• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Lentes Escuras
  • Capítulo 7 - Final

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • MEU PRIMEIRO AMOR
    MEU PRIMEIRO AMOR
    Por Raquel Santiago
  • DO QUARTEL PRA VIDA
    DO QUARTEL PRA VIDA
    Por adoravelpsi

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Lentes Escuras por EriOli

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2253
Acessos: 1890   |  Postado em: 28/12/2018

Notas iniciais:

Já podem começar a se despedir! :(

Capítulo 7 - Final

Capítulo 7

O

 cheiro de maré daquela manhã subia-lhe as narinas em meio ao resquício do nevoeiro matinal.  Os vidros estavam totalmente baixos e com o carro parado no meio daquele pátio a céu aberto, fazendo-as um alvo gigante, Sylvia encarava os diversos homens armados e perguntava-se o porquê de ter aceitado aquela ideia suicida.

— Eles têm seguranças por todos os lados, achas que vamos sair vivas daqui? Me diz que você tem um plano! — sibilou procurando mover os lábios de forma sutil.

— Se sua equipe já deu por tua falta, temos alguma chance.

— Quer dizer que nosso reforço é a minha equipe?! Esse é o seu grande plano?! Espero que os tenha avisado. Falou com sarcasmo.

— Na verdade não, sua equipe é a nossa distração. Respondeu calmamente.

— Distração para o quê exatamente?!

— Respondendo suas perguntas, resumidamente: para sairmos vivas daqui. Então presta atenção, quando a confusão começar...

Helena explicou tudo o que o que tinham de fazer e aguardou que a movimentação começasse. Àquele momento o sol já ia alto e brilhava exuberante, Helena respirava fundo com a expectativa da espera. Já para Sylvia, o silêncio era embaraçoso demais, no entanto, aguardou sentindo a tensão que se desprendia de seu próprio corpo e de Helena. Olhava-a de esguelha sem, contudo, tirar a atenção de sua volta.

Depois de um tempo ouviram o característico som das grandes portas do galpão se abrirem e fecharem.

— Ok, está na hora — falou Helena virando um pouco a cabeça na direção de Sylvia, antes de acomodar sua pistola na cintura e descer do carro.

Dois homens de meia idade caminharam em sua direção. Um deles, Guillermo e o outro, um de seus cães de guarda que portava uma arma de grosso calibre.

— Pontualidade é realmente algo que admiro e devo dizer que gostei de seu novo visual.

— Bom, sou fugitiva da policia agora.

— Ossos do ofício.

Helena apenas assentiu não querendo prolongar aquele diálogo.

— Vamos aos negócios?

Convidou.

— Direta como sempre.

— Sejamos práticos e vamos acabar logo com isso.

Ela rebateu de forma dura.

— Claro, temos uma troca a fazer. Ele respondera com um sorrisinho dançando em seus lábios.

— Ótimo. Trouxe o que você quer. Onde está sua parte?

Helena perguntou e ele fizera um pequeno gesto na direção do galpão, um de seus lacaios saiu e não estava sozinho. Uma mulher de pele morena e cabelos encaracolados e um garotinho de não mais que sete anos de idade vinham com ele, amordaçados e de mãos atadas.

— Como prometido. Agora me entregue o nano chip e a vadia da Civil que ousa estar no meu pé.

— O chip está aqui — respondeu atirando-o para que ele o pegasse — vou buscar a garota no carro.

Helena virou-se e caminhava calculando cada passo para que não transparecesse seu nervosismo. Lançou um olhar significativo para Sylvia ao abrir a porta. Sylvia mantinha-se com as mãos para trás e Helena a conduziu de forma a parecer agressiva. Estava apreensiva e somente quando a colocou de joelhos diante de Guillermo com o capanga a apontar-lhe uma arma na direção da cabeça é que ouviu o primeiro disparo.

Viu quando o brutamontes caiu a sua frente e logo em seguida o som das automáticas abrirem fogo ao redor, enquanto a policia invadia o local. Helena aproveitou para sacar sua arma e colocar outra nas mãos de Sylvia. Guillermo a esta altura já corria para dentro do galpão. As duas lançaram-se no encalço do homem que arrastava a mulher e o garotinho. Abrigaram-se atrás de algumas pilhas de sacas de cimento.

— Droga! Ele está indo em direção ao cais!

— Então, você já sabe o que fazer, não deixe que ele fuja, eu vou atrás do nano chip. Helena dissera então as duas separaram-se.

Os tiros continuaram estilhaçando os vidros do galpão. Helena correu ziguezagueando até a entrada do galpão, quando o vidro no alto da porta explodiu depois de um tiro, mergulhou pela abertura sob uma chuva de estilhaços. Ao ver Helena, Guillermo moveu-se rapidamente, subiu os degraus que levavam ao andar superior e correu na direção de um corredor, enquanto Helena derrubava alguns de seus homens.

Após recarregar sua pistola com outro pente, recomeçou a troca de tiros e ao tentar esgueirar-se por detrás de alguns paletes que jaziam empilhados, ela tropeçou e sentiu que fora atingida, arrastou-se para a proteção de uma coluna e agarrou a perna direita fazendo pressão, a bala havia atravessado. Com rapidez retirou a camisa de flanela que usava, ficando apenas com a regata verde musgo que colocara por baixo. Rasgou a camisa em três pedaços, fazendo uma compressa para cada perfuração e depois amarrando o pedaço restante em volta da coxa para apertar as compressas.

Levantou-se com esforço sobre-humano, suja de sangue e suor, empunhou novamente sua pistola e aproveitando que os tiros estavam intervalados derrubou os três últimos homens que ainda restavam naquela parte preocupados apenas com a polícia do lado de fora. Apesar da dificuldade subiu as escadas e rumou para o corredor, com cuidado seguiu até o final, onde o corredor fazia uma pequena curva a direita, logo ao virar havia uma porta de ferro. Aproximou-se vagarosamente e na parede ao lado, um basculante lhe dava uma boa visão da movimentação além da porta.

Helena avistou três homens e Guillermo, que falava e gesticulava freneticamente ao celular. A parte externa daquele galpão era na verdade um heliponto, de onde Guillermo possivelmente pretendia decolar. Ainda examinava as possibilidades que tinha, quando viu o tiroteio voltar, dois dos homens que estavam com ele começaram a trocar tiros com policiais que na certa haviam rodeado o galpão, instantaneamente Guillermo correu feito um louco para dentro do galpão por outra porta. Helena aproveitando-se da distração de seus capangas correu como pode e entrou atrás de Guillermo.

Desceu novamente dois lances de escadas e acabou em uma espécie de estacionamento, apertou-se contra a porta de uma caminhonete quando ouviu os passos apressados em sua direção. Jogou-se para o chão e ficou imóvel, por baixo do carro pode enxergar dois pares de pés, ouviu a voz de Guillermo ordenando que o homem voltasse, então, se separaram. Ao ouvir o barulho das escadas enquanto ele subia esperou que este sumisse pela porta e levantou. Esgueirando-se avançou entre os carros e tratores espalhados e espreitou por um canto próximo a uma empilhadeira, um automóvel todo preto. Guillermo estava parado de costas, segurando uma arma em uma das mãos, parecia nervosamente procurar por algo em seus bolsos. Antes que ele pudesse abrir a porta do carro, Helena pôs-se em posição de tiro.

— Parado, Gonzalez!

Ela gritou, no entanto ele virou-se empunhando a arma com o intuito de atirar, mas antes que qualquer um dos dois pudesse abrir fogo, ele precipitou o corpo para frente com o olhar arregalado, tão logo uma mancha rubra manchou a camisa branca por baixo do paletó e ele caíra feito um fantoche de pano. Outro disparo estalou, agora na direção de Helena que se lançou para lateral da empilhadeira a fim de proteger-se dos tiros. Afastou-se dali para a extremidade oposta, arrastando-se com dificuldade, e encostou-se ao para-choque cromado de uma das pick-ups.

— Heleni-nha... — cantarolou — O Bruno deve estar tão decepcionado com suas tentativas falhadas, primeiro com ele, agora com o que restou da família dele. Que péssima amiga, hein!  — gritou dando uma risada de deboche no final — É uma pena que você não tenha conseguido salvá-lo, mas pense pelo lado bom, hoje vocês irão estar todos reunidos, Bruno, você, a esposinha, aquele pirralho e a vadia da civil que você andou comendo. Que péssimo gosto as mulheres têm hoje, mas sabe que ela até que é gostosinha, talvez eu possa até dar uma provadinha antes de manda-la pro inferno.

— Acho que ela não curte pintos, ainda mais um pinto “minion” como o seu. Capaz de passar o tempo todo tentando achar aquilo que nunca fez volume nas suas calças.

Helena rebateu, o eco se propagava por todos os lados não deixando que sua localização fosse exposta. Jogara um pedaço de ferro bem longe de onde estava para poder despistá-lo. Funcionou, pois o confundiu fazendo com que ele corresse naquela direção, isso lhe deu a oportunidade de deixa-lo na mira, e sem hesitar ela atirou, duas vezes. Não foram tiros fatais e nem era esse o objetivo, precisava dele para provar sua inocência. Correu com passadas mancas até ele, que havia largado a arma e apertava o ombro direito lavado de sangue. O joelho também fora atingido o impedindo de fugir.

— Agora, quem vai te salvar seu escroto?! — disse ela em tom de ameaça forçando o cano da pistola contra a fronte daquele homem que, já não trazia o deboche estampado e sim um rosto amedrontado. Helena riu da cena patética e desferiu uma coronhada fazendo com que ele caísse com o corpo emborcado, totalmente desmaiado, com dificuldade o arrastou e o algemou ao ferro de um trator.

Do lado de fora os estampidos continuavam. Danilo arregalou os olhos, confuso, quando Cléo que acabara de falar com o chefe dos peritos, informou que o resultado de balística e de registro da arma do crime havia saído.

— Então...quer dizer que a porcaria da arma de onde saíram as balas que mataram o tal de Bruno era, na verdade, pertencia aquele policial que está aqui conosco?

Danilo balançava a cabeça em negação enquanto falava.

— Sim o tal agente Uchoa, que supostamente foi mandado pra acompanhar a investigação, só que, o Renato, que ficou de checar a ordem que ele apresentou, acabou de informar que a ordem é falsa e que a PF não mandou nenhum agente para acompanhar o caso. Agora com essa nossa checagem é que a PF vai abrir sindicância investigativa para apurar a conduta dos agentes envolvidos nesse caso.

Cléo respondera.

— Puta merd*! Exclamou Julia. — Por isso, esse filho da mãe quis entrar sozinho na porr* do galpão, ele tá tentando apagar nossa suspeita.

— Mas que merd*! Mas ele não vai mesmo, me deem cobertura! Depois que eu entrar vão atrás da Sylvia. Ela foi em direção ao cais.

Ele pediu e as duas assentiram. Uma rajada de tiros beliscou os tijolos que faziam às vezes de trincheira para o trio, eram disparos a esmo, então, perceberam que estavam atirando para todos os lados sem um alvo certo e isso os dava a oportunidade perfeita. Danilo aproveitando-se saltou a pequena mureta e já caiu no chão cruzando o espaço em ziguezague, Julia e Cléo derrubaram mais dois homens enquanto Danilo adentrava o galpão pelo lado direito.

Longe dali Sylvia travava uma luta corporal com um dos brutamontes de Guillermo. Ela tentava fazê-lo soltar a arma, mas uma nova agitação de tiros e gritaria sobressaltou Sylvia que acabou tendo seu braço preso por trás das costas e a arma enfiada em seu rosto. Ainda pode distinguir Cléo e Julia que se aproximaram com as armas em punho.

— Solte-a! — Julia gritou, porém o homem não respondeu.

— Atirem nele! — Sylvia gritou.

— Calada, sua vadia!

O homem gritou e apertou ainda mais a pistola de encontro ao ouvido de Sylvia.  Logo outros policiais se aproximaram formando um cerco.

— Todos calmos e ninguém se machuca — dissera ele. — Eu e a policial gostosa aqui, vamos entrar nessa lancha, e se qualquer um de vocês quiser dar uma de herói, ela morre. E eu ainda tenho mais dois reféns dentro da lancha para me divertir.

Nervoso o grandalhão colocou Sylvia a sua frente e movimentou-se passando os pés para dentro da lancha. No mesmo instante, Helena e Danilo surgiram sobre a plataforma do heliponto, ao observar de longe toda a situação Helena sentiu o coração disparar quando viu o afundar da pistola no ouvido de Sylvia. Sem pensar duas vezes pegou do chão um fuzil, e a uma distância de uns trezentos metros, ela atirou acertando a fronte do homem, que caiu estático.

Sylvia não soube como conseguiu controlar seu corpo para que não chacoalhasse com o medo que a percorreu, por um momento, achou que fosse realmente morrer, tentava calcular uma fuga, mas não poderia simplesmente pensar apenas em si mesma, prometera para Helena que não deixaria que nada acontecesse com a família de Bruno. Mal teve tempo de processar seus pensamentos misturados ao nervosismo da situação, quando sentiu no rosto o respingar de sangue. O homem caiu e seu corpo foi projetado para trás, em desequilíbrio ela tombou de costas por cima dele.

Com muito custo levantou sentindo um zumbido em seu ouvido, os músculos estavam travados e tudo doía, olhou para o grandalhão e ele jazia inconsciente com um buraco rubro na fronte esquerda. Sylvia se afastou dali para dentro da embarcação e encontrou mãe e filho amarrados e amordaçados em um canto. Foi até eles e os soltou.

— Vocês estão bem? — perguntou ela.

Chorando a mulher apenas foi capaz de balançar a cabeça de forma afirmativa. Ao saírem, Danilo e Helena já se aproximavam. Helena queria mais que tudo poder abraçar Sylvia e ter a certeza de que ela estava realmente bem. Porém nem tivera essa chance, pois a esposa de Bruno logo se jogou em seus braços soluçando, e helena não pode fazer nada além de abraçar de volta a ela e o menino, também estava muito feliz que aquele pesadelo finalmente terminara.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 8 - Capítulo 7 - Final:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 08/08/2025

Que frenético. Estou sem fôlego. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 13/03/2020

 

Este capítulo foi pra lá de bom.

Rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosangela451
Rosangela451

Em: 29/12/2018

Por um breve momento te xinguei....

Mas já passou .

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 29/12/2018

Uau!

Já era Guilhermo

Perdeu, otário!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web