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  • Capítulo 2 - Tapiocas, cervejas e corações partidos

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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 3

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Palavras: 2814
Acessos: 4500   |  Postado em: 19/01/2019

Capítulo 2 - Tapiocas, cervejas e corações partidos

 “Boa tarde, calourinhas!” Otávio, acompanhado de Lívia, entra no apartamento e encontra Helena e mais duas colegas de classe dela, Estela e Bia.

 

            “Vocês também tem trabalho para fazer?” Helena pergunta, após os devidos ‘olás’ e cumprimentos corriqueiros.

 

            “Na verdade é prova de fisiologia depois de amanhã e o senhor Tavinho aqui já sabe a matéria de cabo a rabo” Lívia cutuca Otávio com o cotovelo.

 

            “E de rabo ele entende bem.”  Helena brinca.

 

            “Mas e as senhoritas?” Otávio tenta mudar de assunto. “Trabalho de quê?”

 

            “Genética!” Bia aponta para a tela do notebook.

 

            “É aquele trabalho de doenças cromossômicas que ela pede todo semestre?” Otávio pergunta.

 

            “Esse mesmo! Alguma dica?” Bia pede.

 

            “Dá uma procurada no site do Projeto Genoma, foi de lá que eu tirei as informações para o meu trabalho.” Otávio então pede licença para estudar com Lívia no quarto.

 

            “Meu Deus, se esse garoto não fosse gay eu juro que daria muito em cima dele.” Bia comenta, suspirando.

 

            “Mas ele é bi, Bia.” Helena informa enquanto aproveita a informação sobre o trabalho dada pelo amigo.

 

            “Sério?!” O sorriso de Bia vai de parede a parede.

 

            “E vocês dois? Nunca se pegaram?” Estela pergunta a Helena.

 

            “Não, ele é como um irmão para mim. Além disso, meu negócio é outro.” Helena dá de ombros, respondendo naturalmente.

 

            “Você é lésbica?” Estela pergunta novamente.

 

            “Estritamente.”

 

            “Nunca ficou com homens?”

 

            “Não. Nunca tive vontade.”

 

            “E como sabe que não gosta de homens?” Bia também participa da conversa.

 

            “Você gosta de mulheres?” Helena responde com outra pergunta.

 

            "Não.” Bia responde prontamente.

 

            “E precisou ficar com alguma mulher para chegar a essa conclusão?”

 

            “Woah. Devo admitir que nunca tinha analisado essa linha de pensamento.” Bia, surpreendida com o argumento, resolve voltar ao trabalho.

 

            Enquanto isso, Otávio tentava colocar algum conteúdo na cabeça de sua colega de classe.

 

            “Lívia, se você ficar olhando no celular toda hora você não vai aprender mesmo!”

 

            “É que o Thales não vai trabalhar amanhã e ficou de me mandar uma mensagem se viria hoje a noite.”

 

            “Menina, a gente tem prova, mesmo que ele venha, ele vai ficar lhe distraindo!”

 

            “Já faz duas semanas que não o vejo, Otávio!”

 

            “Liv, será que sou eu que vou ter que ensinar que sua carreira é mais importante?”

 

            Lívia bufa, frustrada. “De qualquer jeito eu nem sei se ele vem. Já nem sei mais se vamos nos ver novamente.”

 

            “Esse final de semana vai ter a Festa da Tapioca ali na moradia, pelo menos vai tirar sua mente dessas idas e vindas. Agora o importante é focar nessa prova.”

 

 

 

___________//_____________

 

 

 

            “Saca só meu novo perfume!” Otávio invade o quarto de Helena com sua nova fragrância aplicada em seu pescoço e pulsos.

 

            “Tem cheiro de café.” Helena responde enquanto se olha no espelho para aplicar o batom escarlate.

 

            “Exatamente. O Yan comentou que adora o cheiro de café.”

 

            “Ele vem aqui ou a gente o encontra na moradia?”

 

            “A gente se encontra lá, já pedi para ele comprar minha tapioca de frango e guardar uma mesa para a gente.”

 

            “Afinal, o que tem de bom nessa tal Festa da Tapioca?”

 

            “Tem umas apresentações ao vivo ali no pátio entre os blocos da moradia, aí eles vendem tapioca recheada e bebidas. No fim da noite toca funk e está todo mundo louco.”

 

            Helena e Otávio então vão a pé para o devido local. As apresentações ao vivo já haviam começado no pátio, que contava com um teclado, um violão, microfone e caixa de som. Um dos estudantes estava no meio de uma versão acústica de Like a Stone, do Audioslave. Yan já os aguardava à mesa, conforme combinado. Helena então viu Isabel entrando na fila para comprar tapioca e cerveja.

 

            “Vê se não atrasa a fila, hein!” A jovem brinca, cutucando o ombro de Isabel.

 

            “Oi? Ah...pelo menos eu sei bem o que vou escolher, não é mesmo?”

 

            “Touché.” Helena ri. “Vamos ter nossa primeira prova semana que vem, está preparada?”

 

            “Preparado ninguém nunca está, mas já estou fazendo meus resumos. Eu tenho medo é da prova prática.”

 

            “A Lívia me falou que a primeira prova de Anatomia é sempre a mais ferrada mesmo. E por falar na diaba...” Helena avista Lívia e acena para a amiga, chamando-a.

 

            “Meninas, que bom que encontrei vocês. Já pegaram alguma mesa? Porque quase nem tem lugar!”

 

            “O Otávio e o Yan estão guardando para nós.”

 

            “Eu ia sentar lá com o pessoal do meu bloco...” Isabel se justifica.

 

            “Por que não fica lá com a gente?” Helena pergunta.

 

            Isabel pondera por alguns segundos. “Ah, por que não?”

 

 

 

 

 

 

 

_______//_______

 

 

 

 

 

            “Meu, vocês vão ter um professor lá no 4o semestre, ele dá aula de Medicina do Trabalho, logo na primeira semana ele manda a sala ler o artigo que ele fez no TCC dele e manda a gente responder umas perguntas interpretativas, e meu, para responder você tem que literalmente copiar o parágrafo de uma parte lá da monografia dele, e ai de você se discordar de algo ali escrito!” Yan, já levemente alterado, comenta com os demais integrantes da mesa.

 

            Otávio pega o celular de Lívia e guarda no bolso.

 

            “Por que você fez isso?!” Lívia interroga, inconformada.

 

            “Porque você vai ficar bêbada e mandar mensagem para o Thales. Chega, vocês brigam toda semana, daí voltam, daí brigam de novo, menina isso não é saudável.”

 

            “E daí? A gente sempre funcionou assim, não ia mudar agora.”

 

            “Lívia pelo amor de Deus você precisa aprender a viver sem esse garoto, ele controla seu psicológico de uma forma assustadora! Você tem que viver, para de se prender ao seu amor do ensino médio e aproveita essa fase universitária garota!”

 

            Enquanto Otávio martelava seus conselhos para Lívia, Helena, ainda finalizando sua primeira latinha de cerveja, puxa papo paralelamente com Isabel. “E aí, está conseguindo desacostumar do ritmo paulistano? Porque olha, às vezes sinto falta de poder pedir comida às quatro da manhã. Aqui já está tudo fechado antes da meia noite no meio da semana!”

 

            “Eu ainda estranho o ritmo daqui, um pouco. Lá em São Paulo eu demorava quase uma hora e meia para chegar no meu serviço, e depois no cursinho, enquanto aqui parece que o tempo passa até mais devagar.”

 

            “Você trabalhava onde lá em sampa?”

 

            “Eu era garçonete lá no bar e restaurante Violeta, da Augusta, sabe?”

 

            “Sei sim! Faz tempo que eu não vou lá, aliás.”

 

            “Eu trabalhei pouco tempo lá, daí fui aprovada aqui e tive que vir.” Isabel olha para o centro do pátio com os instrumentos, agora sem ninguém os ocupando. “Com licença, já volto.” Ela se levanta, deixando Helena mais uma vez intrigada.  Vai até o teclado e começa a tocar as primeiras notas de uma versão cover de Love of my Life, da banda Queen. Helena sente um arrepio. Que voz angelical. Os olhos fixos nas teclas do instrumento. Cada nota tocada com perfeição. Helena se encontrava perplexa, deslumbrada, boquiaberta.

 

 

 

Love of my life, you've hurt me…You've broken my heart and now you leave me Love of my life, can't you see? Bring it back, bring it back, don't take it away from me, because you don't know what it means to me…

 

 

 

 

 

            Helena ainda parecia em transe, quando sentiu algo encostar em seu ombro. Era Lívia em sua versão embriagada.

 

            “Essa é minha música oficial de términos.” Lívia começa a chorar.

 

Helena, não sabendo o que fazer, pede ajuda a Otávio apenas com o olhar.

 

“Deixa ela chorar.” Otávio balbucia.

 

“Vai ficar tudo bem, Liv.” Helena faz carinho na cabeça de Lívia como se estivesse acariciando um filhote de cachorro.

 

“Não vai ficar tudo bem, dessa vez não vai, das outras vezes eu sempre sabia que ia ficar tudo bem, agora eu sei, a gente anda muito diferente, agora eu sei que é definitivo.” Entre soluços, a garota desabafa.

 

Helena ainda tenta a animar, mas sem efeito. Isabel finaliza a música e é muito bem aplaudida.

 

“Garota, não sabia que você era musicista! Que arraso!” Yan elogia a caloura que acaba de voltar à mesa.

 

“Sei bem pouco de música, na verdade. Só aprendi o básico.”

 

“Mas foi perfeita.” Helena completa, sorrindo. “Fez até essa daqui chorar.” Ela aponta para Lívia, ainda encostada em seu ombro.

 

“Ai gente, desculpa por essa crise...Isabel você é sensacional, está de parabéns. Mas eu acho que já atingi meu limiar de vergonha por essa noite. Otávio, devolve meu celular que eu vou para casa.”

 

“Nem pensar. Você vai chegar em casa e ligar para ele que eu sei.”

 

“Quer saber, que se dane, fica com meu celular, eu só quero ir para casa.” Lívia se levanta.

 

Helena olha para o estado de Lívia. Sem condições de ela voltar sozinha ao prédio. Por outro lado, Isabel parecia bem mais aberta a um papo agradável.

 

Ela respira fundo. Olha mais uma vez para Lívia e Isabel.

 

“Liv, eu vou com você.” Helena se levanta e pega a amiga pelo braço, despedindo-se de todos ali.

 

“Não precisava, não queria deixar minha montanha russa sentimental atrapalhar o rolê de vocês.”

 

            “Não se preocupe. O importante é você chegar em casa bem.”

 

            Enquanto caminham pelas ruas, Lívia tropeça algumas vezes.

 

            “O Thales é um babaca. Ele perdeu a melhor coisa que aconteceu na vida dele. Até a mãe dele falava que eu fui a melhor pessoa que apareceu na vida dele.”

 

            “E você vale muito mais do que uma simples decepção, Lívia. Isso passa.”

 

            Elas chegam ao apartamento da veterana bêbada. Helena tira a chave do bolso de Lívia e abre a porta. Vai até o quarto, coloca Lívia sobre a cama e retira seus sapatos.

 

            “Eu queria gostar de mulher, sabia? Se eu gostasse de mulher a gente ia se pegar gostoso.”

 

            Helena ri com o comentário enquanto procura um edredom na cômoda de Lívia.

 

            “Os cobertores estão na última gaveta. Mas eu estou falando sério, Helena. Eu acho você extremamente linda. Uma vez eu vi um filme pornô lésbico com uma moça parecida com você.”

 

            Helena ri novamente e balança a cabeça de um lado a outro, imaginando o quão envergonhada Lívia ficará pela manhã ao se lembrar disso. Ela encontra um endredom e cobre a amiga.

 

            “Boa noite. Não esquece de beber bastante água amanhã.”

 

            “Hey! Onde você vai? Fica aqui comigo, eu estou sem celular, eu não quero ficar sozinha senão eu vou ficar pensando no Thales daí eu me debulho em lágrimas...”

 

            Helena respira fundo. “Tudo bem. Vou ficar aqui até você pegar no sono, pode ser?”

 

            “Sim! Deita aqui.”

 

            Ela deita do lado da amiga, mantendo uma distância respeitável.

 

            “Por que você está tão longe? Eu não mordo!!” Lívia franze a testa e se deita sobre o peito de Helena. “Agora sim estou confortável.”

 

            Helena se sente um pouco desconfortável com a situação. Pelo jeito teria que dormir por ali mesmo.

 

            “Estou sentindo seu batimento cardíaco acelerado.” Lívia comenta.

 

            “Lívia, vai dormir.”

 

            Silêncio por alguns segundos.

 

            “Helena?”

 

            “Oi.”

 

            “Qual é a sensação de beijar uma garota?”

 

            “Amanhã, quando você estiver sóbria, eu respondo. Agora você tem que dormir.”

 

            “Helena...”

 

            “Oi.”

 

            “Nada não.”

 

            “Ok.”

 

            “Helena?”

 

            “Lívia, pelo amor de Deus dorme logo.”

 

            “Posso só perguntar mais uma coisa?”

 

            “Diga.”

 

            “Se um dia eu quiser experimentar, promete que vai ser só uma coisa de uma noite e isso nunca vai afetar nossa amizade? E promete também que não vai se apegar?”

 

            “Lívia, vai dormir. Eu nem lembro mais como é se apegar a alguém então fica tranquila. E amanhã de manhã você já vai ter retirado tudo que disse, você está completamente bêbada e de coração partido, não estou levando em conta nada do que você está falando, não se preocupe.”

 

            “Ai que insensível! Então você não se apegaria? Porque eu super me apegaria, eu me apego fácil, em duas trans*s com o Thales eu já estava toda boba apegada. E você tem cara de que se apega fácil também, eu vi você olhando toda boba pra tecladista, a Isabela.”

 

            “É Isabel. E eu não estava olhando para ninguém assim, você que está enxergando coisa demais. Descansa agora. Boa noite.”

 

            “Ok. Já entendi, já entendi. Boa noite.”

 

 

 

 

 

_______//_______

 

            “Que sol infernal!!!!!!” Lívia abre os olhos e se depara com os raios solares vindos da janela de seu quarto.

 

            Helena também acorda. Coça os olhos,  boceja. Olha na tela de seu celular. Dez da manhã.

 

            “Cadê meu celular?!” Lívia procura por toda cama.

 

            “Você deixou com o Otávio.”

 

            “Ai.” Ela cobre o rosto com as mãos. “Eu falei muita besteira ontem à noite, não falei?”

 

            “Você agiu como qualquer pessoa bêbada na juventude, mulher.” Helena ri e bagunça o cabelo da amiga. “Agora eu tenho que voltar para casa. Vou ter prova de citologia semana que vem.”

 

            “Se precisar de ajuda pode me chamar, pelo menos em citologia eu fui bem no semestre passado.”

 

            “Vou precisar, eu acho. Fui tentar ler o livro que o professor utiliza como referência e dormi no primeiro parágrafo.”

 

            “Mais tarde eu passo umas videoaulas que eu vi e me ajudaram bastante, mas antes eu vou lá com você para pegar meu celular com o Otávio.”

 

            As garotas caminham pelos corredores do sexto andar do prédio. Elas aguardam o elevador, e quando Helena olha para o final do corredor, vê uma garota dando um beijo de despedida em um garoto. Lívia também flagra a mesma cena mas desvia o olhar rapidamente.

 

            As portas do elevador se abrem.

 

            “Segura aí para mim, por favor!” A voz da garota ecoa pelo corredor e Lívia estica o braço para atrasar o fechamento das portas. Quando ela se aproxima, Helena e sua veterana se entreolham surpresas.

 

            “Obrigada gente!” A garota sorri e entra.

 

            “O que você está fazendo aqui, Isabel?” Helena interroga.

 

            “Eu estava no apartamento do Bruno, nosso veterano.”

 

            “Bruno?” As duas perguntam, em uníssono.

 

            “Sim, o que tem?”

 

            Helena quase não consegue esconder a decepção.

 

            “Por nada.” Lívia resolve cortar. “Então pelo visto não foi só nossa noite que foi boa, né, bebê?” Ela pisca para Helena entrar na jogada, que sorri, sem graça.

 

            “Espera, vocês duas..?” Isabel pergunta, desconfiada.

 

            Helena pigarreia.

 

            “O que você acha?” Lívia dá um sorriso faceiro, pouco antes das portas se abrirem no andar que Helena mora.

 

 

 

__________//__________

 

 

 

            Helena volta do quarto de Otávio com o celular de sua amiga.

 

            “Nem entre lá. Tem dois viados dormindo de conchinha. Ou vai vomitar arco íris pela fofura ou vai pegar raiva de romance.” Helena brinca, e entrega o celular. “E obrigada.”

 

            “Eu que deveria agradecer, você que devolveu meu celular, boba!”

 

            “Não, eu agradeci pelo que aconteceu no elevador.”

 

            “Não se preocupe, sempre que precisar de uma amiga para fazer ciúmes na crush é só chamar!”

 

            “E quem disse que ela é minha crush?”

 

            “Está no seu olhar bobinha. Mas ela caiu no meu conceito. Logo o Bruno?!”

 

            “Foi meio decepcionante para mim também.” Helena dá de ombros, conformando-se com a situação.

 

            “Fica triste não. Você vale muito mais do que uma simples decepção. Uma garota muito especial me disse isso ontem.” Lívia beija a bochecha da amiga e volta para seu apartamento.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2 - Tapiocas, cervejas e corações partidos:
rhina
rhina

Em: 20/08/2020

 

São muitas vertentes.

E um descobrir de coisas que surpreendem......umas boas outras nem tanto.

E assim uma colcha de retalho vai sendo construída

Rhina


Resposta do autor:

Talvez "colcha de retalho" tenha sido uma das melhores metáforas que já vi para comparar os caminhos traçados por essa personagem. Bela percepção!

Responder

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themoonia
themoonia

Em: 23/03/2020

No Review

Responder

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Alci
Alci

Em: 20/01/2019

Bruno pode ser uma pedra preciosa não lapidada, mas tá no sapato de Helena.

Sendo  que Helena me disse que gostou primeiro em Isabel ,seus cabelos petróleo, depois um certo mistério. Ver Isabel saindo do quarto do Bruno foi  pesado,já que ela vinha desenvolvendo um relacionar-se pisando em ovos,respeitoso,comedido. Embora eu ache que não é nada daquilo que estamos pensando. Porque Bruno parece ser rico e Isabel certo orgulho e preconceito. 

Os personagens secundários estão ganhando espaço. Em dois capítulos não da pra dizer muita coisa. Só conjecturou,de repente não é nada do que eu to pensando,porém pensei. 

Alto demais até!

O que fica para o próximo? Será que Isabel sentiu ciúmes? Quando Helena levou Lívia embora o que aparentemente Isabel deve ter pensado?Foi indifenrente? Dentro do co

 


Resposta do autor:

O relacionamento comedido foi uma ótima observação. Seu olhar é perspicaz, muito obrigada pelos comentários!

Responder

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JeeOli
JeeOli

Em: 19/01/2019

Estou curiosa pra ver Isabel realmente com ciúmes 


Resposta do autor:

Vamos descobrir! ahhahaha obrigada pela leitura! Beijos

Responder

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