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Lentes Escuras por EriOli

Ver comentários: 7

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Palavras: 959
Acessos: 1824   |  Postado em: 29/12/2018

Epílogo

Epílogo

A

lguns dias depois do tiroteio, Sylvia acompanhava o depoimento oficial de Helena diante do delegado e de um assistente da promotoria pública. Helena explicava tudo, desde o momento que foi designada juntamente com Bruno para se infiltrarem no cartel de drogas, até a descoberta de que Guillermo Gonzalez era o principal chefe do tráfico naquela região de fronteira, e o envolvimento do agente Rafael Uchoa, que tramou o assassinato e o sequestro da família de Bruno a fim de fazer com que Helena entregasse os códigos de localização inseridos no nano chip.

Sylvia mal conseguia acreditar em toda aquela trama. O chefe de laboratório da refinaria de Guillermo fora preso e confessou ter criado o coquetel de substâncias que foram injetados em Helena e apagar 24h de memórias, o que ajudou a provar sua inocência. Finalmente Sylvia pode concluir as investigações com o saldo positivo de seu primeiro caso solucionado e dar a ocorrência por encerrada.

Minutos mais tarde, Helena abriu a porta da sala de depoimentos, saiu para o corredor e deparou-se com Sylvia a sua espera. Não se viam desde o dia do tiroteio, Sylvia olhou-a com aqueles olhos castanhos francos, mas depois sorriu parecendo cansada. Ela vestia calça jeans, camiseta branca e um terninho marfim que contrastava com os cabelos longos e castanhos escuros. Linda, pensou Helena.

— Oi, Helena — disse.

— Oi.

Ela sorriu torto, como de praxe. Sylvia baixou os olhos antes de continuar.

— Foi bom ver você novamente.

Ela disse sem graça e Helena não teve forças para nada além de toma-la nos braços em um abraço tão forte quanto afetuoso. No entanto, afastou-se rapidamente, pois as emoções ameaçavam vir à tona de uma forma constrangedora, sentia-se verdadeiramente mexida. Quando descobriu que Sylvia estaria à frente das investigações não achou que seus sentimentos seriam tão abalados pela presença dela. Acreditava que havia conseguido enterrar o que sentia por ela, mas estava totalmente enganada. Um verdadeiro terremoto acontecia dentro de seu peito, em parte porque nada era mais como antes e em parte porque eram. E isso era o que mais doía.

— Foi bom ver você também.

Helena finalmente conseguiu responder.

— E então, vai fazer o quê agora?

— Como assim...ag...agora... agora?!

Helena perguntou confusa.

— Oh, não...quero dizer...d...daqui pra frente?

— Ah sim, claro. Bom, eu tenho uma nova missão. Mas talvez nos encontremos outra vez quando o Rafael for julgado.

— Sim, é verdade, então...boa sorte aí...com sua nova missão, quero dizer.

— Obrigada!

Sorriram sem graça e Sylvia coçou a cabeça constrangida. Não houve tempo para mais nada, pois Danilo surgiu logo em seguida cortando qualquer tentativa de continuação daquele parco diálogo.

— Eu já vou indo, tenham uma boa noite.

— Boa noite!

Danilo e Sylvia responderam juntos e ela virou-se em direção a saída, mas antes de atravessar as portas ela voltou-se.

— Sylvia!

Ela chamou.

— Oi?! — Sylvia a olhou com denotada expectativa.

— Nós sempre teremos nosso Dharma!

Helena disse sorrindo e virou-se para finalmente sair.

— O que é um dharma?

Danilo perguntou totalmente sem noção e Sylvia revirou os olhos saindo do estado letárgico que as palavras de Helena lhe deixaram.

— Nada!

— Como assim nada? Conta aí pro seu parça!

— Nada que te interesse, oh mané!

— Muito engraçado!

Ele rebateu enquanto caminhavam para fora da delegacia. Encontraram com Cléo e Julia já do lado de fora.

— E aí gente, prontos para assistirem a participação especial que teremos no karaokê desta noite?

Perguntou Cléo as gargalhadas.

— Ah qual é Cléo, por favor, deixa essa passar, cara.

— Nada disso, apostou tem que pagar, meu filho.

— Exatamente, e todos estamos muito ansiosos por esse show a lá Frenéticas!

Julia concordava enquanto Danilo choramingava tentando convencer Cléo a livra-lo da aposta. Sylvia apenas ria e perdia-se em lembranças.

*******

— Então, quer dizer que a senhorita resolveu estudar sânscrito, agora?

— Simmm, e não ria, o sânscrito faz parte do conjunto de 23 línguas oficiais da Índia e você sabe o quanto eu sou apaixonada pela cultura indiana.

— Ok, ok, não irei mais rir, mas diz aí o que você já aprendeu?

Sylvia perguntou e Helena olhou-a com os olhos brilhando.

— Vem aqui, quero te ensinar uma palavra.

Sylvia se aproximou e sentou-se de frente para Helena. Elas estavam na sala de estar da casa de Sylvia.

— Essa palavra aqui — ela apontou.

— Dharma — Sylvia leu.

— Isso, literalmente significa “aquilo que sustenta, que mantém”, mas é uma palavra que representa um conceito-chave com múltiplos significados nas religiões indianas, isso quer dizer que não existe uma tradução especifica, mas que o significado depende do contexto. E uma das definições que eu mais gosto é, “o modo como as coisas são”, ou seja, é quando a vida encontra a verdade. É quando encontramos o caminho certo a seguir, esse caminho que nos leva a essência da verdade é o Dharma. E a verdade, a minha verdade, a nossa verdade — Helena gesticulava apontando para si e para Sylvia enquanto falava — é que eu conheci uma garota tímida que me mostrou e ensinou o mais puro e lindo sentimento, que é muito mais que estar apaixonada. Quando nossos caminhos se cruzaram é porque esse era o nosso Dharma. Eu amo você, Sylvia, essa é a melhor verdade que já descobri.

Sylvia olhava embevecida por cada palavra que Helena falara, era a primeira vez que ela dizia que a amava. E isso foi o suficiente para deixa-la ainda mais apaixonada por ela.

— Eu também amo você, Helena!

Sylvia respondeu e inclinou-se para beijá-la, selando um amor que para Sylvia, naquele momento tinha certeza, não sentiria igual por qualquer outra pessoa.

FIM.

Fim do capítulo

Notas finais:

Um salve para quem não desistiu de esperar, por favor não me xinguem tanto kkkk

Obrigada, obrigada!

Há braços e Feliz Ano Novo!!!!


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Comentários para 9 - Epílogo:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 08/08/2025

Dharma... Algo que não se explica, algo que se sente, algo que nos regula, algo que nos envolve... No fim e bem vistas as coisas, é o nosso karma... a "luta" eterna do ser humano. 

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rhina
rhina

Em: 13/03/2020

 

Ok

Superar e esquecer.

E não questionar que......que em cada canto do mundo vai está uma e outra.......e que os dias meses anis vão passar e elas continuarão se amando mas nunca estarão juntas e meio a tudo isso elas vão beijar outras bocas......tocar os outros corpos. Sabendo que .....amando quem não está ali......e quem está ali vai amar e se entregar a alguém incompleto pois a essência do sentimento sublime esta/ pertence a outra. Mas de repente de cinco em cinco anos elas se esbarrem.......

Mas quem disse que Amar é está com a pessoa amada...... É garantia de permanecer junto........

Amar e amar.......

No entanto se vc não é um iluminado completo........ Acho que sempre ficará uma dor por não ter ao alcance de seus braços o corpo que comporta a Alma que amas. Pois amor é acima de tudo uma vua de mão dupla.....precisa ir e voltar.

Rhina

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 10/07/2019

Parabéns pela história adorei 

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viinha
viinha

Em: 02/02/2019

Perfeito *.* nossa li tdinho e por mim teria parte II so acho rsrs bjus no core

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Karla Medeiros
Karla Medeiros

Em: 03/01/2019

Ain... Maldade...???

 

Tem que continuar plis???

 

Ameiii...faz isso não Continua vai

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Rosangela451
Rosangela451

Em: 29/12/2018

Ok .... 

 

 

 

Puta que pariu!!!!! 

Como assim ? Tu não teve coragem ? 

Sim vice teve................... 

Ericka poxa , umas linhas a mais e tu deixava elas juntas 

Mesmo assim .... Valeu !!!!! 

Como sempre é muito bom te le 

Grande abraço e um ótimo 2019 

Some não .....

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 29/12/2018

Ei! Volte aqui! Elas não terminaram juntas? Ah não! Eu não acredito nisso não!!! Me colore que tô bege kkkkkk

Gostei muito, mas daria um final junto para elas...

Que sua virada de ano seja feliz!

Feliz Ano Novo!

Abraços fraternos procês aí!

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