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Blind por Bruna DX

Ver comentários: 4

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Palavras: 3856
Acessos: 3215   |  Postado em: 05/01/2019

Capítulo 35

 

 

-- Entra um pouquinho Ciro, não precisa ficar que nem um cão de guarda aqui não. Vem, toma um café comigo.

 

-- Não posso senhorita, Muller me mataria se soubesse que eu estou ai dentro, tomando um café da tarde e proseando.

 

Revirei os olhos ao ouvir o nome daquela mulher. Apesar de reconhecer o quão importante era o trabalho dela, e que ela o fazia muito bem, eu não conseguia esquecer ou apagar da minha memória as vezes que eu a flagrava encarando Adele. O olhar de cobiça e o desejo ficavam sempre bem visíveis pra mim, e isso me deixava bastante desconfortável, mas nada que saísse do meu controle.

 

Tirando o fato de ela cobiçar a minha namorada descaradamente na minha frente, eu não tinha muito do que reclamar, quer dizer, ela era muito rígida, muito exigente. Eu diria até que ela é tirana. Talvez isso fossem ossos do ofício, mas não nego que me irritava quando ela chamava a atenção do pobre do Ciro só porque estávamos conversando e rindo de alguma coisa. O que havia de errado nisso? Ele era um cara engraçado, divertido e era justamente isso que às vezes me fazia pensar que eu estava na companhia de um amigo, e não um armário que andava no meu encalço com o intuito de afastar pessoas que queriam o meu mal, ou melhor, para afastar Edson.

 

Adele dizia não perceber os olhares pecaminosos e também não conseguia ver a tirania daquela loira azeda, quer dizer, mulher séria. Adele era sempre avoada mesmo, não perceberia de maneira nenhuma, e talvez isso futuramente fosse nos causar um pequeno problema. Se Zara se aproveitasse daquela lerdeza da minha namorada, no quesito investidas amorosas e sexuais, ela vai se ver comigo!

 

-- Vamos Ciro! Deixa que eu me entendo com a Muller.

 

-- Tem certeza?

 

-- Absoluta. É só um cafezinho.

 

-- Não quero causar nenhum problema senhorita.

 

-- Não vai me causar problema nenhum, pode deixar. E para de me chamar de senhorita, me chama de Beatriz, ou de Bia, tá certo?

 

-- Tudo bem. – respondeu olhando para o chão.

 

Ele finalmente assentiu e me acompanhou até o apartamento. Insistentemente ele carregava a minha pasta com notebook e algumas sacolas do supermercado. Tenho até que dizer que ele é uma ótima companhia para uma tarefa que geralmente é tediosa e enfadonha, só não é melhor do que a inglesa que geralmente para ao meu lado com algum produto em mãos e uma enorme interrogação no rosto e pergunta: ”O que é isso amor?” - é coisa mais fofa desse mundo!

 

Deixei Ciro sentado na sala, completamente sem jeito e fui para a cozinha passar um café fresquinho pra gente. Enquanto aguardava a água da chaleira ferver, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Adele.

 

Eu: Loira gostosa, já estou em casa. Estou morta de saudade e te esperando para um banho na nossa banheira. Não demora!

 

Adele: Guarda essa saudade aí, estou correndo pra casa (emoji com uma carinha safada acompanhado de “proibido para menores de 18”).

 

Sorri satisfeita com o resultado da mensagem e deixei o celular sobre a bancada da cozinha. Terminei de preparar o café, coloquei em uma bandeja com alguns biscoitinhos amanteigados e sentei no sofá posicionado de frente para o que o meu segurança ocupava. Enquanto comíamos, conversávamos.

 

-- Ciro já tem quase três semanas que você tem andado comigo, e eu ainda não sei muita coisa sobre você. Já não posso dizer o mesmo de você, não é? Aposto que sabe até o número que eu calço.

 

Ele sorriu depositando a xícara sobre a mesa de centro e me encarou.

 

-- Tem algo que queira saber? Algo específico?

 

-- Não. Quero que me conte sobre você, só isso. O que quiser contar...

 

-- Meu nome é Ciro Teixeira, sou o irmão caçula de um rapaz e uma moça, ambos casados. Meus pais são microempresários do interior do Rio Grande do Sul. Tenho três sobrinhos lindos e amo cada um deles imensamente. Faz quatro anos que moro nesse estado, minha esposa é daqui, e quando nos casamos, resolvemos fixar moradia por aqui mesmo.

 

-- E a sua família não tem receio por causa da sua profissão?

 

-- Eu poupei os meus pais, na verdade não tive coragem o suficiente para contar. Não queria que eles se preocupassem comigo. Meus irmãos sabem, mas vivem tentando me convencer a conseguir um emprego que não envolva perigos. A minha esposa diz que vive de cabelos em pé por ter a irmã e o marido envolvidos nisso.

 

-- Sua cunhada também trabalha com segurança?

 

Ele riu de canto e balançou a cabeça em sinal positivo. Fiquei encarando o Ciro tentando entender o que aquele sorriso quis dizer, porque eu sei que queria dizer algo. Levei a mão ao queixo e semicerrei os olhos, ainda enxergando aquele sorriso contido que parecia querer dizer muitas coisas. E foi ai que uma lâmpada acendeu sobre a minha cabeça, exatamente igual ao desenho animado. Arregalei os olhos e abri levemente a boca.

 

-- Você quer dizer que a Zara é sua cunhada?

 

-- É sim! A Sophie e eu tínhamos nos casado há pouquíssimo tempo, e quando eu conheci a Zara, estava precisando de um emprego, e foi assim que eu vim parar aqui na sala da senhorita, quer dizer, na sua sala Beatriz.

 

-- Não imaginei que você e a sargento tinham algum tipo de parentesco. Quer dizer, a Zara. – completei ao perceber que tinha falado em voz alta a parte do apelido.

 

-- A Zara é séria, calada, e tem um ar meio circunspecto, mas ela é gente boa. A vida foi muito dura com ela, e por causa disso ela meio que se perdeu.

 

-- Entendo. – disse tentando conter a curiosidade que estava me correndo por dentro.

 

Estava na minha frente uma fonte de informações, eu poderia perguntar, e eu tinha muitas coisas a perguntar, no entanto, não sei se seria certo me valer da recente amizade do grandalhão bonzinho para sanar toda a minha crescente curiosidade. Eu poderia ao menos perguntar se ela era casada ou comprometida, não podia? Não! Melhor não.

 

-- Beatriz muito obrigada pelo café e pelos biscoitinhos, mas eu preciso voltar para o meu posto.

 

-- Tudo bem Ciro. Obrigada pela companhia.

 

-- Estou sempre por perto. – disse sorrindo e deixou o apartamento.

 

Engraçado como algumas pessoas entram na nossa vida de um jeito nada convencional ou esperado. Mas eu estaria mentindo se eu dissesse que não gostava da companhia do Ciro. Nos primeiros dias ele insistia em ser e agir como o meu segurança, mas eu não me sentia bem com isso, então pedi para que ele mudasse alguns detalhes, como o fato de andar perto, mas ao mesmo tempo longe. Dá pra entender? Eu sabia que ele estava por perto, mas quase nunca conseguia enxerga-lo. Agora ele andava sempre onde minha visão podia alcança-lo e já conseguia até interagir comigo de forma mais natural, como se fôssemos mesmo amigos.

 

Recolhi a louça que estava sobre a mesa de centro e levei até a cozinha, lavei e em seguida preparei um jantar para a minha inglesa que chegaria faminta e cheia de cansaço. Coloquei um vinho para gelar e liguei o som da sala, me encaminhando para um banho antes que a loira chegasse, porque eu sabia que apesar de ela dizer que vinha correndo para casa, também sabia que ela levava um tempo para conseguir se livrar dos seus afazeres e enfim vir para os meus braços.

 

A voz de Rihanna (N/A Ouça: Rihanna – Needed Me - https://www.youtube.com/watch?v=QPb93EJcQBw) preenchia o apartamento. Eu adorava as batidas da música dessa mulher, elas me davam uma coisa, um...um tesão.

 

Cheguei à porta do quarto já retirando as roupas que eu usava. Me apoiei na pia, de frente para o espelho e fechei os olhos, completamente envolvida nas batidas e no ritmo sensual da música que tocava. Imaginei a loira ali naquele instante, com o corpo nu colado ao meu. Mexendo comigo, suavemente, fazendo a minha pele arder e queimar com o seu calor.

 

Puxei o ar com força. Mordi o lábio inferior e sorri de lado. As mãos firmes chegaram me envolvendo, apertando a minha cintura enquanto o corpo se encaixava atrás de mim. Arfei quando senti seus pelos pubianos roçarem em meu bumbum.

 

-- Eu pedi para me esperar. – ela sussurrou e logo depois passou a língua em meu ouvido me fazendo estremecer.

 

Ah! Porque será que eu fico louca quando essa mulher fala com essa voz rouca assim no pé do ouvido?

 

-- Eu estou te esperando... – murmurei.

 

Sentindo um desejo enorme, um tesão fora de controle, resolvi que dessa vez, eu dominaria a situação! Seria eu a dominar aquela mulher que com uma facilidade de naturalidade extrema conseguia me fazer perder o juízo e simplesmente me deixar levar, mas dessa vez, dessa vez não!

 

Detive as mãos que desciam arranhando a lateral da minha cintura e chegavam até as coxas e as levei até os meus seios, apertando suas mãos, coordenando a pressão e a intensidade com a qual ela me tocava. Senti sua respiração quente junto ao meu pescoço e quase deixei de lado o meu plano.

 

-- Estava com saudade? – perguntei enquanto empinava o bumbum.

 

-- Sim. – ela respondeu quase gem*ndo.

 

Rebolei contra o seu corpo, sentindo o atrito com os pelinhos pubianos, e um pequeno vestígio de sua lubrificação que começava a molhar minhas nádegas. Peguei uma de suas mãos e levei até o meio de minhas pernas.

 

-- Estava com saudade disso também?

 

Ela não respondeu, apenas gem*u. Soltei a sua mão e deixei ela me tocar. Seu dedo era ágil e começou a dedilhar meu sex*, desvendando todas as minhas dobras, passeando lentamente até encontrar a minha entrada que a essa altura estava completamente encharcada. Ela ameaçou me penetrar e eu me afastei sutilmente, interrompendo o seu movimento. Sorri de lado quando ouvi o seu suspiro inconformado.

 

Girei ficando de frente para Adele. Suas bochechas coradas e os azuis escuros não escondiam a excitação que ela sentia. Pus as mãos em volta de seu pescoço e puxei-a para mim. Busquei a sua boca com gula, com paixão. Enquanto meus dedos embrenhavam-se nos fios de sua nuca, ela enchia as mãos com minhas nádegas, apertando-as e as afastando, me fazendo arfar dentro daquele beijo.

 

Nossas línguas se enroscavam. Eu ch*pava a língua dela e ela apertava cada vez mais o meu bumbum. Escorreguei uma de minhas mãos por seu ombro, deslizando suavemente até chegar ao seu seio. Segurei entre a ponta dos dedos o bico já rígido e apertei, puxando-o. Ela abandonou os meus lábios e desceu beijando e molhando a pele de meu pescoço. Agarrei seus dois seios, preenchendo minha mão e os apertei, com firmeza.

 

-- Ah...amor... – ela gem*u.

 

Sorri satisfeita. Empurrei-a pelo ombro, afastando nossos corpos. Seus olhos rapidamente buscaram o meu tentando encontrar uma resposta para a minha atitude. Prendi o lábio inferior entre os dentes e falei séria.

 

-- Hoje quem manda sou eu, e você vai fazer tudo o que eu quiser, do jeito que eu quiser, entendeu?

 

Adele balançou a cabeça em sinal positivo. E aquele sorriso sacana, ah, se ela soubesse o que aquele sorriso me causava ela usaria sempre contra mim. Com um pouco de esforço voltei a me concentrar no que queria fazer.

 

-- Senta. – disse apontando para a banheira.

 

Ela caminhou até lá e sentou na borda alta da banheira. Abriu levemente as pernas e me deu outro daquele sorriso sacana. Ver aquele sex* rosinha e de pelos ralos, exposto e esperando por mim era pura maldade com a minha sanidade. Salivei diante daquela visão. Ah, ela queria brincar? Então vamos brincar meu amor!

 

Fui até ela e fiquei entre suas pernas. Segurei seu pescoço, erguendo o seu rosto, fazendo-a me olhar. Os azuis estavam mais escuros que o normal, e brilhavam intensamente. Beijei sua boca mordiscando seus lábios e arrancando pequenos gemidos dela. Suas mãos envolveram minhas coxas, apertando e me fazendo me aproximar ainda mais de seu corpo.

 

Quando alcancei o seu sex*, quase tive um orgasmo só por constatar o quanto ele estava molhado.  Ela deu um pequeno salto quando eu toquei o nervo túrgido. Passei a brincar com o seu clit*ris enquanto ainda ch*pava a sua língua. Segurei seu clit*ris entre a ponta dos dedos e o apertei. Droga! Está tão durinho. Com movimentos circulares eu passei a masturba-la, que gemia cada vez mais rápido e cada vez mais alto.

 

Adele movia o quadril na direção da minha mão. Eu sabia o que ela queria, no entanto, ainda não era o momento, eu ainda queria mais dela. Retirei sua mão de minhas coxas e a olhei intensamente. Ordenei mais uma vez.

 

-- Segura na borda.

 

Ela fez o que eu pedi e eu me senti poderosa ao ver aquela mulher dominante ser dominada por mim, atender os meus pedidos e não questionar nada, apenas acatando aquilo que eu falava. Ah Adele!

 

Arquei o corpo alcançando seu seio esquerdo. Coloquei ele inteirinho dentro da boca, sugando com força. Adele levou a mão até meus cabelos tentando ditar o ritmo. Retirei seu seio da boca e ela reclamou alguma coisa.

 

-- Não tiras as mãos dai.

 

--Não faz isso comigo amor... – disse com a voz entrecortada.

 

-- Segura na borda Adele!

 

-- Droga!

 

Ela voltou a segurar na borda da banheira e fechou os olhos quando eu desci beijando seus seios, sua barriga, pulando o meio de suas pernas e indo direto para suas coxas, me ajoelhando diante dela. Adele respirava pesado e estava claramente impaciente. Distribui beijos e pequenas mordidas por toda a extensão de suas coxas, e quanto mais eu me aproximava do seu ponto pulsante, mais ela ofegava.

 

Passei a língua por seu monte de vênus e fui brincando com a língua até chegar à sua intimidade. Novamente ela fez menção de retirar as mãos da borda da banheira e quando eu ameacei parar o que ela fazia, seu movimento se deteve e ela voltou a agarrar onde eu havia indicado inicialmente. Com as mãos, afastei suas pernas e senti meu sex* vibrar ao ver o seu líquido que vertia abundantemente e brilhava escorrendo.

 

Toquei a pontinha da língua em seu clit*ris e ela suspirou audivelmente. Com movimentos para cima e para baixo eu instiguei o máximo que o meu próprio desejo e controle permitiam, e só então coloquei todo o nervinho dentro da boca enquanto levava dois dedos até a sua entrada, que me fazia delirar sempre que começava a penetrá-la.

 

Adele apertava meus dedos. O meu nome era pronunciado repetidas vezes entre um suspiro ou outro. Os gemidos se tornaram cada vez mais fortes e não aguentando mais sentir a minha própria intimidade clamar por atenção, passei a me tocar freneticamente, acompanhando o ritmo das estocadas que eu investia naquele sex* rosinha.

 

A inglesa segura meus cabelos, puxando-os com certa força. A essa altura eu não me importo de maneira nenhuma por ela estar me obedecendo. Tudo o que eu queria era alcançar o prazer, tanto o dela, quanto o meu.

 

O gozo vem quase de forma sincronizada. O dela instantes antes do meu, mas tão devastador quanto aquele que sacudia o meu corpo sem que eu tivesse controle algum. Suas pernas se fecham diante de minha cabeça e ela apoia suas mãos em meus ombros, enquanto eu, seguro em suas coxas.

 

-- Preciso de ajuda pra levantar daqui. – ela diz puxando o ar.

 

-- Não precisa se levantar, apenas se recupere, porque estamos apenas começando.

 

-- Estou adorando esse lado dominador.

 

-- Não viu nada.

 

Quando percebo sua respiração mais calma e controlada, sei que é o momento certo para recomeçar. As ideias do que fazer com ela borbulhavam em minha cabeça. Eu tinha uma vontade, na verdade, uma vontade insana, no entanto, sei que para ela isso era uma experiência nova. Em uma outra conversa ela havia me contado que nunca havia feito.

 

-- Confia em mim? – perguntei do mesmo modo que uma vez ela me questionou.

 

-- Claro amor. Mas o que você vai fazer?

 

Não respondi minha namorada, apenas a ajudei a levantar e a coloquei de frente para a banheira, de costas para mim. Pedi para que ela não olhasse para trás e fui até o gabinete da pia. Abri a gavetinha e retirei o que queria dali de dentro com um sorriso no rosto, mas sei que não era um sorriso qualquer, era no mínimo pecaminoso.

 

-- Apoia as mãos ai amor, no mesmo lugar de antes.

 

-- Aqui? – perguntou se posicionando e ficando empinada pra mim.

 

Eu tinha que ter uma máquina fotográfica para eternizar aquela visão para sempre em uma fotografia. Senti o sex* molhar e praticamente babar diante daquele sex* exposto, pra mim, só pra mim.

 

Peguei o objeto e junto com ele peguei o gel lubrificante. Espalhei uma boa quantidade por toda a sua extensão, e me aproximei de Adele. Toquei o seu sex* molhando os meus dedos em sua lubrificação. Espalhei seu próprio líquido e em seguida dei uma mordida no bumbum branquinho.

 

Abri um pouco as pernas e devagar coloquei parte do estreplass dentro de mim, fechando os olhos ao senti-lo escorregando para dentro.

 

-- Você é tão gostosa amor!

 

-- É?

 

-- Sim! E eu estou louca só de te ver assim.

 

-- E o que você vai fazer?

 

-- Fecha os olhos e sente.

 

Vou me encaixando atrás dela, segurando a ponta do artefato na direção de sua fenda. Pincelo a sua entrada e ela dá um gemidinho estrangulado, talvez por perceber o que eu faria.

 

-- Se doer me avisa, eu paro imediatamente.

 

-- Uhum.

 

Ainda guiando cuidadosamente o objeto, empurro sutilmente, sentindo uma leve resistência de seu próprio corpo. Seu corpo fica tenso, mas aos poucos o strapless começa a penetrá-la. Fecho os olhos e retiro a mão empurrando o quadril vagarosamente contra o corpo dela. Ele gem* alto quando o objeto está todo dentro.

 

Começo a me mover, investindo contra o seu corpo sentindo o objeto mover também dentro de mim. Era a primeira vez eu estávamos usando aquele brinquedo, e a sensação era ótima.

 

Rapidamente começo a impor mais velocidade. Vejo o objeto entrar e sair de dentro dela. O barulhinho característico do choque de dois corpos ecoava pelo banheiro. Segurei firme em suas coxas e impus mais força nas estocadas. Adele gemia descontrolada, e pareceu sair do seu controle quando levei uma das mãos até o seu ponto túrgido e passei a massagear.

 

-- Não para...não para amor...

 

-- Ah Adele, você me deixa louca. Goz* comigo...vai!

 

Minhas forças começavam a ir embora conforme o ápice se aproximava. Eu sabia que o orgasmo estava próximo, e me concentrei para não perder o ritmo das estocadas. O gozo não demorou a vir, e dessa vez, veio sincronizado de forma perfeita.

 

Praticamente desfaleci e tombei a cabeça sobre suas costas, que nesse momento estavam suadas. Ela respirava pesado.

 

-- Te machuquei?

 

-- Não princesa. Foi gostoso, muito gostoso.

 

Retirei com cuidado o objeto de dentro dela e depois o retirei de mim. Deixei-o sobre a pia para higienizar depois e chamei a minha loira para um banho. Nos amamos mais uma vez no banho, perdendo qualquer noção da hora.

 

O jantar esquecido teve que ser levado ao forno. O vinho estava na temperatura perfeita. Juntas, nos sentamos no carpete da sala e jantamos enquanto conversávamos e ríamos.  Eu adorava essa rotina que eu tinha com ela, não posso nem dizer que era rotina porque quase sempre fazíamos algo diferente, mas eu amava essa convivência que tínhamos, essa facilidade que adquirimos em nos entender. Era tão gostoso!

 

Adele estava deitada enquanto eu estava parada diante da cama, com uma perna apoiada, passando hidratante. Ela me olhava de forma intensa, mas não era aquele olhar de desejo, não era de luxúria, era de admiração.

 

-- O que foi amor? – questionei chamando a sua atenção.

 

-- Estou só te observando.

 

-- Está me deixando constrangida. – comentei caminhando até a cômoda e depositando o frasco do hidratante.

 

-- Você tem noção de que é o amor da minha vida Ana Beatriz? – ela pergunta em tom sério – Eu fico aqui te olhando e me perguntando como posso ter encontrado uma mulher tão perfeita quanto você. Às vezes nem acredito que eu consegui, que eu consegui encontrar a coisa mais especial, aquela coisa pela qual muita gente espera a vida toda, o amor verdadeiro. Quando acordo mais cedo que você, fico te olhando e estudando cada detalhe do seu rosto. Ah Beatriz, eu...eu simplesmente te amo com todo o meu ser.

 

Eu estava parada no meio do quarto, ouvindo cada palavra que ela me dizia. Meu coração acelerava e desacelerava sem ritmo algum. Meus olhos queimavam e eu sentia uma felicidade absurda por ouvir uma declaração tão singela e tão sincera quanto a que ela acabou de fazer. Tudo o que ela dizia era absolutamente recíproco.

 

Dei alguns passos na direção da cama, decidida e me jogar nos seus braços e enchê-las de beijos, muitos beijos. Mas meus passos cessaram no instante que ouvi um som estranho. Levei a mão à cabeça tentando diminuir a intensidade dos estampidos. Abaixei ainda com as mãos sobre a cabeça, olhei para a cama e vi Adele correndo na minha direção.

 

Pude ver as janelas de vidro do quarto se estilhaçarem. As cortinas dançavam, sacudidas pelo vento e pelos objetos que transpassavam os vidros. Adele me abraçou e eu me encolhi junto ao corpo dela, me aninhando, completamente assustada. Ficamos abaixadas, enquanto ela protegia minha cabeça com seus próprios braços a me envolver.

 

Quando o barulho cessou, me mantive abaixada, quieta. Busquei os olhos de minha namorada e me assustei quando vi a blusa branca de seu pijama tingida de vermelho. Me movi rapidamente, ainda mais assustada.

 

-- Ah meu Deus, Adele!

 

-- Calma. – ela diz sentando no chão, enquanto parece perder as forças.

 

-- Amor? Você...você...

 

-- Estou bem. – ela diz de olhos fechados.

 

Agarro o seu corpo e começo a gritar desesperadamente por socorro. Adele se mantinha de olhos fechados, abrindo-os preguiçosamente algumas poucas vezes, e quanto mais ela demorava para abri-los, mais meu coração se comprimia.

 

 

Continua...

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meus amores! Como vocês estão? 

Hoje vamos com o primeiro capítulo da Blind de 2019! Antes de tudo, quero começar dsejando um ano maravilhoso para cada uma de vocês, e que acima de tudo, sejamos resistência, SEMPRE! Que essa ano traga a coragem que cada um precisa para alcançar todas as suas metas e sonhos. 

 

Ah, quero apresentar para vocês, a nossa dupla de seguranças.
Ciro Teixeira - O Segurança Grandão:
https://i0.web.de/image/470/32881470,pd=3,f=lead-xl/henry-cavill.jpg

 

Zara Muller - A Segurança/General:
https://i1.wp.com/thepoise.ng/wp-content/uploads/2018/08/Scarlett-Johansson.jpg?resize=1000%2C600

 

O que acharam dessa dupla? E o que vocês acham que aconteceu dentro desse quarto hein? Façam suas apostas!

 

Beijos meus amores, até o próximo!


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Comentários para 35 - Capítulo 35:
NayGomez
NayGomez

Em: 05/01/2019

Adeleeeeee Naaaaaaaão t.t , depois dessa declaração de amor  até eu me apaixonei por adele,  quem foi o ser humano que atirou na Dele,  já te imagino que foi,  só espero que ela está bem...  E peguem logo o desgraçado do Edson. 


Resposta do autor:

Olá NayGomez!
Oh, isso é uma situação complicada, pq tá todo mundo de paixonite pela Adele. Mas quem é que manda ser essa maravilha toda, não é? Ninguém resiste assim. Vamos torcer para que tudo fique bem com a nossa inglesa, e para que a pessoa que fez isso - que todo mundo já desconfia quem foi - pague!

Beijos amore. Até o próximo!

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 05/01/2019

Aí aí aí viu autora,

olha o que vc vai fazer com a delícia da Adele heim..

nao invente kkk

 


Resposta do autor:

Opa Socorro! Oh, não me bata e nem fique chateada, vai dar tudo cert, tá? Gente o que será que essa Adele tem hein? Mas concordo, #Adeledelicia.

Xá comigo que eu não vou inventar não!

Beijos amore. Até o próximo!

Responder

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 05/01/2019

Epa...primeiro capítulo (quennnte!) do ano e um atentado? Ai,ai,ai! Acho que jogaram pedras (tiros??), pela janela mas foi meio pesado demais, machucou Adele, tadinha da inglesa. Cadê Ciro e Zara? Por sinal, queria esses seguranças pra mim hahaha

Ótimo fim de semana, beijo!


Resposta do autor:

Pois é, o primeiro capítulo veio prometendo! O que quer que seja, acabou machucando Adele, que queria apenas proteger a Bia. Faço a mesma pergunta, cadê esses dois na hora que mais se precisa? Na hora do cafezinho né...
Tu divide os seguranças comigo? Divide, né?
Um ótimo final de semana pra você também amore. Beijos e até o próximo.

Responder

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Regiani
Regiani

Em: 05/01/2019

Oh my god! Haha                                                                                     Nãoo brinque com o meu pobre coração dessa maneira, autora! Adele se tornou meu ponto fraco (de quem não, não é mesmo?!) , espero que nada demais tenha acontecido com ela!                        Fiz o cadastro exclusivamente para te parabenizar, que história magnífica, li os 34 capítulos em poucos dias, e estou amando, faz muito tempo que algo não me prende assim! Não sei como funciona suas postagens, mas espero que não demore muito, porfavorzinho (olhos do gatinho do Shrek, haha). 

Bom final de semana, beijos


Resposta do autor:

Opa! Calma, aguenta ai e mantenha esse coraçãozinho tranquilo. Ah é, concordo nesse ponto, essa loira se tornou um ponto fraco pra muita gente. Tá, eu confesso! 
Oh só, é quando leio comentário como o seu que eu praticamente saio pulando de alegria. Fico imensamente feliz em saber que fez o cadastro exclusidamente por causa de Blind, fico muito feliz mesmo. 
Ah, é maldade fazer os olhos do gatinho do Shrek comigo Regiani, sou coração de manteiga e assim não vale!

Beijos amore! Um ótimo final de semana pra você e até o próximo!

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