Boa noite pessoas queridas,
Mais uma vez estou eu aqui um pouco mais tarde que o usual e com um capítulo não tão grande, mas feito com especial carinho para vocês.
O significado do título está no corpo do capítulo e espero que gostem.
Aproveito também para desejar um excelente natal a todxs vocês.
Ótimas festas e uma boa leitura.
Capítulo 77 Ab Aeterno
As duas metades de um todo, agora conectadas definitivamente quase corriam pelos corredores do Shelbourne Hotel mal desviando das pessoas que as olhavam com um misto de espanto e admiração. Bastava uma olhada a mais para perceberem que aquelas eram duas mulheres que estavam plenas de felicidade e não faziam a menor questão de esconder tal sentimento, pois seus sorrisos iluminavam o caminho por onde seguiam.
- Onde é a droga do elevador? – Cosima olhava para os lados evidentemente aflita e ansiosa.
- Aqueles ali? – Delphine indicou com um sorriso travesso nos lábios. Estava tão ávida quanto a outra, mas conseguia ter mais sucesso em esconder tal aflição pois estava amando ver a agonia de sua amada que fez questão de apertar os botões dos quatro elevadores para chama-los. – Você sabia que bastava apertar apenas um deles, não é? – Sorriu ainda mais largamente diante da careta que ela lhe lançou.
Poucos instantes depois um deles atingiu o térreo e Cosima lançou-se nele puxando Delphine pela mão. Para o azar de ambas, outras três pessoas entraram no mesmo cubículo com elas. Um casal de idosos italianos que não paravam de falar e num volume mais alto que o aceitável e um sisudo escocês que nem se deu ao trabalho de cumprimenta-las.
Como estavam na cobertura, teriam de esperar todo o trajeto do veículo tentando conter a vontade avassaladora de estarem uma nos braços da outra e para bons observadores aquilo estava mais do que evidente, pois Cosima mordia o lábio inferior e apertava firmemente o suporte metálico em que estava encostada.
- Esse treco poderia ir um pouco mais rápido não? – Cochichou no ouvido de Delphine que soltou uma breve gargalhada que atraiu a atenção dos demais presentes.
- Desculpem! – Respondeu aos olhares que recebeu e inclinou-se para falar bem próxima ao ouvido de Cosima. – Lembra daquele nosso “passeio” no elevador da Universidade? – A morena fechou os olhos e os abriu para encarar Delphine que a olhava com a mais descarada das caras.
- Não mesmo! – Fingiu ignorância.
- Não? Aquela em que você tinha farelos de bolo no canto da boca... E eu... – Pausou a narrativa apenas para deleitar-se com o estado em que estava deixando a mulher ao seu lado. – Não poderia deixa-la ir para a nossa reunião daquele jeito então... Lhe “ajudei”, limpando.
- Ah sim... Você foi muito gentil naquela ocasião. – Cosima conseguiu responder, mas a duras penas, pois sua mente já lhe lançava as imagens daquele encontro deliciosamente torturante entre elas, quando a tensão sexual que as conectava beirava ao insuportável.
- Lhe garanto que ser gentil não era exatamente a minha intenção. – Inclinou-se ainda mais e percebeu que o escocês lhes olhava por sobre os ombros as reprovando. – O que eu realmente queria naquele instante era poder provar dos seus lábios. – Fez questão de dizer aquelas palavras altas o suficiente para que não só Cosima ouvisse, mas todos os outros presentes e ao final da frase piscou um dos olhos para o homem que ensaiou proferir alguma ofensa homofóbica, mas foi impedido por uma instantânea pontada em sua cabeça e que o fez contorcer-se um pouco.
- O quê? – Cosima olhou de Delphine para o homem e compreendeu o que acabara de acontecer ali.
- O Sr. está bem? – Delphine o tocou fingindo alguma preocupação, mas o homem não respondeu. – Acho que é o seu andar... – Ela praticamente o jogou para fora do elevador. – Sugiro que descanse um pouco... Essa dor deve passar em alguns dias. – Ela inclinou a cabeça para que ele a visse até o ultimo instante antes da porta do elevador se fechar. – Scuse! – Disse para o casal de idosos em quem encostou. Os dois olharam para ambas de mãos dadas e após alguns instantes de silêncio a mulher proferiu num carregado sotaque italiano.
- Parabéns pelo matrimonio. – As duas se entreolharam e perceberam que estava escancarado para quem quisesse ver o que acabara de acontecer entre elas.
- Grazie! – Cosima gastou tudo o que sabia de italiano.
- Nosso filho acabou de se casar com um ragazzo irlandês. – O simpático senhor respondeu.
- Meus parabéns! – Delphine prosseguiu.
- Viemos visita-los! – A mulher sorriu. – E conhecer esse país estranho, mas já sinto falta de Napoli. – Ela gesticulava como boa italiana que era.
- Logo estarão de volta àquela cidade encantadora. – Delphine sorriu indicando que já conhecia aquele lugar. Cosima a encarou e ponderou por alguns instantes se havia algum lugar no mundo que ela não conhecia.
- Bom, esse é o nosso andar! – O senhor anunciou logo após o suave sino do elevador indicar a sua próxima parada. – Tenha uma excelente notte di nozze! – E piscou um dos olhos para elas. Delphine sorriu timidamente com um leve rubor na face e Cosima ficou intrigada com o que significava o que o homem havia dito. Despediram-se alegremente e assim que a porta voltou a fechar, Cosima não se conteve.
- O que ele disse?
- Ele nos desejou algo que eu pretendo ter... – E a abraçou pela cintura, causando um aumento significativo na temperatura daquele cubículo. Um beijo sob a orelha esquerda da morena a fez arrepiar por completa e reacender sua chama. – Uma excelente noite de núpcias. – Sorriu, causando leves cócegas em Cosima que a espancou de leve.
- Você ri?
- Cos... Está na cara onde estamos indo e o que vamos fazer... – Delphine repousou ambas as mãos em sua cintura. – Para ser bem honesta, acho que todo o hotel sabe meu amor. E se não, saberá muito em breve! – Piscou um dos olhos para ela com sua cara mais sacana e saiu do elevador assim que ele alcançou a cobertura.
Cosima ainda permaneceu paralisada no mesmo lugar por alguns instantes, dominada pelas imagens alucinantes que permearam sua mente naquele instante e só se moveu qual as portas começaram a se fechar, obrigando-a a impedi-las com a mão. Encontrou Delphine parada diante de uma larga porta dupla lindamente adornada. Percebeu que haviam apenas mais três naquele andar e isso a preocupou um pouco.
- Não se preocupe... As outras duas suítes estão vazias. – Abriu a porta que já estava previamente destrancada. – Tomei providências para isso. – Sorriu e sumiu na suíte. A morena ponderou que as medidas que se sua amada se referia era que ela certamente havia reservado as três. Ou seja, todo o andar era delas. Sorriu de canto de boca e tratou de seguir até sua amada. Não cabia mais em si de tanta ansiedade e não estava mais disposta a ficar longe dela.
A suíte era luxuosa, mas nada ofensiva ou exagerada demais. Possuía todos os confortos que um hotel cinco estrelas exigia. Com uma sala ampla e móveis que misturavam o moderno com o tradicional, lembrando o período de fundação. Mas para a sua surpresa, Delphine não estava lá. Alguns sons vindos de trás de uma das portas atraiu sua atenção e os seguiu imediatamente.
Portas francesas davam acesso ao quarto que possuía uma imponente cama king size encostada numa das paredes e com um dorsal de metal cobreado. Mas Delphine também não estava lá.
- Del? – Decidiu chama-la.
- Meu amor? – A suave e tentadora voz dela veio do que seria o banheiro. Cosima sentiu todo o seu corpo arrepiar assim que ouviu aquela melodia, pois era assim que a voz de sua amada soava a seus ouvidos. Caminhou até lá e a encontrou sentada na beirada da larga banheira que havia naquele impressionante banheiro que lembrava uma spa de alguma ilha paradisíaca. Tudo o que não havia de luxuoso no restante da suíte, foi deixado para aquele ambiente. Piso e paredes de mármore italiano contrastando apenas nas tonalidades dos veios que cortavam a perfeição branca. Um gigantesco box retangular ficava exatamente no centro e era todo feito de vidro. Propicio para que quem estivesse nele pudesse ser visto de todas as partes daquele banheiro.
Cosima o contornou acariciando o vidro e sentindo o frio dele contrastar com o calor de seus dedos, o mesmo que percorria seu corpo ao encarar a expressão de pura luxuria que Delphine lhe lançava. Ela estava enchendo a banheira que já possuía alguns sais e pétalas de rosa que foram deixadas ali justamente para elas. Ao lado da banheira havia uma mesinha com um balde prateado cheio de gelo contendo uma garrafa de champanhe e duas taças de cristal com as bordas douradas.
Languidamente Delphine se levantou e foi até essa mesinha e valendo-se de todo o absurdo charme que possuía, abriu a garrafa de espumante com um som oco do estalo da rosca. Habilmente serviu as duas taças e entregou uma delas para Cosima que mal acreditou no que via. No fundo dela e com bolhas ao redor, repousava um lindíssimo anel com uma única pedra delicada.
- Sei que é clichê... Mas após você me ter dado o anel de sua avó, não consegui pensar em mais nada que superasse isso. – Disse verdadeiramente constrangida.
- Oh meu amor... – Cosima se compadeceu e, em um gole só, bebeu todo o líquido até que sentiu o metal do anel em seus lábios. O segurou com os dedos e o encarou. – Mas o clichê tem seu char... – Pausou a fala quando percebeu que, por dentro da pedra era possível ver um delicado Labrys esculpido e que o diamante servia de lupa e ampliava aquela discreta imagem. E como se isso não bastasse, no interior do anel havia uma pequena frase em latim gravada.
- “Ab Aeterno...” – Sussurrou.
- Desde sempre e para sempre. – Delphine disse baixinho enquanto tomava o anel gentilmente da mão dela e a segurou na sua. – Meu amor por você... Ele é e sempre será eterno. – Olhando profundamente nos olhos dela o colocou no devido dedo.
- Eu te amo! – Foi tudo o que Cosima conseguiu dizer e soltando a taça, jogou-se nos braços de Delphine que a recebeu em plena alegria. – E hoje eu sou a mulher mais feliz do mundo. – Depositou um longo beijo na boca dela, mas foi interrompida.
- Agora vamos brigar... Pois a mulher mais feliz sou eu. – A envolveu pela cintura e a girou no ar arrancando gargalhadas de Cosima.
- Tudo bem... Nossa primeira briga não será por isso. Então venha cá. – Segurou o rosto de Delphine firmemente com as mãos e depositou um apaixonado beijo que logo deu lugar a paixão urgente que as consumia e o choque de suas línguas fez com que ambas emitissem gemidos simultâneos e logo as mãos da loira abandonaram a cintura de Cosima e desceram até a bunda dela apertando com certa força.
Compreendendo o que ela queria, a morena ergueu seu vestido e com um pequeno salto enlaçou o quadril da outra com as pernas.
- Na pia! – Disse em meio ao beijo. Delphine sorriu no mesmo lugar e as levou até o balcão. O choque deu seus corpos quando atingiram a pedra lhes disse que o tesão que compartilhavam as levaria ao extremo muito em breve. – Ainda não! – A afastou com um empurrão que surpreendeu a outra e a fez dar alguns passos para trás.
- Mas que porr*? – Delphine não conseguiu conter sua frustração.
- O vestido!
- O que?
- Tire o vestido! – Disse com o rosto erguido e frisou cada palavra. Amou a reação desconcertada de Delphine que arqueou uma das sobrancelhas e pareceu não ter uma resposta pronta para dar. – Isso não é um pedido. – Insistiu.
- Ah é? – Foi tudo o que conseguiu dizer e mesmo assim gaguejou diante da surpresa que ainda a acometia.
- Sim... Prossiga! – Cosima sentou-se confortavelmente no balcão de mármore e cruzou braços e pernas com o queixo erguido. Delphine engoliu em seco, mas adorou as possibilidades que aquele pedido poderia significar. Respirou fundo e empertigou-se, buscando reassumir sua altivez.
Desceu suas mãos até a cintura onde um lindíssimo cinto feito com uma finíssima corrente e algumas argolas marcavam a fronteira de sua barriga e virilha. Com precisão soltou a trava que o prendia e o retirou. Esticou o braço e soltou aquele adereço ao seu lado fazendo um barulho perceptível mediante ao silêncio que só era quebrado por esporádicos pingos que caiam na banheira.
Cosima anuiu firmemente com a cabeça e mordeu o lábio inferior. Cerrou os olhos quando percebeu o leve inclinar de corpo da mulher diante de si, para conseguir soltar o zíper que prendia o vestido em seu corpo. A morena segurou o fôlego quando percebeu o leve afrouxar do tecido finíssimo do vestido da outra. Delphine adorou a reação de sua amada e quis provoca-la ainda mais.
Valendo-se de toda a sensualidade sobre-humana que que possuía subiu suas mãos pelas laterais do próprio corpo e causou um pequeno enfarte em Cosima quando apalpou os próprios seios finalizando com apertos nos mamilos que endureceram no mesmo instante.
Delphine gargalhou quando viu o ar faltar em Cosima e o aperto das penas, evidenciando o estado em que se encontrava. Disposta a lança-la a beira da loucura, puxou de vez seu vestido revelando sua quase total nudez, pois só vestia apenas uma calcinha rendada quase da mesma cor que a sua pele.
Cosima não conseguiu mais manter sua boca fechada e a garganta seca que lhe obrigada a quase tossir, contrastava com a absurda umidade que se acumulava entre suas pernas. Procurou se recompor como pode e recebeu aquele ultimo ato de Delphine como uma provocação. Não pretendia ficar por baixo naquele joguinho de sedução que iniciaram sem mesmo terem planejado e então começou a puxar o seu vestido que subia, passando por seus joelhos, revelando cada vez mais das torneadas pernas e alternava o olhar entre os seios de Delphine e os olhos dela que estava vidrados no que fazia. Quando a viu engolir em seco ergueu ainda mais o vestido e lentamente abriu as pernas.
Delphine cambaleou e literalmente urrou como de tesão quando viu que o convidativo brilho da umidade de Cosima que lambuzava todas as carnes intimas dela. Ela estava sem calcinha!
“Que audácia!” Pensou na ousadia de Cosima, que havia ido para a própria cerimônia de iniciação daquele jeito. Definitivamente era uma mulher completamente única e diferente de todas as outras que passaram em sua vida, incluindo seu outro grande amor. Mas qualquer comparação foi deixada de lado quando a viu erguer a perna direita e apoiar o pé descalço na beirada da bancada mostrando ainda mais de si.
- Calcinha! – Delphine bufou em frustração, pois jurava que o que ela pediria assim que fez menção a falar seria mandando-a ir até ela. Aquele poderoso sentimento que a consumia naquela instante era tão intenso que todo o seu corpo tremia e sua peça intima também já denunciava seu estado.
Deixando de lado qualquer delicadeza ou sensualidade que usou outrora e literalmente arrancou a própria calcinha, rasgando-a como se fosse nada. Cosima deixou sua perna escorregar diante daquele gesto e salivou como nunca quando viu os pelos dourados tão lambuzados quando o seu.
- Linda! – Disse reassumindo seu frágil controle e voltando a mesma posição. Queria que, antes de mais nada, sua amada a visse... A desejasse ainda mais, como se isso fosse possível. Então, sem puder algum mergulhou os dedos no próprio sex* e não conteve o gemido que o prazer que sentiu lhe provocou. Estava muito mais do que pronta!
Delphine estava literalmente agonizando e chegando aos seus limites de sanidade. Chegou até mesmo a temer machucar sua amada quando a tivesse em suas mãos novamente, tamanho era o seu desespero por ela. Ousou dar o primeiro passo.
- Pare! – Cosima ergueu e a mão que estava em seu sex* e esse gesto evidenciou ainda mais o seu estado, pois o movimento brusco fez com que algumas gotas de sua excitação fossem lançadas ao ar e muitas delas escorressem em seus dedos erguidos. Delphine fez uma careta desesperada mediante aquela visão e aquilo foi um misto de deleita e complacência para Cosima, mas ainda não o suficiente para se entregar, ainda. – Eu disse que ainda não. – Olhou para baixo e voltou a se tocar. – Faça o mesmo. Se toque pra mim. – Gem*u aquela ordem e fez a loira revirar os olhos. Mas, como sabia que mais cedo ou mais tarde teria o seu prêmio merecido, cedeu. Afinal de contas não seria nada ruim provocar sua amada com um pequeno showzinho.
E foi exatamente isso que Delphine ofereceu. Com uma das mãos arreganhou seu sex* extremamente molhado e com dois dedos da outra começou a puxar o clit*ris inchado. Como se seguisse sua mestra, a morena repetiu o mesmo movimento em si e gem*u alto mediante a deliciosa sensação que experimentou.
Um gemido mais alto anunciou o efeito causado em Cosima pelo mergulho dos dedos de Delphine nela mesma e em seguida eles foram retirados com tudo, fazendo com que rastros molhados escorressem pelo interior das coxas dela. E como golpe de misericórdia ela levou os dedos lambuzados até a própria boca e novamente urrou com o próprio gosto em sua boca.
Um novo gemido da morena atraiu ainda mais a atenção de Delphine que viu o estremecer do corpo da morena. Ela estava no limiar do êxtase e o movimento frenético de sua mão indicava isso.
- Não vai esperar por mim? – Lançou aquele desafio e de imediato a outra parou o que fazia e arfar de seu peito indicava seu estado. Sorriu de canto de boca, mas esse sorriso não perdurou muito, pois já estava hipnotizada pelos movimentos dos dedos de Delphine que agora espalhava seu tesão nos mamilos duros e de uma rosa escuro devido ao seu tesão.
Em resposta Cosima abaixou as alças de seu vestido revelando que também não usava sutiã e que seus mamilos também estavam no mesmo estado que os da outra. Então, valendo-se de todo o seu descaramento apertou os próprios seios e em seguida afastou bem as pernas e com ambas as mãos abriu seu sex* de forma extremamente sugestiva.
- Vem! – Ordenou com os olhos cerrados e como se as correntes que prendessem a fera Delphine fossem rompidas, ela partiu com tudo para cima de quem mais desejava, ansiava, necessitava.
Deixando qualquer romantismo de lado, assim que alcançou seu alvo segurou a nuca de Cosima enfiando sua língua na boca dela ao mesmo tempo em que seus dedos a invadiram com certa violência.
Um grito de Cosima trouxe Delphine de volta a si. E ela retirou os dedos assustada e encarou sua amada apreensiva. Ela a olhou com firmeza e puxou a mão de dela de volta para onde estava e a segurou pelo queixo.
- Não para! – Depositou um luxuriante beijo na loira que delirou com aquela ordem que adoraria seguir.
Começou a movimentar sua mão indo e vindo e sentia Cosima jogando seu corpo de encontro a sua mão cada vez mais oferecida. Delphine mordeu os lábios quando sentiu o cravar das unhas de Cosima em sua bunda.
- Mais... – Suspirava. – Mais forte! – E foi devidamente obedecida.
Sem pudor ou mais ressalvas Delphine socou seus dedos freneticamente e ajustou a velocidade enquanto tentava se prender ao ritmo da respiração da mulher que tinha em mãos.
Os gemidos foram convertidos em gritos à medida que o gozo se aproximava num estremecer da morena, a loira afastou-se sem retirar os dedos e baixou-se enfiando o rosto entre as penas dela. Voltou em movimentar seus dedos agora em um nova posição enquanto sua língua serpenteava contra o clit*ris de Cosima que apertava sua cabeça contra o próprio sex* e em meio ao gozo desesperado emitiu sons deconexos.
Quando não mais suportava, tentou afastar o rosto de Delphine de onde ela estava, mas não foi obedecida e os espasmos dolorosos do insistente contado a faziam contorcer-se.
- Não aguento mais... – Disse ofegante, mas ainda assim a outra não a obedeceu. Cosima tentou puxar os cabelos dela, mas novamente não teve sucesso e as forças lhe faltaram. Foi quando a dor que sentia converteu-se numa nova onda de prazer.
Não conseguia acreditar, mas em questão de segundos estava experimentando um novo êxtase que lançava jorros de gozo que encharcavam o rosto de Delphine. Quando essa sentiu sua amante completamente amolecida, deu uma ultima lambida no sex* dela e retirou seus dedos.
Cosima ficou maravilhada com a visão do seu próprio líquido escorrendo pelo queixo e pescoço de sua companheira e viu quando o olhar dela contemplou o próprio reflexo no espelho. Ainda tremiam.
Naquela posição, Cosima arqueou-se e levou uma das mãos ao sex* dela que cerrou os olhos ao constatar o estado em que ela estava. Precisava daquilo já.
Porém, mal começou o movimento no clit*ris dela, teve sua mão firmemente segurada. A encarou curiosa e estremeceu com o olhar de desejo que encontrou.
Delphine afastou-se um pouco e com extrema facilidade puxou Cosima para fora da bancada e a libertou do vestido que ainda estava preso a ela. Logo em seguida a virou, fazendo com que o abdômen dela fosse debruçado sobre o mármore da bancada.
Pelo espelho Cosima tinha uma visão privilegiada do que sua amada pretendia e delirou quando a viu abriu o próprio sex* e chocá-lo contra sua bunda. Ambas gem*ram alto com aquele contato tão intimo.
A morena empinava sua bunda e sentia o roçar frenético de sua amada contra ela. Delphine a puxava pela cintura e pelos ombros exigindo cada vez mais contato.
- Olha pra mim! – Cosima demandou e Delphine o fez pelo espelho e foi por ele que viram o gozo desesperado se aproximar. E mediante aquela alucinante pressão, não custou para que ele viesse. Delphine lutou com todas as suas forças para manter os olhos abertos enquanto goz*va e Cosima se derretia toda diante da beleza daquela cena.
Com um sonoro “Puta que pariu” Delphine sentiu as forças faltarem em suas pernas e Cosima virou-se para ampará-la. Permaneceram abraçadas por alguns instantes enquanto a loira conseguia se recompor.
- Acho que estamos precisando de um banho! – Cosima brincou e arrancou um lindo sorriso dela.
- Só se você vier comigo.
- Por favor!
______
Desde o raiar do dia que a Pequena Manu estava de pé devido a sua incontida ansiedade para o encontro com “Vovó Sally” como já a chamava secretamente.
- Calma criança, já já chegamos ao hotel. – Siobhan sorria para ela pelo retrovisor do carro que dirigia. A pequena criatura mal se continha em si e apertava um dos livros que havia escolhido para que Sally lê-se para ela.
O dia estava especialmente ensolarado para aquela cidade quase sempre de sol cinza naquela época do ano. E isso deixava a menina ainda mais empolgada com os planos que tinha para aquele dia especialíssimo.
Em seu intimo sabia que gostaria demais daquela mulher e sentia que também receberia o mesmo carinho. Em sua cabecinha infantil pensou no quanto era uma pessoa sortuda. Estava cercada de muito amor e prestes a fazer parte de uma família especialíssima.
Ergueu a cabecinha e olhou para trás quando ouviu um barulho estranho de pneus contra o asfalto.
- Calma Manu. São só algumas moças da Ordem que vieram garantir que corra tudo bem em seu passeio. – S disse quando percebeu certo receio na menina. Ela lhe sorriu e voltou a folear as páginas do Diário de Anne Frank. – Já estamos chegando.
- Será que a vo... A Sra. Sally vai gostar de mim? – Corrigiu-se achando que S não perceberia sua falha.
- Claro que sim Manu. – Virou-se para ela aproveitando um sinal fechado. – É impossível não gostar de você. – Voltou-se para o trânsito. Andaram mais alguns quarteirões e quando viraram na avenida do Shelbourne Hotel, Siobhan estranhou a demora no carro que as acompanhava em aparecer em seu retrovisor. Foi diminuindo a velocidade do carro quando se aproximou do hotel e já avistou Sally na porta, já ia encostando o carro quando algo a alertou.
- Não tire o cinto Manu. – S ordenou com os olhos vidrados em seu retrovisor e cantou os pneus acelerando, deixando Sally sem compreender nada.
Dois carros negros com os vidros fumês aceleraram atrás delas e uma perigosa perseguição teve início. Com maestria, Siobhan desviava dos carros que seguiam seu tráfego normal e por mais manobras que tentasse não conseguia despistar os carros que continuavam na cola delas.
- O que está acontecendo Sra. S? – Manu perguntou visivelmente apavorada.
- Fique abaixada meu bem. Vai ficar tudo bem. – Ela disse sem olhar para trás extremamente concentrada na entrada da autoestrada que se aproximava. Queria valer-se do seu conhecimento minucioso daquela cidade e quando entrou na via que desejava não viu mais os carros. Respirou um pouco mais aliviada e diminuiu a velocidade quando entrou na zona portuária. – Você está bem? – Virou-se para ela assim que parou o carro na lateral de uma avenida.
- Por que a gente não pegou a Sra Sally? – Lágrimas lavavam o rosto da menina, mas antes que S pudesse consolar a criança o som de pneus novamente cantando a fizeram voltar a acelerar o carro. Foram encontradas por apenas um dos carros.
Com toda a sua atenção focada nele, Siobhan desviava dos carros que vinham em sua direção, pois entraram na contramão. Os carros a sua frente foram abrindo caminho a evitando menos um deles. Era o segundo carro que as seguia que acelerava com tudo em direção a elas. Poucos segundos antes do choque, Siobhan virou o carro, na clara tentativa de evitar que o impacto inevitável fosse no lado em que a menina estava, ou seja o contrário ao seu.
- Sra S... – Manu sussurrou com os olhinhos arregalados e um ensurdecedor estrondo fez com que o carro capotasse inúmeras vezes e Manu viu um ultimo sorriso de Siobhan antes que tudo ficasse escuro.
Fim do capítulo
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LeticiaFed
Em: 24/12/2018
Mas que sufoco! Não podem pegar Manu, de jeito nenhum...e ainda S junto? Mas nossas meninas não conseguem nem uma lua de mel tranquila depois daquela cerimônia linda e da festa surpresa by Delphine (coisa mais querida...rsrs)!? Bem, tenho fé na autora. E na força do Labrys ;) Um ótimo Natal, com muita paz acima de tudo. Beijo grande!
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