Músicas: Can’t Help Falling in Love – Elvis Presley
The Look Of Love – Diana Krall
Turn Me On – Norah Jones
Squeeze Me – Diana Krall
A Kiss To Build a Dream on – Louis Armstrong
O jogo da sedução - Parte II
-E-eu n-não – esqueceu completamente o que estava falando.
- Eu iria a uma confraternização na casa de uma amiga, mas com essa chuva e esse trânsito chegarei só para o final. Se pegarmos o próximo retorno poderei acessar a via que dará em minha casa e poderei preparar algo para comermos.
-“você não faz ideia do que eu quero comer” – a deusa interior acordou como um vulcão – E-eu e-eu n-não...
- Desculpa, você deve ter algum compromisso e já está tarde. Como estávamos em uma conversa tão agradável pensei em continuarmos em um outro lugar e assim me desculpar. Só esqueci que você tem seus planos para hoje - sorriu
- “mulheeeeeer, desembucha de uma vez, pelamor” – E-eu não estou com roupa adequada – disse atropelando as palavras – e não tenho planos para hoje e adoraria jantar com a senhora – o celular que estava em suas mãos tomou vida e voou em direção a cabeça de Léa.
- Desculpa, desculpa, desculpa – o rosto de Juliana passou de branco a roxo em segundos – pode me deixar aqui se quiser eu vou entender, e-eu não sei como.
- Se acalme – Lea passou as mãos no local do impacto – Já percebi que você nervosa é uma arma – sorriu – se estivéssemos em uma via movimentada estaríamos mortas, então fique calma e com as mãos tranquilas – sorriu.
Juliana quis sair naquele exato momento, mas tinha certeza que se o fizesse iria acabar pedindo demissão, não iria suportar olhar para Léa depois de ter arremessado um celular no meio da sua testa em resposta a um convite para jantar. Com toda certeza que ela jamais colocaria os pés na empresa novamente. Por isso, decidiu continuar e fazer cara de paisagem.
Depois de alguns minutos elas chegaram ao apartamento de Léa e Juliana estava assustada e com medo de quebrar alguma coisa. O apartamento era enorme e luxuoso, mas um pouco triste e sem vida.
- Venha, não fique aí parada na porta – sorriu – Tenho certeza que você não irá quebrar nada. Vou preparar algo para comermos, o que você prefere?
-“Você, e de preferência sem roupas” a sua deusa voltou das profundezas – O que você quiser, gosto de surpresas – disse olhando diretamente para os olhos de Lea – Posso lhe ajudar?
- Tenho muitas facas aqui... eu acho que não seria seguro – gargalhou – Não irei demorar.
Quando estava tudo pronto Lea chamou Juliana e elas colocaram a mesa na varanda, ainda chovia e a vista da cidade era linda daquele ângulo.
-Pode se servir – Lea chamou atenção de Juliana – a comida irá esfriar e o que dá sabor a comida é o calor – o seu olhar era intenso e forte.
Lea estava interessada em saber mais sobre a vida de Juliana e a sua rotina, ela pareceu gostar do jeito estabanado e leve da jovem, seus cabelos roxos estavam desalinhados por causa da chuva e seu sorriso ficava tímido ao perceber que estava sendo observada.
- Você não tem jeito de gamer – Juliana disse sem olhar para Lea.
- E por que não? – Lea saboreava o vinho – Eu tenho jeito de que?
- Ahh... de executiva... ou médica... ou juíza – sorriu.
- Então eu teria que usar cabelos coloridos? all star? – sorriu – Não precisamos viver ou estar em rótulos Juh, podemos ser do jeito que quisermos. Eu adoro games desde criança e sim, eu sou uma empresária e executiva do mundo dos games – sorriu- e tenho meu estilo e uma coisa não necessariamente tem a ver com a outra – piscou – E o que achou do jantar?
- Estava divino – sorriu timidamente – Preciso ir – disse olhando para o relógio – eu moro distante daqui.
- Te levo em casa – seus olhos tinham um brilho diferente.
- Não ficaria tranquila sabendo que você voltaria sozinha – disse ficando vermelha.
- Hum... se preocupa comigo – passou uma das mãos pela borda da taça – gostei disso.
- É-é q-que lá não é seu mundo – estava tensa – e está muito tarde.
- Pensei que se preocupasse comigo – o seu olhar estava nitidamente diferente.
- M-mas e-eu me preocupo sim, p-por isso que não quero que vá – Teria a possibilidade de falar com segurança, criatura?- a deusa acordou – Eu ficaria muito preocupada – estava se sentindo em pânico.
- Então, você não quer que eu, Lea, no alto dos meus 40 anos, com carro blindado te leve em casa? Mas acha super normal você saindo por aí sozinha em uma noite chuvosa?
- Eu já estou acostumada com isso, a senhora não – disse séria – essa é minha rotina e meu mundo.
-Ok,ok, ok – deu mais um gole no vinho – Vamos fazer o seguinte – aproximou-se de Juliana – e se você dormisse aqui em casa? Apesar de ser sua rotina, eu não sou maluca de deixa-la sair sozinha.
- N-não acho apropriado – não olhou para Lea – A senhora é minha chefe.
- Você é um paradoxo sabia? – estava bem próxima a Juliana – É toda descolada, toda geek, toda alternativa e ao mesmo tempo tão presa a convenções ou ao que vão achar certo ou errado.
-Fale alguma coisa! Você está me envergonhando! - ...
- O que não é apropriado? Nosso jantar maravilhoso? Nossa conversa? Sua companhia? Você não irá dormir em minha cama menina, dormirá no quarto de hóspede.
- Eu queeeeero, dormir em sua cama e abraçadinha a você antes de umas cositas maravilhoas – a deusa rodopiava – Eu não quis ser rude, desculpa.
- Está ouvindo essa música?
- Sim, estou.
- Dance comigo Juliana – seu olhar era intenso.
- E-e-eu não sei – estava apavorada.
- Confie em mim.
Lea aproximou-se mais de Juliana e enlaçou a sua cintura, sentiu as mãos da jovem se cruzar atrás da sua nuca e seus corpos se unirem. Seus corpos acompanhavam o ritmo da música, aos poucos Juliana foi relaxando os músculos e se permitindo ser guiada por Lea. Sentiu o toque macio das mãos em suas costas e o arrepio por ele provocado, fechou os olhos quando seu corpo foi pressionado contra a de Lea.
-“Vamos lá menina, não vá desmaiar agora.... se acalme... respire...”
Seus corpos bailavam suavemente e a música entrava por todos os poros, o perfume que Lea usava era inebriante e sua pele macia. Juliana não queria abrir os olhos e acordar daquele sonho, seu coração estava acelerado e seu corpo parecia uma caldeira fervente, nunca imaginou que ficaria tão próxima a Lea e sentir as mãos dela deslizando por seus braços e costas estava lhe fazendo perder a razão.
- Isso é apropriado Juliana? – a voz saiu sedutoramente rouca.
-...
- E isso é apropriado? – seus lábios tocaram a orelha de Juliana – É apropriado?
- E-e-eu
- Acho tão lindo quando fica assim – passou um dos dedos ao redor do rosto – Uma mistura de inocência e malícia – sussurrou – Vi seus olhares no carro e confesso... foi excitante – beijou o pescoço.
- Fico nervosa ao seu lado – desviou o olhar – tenho medo de parecer...
- Inapropriada? – sorriu – Eu sei reconhecer sinais Juliana... mas confesso que você me deixava em dúvida. Você sempre tão dona de si com os outros e tão estabanada comigo.
- Desculpa aquela hora com o celular – disse deslizando as mãos sobre o rosto de Lea.
- Huum... pensei que não iria sentir seu toque – seu olhar era intenso – O que você quer Juliana?
- Você – disse firme e olhando nos olhos – Quis você no primeiro dia que a vi entrando por aquela porta. Desejo você com todas as minhas forças.
Juliana se assustou com as palavras que acabara de falar e sentiu os lábios de Lea tocando os seus, a princípio um leve roçar de lábios e aos poucos foi intensificando, suas línguas se encontraram em um bailar delicioso. Lea experimentava com vontade cada centímetro dos lábios de Juliana e suas mãos passaram por baixo da blusa tocando a pele quente e arrepiada. Retirou a blusa e beijou o seu pescoço descendo até o meio dos seios, sentiu a respiração da jovem acelerar e retirou o vestido que estava usando, viu olhar desejo de Juliana sobre si e levou as mãos dela para o seu corpo e seio. As mãos de Juliana estavam quentes e apertavam seus seios com suavidade e desejo.
- Isso – sussurrou – Quero sentir o seu toque... o seu calor.... o seu desejo.
Juliana a beijou com vontade, como se estivesse saboreando uma fruta suculenta e desceu pelo pescoço até tocar os seios, foi guiando Lea até próximo ao sofá e sentou-se nele beijando os seios com vontade e desejo, uma das mãos foi descendo pelo ventre até chegar a calcinha.
- Sinta Juh – estava rouca – Sinta como você me deixa.... toque... – gem*u de prazer com uma leve mordida no mamilo.
Juliana deslizou os dedos pela calcinha e sentiu a excitação por cima do tecido, ficou deslizando o dedo suavemente e Lea acompanhou o movimento com o corpo. Afastou mais as pernas dela e retirou a calcinha deslizando as mãos pelas pernas e tocou o sex* molhado. Lea gem*u de prazer. Tocou com suavidade e com demora, em um movimento lento e intenso, sentia cada vez mais excitação. Explorou cada lugar, tocou, sentiu dedilhou com vontade e quando Lea estava totalmente entregue introduziu um dos dedos naquele lugar quente, molhado e úmido. Devagar, sem pressa e em um movimento de vai e vem cadenciado e Lea regia ao seu toque e se entregava a ele com desejo, queria mais e mais. Queria tudo que aquelas mãos, língua e lábios lhe proporcionaria, bailava sobre os dedos ágeis e foi ao ápice quando sentiu os lábios quentes e a língua de Juliana tocar seu sex* e saboreá-lo com desejo, se entregara totalmente a ela e sentiu seus corpos unidos e suas bocas de grudadas enquanto seus sex*s se beijavam freneticamente.
A chuva lá fora caia de forma torrencial e as duas se entregavam ao mais intenso e quente desejo, saliva, suor, bocas, línguas, cheiros e gozo tudo se misturava em uma sinfonia de prazer. Juliana deixou de lado todo pudor e se entregou aos toques e beijos de Lea em um prazer nunca antes experenciado e assim, exaustas e inebriadas com prazer, adormeceram abraçadas.
Os primeiros raios do sol atravessaram as janelas de vidro tocando suavemente o rosto de Juliana e acordando-a. Seu corpo estava dolorido e ela sorriu com a ideia das lembranças que esse “incômodo” lhe traria durante o dia. Lea dormia profundamente em seus braços, sentia o toque delicioso da sua pele sobre a da mulher ao seu lado. Beijou-lhe os lábios e com muito cuidado se levantou, foi até o quarto pegou um lençol e cobriu o corpo nu de Lea. Vestiu-se e antes de sair deixou um bilhete para.
“Adorei a noite! O jantar, a conversa, a dança e você. Adorei cada centímetro do seu ser e do seu prazer. Você estará em mim durante todo o dia. Falando nisso, não irei trabalhar a noite... afinal, é importante curtir as férias. Você sabe como e onde me encontrar.
Tenha um dia delicioso,
Juliana”
Fim
Fim do capítulo
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annagh
Em: 20/02/2019
Ha! !!voltei pra dizer que amei as músicas!!!
Até...beijo.
Resposta do autor:
Ahhhhh que bom! Achei que ninguém iria falar sobre as musimús, já estava triste rsrsrsrsrs. Gosto muito delas e achei que combinou com o momento. Obrigada pelo feedback
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annagh
Em: 20/02/2019
Oi Ninne...
Haaaa...quero mais dessas duas!!
Muito bom!!! As falas da Ju São inéditas...kkkkk. ..o sexo foi bem hot (confesso que fez até um certo efeito por aqui...kkkkkk).
Aguardo outras histórias...e bem graaaaanndes...rsrsrs...
Cheiro e mais uma vez parabéns!!!
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Kairavieira
Em: 17/02/2019
Aquele conto qje a gente fica com o gosto de quero mais.
Resposta do autor:
Ola querida,
que bom saber disso, esse retorno é muito importante para mim. Quem sabe vem uma continuação por aí, não é mesmo?
Abraços
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Donaria
Em: 17/02/2019
Olá autora....que conto delicioso!!! Esse casal dá uma historia longa...que tal se inspirar. Amei a historia, a juliana e uma fofa....e essa Lea é uma loucura.... se for por votação, ja tem meu voto pra continuar
Resposta do autor:
Olá Sophie,
Confesso que quando eu escrevi notei que ele merecia uma continuação, então estou realmente considerando isso! Então, continue acompanhando por aqui. Muito obrigada!
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Gostei muito, principalmente de Juliana rs, pena q foi curtinho mas espero q possa nos abrilhantar cm vossa escrita perfeita tantas vezes quiser moça...
Resposta do autor:
A Juliana é ótima! Rs. Eu havia pensado em fazer a história maior, mas como foi minha reestréia nao quis abusar da sorte rs, mas quem sabe , né? Posso fazer uma revisão e aumentar os capítulos rs. Obrigada pela força!
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