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  • Um desejo insano chamado Leticia
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Um desejo insano chamado Leticia por Nath D

Ver comentários: 2

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Palavras: 2399
Acessos: 2297   |  Postado em: 18/01/2019

Capítulo 11

Eu ainda me sentia cansada depois da nossa noite de amor, adoraria dormir mais, só que essa bendita tatuagem dessa âncora me levou até o passado, e eu ficava me questionando se estava sendo muito paranoica com o que tinha acabado de ver.

Cerca de uns trinta minutos depois, percebi que a Lari ia acordar pois ela começou a se mexer na cama, eu ainda precisava me recuperar do choque sobre o que havia descoberto, então rapidamente tratei de fingir que estava dormindo, só que foi em vão... A Larissa subiu em cima de mim, começou a ch*par meus seios e foi descendo pelo meu abdômen até chegar no meu sex*, logo comecei a gem*r até goz*r abundantemente na sua boca.

--Essa é a melhor maneira de acordar. Bom dia meu amor! -Lari respondeu deitando sua cabeça no meu tórax.

--Bom dia, Larissa. Podemos ir tomar logo o café da manhã? -queria sair daquela cama antes que meu corpo me traísse novamente e me deixasse levar apenas pela emoção.

--Não acredito que está me chamando de Larissa depois da maravilhosa sessão de amor que tivemos. Estava pensando em ficarmos mais um tempo na cama nos curtindo. -ela disse pegando minha mão e levando ao seu sex* molhado, isso já era golpe baixo, mas o meu cérebro falou mais alto.

--Amor, eu estou morrendo de fome, sério mesmo, vamos comer e depois voltamos pra cá. -estava tentando agir naturalmente, mas a verdade é que estava sendo difícil, e com certeza a Larissa percebeu.

--Já que é o jeito, pode ir tomando uma ducha aqui no quarto, enquanto tomo banho no outro banheiro. -respondeu chateada.

--Podemos tomar banho juntas se você quiser. -respondi tentando consertar o que poderia ser um engano, mas eu acho que não estava enganada não.

--Eu já percebi que a minha presença não está te agradando tanto, então é melhor tomarmos banhos separadas. Nos vemos lá na sala daqui a pouco. -sem esperar resposta da minha parte, a Lari saiu batendo a porta.

Havia levado algumas roupas e outros pertences, então deu pra eu tomar um banho gostoso. Demorei no banho mais do que o normal, ainda pensando sobre qual seria a decisão mais certa a tomar. A Larissa já havia me falado que não queria conversar sobre o passado, então por isso pode não ter me falado certas coisas. Por fim, decidi que não iria adotar medidas radicais, até porque eu amava muito aquela garota, mas gostaria de saber toda a verdade sobre o que tinha acontecido.

--Até que enfim, Bárbara. Pensei que tivesse fugido pela janela do banheiro. -respondeu com um deboche que nunca tinha visto antes.

--Eu teria motivos pra fazer isso? -perguntei seriamente.

--Não sei, foi você que acordou estranha e não eu. -respondeu agora mais calma começando a comer.

O nosso café da manhã foi desse jeito: a Larissa havia preparado tudinho enquanto eu estava no banheiro, comíamos sem falar nada, até que ela tomou a iniciativa de interromper aquele silencio angustiante.

--Não vai nem mesmo elogiar minhas panquecas. Minha comida é tão ruim assim? -perguntou carinhosamente pegando nas minhas mãos.

--Tá tudo maravilhoso, e olha que não costumo comer muito pela manhã. -respondi apertando ainda mais suas mãos entre as minhas e sorrindo.

--Pelo menos consegui arrancar um sorriso tímido desse rosto de boneca. -eu precisava tomar coragem pra falar sobre o que estava me incomodando, então resolvi ir direto ao assunto.

--Larissa, precisamos ter uma conversa séria. Tem certeza de que você não sabe o porquê de eu estar tão diferente hoje, assim mais séria? -perguntei lhe encarando profundamente, queria apenas as verdades por mais que não fossem agradáveis.

--Eu faço uma ideia do que pode ter acontecido, mas torço sinceramente para que não seja o que estou pensando. -respondeu aflita.

--E no que você está pensando? -perguntei tentando decifrar aquele rosto esbelto.

--Prefiro que você fale primeiro, faça suas perguntas, depois eu explico tudo. -disse suspirando e baixando a cabeça.

--Está certo. -antes de continuar, pensei sobre como poderia abordar esse assunto. -Quantas tatuagens você tem no seu corpo e qual o significado de cada uma delas?

--Vamos por ordem, no total tenho cinco tatuagens. Essa gardênia é em homenagem à minha mãe por ser a sua flor favorita. -disse apontando para a flor que estava mais perto da região pélvica. -Agora a tatuagem de arco e flecha fiz junto com a da deusa Afrodite logo que completei dezoito anos. -nesse momento a Larissa levantou a blusa e apontava para duas tatuagens maiores que cobriam quase todo o abdômen. -O arco e a flecha foi pra mostrar que o cupido havia me acertado em cheio e que nunca deixaria de amar uma pessoa, já a Afrodite é a deusa do amor, da beleza corporal e do sex*. Essa outra tatuagem tá óbvia já que se trata do meu nome. -respondeu meio sem graça.

--Quer dizer que você foi capaz de fazer duas tatuagens por alguém que você ama?  -perguntei estarrecida, no final das contas a Larissa estava admitindo na minha cara que amava outra pessoa.

--Sim e não me arrependo. -respondeu simplesmente.

--Você me falou de quatro tatuagens, isso quer dizer que ainda falta uma. -disse mudando de assunto.

--Perfeitamente... A última se trata de uma âncora. -nessa hora ela levantou os cabelos e percebi a pequena âncora na nuca pela parte esquerda. -Foi a minha primeira tatuagem, representa força e perseverança, fiz escondida da minha mãe quando ainda tinha quatorze anos.

--Então quer dizer que as minhas suspeitas de mais cedo estavam certas, né? -perguntei na verdade o que estava bastante óbvio. -Na verdade você é a Leticia que estudou comigo e que eu pensava estar morta! -afirmei pensando no quanto minha vida estava se transformando em um roteiro de novela de drama mexicano.

--É isso mesmo, Bárbara. Achava que não era o momento certo para você saber sobre certas coisas, mas você descobriu, e não queria mesmo mais esconder alguns capítulos da minha vida, não há motivo para haver segredo entre nós. -respondeu colocando as mãos no rosto e percebi algumas lágrimas jorrarem.

--Então você sumiu do mapa por vários anos, mas até no jornal apareceu o seu corpo e que você havia morrido devido à divida com os traficantes, agora do nada você volta querendo me seduzir e brincar com os meus sentimentos, justo quando comecei a tentar ser uma pessoa direita na vida você resolveu que eu voltaria a ser seu brinquedo sexual novamente? Você é muito linda, Leticia, não seria nada difícil ter qualquer garota aos seus pés, mas você tinha que fazer eu me apaixonar perdidamente por você? -agora era eu que estava soluçando de tanto chorar.

--Bárbara, deixa de ser burra! Eu sempre te amei, sempre fui apaixonada por você desde a adolescência, você que estava tão presa naquele seu mudinho fútil, vazio e cor de rosa que nunca percebeu. Tentei em vão esquecer da sua existência, mas era impossível, trans*va com outras mulheres imaginando você na minha cabeça, com dezoito anos dei mais um passo adiante fazendo essas duas tatuagens. -apontou para o arco e flecha e para a deusa Afrodite. -para marcar você no meu corpo de alguma maneira mesmo que nunca mais nos víssemos na vida, mas sempre pedia a Deus para que ele me desse uma ajudinha para nos reencontrarmos. Você não imagina a surpresa que tive quando te vi dormindo naquele carro, bem na frente da casa do meu pai, ali eu soube que o destino realmente existia e que ele estava ao nosso favor. -ela chorava nesse instante mais do que eu, mas pude ver o quanto estava sendo sincera.

--Algo que você não sabe é que depois daquela primeira vez que trans*mos, nunca mais fui a mesma, passei a ter um namoro de aparências com o Felipe mas sem contato sexual. Eu andava na igreja dos meus pais seduzindo garotas, mas não deixando nenhuma tocar no meu corpo, só você podia fazer isso. -disse com lágrimas nos olhos. -Cheguei ao ponto de descontar minhas frustrações na bebida quase virando uma alcoólatra. Como você pode dizer que me amava desde a adolescência se você ficava com todas as garotas do colégio, até com professora?

--Eu não era de ferro, Bárbara. Transava com outras garotas pensando apenas em você, mas lógico que nunca me atreveria a confessar que estava apaixonada pela menina mais rica, gata e popular da escola, e que pra todos os efeitos era hétero. E quem eu era? Apenas a sapatão pobre da periferia. Só no segundo ano do ensino médio percebi o quanto você me olhava de maneira sedutora quando não havia ninguém por perto, seu olhar entregava o quanto você queria trans*r comigo, mas não tinha coragem de admitir, então naquele último dia de aula tomei coragem e fui com tudo.

--Apesar de ter gostado da trans*, você nem me deixou te tocar, me bateu e foi extremamente selvagem... -disse meio ressentida tentando absorver aquele bando de informações.

--A verdade é que eu queria te punir por não corresponder aos meus sentimentos, por não perceber o quanto eu te amava, mas no fim das contas eu é que sair perdendo, depois daquele dia passava todas as noites sonhando que estava fazendo amor com você, como sabia que isso seria uma pena perpétua, me afastei das outras garotas e comecei a levar como se fosse uma vida de castidade. As minhas únicas distrações eram as artes marciais, os meus estudos e mais tarde o trabalho.

--Nossa! Foi tanta informação para um único dia que eu não sei nem o que pensar... -disse bebendo um copo d'água e olhando da janela o movimento da rua. -Mas obviamente se não foi você que morreu, quem era aquela menina nos noticiários? Eles deram até o seu nome e a menina era a sua cara. -respondi esperando uma explicação.

--Cheguei a te falar que tinha uma irmã gêmea, então digamos que foi ela que morreu pela divida com o tráfico de drogas...

--Ela morreu no seu lugar? -perguntei interrompendo.

--Claro que não. Ela sempre teve problemas com drogas desde muito cedo, com certeza graças ao péssimo exemplo da minha mãe, mas eu nunca me envolvi com essas porcarias.

--Cara, no colégio todo mundo dizia que você era drogada... -falei boquiaberta.

--Aquela escola era ruim, todo mundo, inclusive o seu ex namoradinho, criavam boatos falsos ao meu respeito. Diziam que eu era drogada, que a professora de química largou a família pra ficar comigo e que eu recebia dinheiro em troca, que estudava naquele colégio graças a uma bolsa integral, que eu era filha de pai desconhecido e tantas outras besteiras que odeio lembrar, fora os apelidos horríveis. Era muita humilhação! -respondeu voltando a chorar.

--Leticia, mesmo que você não acredite, juro que nunca inventei nada a seu respeito, apenas fui burra de acreditar no que todo mundo dizia. -pra mim ainda era estranho chama-la assim.

--Eu sei, tinha um sexto sentido que me fazia sentir que você era diferente dos outros. -percebi um sorriso tímido nos seus lábios.

--Qual era a verdade de toda essa história então? -indaguei curiosa.

--A verdade é que passei a infância e pré adolescência vivendo confortavelmente em Vitória com os meus pais e a minha irmã, não tínhamos dificuldade financeira já que meu pai é dono de uma franquia alimentícia no Espirito Santo, então quando meu pai descobriu que minha mãe estava se envolvendo com drogas, eles se repararam quando tinha quase 14 anos. Minha mãe ficou com a minha guarda e a da minha irmã, e resolveu se mudar para o Rio de Janeiro, lá ficava mais fácil pra ela alimentar o vicio. Meu pai nem se importava, estava mais preocupado com a empresa e simplesmente nos enviava uma quantia generosa de pensão.

--Mas vocês moravam em um lugar tão simples... -antes que dissesse algo a mais, a Leticia me interrompeu.

--Minha mãe usava a maior parte do dinheiro pra comprar bebidas e drogas pra ela e pra minha irmã, o pouco que restava era pra pagar a escola.

--Então quando sua irmã foi assassinada, você passou a adotar o nome dela? -indaguei curiosa.

--Na verdade, não. A minha irmã se chamava Lorena, ninguém sabia dela porque ela nunca frequentou aquela escola, passava o dia todo se drogando. Quando meu pai soube que a Lorena foi assassinada, entrou em um estado de arrependimento e descontrole emocional, passei alguns meses com meus avós paternos em Rezende até que meu pai conseguiu minha guarda definitiva. Ele achou que seria melhor mudar meu nome pra evitar que os traficantes pudessem me achar e me matar por erros da minha mãe e da minha irmã, então escolheu Larissa que significa adorável, e passei a usar apenas o sobrenome dele. Então quando estava prestes a completar 17 anos, fui cursar o último ano em Vitória, mas eu não parava de pensar em você um minuto sequer, meu pai percebendo o meu sofrimento vendeu a empresa e nos mudamos novamente para o Rio, onde comecei a cursar psicologia e aqui estou.

--Eu só não entendo porque a mídia colocou em peso que era você que tinha morrido, não sua irmã.

--A mídia é muito preconceituosa, eu me vestia como um menino, então ganharia mais notoriedade a noticia sobre a sapatão drogada que morreu assassinada, e não a da princesinha do tráfico. Depois de adulta eu percebi que não precisava me vestir como homem para eu ter certeza de que sou lésbica, aliás, eu amo ser mulher, então resolvi mudar meu visual, mas o mais importante foi poder me livrar das mágoas e ódio que tive da Lorena, da minha mãe e do pessoal daquela escola.

--A única coisa que sei é que você é uma grande batalhadora, isso faz com que eu te admire muito mais do que antes. Como eu deveria te chamar agora? De Larissa ou de Leticia? -estava curiosa.

--Isso é o que menos me importa, apenas quero que você me perdoe por não ter te contado essa história antes, era seu direito saber.

--Óbvio que eu te perdoo, você não teve culpa de tudo isso que aconteceu meu amor. Nós duas tivemos nossos erros, fez parte do nosso crescimento pessoal, o importante é que possamos ser felizes daqui pra frente. -respondi puxando a minha Leticia pela cintura para um beijo apaixonado de língua, estava feliz porque agora não havia mais segredos entre nós.

Fim do capítulo

Notas finais:

Agora toda a verdade sobre o passado da nossa querida Lari, espero que gostem. Bom final de semana, meninas :) até terça-feira.


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
rhina
rhina

Em: 31/01/2019

 

Nossa senhora......que loucura.....que história. ....

Mas gostei.....gostei muitíssimo por ser a Letícia 

Rhina

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zilla
zilla

Em: 19/01/2019

Minha primeira teoria estava certa hahaha, foi a irmã gêmea dela hehe!

Agora explicou muita coisa sobre a Leti/Lari!!!

Mas acho que essa paz ñ durará por muito tempo ñ, ainda tem a praga do Felipe pra estragar o namoro delas Puff!

Parabéns autora, estou adorando lê esse romance!!

Bjs e até o próximo rs


Resposta do autor:

Sim, você realmente estava certa desde o inicio.

Por falar no Felipe já posso adiantar que no próximo capitulo as coisas ficarão mais tensas hehehe.

Obrigada Zilla. Fico Feliz que esteja gostando.

Bjs :)

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