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  • Um desejo insano chamado Leticia
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Um desejo insano chamado Leticia por Nath D

Ver comentários: 2

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Palavras: 2003
Acessos: 2600   |  Postado em: 28/12/2018

Capítulo 5

 

Respirava profundamente enquanto pedia força a Deus para não ser mal educada ou querer partir para agressão com aquela garota, então ainda contendo minha fúria simplesmente lhe dirigi o olhar e perdemos um longo tempo nos encarando demoradamente.

--Viu só o que você fez, Larissa? Agora minha blusa está toda estragada por sua causa e minha pintura que retratava com tanto carinho, está arruinada. -disse mais como um desabafo do que com raiva propriamente.

--Não é que você lembrou do meu nome, Paris? Para de ficar fazendo manha por causa de uma blusinha. Quanto ela custou? Diz o preço que eu pago. -nessa hora a minha paciência realmente foi para o ralo.

--Menina, você acha que tudo gira ao redor de dinheiro? Essa blusa tem um valor muito especial para mim, ganhei de presente da minha avó, a única pessoa da minha família que realmente deve me amar, e isso não há dinheiro que pague. -disse tentando em vão limpar a blusa, já me afastando dela.

--Espera, Bárbara! -quando já estava me distanciando, senti a mão de Larissa me segurando, impedindo que me afastasse, apesar desse toque inocente senti como se uma corrente elétrica atravessasse meu corpo. -Você me pediu desculpas lá no hospital e mesmo assim fui inconveniente, agora quem te deve um pedido de desculpas sou eu.

--Tudo bem, aceito suas desculpas. Agora realmente preciso ir. -a verdade era que eu estava querendo fugir da presença da Larissa. Aquela sensação de que ela e a Leticia se completavam estavam mais presentes do que nunca, só da presença dela me desconcertar já era um perigo, não sabia a orientação sexual da Larissa, e não estava nos meus planos me apaixonar por uma hétero.

--Calminha aí! Não precisa querer fugir, precisamos nos conhecer melhor pra retirar essas primeiras impressões negativas que temos uma da outra. -ela falava e parecia não fazer questão de largar meu braço.

--Acha mesmo que isso é realmente necessário? -perguntei debochadamente.

--Claro que sim. Eu não sou a moça inconveniente que pareço e você também não me parece mais ser a filhinha de papai mimada e petulante. -nisso ela conseguiu me fazer rir. -Um ponto a meu favor. Já consegui te fazer rir. -disse e  me piscou o olho.

--Então o que você sugere para que possamos nos conhecer melhor? -perguntei esperando que ela desse uma boa ideia.

--Vamos até meu apartamento que não é muito longe daqui, lá te empresto uma roupa, acho que vestimos o mesmo número. Depois podemos ir à uma sorveteria, lá podemos conversar e nos conhecer melhor. O que acha? -perguntou com um sorriso que achei muito fofo.

--É uma excelente ideia. Tem tempo que não tomo sorvete de chocolate que é o meu preferido, meus pais sempre diziam que me deixaria doente. -sem perceber a abracei por conta da ideia, percebi que ela ficou sem graça, e eu também pra ser sincera, não estava acostumada a ser carinhosa, ainda mais com alguém que eu nem conhecia direito.

Fomos andando lentamente até o prédio em que a Larissa morava, o qual ficava cerca de três quarteirões da praça. No inicio achava que a morena vivia naquela casa luxuosa com a sua família, então para mim foi uma verdadeira surpresa quando me deparei com um apartamento simples de dois quartos, um banheiro, sala pequena mas confortável, uma cozinha e uma pequena sacada que permitia ver os congestionamentos típicos de uma cidade grande.

--Bárbara, espero que não ligue para o lugar onde moro. Aqui não tem o luxo que você deve tá acostumada a viver. -ela falou depois de me apresentar todo o apartamento.

--Você pensa muito errado sobre mim. Não é porque meus pais são muito ricos e porque fui mal educada na primeira vez que te conheci que significa que só me importo com os bens materiais ou que sou uma pessoa fútil. No momento trocaria toda a riqueza por alguém que me ame de verdade. -nessa hora senti que a Larissa me observava atenciosamente da cabeça aos pés.

--Agora vou deixar você trocar de roupa para irmos tomar nosso sorvete antes que a sorveteria feche. -gostaria de entender o motivo pelo qual essa garota mudou completamente de assunto, mas algo me dizia que isso iria descobrir com o tempo.

Nesse dia aconteceu uma sensação inédita, todos considerariam uma grande besteira, mas eu estava feliz em estar andando de ônibus pela primeira vez na vida.

Já na sorveteria, a Larissa disse que poderíamos conversar mais a vontade, o problema que aconteceu justamente o contrário... Estávamos mais caladas do que nunca e eu não entendia o porquê, ficava me questionando se o problema era timidez, dificuldade em puxar assunto ou falta de interesse, eu que sempre fui falante e galanteadora com as meninas, pela primeira vez estava me sentindo completamente tímida, parecia mais que estava no meu primeiro encontro, mas então perguntei mentalmente... Que encontro? Já que o mais provável era de que a Larissa fosse completamente hétero.

--Bárbara, você está me ouvindo? -voltei para o planeta Terra após sentir um beliscão.

--Precisava apelar para a violência física? Meu bracinho agora tá vermelho. -respondi brincando.

--Precisava sim, estou falando contigo e você parece que tá com a cabeça nas nuvens.

--Eu estava pensando em algum assunto para conversarmos, só que não me veio tanta ideia. -respondi sem graça tomando mais um pouco do sorvete, fazendo a morena rir.

--Eu te perguntei se você tem algum apelido especial, Bárbara é um nome muito comprido, e já reparei que você não gosta quando te chamo de Paris Hilton. -respondeu com um sorriso tão maravilhoso que fez minhas pernas bambearem. Era só o que me faltava.. Acho que estou me apaixonando por essa menina, estou frita.

--Uma pessoa especial me chamava de Barbie, só que isso foi na minha adolescência, tem bastante tempo já. -respondi lembrando da Leticia.

--Bastante tempo? Tem quantos anos?

--Carrego 22 anos na costa já. -respondi com um suspiro.

--Uau! Falou a idosa! Sou da mesma idade e acho que somos muito novas. Não quero parecer intrometida, mas quem é essa pessoa especial? -perguntou interessada.

--Apenas uma amiga que partiu cedo demais dessa vida. -nesse momento realmente senti uma grande saudade da Leticia, mesmo sabendo que tivemos apenas uma tarde de sex* e que talvez pudéssemos dar certo se não fosse a imensa imaturidade de nós duas e o trágico fim que ela teve.

--É muito ruim perder alguém querido, minha irmã gêmea morreu ainda na adolescência, com 16 anos. Agora só restou eu de filha.

--Inacreditável. Minha amiga morreu com a mesma idade. -respondi ainda me lembrando do trágico fim da Leticia.

--Já chega de falar de coisas ruins! Você tem irmãos? Lari perguntou mudando completamente de assunto.

--Não, sou filha única e isso não é legal. -respondi rindo. -Queria te fazer uma pergunta, mas não gostaria que me achasse intrometida.

--Pode perguntar qualquer coisa que eu respondo.

--Naquela madrugada que nos conhecemos pela primeira vez, você estava em uma casa enorme com um lindo jardim na frente, mas hoje me disse que mora naquele apartamento sozinha. Você estava visitando alguém naquele dia? -não sei se deveria perguntar, mas a curiosidade falou bem mais alto do que poderia imaginar.

--Era isso que queria saber? Achei que fosse algo mais comprometedor. -respondeu rindo antes de continuar.-Meu pai e minha madrasta é quem moram naquele bairro luxuoso, naquele dia estava apenas visitando eles.

--Você não gostaria de morar com eles? -perguntei querendo saber mais sobre a Larissa.

--Amo os dois, mas eu sempre prezei muito pela minha independência, apesar do meu pai ser rico, cresci em um ambiente extremamente pobre, depois de adulta não soube me adaptar também em um ambiente tão rico. -adoraria saber porque ela foi criada na pobreza se o pai era rico, mas ainda bem que o bom senso falou mais alto, então resolvi me calar.

--Eu sempre vivi em um ambiente luxuoso, mas demorei para perceber que isso não preenche o vazio interior. -respondi pensando nas inúmeras burradas que havia cometido.

Conversamos por bastante tempo, apenas eu perguntava sobre a vida da Larissa, por enquanto ela não havia perguntado absolutamente nada sobre mim, e a verdade era que eu estava me sentindo muito bem assim. Com a minha idade, ela estava na reta final do curso de psicologia, pagava o aluguel do apartamento e as suas dividas com o dinheiro que ganhava dos estágios e mais uma ajuda do pai; perto da Larissa me senti uma verdadeira incompetente, pois não gostava muito de estudar (pelo menos medicina), já havia reprovado na faculdade, recebia mesada dos meus pais mesmo sem trabalhar, enfim... Eu não era independente em nada e parecia não ter um rumo na vida.

--Eu esperei que falasse sobre você sem se sentir pressionada, mas já que isso não aconteceu, quero que fale sobre a sua vida. -Lari disse na cara dura.

--Não sou muito boa em falar sobre mim, é mais fácil você perguntar e eu responder. -respondi timidamente.

--Você namora? -perguntou logo de cara.

--Não. Apenas tive um namoro de aparência que durou 6 anos, mas não gostava do rapaz, e tive vários casos passageiros extraconjugais, há alguns meses tomei coragem e terminei esse namoro que sabia que não chegaria a lugar nenhum.

--Você só tem essa cara de santinha, mas pelo visto arrasa corações por onde passa. -percebi a ironia em sua voz e isso me irritou muito.

--Poderia ter guardado esse comentário desagradável apenas pra si própria. Eu me arrependo pelas atitudes erradas que tomei, infelizmente não tenho uma máquina do tempo que posso voltar no passado e consertar todos os meus erros, mas posso tirar a parte boa de que com eles pude aprender a crescer e ser uma pessoa melhor. -com tudo o que passei era exatamente assim que me sentia.

--Desculpa o meu sarcasmo, não sou ninguém para te julgar, cometi muitas burrices já no decorrer da minha vida que daria um livro se eu for te falar de todas elas. -nessa hora, Lari uniu nossas mãos me fazendo sentir o choque que sempre sentia quando estava ao seu lado.

--Acho melhor irmos embora. -respondi retirando minhas mãos das dela.

--Realmente está tarde. Vamos que eu te deixo na sua casa.

--É melhor não. Depois vou ficar preocupada contigo andando tarde pela rua.

--Eu sei lutar karatê, ninguém em sã consciência vai querer me provocar.

--Tá certo! -me dei por vencida. -Então vamos logo antes que fique ainda mais tarde.

Novamente fomos de ônibus, só que dessa vez o destino era minha casa. Coincidência ou não, meus pais não estavam em casa, e agradeci aos céus por esse feito, então resolvi mostrar rapidamente a casa para a Lari e depois trocamos nossos telefones. Quando estava me despedindo dela na porta de saída, ela veio com um comentário estranho.

--Agora que reparei que você está usando um brilho labial, e parece que ele é de tutti frutti. -respondeu sorrindo.

--Realmente é desse sabor, o que é que tem? -perguntei ingenuamente.

--Eu adoro tutti frutti.

Ainda perdida em meus pensamentos, não tive tempo de falar mais nada. Sem eu esperar Larissa me puxou pelos braços, colocou uma mão na minha cintura, enquanto a mão esquerda acariciava o meu rosto, e ali mesmo em frente à minha casa, simplesmente me beijou. No inicio foi apenas um beijo tímido, onde ela parecia querer sentir o gosto do meu brilho labial, só que depois isso virou algo mais exigente, tomei a iniciativa de abrir minha boca e oferecer minha língua que foi sugada de maneira desenfreada pela Lari, finalizamos o beijo com a morena dando leve mordidas no meu lábio inferior e também porque já estávamos sem fôlego.

--Nunca imaginei que você beijasse assim tão bem! -respondi sentindo aquele gostinho de quero mais.

--Isso não deveria ter acontecido, Bárbara. É melhor eu ir andando.

--O que você disse? -fiquei sem entender.

--Exatamente o que você ouviu. Boa noite, Bárbara!

--Boa noite, Larissa! -falei praticamente batendo a porta na cara dela e indo para o meu quarto.

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Oi meninas. Em primeiro lugar quero pedir mil desculpas pelo enorme atraso nas postagens. Essa estória já estava pronta há muito tempo, mas como Murphy não sai da minha cola tive um problema no computador que fez com que eu perdesse todos os capítulos. Como 2018 foi um ano conturbado na minha vida pessoal, minha criatividade também acabou indo para o ralo. Juntaram esses dois fatores e passei quase um ano sem postar. Espero que possam me dar um voto de confiança e continuem acompanhando a estória prometo não desaparecer, e tentar postar pelo menos duas vezes por semana, assim que terminar aqui, finalizo amor sob diferentes prismas. Espero que gostem desse capitulo que foi escrito carinhosamente, e se possível comentem. Bom final de semana a todas. Volto na terça com um novo capitulo.


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Comentários para 5 - Capítulo 5:
rhina
rhina

Em: 30/01/2019

 

Puxa.....pensei ....sonhei achando que era a Letícia mas pelo jeito é a irmã gêmea dela.

Rhina

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zilla
zilla

Em: 28/12/2018

Que estava de sua história Nath !! Bem vinda de volta rs!

Tô achando que a Larissa era irmã gêmea da Letícia???

Até que fim a Bárbara criou um cadinho de juízo hehe!!

Volta logo pfv salinda. *.*


Resposta do autor:

Obrigada, Zilla. Agora voltei pra ficar :)

Será mesmo que a Larissa é irmã gêmea da Le? Vamos ver no que isso vai dar.

Obrigada pelo comentário.

Bjs.

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