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  • Um desejo insano chamado Leticia
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Um desejo insano chamado Leticia por Nath D

Ver comentários: 2

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Palavras: 2093
Acessos: 2601   |  Postado em: 04/01/2019

Capítulo 7

 

Depois daquele dia que a Lari me procurou na faculdade, ela realmente não desgrudou mais de mim, com isso meu rendimento na faculdade melhorou bastante, eu fui do time da pior aluna da turma para a CDF que tirava excelentes notas, tudo isso em um tempo recorde. Meus pais me parabenizavam, só que minha mãe me conhecia perfeitamente para saber que eu estava completamente apaixonada, segundo dona Gisele, possuía uma alegria e um brilho diferente no olhar, o mesmo que ela teve quando se apaixonou pelo meu pai.

Não tenho palavras para descrever o bem danado que a Lari estava fazendo na minha vida. As coisas corriam perfeitamente bem até que fui abordada pelo Felipe, esse demônio estudava na mesma faculdade que eu, só que cursava farmácia.

--Bárbara, preciso falar urgentemente com você. -fui interrompida no meio de uma conversa animada que estava tendo com os meus colegas na hora do intervalo.

--Felipe, será que você ainda não entendeu que nosso namoro já acabou? Não temos mais nada para conversar.

--Só posso adiantar que é algo do seu interesse, e se não quiser falar comigo numa boa, vai ter que aguentar as consequências sozinha. -não sei o porquê, mas nessa hora senti um frio na espinha.

--Ela já disse que não quer conversar contigo, brother, então deixa a mina em paz. Não perturba! -Lucas disse me defendendo, ele não gostava mesmo do meu ex namorado.

--Não se preocupa, Lucas. Eu vou falar com o Felipe, vejo vocês depois nas aulas. -disse me despedindo dos meus amigos.

Assim que saímos do campo de visão deles, logo tratei de perguntar ao meu ex-namorado, o que ele queria comigo, não queria mesmo que me vissem acompanhada pelo Felipe. Faculdade tradicional é como uma cidade pequena repleta por um bando de fofoqueiros, não iria querer ser o assunto da semana em que o povo achasse que estávamos juntos novamente.

--Então Felipe, nós já estamos andando há muito tempo e você ainda não me disse absolutamente nada sobre o que quer falar. Preciso ir pra aula de parasitologia.

--Lembra que na época em que namorávamos você não tinha essa pressa toda? Pelo contrário, adorava os restaurantes que eu te levava pra jantar, gostava da nossa turma, gemia bem forte quando atingia o orgasmo. O que tá acontecendo? -não sei se era minha impressão, mas vi nele um olhar maléfico.

--Não sei se você sabe, mas o nosso namoro acabou, quem vive de passado é museu. Eu não gosto mais de ti, Felipe. Será que é tão difícil de entender? Não quero nada com você e já deixei isso claro. -explicava ao mesmo tempo em que tentava manter a calma.

--Vou te explicar o que é difícil de entender, Bárbara Raissa Freitas Lancelotti. -era só o que me faltava, esse demônio me chamar pelo nome completo. -Começamos a namorar com 14 anos, logo começamos nossa vida sexual maravilhosa. -não tão maravilhosa assim, pensei comigo mesma.

--Felipe, desembucha logo. Onde é que você quer chegar?

--É simples! Eu namorava a menina mais desejada e popular do colégio, a Bárbara Lancelotti que nunca levava desaforos pra casa e nossos amigos eram da mesma classe social que nós. De um tempo pra cá, você terminou nosso namoro, começou a andar com a ralé da faculdade, chama de amigos um povo que tenho até nojo de passar perto e que não deveriam nem nos dirigir a palavra. -como aguentei esse garoto por tanto tempo na minha vida?

--Eu ainda não entendi o que você quer dizer e porque você tá pegando no meu pé. -falei debochadamente. Nessa hora já estávamos conversando sentados em uma lanchonete que havia bem na frente da faculdade.

--Vou começar a exemplificar. Você não é mais a garota popular nem na igreja e muito menos aqui na Universidade. Você só anda com Carolina, Lucas e Suzane...

--E o que tem demais com os meus amigos? -não queria que o idiota do Felipe falasse mal dos meus amigos.

--Vamos começar. Todo mundo sabe que a Carolina é sapatão e tá de caso com uma das meninas do curso de engenharia civil, o Lucas é dançarino de hip hop, é um favelado e viado também. Por fim, o que dizer da Suzane? Ela é uma negra com um cabelo horrível. Você não é mais a garota que conheci. Se os seus pais descobrirem o tipinho de gente com quem você anda, é capaz de te mandarem para terminar a faculdade no exterior ou então te internarem. -com o pouco de calma que ainda me restava, resolvi responder a altura.

--Eu agradeço a Deus todos os dias por não ser mais a patricinha fútil, mimada, imatura e burra que fui no passado. Hoje me tornei alguém madura, cansei de viver de aparências. Os meus amigos me aceitam pelo ser humano que sou e não pelo tamanho da minha conta bancária. Não me importa que nem você ou qualquer outra pessoa fale para os meus pais, não vou me afastar dos meus amigos por nada nesse mundo, e nem vou ser internada e nem sair do Brasil, sou maior de idade, nem você e nem ninguém pode mandar em mim. Tem mais, essa é a primeira e última vez que permito que fale mal dos meus amigos na minha frente. -sem esperar por alguma resposta, dei as costas para o Felipe e ia me afastando apressadamente quando ele me puxou agressivamente de volta.

--Nossa conversa ainda não acabou. Senta aí! -disse me jogando em uma cadeira. As pessoas olhavam, mas não falavam nada, afinal, o pai dele era deputado, ninguém pouco se importava comigo.

--O que é isso? -perguntei ao vê-lo tirando um envelope da mochila.

--Aqui são algumas fotos que tirei da pouca vergonha que você estava fazendo com outra mulher na frente da nossa faculdade. -Minha vontade era de esganá-lo naquele momento. Quando abri o bendito envelope, havia várias fotos minhas beijando a Larissa, justamente do dia em que ela me procurou na faculdade para fazermos as pazes. Estava arrasada, na mesma hora rasguei todas aquelas fotos.

--Você não vai poder me chantagear, Felipe. Já rasguei tudo. -respondi triunfante.

--Coitadinha de você. Parece que quando começou a andar com os doentes da faculdade também perdeu a inteligência. Isso tudo era apenas uma cópia sua anta! Tenho muitas outras fotos dessas lá em casa. Tem mais, se você não fizer o que quero, vou fazer com que isso caia nas mãos dos seus pais. Vai ser um escândalo e tanto pra filha do pastor. -respondeu acariciando o meu rosto, um gesto que odiei.

--O que você quer para destruir todas as fotos e não mandar pra ninguém da minha família? Tenho um dinheiro guardado, posso te dar ele todo. -perguntei rendida, realmente estava nas mãos desse vigarista.

--Dinheiro é o que menos me importa, isso já tenho até de sobra. Sou uma pessoa extremamente compreensível, você pode continuar nos seus amassos com aquela gostosa, só que a partir de agora eu também vou querer participar. Entendo que mulher é tão bom que até vocês gostam. A partir de hoje quero voltar a te comer e provar aquela delicinha -fiquei pasma com o que ouvi, e minha reação foi mais rápida que meus pensamentos.

--Você é pior do que imaginei. Você não presta, é um machista imprestável que não consegue ter nenhuma mulher ao lado e apela pra chantagem. Eu te proíbo de falar assim da garota que eu amo. Você está redondamente enganado se pensa que vai ter nós duas nas suas mãos. -disse lhe dando uma bofetada violenta no seu rosto.

--Muita ousadia da sua parte ter a coragem de me agredir. Tá querendo ver o que é bom pra tosse? -nessa hora, Felipe me levantou com tudo da cadeira me sacudindo e gritando ferozmente, eu tentava em vão segurar as lágrimas, mas elas teimavam em cair. Não era a dor física que me incomodava, mas sim o fato da possibilidade de uma futura relação com a Larissa estar ameaçada. Apenas chorava até que uma outra voz se fez presente.

--Quer dizer que você é muito machão com as mulheres, né covarde? Por que não procura briga com outro homem ou com alguém que sabe lutar? -a Lari havia acabado de chegar e nesse momento meu coração se iluminou, meu coração se encheu de esperanças ao vê-la me defender tão bravamente.

--Larissa, não tá acontecendo nada. Pode ficar calma, eu tô bem. -eu não estava nada bem, mas meu medo de que aquele idiota do meu ex-namorado machucasse a minha branquinha era bem maior.

--Olha só se não é a garota gostosa que anda colando velcro com a minha namorada. Você é muito mais bonita pessoalmente, a Bárbara realmente tem bom gosto. -odiei o olhar que ele lançou para a Lari, era um olhar de gula.

--Primeiro que não sou nenhuma das putas que você tá acostumada a andar, em segundo lugar você deveria deixar de ser um covarde. Tenta uma briguinha comigo que quero ver se você consegue.

--Você tá merecendo, mas não quero te machucar. -Felipe disse me largando e indo na direção da Lari. O pior que havia muitas pessoas no estabelecimento comercial, mas ninguém intervia na briga, nem mesmo os seguranças.

--Machucar? Vamos ver quem vai sair machucado seu playboy de merd*. -Lari respondeu sorrindo.

Isso sem dúvidas aumentou o ódio do Felipe pela Lari. Do jeito que ele era covarde, partiu com tudo para cima da Larissa, mas o inesperado aconteceu. Quando ele estava a uns dois metros da morena, ela simplesmente deu um pulo para trás ao mesmo tempo em que levantou a perna direita, e um chute certeiro alcançou a boca do Felipe lhe arrancando sangue e lhe quebrando dois dentes.

--Sua vagabunda! Garanto que isso não vai ficar assim. Vai ter troco. -ele falava segurando a boca enquanto ela não parava de sangrar. Ao mesmo tempo, a Lari recebeu uma salva de aplausos das pessoas que estavam na lanchonete.

--Não entendi o problema, acho que você não tá acostumado a encarar pessoas mais fortes que você. -nessa hora o Felipe já estava longe. Mesmo com a defesa da Lari, sabia que agora mais do que nunca meu ex-namorado estaria enfurecido e pronto para atacar.

--Você está bem minha princesa? Esse idiota te machucou muito? -ela parecia preocupada enquanto olhava meus braços que estavam roxos por causa dos sacolejos.

--Tô bem, não precisa se preocupar. -estava bem exteriormente, mas as ameaças do Felipe teimavam em não sair da minha cabeça.

--Nós deveríamos ir até alguma delegacia prestar queixa, isso é violência contra mulher. -disse me abraçando.

--Já tomei minha decisão, Lari. O Felipe é meu ex namorado, não quero e não vou prestar nenhum depoimento,  boletim de ocorrências ou algo do gênero. Quero apenas distância dele. -respondi sem conseguir sustentar o seu olhar.

--Por que você não está me olhando nos olhos? Depois de tudo o que ele te fez, você não vai fazer absolutamente nada? Por acaso ainda gosta dele, é isso? RESPONDE LOGO, BÁRBARA.

--Você nunca gritou comigo, Larissa. Confesso que me magoou agora. -falei olhando-a profundamente. -Eu não gosto dele, na verdade nunca gostei, mas ele sabe de algumas coisas que podem chegar até os meus pais e eu não quero correr esse risco.

--Que coisas que ele sabe e que risco você não quer correr? -indagou curiosa, porém ainda séria.

--Acho melhor não te contar, mas você precisa confiar em mim anjo. Acho melhor não falar nada para o nosso próprio bem.

--Na minha opinião você gosta dele, caso contrário aceitaria ir comigo até uma delegacia, apenas está dando desculpas esfarrapadas pra proteger esse pilantra.

--Eu não posso acreditar nisso. Caramba, Larissa. Eu sou completamente apaixonada por você, sempre fui sincera, não há motivos para não confiar em mim.

--Há motivos desde que seu ex namorado te agride e você não quer denunciá-lo.

--Como nós vamos começar uma relação, um namoro, se você não confia em mim? -questionei estopetada. Sempre fui sincera com a Larissa, mas ela havia metido na cabeça dura dela, que eu gostava do idiota do Felipe.

--Você tem razão. Confiança é a base de tudo para qualquer tipo de relacionamento, e neste momento não consigo confiar em você. É melhor pararmos com isso que ainda nem começamos. -decepção era pouco para explicar o que os efeitos daquelas palavras da Larissa despertaram em mim.

--Se você prefere assim, então infelizmente não há nada que eu possa fazer. Adeus Larissa! -disse sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto enquanto adentrava em um táxi rumo à minha casa.

Fim do capítulo

Notas finais:

Mais um capitulo quentinho, meninas. Acham que a Bárbara e a Larissa farão as pazes? Estão gostando? Bom final de semana, volto na terça-feira.


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
rhina
rhina

Em: 31/01/2019

 

As coisas vão acontecendo. ......

As vezes tomamos decisões que parecem a melhor. ....pois naquele momento é a nossa visão mas no entanto acho que envolve mais medo.....comodismo....crenças do que a dita "melhor "

Rhina

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zilla
zilla

Em: 04/01/2019

Caramba que tenso!!

Achei foi pouco oq esse babaca levou!!

Essa Bárbara tbm ñ ajuda affs!

Ótimo final de semana pra ti tbm salinda!!!


Resposta do autor:

O ruim é saber que nesse mundo há muitos homens como o Felipe.

A Bárbara tá apenas tentando proteger o relacionamento delas, mas talvez de uma maneira errada.

Bjs :) 

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