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  • Um desejo insano chamado Leticia
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Um desejo insano chamado Leticia por Nath D

Ver comentários: 3

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Palavras: 2242
Acessos: 2548   |  Postado em: 01/01/2019

Capítulo 6

Já na minha cama e sem conseguir dormir, em vão tentava entender o que passava pela cabeça da Larissa. Foi justamente ela que teve a iniciativa para me beijar, e ao final parecia que havia se arrependido de tudo. Eu me questionava se beijava tão mal assim, se estava com mau hálito, se ela realmente poderia ser hétero, e mais ainda, talvez, quem sabe ter um namorado, mas ter se deixado levar por um momento de fraqueza e se sentir arrependida por tê-lo traído; esse último pensamento era perfeitamente plausível visto que a Lari sabia que eu não namorava, mas não cheguei a perguntar se ela tinha ou não alguém na vida dela. Naquela noite, a morena soube perfeitamente roubar minha paz até altas horas da madrugada quando finalmente pude dormir em paz.

As semanas se transformaram em meses, nesse interim não recebi nenhum telefonema da Larissa, e ela também não enviou nenhuma solicitação de amizade para as minhas redes sociais, também resolvi pagar na mesma moeda, se ela não queria saber de mim, não havia motivos para que eu a procurasse, mesmo não conseguindo tirá-la da cabeça.

Nunca fui de acreditar em astrologia, mas dizem que é típico do signo de câncer cometer loucuras. Eu poderia não entrar em contato com aquela morena linda, mas isso não me impedia de vigiá-la ao menos três vezes por semana, afinal, eu sabia onde ela morava. Não era novidade que eu ia reprovar mais um semestre na faculdade de medicina e eu estava pouco me importando, então no horário que deveria estar nas aulas, simplesmente vigiava o prédio onde Lari morava, algumas vezes consegui vê-la, geralmente ela aparecia, mas em alguns momentos, a via acompanhada por um rapaz extremamente charmoso e elegante, eles pareciam ter uma grande cumplicidade e carinho entre si, não tive dúvida de que era o namorado dela. Até achei que seria muita sacanagem da Larissa ter me beijado mesmo namorando, mas então lembrei que não tinha moral nenhuma para julgá-la.

Teve um dia que aconteceu algo até inacreditável. Resolvi que começaria a estudar, me dedicar, tirar notas boas, terminaria esse curso, entregaria o diploma para os meus pais, depois iria cursar o designer que era minha paixão. Então em um dia qualquer, havia acabado de sair da prova, e estava conversando com a Carol, Suzane e o Lucas, meus colegas que mais gostava sobre o nosso desempenho, quando algo inesperado aconteceu... A Larissa apareceu lá na minha faculdade, só que ela ainda não havia me visto, então rapidamente tratei de me esconder. Imediatamente passou pela minha cabeça que aquele rapaz que às vezes acompanhava a Larissa deveria estudar na mesma faculdade que eu, e ela estava esperando-o.

Aleguei uma desculpa esfarrapada para me despedir do Lucas e da Suzane, pedi para a Carol me acompanhar, ela era uma ruiva extremamente bonita com aqueles olhos mel, um pouco mais alta do que eu. Aos poucos comecei a considera-la como amiga, ela sabia da minha orientação sexual, de todos os sentimentos que nutria pela Larissa; na verdade a Carol também era lésbica, mas nunca rolou absolutamente nada entre nós, é como se a ruiva fosse a irmã que nunca tive.

--Tá ficando doida, Ba? Por que saiu me puxando daquele jeito? Eu ainda queria conferir qual era a resposta correta da última questão. -Carol ia falando enquanto chegávamos na lanchonete da instituição.

--Você pode fazer isso depois. Viu aquela morena de cabelo liso e bem branquinha que te mostrei? É a Larissa, a garota que me faz perder os sonhos, estou na verdade querendo me esconder, não quero que ela me veja. -falava olhando para todos os lados com medo de ser vista.

--Amiga, você tem um excelente gosto. Até eu me apaixonaria por uma deusa daquelas. -na mesma hora lhe lancei um olhar furioso que ela entendeu. -Não precisa ficar com ciúmes, se ela não te procurou até hoje é porque não sente nada por você, sem falar que nas vezes que você matou aula, chegou até a dizer que ela aparecia acompanhada de um rapaz, talvez suposto namorado dela.

--Eu já sei de tudo isso, Ana Carolina. Não preciso que me lembre. -respondi entre dentes.

--Se eu fosse você não olhava para trás agora. Essa tal de Larissa acabou de entrar na lanchonete e parece estar vindo na nossa direção. -a maluca da Carol falava pegando nas minhas mãos.

--E o que eu faço agora? -perguntei aflita, como se não tivesse mais para onde fugir, a verdade é que eu realmente não tinha mais nenhum esconderijo para ir.

--Acho que você tem duas opções. Posso te dar um beijo de tirar o fôlego para a Larissa pensar que temos um caso, sumir da sua vida e para todo esse povo saber nossa orientação sexual; ou então conversar com ela como uma pessoa madura, a última decisão é a mais sensata.

Antes que pudesse falar algo em concordância com o pensamento da Carol, fomos interrompidas por uma voz já bem conhecida para mim.

--Licença meninas, será que atrapalho algo? -só aí caiu a ficha que a minha amiga continuava segurando minha mão.

--Claro que não! -A Larissa estava linda com um vestido de alcinha, uma sapatilha branca e uma maquiagem leve, mas que realçava ainda mais os cílios e aquela boca gostosa que ela tinha. -O que você quer? -falava ainda tentando manter a Carol por perto, acho que seria bem perigoso ficar perto da Lari, era um misto de saudades com raiva por ela ter ficado tanto tempo sem dar noticias.

--Preciso falar em particular contigo, Barbie. -era muita audácia essa garota me chamar pelo apelido depois de tudo.

--Já estava mesmo de saída, Ba. Se precisar de qualquer coisa me liga. -Carol me beijou afetuosamente no rosto, algo que ela sempre fazia, mas notei o ciúme mortal no olhar da Larissa.

--Um a zero a meu favor. -falei para mim mesma sorrindo, mas ela ouviu.

--O que? -perguntou sem entender.

--Esquece! Larissa, fala logo o que você quer. Ainda tenho mais uma prova nessa semana, preciso estudar e não tenho todo tempo do mundo pra perder com você.

--Nossa! É assim que você me recebe depois de tanto tempo? Se eu não me engano, no total foram três meses que ficamos sem nos falar. -respondeu ironicamente.

--E que eu saiba foi você que me beijou, e depois o arrependimento bateu com força total, e você não me procurou mais. -respondi ainda magoada com tamanha atitude infantil.

--Sei disso. Por isso vim procurar você para podermos nos acertar e... -nem deixei ela terminar, a Larissa queria me fazer de idiota, mas eu não permitiria isso.

--Larissa, eu sei que você veio nesta faculdade para procurar alguém, não com o objetivo de vim me ver, aliás acho que já até sei quem você veio procurar,  o seu namorado, mas já adianto que não faço a menor ideia sobre qual é o curso dele. -falei mais alto do que o normal atraindo vários olhares curiosos na nossa direção.

--Bárbara, pelo que te conheço, acredito que você não gosta de escândalos na rua, e isso também é uma coisa que odeio. Por que não conversamos como duas pessoas sensatas? -ela ia tocar no meu ombro, mas óbvio que não deixei, até porque foi com essa mão boba que ela me beijou e me fez de besta. -Outra coisa, que história é essa de namorado? Eu não tenho namorado e nem namorada, Bárbara. -engraçado que ela disse isso como se realmente não soubesse sobre o que eu estava falando, óbvio que não acreditei.

--Não tem namorado? Há pessoas, incluindo eu, que te viram com um rapaz moreno, alto, bombado, de olhos castanhos, e vocês eram muito carinhosos. Por que não assume logo que é seu namorado? -a coloquei contra a parede.

--Espera... Com toda essa descrição física, com certeza você tá falando do Daniel. Ele não é e nunca foi meu namorado sua lesa. -falou e começou a rir sem parar como se eu houvesse dito a coisa mais engraçada do mundo.

--Não? -agora era eu quem estava desconcertada. -Larissa, se ele for seu namorado, realmente não tenho nada haver com isso...

--Cala essa boca, Bárbara! Já disse que não namoro. Tem mais... Pra você saber da existência do Daniel é porque você foi às escondidas me expiar lá no meu prédio. -ela tentava me repreender, mas ao mesmo tempo não parava de rir com toda essa situação. -Se você ia atrás de mim me vigiar, por que nunca tomou coragem o suficiente para ir até ao meu apartamento? Lá poderíamos ter conversado e nos entendido...

--Agora sou eu que te mando calar a boca, Larissa. Você me beijou depois se arrependeu não me ligou, não tentou nenhum tipo de contato e esperava mesmo que eu fosse atrás de ti? Só se fosse nos seus sonhos, querida. -olhava-a de maneira incrédula.

--Mas em compensação você vivia me vigiando, não é mesmo Bárbara? Até soube da existência do Daniel e tirou conclusões precipitadas nesse seu cérebro desmiolado de que ele fosse meu namorado. -falou ainda como se segurasse o riso.

--Eu ainda acho que ele é seu namorado. -respondi ainda mais alto.

--Tudo bem. O que te levou a achar que ele é meu namorado? -ela me encarava ao mesmo tempo que mirava minha boca, e isso já estava me excitando.

--Vocês eram super carinhosos.

--Não sabia que ser carinhoso era sinônimo de namoro. Vamos a mais algumas perguntas. Você viu ele me beijando na boca? -perguntou me encarando fixamente.

--Não, mas...

--Cala essa linda boquinha e limite-se a responder ao que eu perguntar. -apesar da insolência dela, estava achando divertido.

--Você viu ele pegando na minha bunda, nos meus peitos ou qualquer outra parte comprometedora?

--Realmente não vi... -baixei a cabeça. -Desculpa por ter tirado conclusões precipitadas.

--Está desculpada, mocinha.

--Mas você veio aqui na faculdade para procurar alguém, não foi?

--Sim, e já achei. Eu precisava te ver hoje, não estava mais aguentando de tanta saudade.

--Vai dizer que veio até aqui unicamente pra me ver? -eu realmente não conseguia acreditar na Larissa.

--Claro que sim. Por que duvida disso?

--Você passou muito tempo sem me procurar, agiu como se não tivesse gostado do beijo. Você poderia me ligar, me adicionar no Facebook, Whatsapp, instagram, mas não fez isso, aliás como saberia que era aqui que eu estudava se eu não falei nada?

--Eu não sou muito adepta do uso de redes sociais, precisei passar esse tempo longe para entender a dimensão dos meus sentimentos por você. Eu sabia que era nessa faculdade que você estudava, seus pais são muito poderosos e influentes, e essa é a faculdade mais tradicional de medicina do Estado todo, não foi difícil ligar os pontos.

--Só fiquei chateada por você ter sumido do mapa, poderíamos ir descobrindo aos poucos nossos sentimentos, até porque não tem tanto tempo assim que nos conhecemos, tem apenas alguns meses que você me viu dormindo em frente à casa do seu pai.

--Barbie, você tá completamente enganada, já tem muitos anos que nos conhecemos, mas você ainda não está lembrada de mim, e eu não te culpo por isso, eu mudei interiormente e fisicamente que pareço ser mais outra pessoa. -falou me olhando profundamente, só que eu não conseguia entender.

--De onde você me conhece então? O que custa me dizer? -perguntei apreensiva.

--Não quero que me leve a mal, Bárbara, mas se trata de alguns capítulos da minha vida que não gostaria de lembrar, mas sei que algum dia vou precisar te falar sobre esse assunto, mas não quero que seja hoje.

--Entendo, não se fala mais nisso então. -pela primeira vez estava sendo prudente em não querer tocar em um assunto que deixaria a Larissa triste. -O que vai ser de nós duas então? Vamos ser colegas, amigas, namoradas? -perguntei ansiosamente.

--Estamos longe de ser colegas, amigas não se beijam na boca, namoradas talvez seja um passo grande, apenas vamos curtir. -não era a resposta que eu gostaria de ouvir e a Larissa parece que percebeu. -Ei! Eu não disse que não vamos namorar, apenas não quero que a gente apresse as coisas. Posso te beijar?

--Da última vez você não pediu permissão, então já deveria ter me beijado. -respondi timidamente.

--Isso é um sim? -Lari perguntou com um brilho diferente no olhar.

--Com certeza.

Agora foi minha vez de tomar a iniciativa de trazê-la para os meus braços, o nosso beijo caloroso na frente da Universidade foi uma mistura de desejo, saudades e paixão, todos esses sentimentos estavam implícitos. A Lari tinha uma cara de ingênua, mas ela foi um pouquinho atirada uma vez que se aproveitou da minha blusa ser tomara que caia para apertar meu seio esquerdo por cima da blusa, me arrancando um gemido entre os nossos beijos.

--Achei um dos seus pontos fracos. -a Lari disse após nos separarmos forçosamente, estávamos paradas ainda em frente à universidade onde estudo.

--Com você todos os meus pontos serão fracos. -respondi tímida.

--Agora preciso ir. Ainda tenho mais um paciente para atender no estágio. Só mais um beijo e vou embora.

Com isso trocamos mais um beijo avassalador, só que esse tinha um gosto novo de promessas de um futuro brilhante. A rua não estava tão movimentada, e pouco me importava com quem assistisse aos nossos beijos, estava feliz e isso me bastava, quem diria que esse pensamento iria me trazer um preço bem alto a pagar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa tarde, meninas. Como prometido, estou de volta com um novo capitulo, meu presente de ano novo. Por falar em ano novo, desejo que 2019 seja para todas vocês um ano com muita saúde, sucesso, paz, felicidade e que consigam realizar todos os seus sonhos. Estão gostando da estória? Na sexta-feira estarei de volta com um novo capitulo. Até lá.

 

 


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
Tonsdemarsala
Tonsdemarsala

Em: 11/01/2021

Ai tem coisa... Adorando sua história

Responder

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rhina
rhina

Em: 30/01/2019

 

Confusa...Confusa.

Rhina

Responder

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zilla
zilla

Em: 01/01/2019

Feliz Ano Novo Nath!!!

Agora fiquei confusa visse??? Será que ela que é a Letícia e a irmã dela que morreu???? E ela adotou o nome da irmã????

Curiosidade nível hard agora oxente kkkkk!

Volta logo pfv salinda rs


Resposta do autor:

A única coisa que posso adiantar é que a Leticia e a Larissa têm uma certa conexão, mas por enquanto não posso adiantar nada, nos próximos capitulos os mistérios serão revelados aos poucos.

Beijos :)

Responder

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