nunca encontrei nenhuma razão, mas o que eu sei, é que minha mãe nunca me amou, nunca atribui a minha pessoa o carinho ou aquele sentimento maior do que qualquer coisa no mundo que toda mãe tem por um filho. Pra ela eu significava apenas cifrões. Querendo ou não, isso ainda me arrasava, então, eu teria que me afastar dela também. Marjorie era feito ácido, era corrosiva.

 

-- Olha o que eu trouxe pra você... – Beatriz disse me tirando de meus pensamentos.

 

Ela sorria e trazia consigo uma bandeja, que apesar de não saber o que era, cheirava muito bem, fazendo minha barriga protestar mais uma vez. Mais de perto, enchi meus olhos e salivei ao ver a comida.

 

-- Nossa! Você vai comer tudo isso comigo, não vai?

 

-- Vou sim, boba. – disse sentando a minha frente e colocando a bandeja ao nosso lado, na cama.

 

-- Isso aqui é vinho? – apontei.

 

-- Sim! Mas o seu é este aqui, um suco de caju. Você não pode tomar nada alcoólico ainda por causa dos remédios, e eu, estou precisando e muito, muito mesmo dessa taça, e não vou nem começar a enumerar os motivos.

 

-- Tudo bem, não vou contestar.

 

-- É isso aí, boa menina!

 

-- Me senti um cachorrinho amor...

 

Beatriz começou a gargalhar. Não sei se foi pelo que falei, ou pela cara que fiz. De qualquer maneira, senti meu íntimo vibrar com aquela gargalhada gostosa, e se pudesse, lhe arrancaria gargalhadas como aquela todos os dias.

 

-- Você fica linda fazendo esse biquinho. – ela disse.

 

Aumentei o bico e ela me deu um beijinho suave.

 

-- Vamos comer antes que esfrie novamente. Ainda tem uma sobremesa, que não sei como, mas resistiu bem à temperatura, só não sei se ainda agüenta muito.

 

-- O que é?

 

-- Coma! No final você vai saber.

 

Enquanto comíamos, Bia me falava com entusiasmo sobre os preparativos do casamento das meninas que se aproximava em uma velocidade absurda: seria em menos de um mês e meio. Ela era madrinha da Samanta, e como tal, não era difícil ver espalhada pela casa alguma revista sobre vestidos de noivas e arranjos florais para cerimônia. Às vezes até parecia que ela era a noiva de tão ansiosa que ela estava.

 

O casamento das meninas me lembrava uma coisa: o aniversário da Beatriz. Que aconteceria exatamente uma semana antes da cerimônia. Eu já tinha em mente alguns planos, mas agora, alguns ajustes e mudanças se afirmavam com mais força no plano que eu traçava.

 

A comida estava divina! E aquele açaí que ela trouxe pra mim? Me senti tão cuidada diante do mimo e atenção que Bia teve em ir até o restaurante que gostava só para comprar algo para comemorar comigo a sua promoção. Aquela mulher era sempre atenta aos meus desejos, gostos, as minhas necessidades e até mesmo às minhas manias. Era sempre carinhosa, paciente e extremamente delicada com tudo que envolvia a nossa relação. A cada dia que se passava eu ficava mais apaixonada, amava ainda mais aquela mulher!

 

Era nos pequenos detalhes, nos pequenos gestos e mimos que eu me sentia a mulher mais amada desse mundo. Com Beatriz eu era feliz de um modo que eu nunca fui antes.

 

-- O que tinha para me contar?

 

Ela sorriu largo e me encarou antes de começar a falar.

 

-- Lembra que Jack havia me indicado para assumir a vaga ociosa que antes era de Edson, não lembra? – assenti sentindo um arrepio pela menção do nome e ela continuou – A reunião com o seu pai hoje era pra anunciar que o meu nome fora aceito e que eu sou a nova editora chefe da My Sprinter. – finalizou mordendo os lábios.

 

Encarei a morena a minha frente e senti tudo em mim se agitar para depois um sorriso enorme escancarar em meu rosto. Mirei a carinha que ela fazia e minha felicidade duplicou, triplicou, sei lá, aumentou deveras. Já sentiu orgulho por alguém? Ou ficou feliz pela felicidade de alguém? Era incrível, e eu não estava agüentando de felicidade!

 

-- É sério amor?

 

-- Uhum!

 

--Ah! Eu sabia! Sabia que essa vaga era sua. Eu tinha certeza de que não haveria ninguém mais capacitado do que você pra assumir aquela vaga do que você. Sabia que você conseguiria! – falava agitada – Parabéns meu amor! Parabéns. Nossa, eu estou tão orgulhosa de você. Minha mulher é uma editora chefe, linda e poderosa.

 

Quando voltei a encará-la, seus pequenos olhos castanhos estavam molhados e ela me encarava intensamente, com amor.

 

-- O que foi princesa? – perguntei erguendo a mão e tocando seu rosto.

 

-- Você é incrível, sabia? Acho que fiquei mais contente com a sua felicidade e com a sua empolgação do que com a própria promoção.

 

-- Eu estou muito orgulhosa de você amor, e sei que essa é só a sua primeira conquista. E em todas as outras, eu estarei com você, te aplaudindo de pé e sentindo meu peito quase explodir de orgulho.

 

-- Promete?

 

-- Prometo!

 

Beatriz afastou a bandeja que estava próxima de nós e deitou acomodando sua cabeça em meu colo. Achava tão bonitinho quando ela me fazia prometer algo que fazia menção a nós de um modo futuro. Afaguei os fios castanhos e sedosos enquanto vários pensamentos invadiam a minha mente em forma de enxurrada. Eu queria essa mulher pra sempre do meu lado, sempre! E tinha que fazer com que isso fosse real.

 

Por diversas vezes enquanto assistia ela dormir, me pegava imaginando o nosso futuro. Uma casa. Sherlock correndo com outro cachorrinho que adotaremos. Nossos amigos carregando bolsas de bebê em volta da piscina. E nossos filhos. Eu queria ter pelo menos três filhos. Mas engraçado, até hoje Bia e eu nunca falamos sobre filhos.

 

-- Amor? – chamei ainda divagando e movendo meus dedos por entre seus cabelos.

 

-- Oi.

 

-- Você quer...filhos?

 

-- Claro! – disse sentando rapidamente diante de mim – Eu quero dois filhos. Um seu, e um meu.

 

-- Quer que eu gere?

 

-- Imagina uma pequena cópia de você correndo pela casa! Sim, eu quero sim que você gere. Quer dizer, se você também quiser.

 

-- Eu quero. Mas quero três filhos. Gosto de números ímpares.

 

-- Números ímpares? – perguntou enquanto ria.

 

-- É amor! Eu gosto.

 

-- Tá bom! Então vamos começar a treinar pra ver se conseguimos acertar, e gerar três. Você gera primeiro, e eu, depois.

 

-- Tá me chamando de velha é?

 

-- Claro que não! – disse rindo – Que ideia amor. É que eu tenho um pouco de receio, e se você engravidar primeiro, já teremos certa experiência, e isso vai me deixar um pouco mais calma. Entende?

 

-- Entendi. Serei a cobaia.

 

-- Boba.

 

A conversa acabou me deixando animada, mas não animada nesse sentido, se é que me entende. Minha mente antecipou cenas de Beatriz e eu, treinando para termos um bebê, e isso me deixou deveras excitada. Eu era mesmo muito tarada, enquanto falávamos de ter filhos, sentia meu sex* molhar. Mas não me julguem, esse lado meu era incontrolável quando estava perto da morena.

 

-- Amor?

 

-- Hum?

 

-- Vem cá?

 

Beatriz se aproximou e eu a puxei suavemente pelo ombro para deixar seu ouvido próximo de mim. Antes de sussurrar, passei a língua em seu ouvido e vi bem de perto o seu corpo reagir em forma de arrepio.

 

-- Podemos começar a treinar agora? – perguntei.

 

-- Não faz isso comigo amor. Assim eu não resisto.

 

-- Não resista. Eu preciso te tocar, preciso que você me toque, bem aqui. – falei colocando sua mão debaixo do camisetão que eu usava, tocando meu sex* por cima da calcinha.

 

-- Ah Adele. – ela moveu o dedo ali e gem*u ao sentir o líquido que molhava o tecido – Não quero te machucar. – dizia sem parar de mover o dedo.

 

-- Não vai – arfei – seremos cuidadosas. Ah Bia...

 

Um gemido! Foi o que precisou para que finalmente Beatriz deixasse de lado o bom senso e se deixasse levar pelo desejo do próprio corpo, por aquele clima intenso. Ela buscou a minha boca com pressa, sugando, mordiscando e brincando com sua língua. Quando a língua dela tocou a minha eu deixei de raciocinar. Eu a queria!

 

Com cuidado puxei-a para que sentasse em meu colo, deixando uma perna de cada lado. Não paramos o beijo, pelo contrário, o intensificamos. Beatriz manteve o corpo afastado do meu tronco para não me machucar, mas agarrou meu pescoço, arranhando suavemente minha nuca.

 

Apertei sem bumbum com a mão esquerda e em seguida ergui o seu roupão, revelando sua calcinha. Voltei a apertar de modo que suas nádegas se separassem. Com movimentos ainda incertos e lentos ela começou a se mover em cima de mim, fazendo o máximo para que seu sex* atritasse com a pele exposta de minha coxa.

 

Mordi seus lábios quando os movimentos passaram a acelerar gradativamente. Shit! Essa mulher ainda vai me matar de tesão. Puxei o nó de seu roupão e abri-o revelando os seios nus e de mamilos túrgidos. Levei minha mão até os montes maravilhosos e apertei-os com firmeza, dando uma atenção maior aos bicos que eram mais sensíveis. Envolvi sua cintura e a trouxe para mais perto para que minha boca pudesse alcançar seus seios. Quando coloquei o primeiro dentro da boca, Bia gem*u alto, e aquilo me enlouqueceu. Comecei a sugar, a mordiscar e a lamber. Ela rebol*va cada vez mais, me enlouquecia cada vez mais.

 

-- Deixa eu tirar. – disse puxando a barra do camisetão.

 

Nos afastamos minimamente, somente o suficiente para que ela tirasse a peça de roupa, e logo voltamos a nos beijar. Agora Bia apertava meus seios, me arrancando suspiros e gemidos cada vez mais freqüentes e mais altos.

 

-- Deita amor...

 

Fiz o que ela pediu e deitei, sentindo-a vir junto comigo, mas sem colocar o peso de seu corpo sobre o meu. Apoiando-se em um dos braços ela passou a beijar e morder meu pescoço. Sua boca foi descendo, percorrendo um caminho que começava a tirar o foco que eu estava tentando ter para não me machucar. Meus seios sentiram o calor de sua boca, entre sugadas, mordidas e lambidas.

 

Beatriz foi descendo, descendo e descendo. Demorou-se em meu umbigo, colocando sua língua ousada ali dentro, me instigando e ansiando sentir aquela língua em outro canto. Quando sua boca alcançou meu sex* tive que me segurar para não explodir em um gozo antecipado. A língua macia serpenteava toda a extensão da minha intimidade, prendendo meu clit*ris entre os dentes vez ou outra.

 

Levei minha mão até a boca, mordendo inconscientemente no mesmo instante em que Bia introduziu sua língua em mim. Me perdi por completo quando ela trocou a língua por dois dedos e voltou a me ch*par.

 

-- Amor... – comecei a gem*r.

 

-- Goz* pra mim amor.

 

Tudo intensificou! Os movimentos, a minha freqüência cardíaca, os espasmos que se espalhavam em todo o meu corpo e força com a que aquele gozo vinha.

 

-- Bia...

 

-- Vai amor, goz*.

 

Apertei os olhos sentindo meu corpo fora de controle, tremendo involuntariamente e me deixando completamente dormente. Segurei os cabelos de Beatriz e suavemente, com um movimento, pedi para que ela escalasse meu corpo de volta, o que ela fez rapidamente. Seus lábios encontraram com os meus enquanto eu ainda estava mergulhada naquele mar de prazer.

 

-- Eu te machuquei? – perguntou com a voz doce.

 

-- Não meu amor, não me machucou.– sorri e busquei um pouco de ar - É que, eu não sei como, mas a cada dia você fica mais incrível.

 

-- É como se os nossos corpos a cada dia que passa conseguisse se reconhecer mais, se superar e juntos buscassem sempre um novo e maior prazer do que o anterior. Sempre é intenso, mas nunca como antes.

 

Abri os olhos e encarei-a. Eu não disse uma única palavra, mas tudo o que ela disse era o que vinha a minha mente. Ela sorriu e pareceu ler em minha expressão o que eu estava pensando agora, porque logo completou.

 

-- É desse jeito que eu sinto. E eu acho que é assim porque sempre que nos amamos, é de corpo, mas também é de alma. Transcende!

 

Falando desse jeito, ficava até impossível não me apaixonar por ela mais uma vez. Sorri puxando-a para um beijo calmo. Beatriz logo se aconchegou no meu ombro esquerdo, passando suavemente a ponta dos dedos desde o vale dos meus seios, até o monte de Vênus. Fechei os olhos me concentrando na carícia.

 

Não demorou nada, e logo senti a boca dela se apossar de meu seio, me fazendo arfar pelo susto e pelo próprio contato da boca macia e quente. Sua língua brincava em torno do mamilo enquanto o sugava para o céu da boca. Nessa posição eu ficava praticamente imóvel, e eu queria tocá-la, eu necessitava disso.

 

-- Vem cá amor.

 

-- Que foi? Te machuquei? – perguntou perscrutando meu rosto.

 

-- Não. Abre as perninhas e senta aqui, vai.

 

Beatriz mordeu os lábios e pareceu avaliar o meu pedido, mas em seu rosto dava pra ler o quanto o meu pedido havia mexido com ela. Depois de ponderar por alguns segundos vi ela se movimentar para se posicionar no lugar onde eu tinha pedido. Ela agarrou a cabeceira da cama e me encarou mais uma vez antes de lentamente ir abaixando o quadril, deixando seu sex* à mercê da minha boca e língua.

 

Quando minha língua a tocou, notei o quanto ela já estava molhadinha. Delícia! Levei a mão até o seu bumbum e a prendi ali, segurando-a no mesmo lugar, sem deixar que ela se movesse. Lentamente fui explorando sua intimidade, molhando meu queixo em seu líquido e tendo pequenos frenesis a cada gemido mais vigoroso que ela dava.

 

Mesmo segurando-a, ela se movia em cima de mim, rebol*ndo em minha língua. Molhei o meu dedo indicador no líquido que saia em abundância de sua fenda, e aproveitei o momento que ela começava a se jogar completamente naquela onda de prazer e resvalei meu dedo, tocando o seu ânus, o que arrancou dela um gemido mais rouco.

 

-- Coloca... – ela disse com a voz rouca.

 

Quase g*zei só por ouvir aquilo. Com cuidado e devagar, fui introduzindo meu dedo. Incialmente o corpo de Bia ficou tenso, mas quando mais da metade de meu dedo já havia passado, ela voltou a rebol*r, esfregando seu sex* em meu rosto, em minha língua. Tive que me concentrar nos movimentos, porque estar dentro dela daquele jeito estava me deixando alucinada.

 

Quando o corpo dela se acostumou, comecei a mover o dedo enquanto prendia seu clit*ris entre os dentes, sugando e lambendo aquele pequeno nervo. Bia soltou a cabeceira da cama para agarrar os meus cabelos. Seu rebol*do se tornou frenético e ela puxava meus cabelos, chamando e gem*ndo meu nome.

 

Beatriz se derramou inteira em cima de mim, e eu suguei tudo, deixando-a limpinha. Retirei meu dedo devagarzinho e ela se aprumou ao meu lado, escondendo o rosto na curva de meu pescoço. Ela suspirou pesado e agarrou a minha cintura, deixando um pequeno beijo em meu pescoço.

 

-- Está tudo bem, pequena?

 

-- Estou exausta.

 

--Ah como a minha pequena está fraquinha. E olha que eu quem esta convalescendo aqui sou eu, e não você.

 

Ela sorriu contra a minha pele e deu uma pequena mordida ali.

 

-- Você é fogosa demais Adele. Mas eu ainda não acabei com você, só estava precisando de um minuto para me recuperar.

 

-- Ah é?

 

Beatriz levantou da cama me encarando, e sorrindo ela foi até uma das malas que ela trouxe do nosso apartamento, tirando de lá, uma pequena caixa - que eu sabia muito bem o que tinha dentro.

 

-- Já estava mal intencionada senhorita d’Avila?

 

-- Com você? Sempre!

 

Bia me lançou um sorriso malicioso e caminhou de volta até a cama já vestindo a cinta.

 

 

**********

 

 

Três semanas depois...

 

Semana passada, havíamos voltado para o nosso apartamento. Depois do que aconteceu com Jane na casa do meu irmão, Beatriz queria voltar para o apartamento, mas achei melhor ficarmos em algum flat enquanto terminavam os reparos lá em casa, e assim, até aproveitei para fazer alguns pequenos ajustes na estrutura do imóvel.

 

Minha mãe e Jane ainda continuavam hospedadas na casa de Antony, e elas não perdiam a oportunidade de me cercarem e de tentarem me convencer a assinar uma declaração que dava a Marjorie e Harry um valor maior do que a que eu já dava a eles mensalmente, valor esse que saia dos lucros da parte da minha herança que eles geriam em Londres. Não daria nem um centavo a mais. Queria distância deles, de todos eles, e em breve, passaria a administração de meus bens em Londres para alguém neutro, porem especializado.

 

No início dessa semana, voltei para uma nova avaliação com o Dr. Fábio. E para a minha alegria, finalmente eu estava livre da tipoia e podendo fazer tudo com total autonomia. Ah se ele soubesse o que Bia e eu andávamos fazendo durante esse período em que ele insistiu que eu não podia mover um músculo. Ah se ele tivesse ideia...

 

Naquele dia, assim que o médico assinou a minha liberação, fui direto para o trabalho. Na verdade, isso foi o que eu disse para a minha namorada, porque na verdade, eu fui resolver alguns detalhes de algo que eu estava preparando para ela.

 

Tem sido assim nos últimos dias. Sempre que eu encontro uma brecha, eu tento ajustar e dar forma ao que eu estou preparando. Não é tão fácil enganar Beatriz, mas o fato de ela andar bem ocupada com suas funções e afazeres da revista me ajudavam por diversas vezes, porque assim eu não precisava mentir sempre, e não corria o risco de ser pega na mentira.

 

Eu havia envolvido Roberta, Samanta, Antony, minha sogra e até o meu pai nisso, tudo para que nada saísse do lugar, e no final, fosse tudo perfeito. Eu estava nervosa, bem nervosa pra falar a verdade. A ânsia de ver a reação dela também era tremenda, mas eu tinha que me segurar para não colocar tudo a perder, e estragar a surpresa.

 

Fazia mais de uma hora que Bia me ligava, de cinco em cinco minutos querendo saber a que horas eu chegaria a casa, porque ela havia feito o jantar e estava me esperando para comermos juntas. Em todas as vezes que ela me ligava eu dava uma desculpa, dizia que estava no canteiro de obras, tentando me livrar de alguns problemas com o meu mestre de obras e engenheiro.

 

No fundo, eu odiava mentir, e, portanto, não estava me sentindo bem com isso. Pior ainda era mentir para Beatriz, eu contava uma mentirinha pequena e logo me sentia culpada, acho que às vezes não conseguia nem esconder. Mas tentava me apegar a ideia de que no final, as mentirinhas que eu andava contando valeriam a pena.

 

Meu celular tocou novamente, e como das outras vezes, era o nome da minha pequena que aparecia na tela. Enquanto caminhava ao lado de Zara na direção do carro, atendi a ligação com um sorriso no rosto.

 

-- Oi meu amor. Não, eu estou saindo daqui agora. Chego em menos de meia hora. Me espere, já chego. Ah você vai me pôr de castigo é? Quer compartilhar comigo quais são os seus termos e condições? Espertinha! Também te amo!

 

Me acomodei no carro  e Zara sentou ao meu lado. Para a minha surpresa, ela tentava reprimir um sorriso, sem muito sucesso. Será que era de mim que ela ria?

 

-- O que foi? – perguntei.

 

-- Nada.

 

-- Pode falar.

 

Ela balançou a cabeça em sinal negativo e depois me encarou sorrindo. Era até estranho ver a Zara sorrir assim. Eu mesma nunca tinha visto ela sorrir dessa maneira, a mulher era sempre tão séria, contida e silenciosa.

 

-- Com todo respeito – sorriu mais uma vez e continuou – vocês são tão melosas juntas. Mas ao mesmo tempo, são o casal mais fofo que eu já vi. Admiro a relação de vocês.

 

-- Bom, vou tomar isso como um elogio. – falei também sorrindo.

 

-- Eu estou sempre vendo e ouvindo coisas, e não é porque eu queira, mas porque faz parte do meu trabalho, você sabe. Tenho observado o que você está fazendo, e posso dizer que pelo que conheço da Beatriz, ela vai surtar com a sua surpresa. E sinceramente, eu desejo tudo de bom ao casal.

 

Mirei a mulher ao meu lado que dizia palavras simples, mas que tinham o olhar carregado de sinceridade. Esse mesmo olhar também era carregado de uma sombra, talvez, causado por uma enorme dor, uma perda...

 

-- Obrigada Zara! Agora vamos pra casa! Estou louca pra ver a minha pequena.

 

Zara sorriu e balançou a cabeça em sentido negativo mais uma vez. Ainda pude ouvi-la sussurrar um “melosas”. Virei o rosto para a janela encarando a noite estrelada. Respirei fundo e fechei os olhos em seguida. Meu coração estava carregado de amor. Tanto amor, que eu tinha a impressão que às vezes iria transbordar.

 

 

 

Continua...

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meus amores! Tudo bem com vocês?

Mais um capítulo! E aproveitando ele, queria combinar uma coisa com vocês. Seguinte: vamos combinar de nos "vermos" aqui nas quartas. Porém, caso eu consiga, rola um ou talves uns EXTRAS!

Sobre o capítulo: E esse hot hein? UIII
O casal já começou a "planejar" e a falar sobre filhos. Querem apostar quais serão os nomes escolhidos?
O que acham que Adele está aprontando?

 

Beijos amores, até o próximo!


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Comentários para 39 - Capítulo 39:
Silvanna
Silvanna

Em: 25/01/2019

Estonteante estas duas!!!!!

Autora você escreve muito bem as cenas calientes destas duas, elas estão sempre em brasa!

Abraço


Resposta do autor:

Eas são maravilhosas!

Obrigada amore. Fico feliz em saber que consigo alcançar o pretendido que é deixar essas cenas realmente calientes. Brasa é apelido pra elas! kkkkkk

Abraço amore!

Responder

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NayGomez
NayGomez

Em: 23/01/2019

Cap sensassional amei Hot perfeito como sempre.  

Bruninha faz um Spin off da Zara plis. 


Resposta do autor:

Oi amore! Boa noite.

Que bom que gostou, do capítulo inteiro, mas mais ainda do hot (geralmente fico insegura em apostar nessa parte).

Pode deixar que eu vou aprontar um Spin Off da Zara. Já vinha pensando nisso, e como a ideia agrada mais gente, vou fazer. Já já, creio eu que com o próximo capítulo, eu posto esse capítulo EXTRA. Vamos ver no que dá, né?

Beijos e até o próximo!

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