CapÃtulo 2
O teto é branco.
Olho para o meu lado esquerdo e vejo aqueles que, há três anos mal tinha notícias: meus pais.Estão velhos e preocupados. Minha mãe está com os olhos inchados. Meu pai com os cabelos brancos.
Olho para o meu lado direito e percebo que não é um sonho, estou realmente com dificuldade para respirar e esses aparelhos que me perpassam começam a fazer algum sentido.
Os meus braços estão machucados e roxos. Minha cabeça dói insuportavelmente. Eu me remexo, tento me levantar, mas minha mãe pediu para eu me deitar novamente, que logo poderia me levantar e que agora estava sob o efeito de remédios fortes e poderia não ter muito a coordenação motora das pernas.
Disse que logo estaria em casa, que tudo seria diferente...
“Não mãe, eu não vou embora, eu amo essa cidade, eu amo a vida corrida que levo aqui, eu amo meus amigos!” _ eu grito alto, tão alto que sinto doer cada osso do meu corpo machucado.
Eu então começo a me lembrar de tudo que aconteceu.
Fim do capítulo
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