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A Italiana por Sam King

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Palavras: 1856
Acessos: 2136   |  Postado em: 23/12/2018

Capítulo 28 - Festival da Uvas

 

Os meses passaram, Amélia e Clarisse dedicaram-se a comprar as sementes, depois restituir os trabalhadores, ao plantio e finalmente naquele finzinho de mês tinha as primeiras videiras carregadas de uvas.

Nesse meio tempo as duas não tiveram mais momento no quarto ou a sós, Amélia percebia que Clarisse fugia de qualquer contato íntimo com ela, mas isso não a incomodava, pois teria paciência para espera-la a vida toda. A sua maior surpresa foi o quanto se apegara a João, o menino em nada se parecia com pai ne fisicamente nem em personalidade. Era um menino carinhoso, arteiro e inteligente, e também se apegara muito a ela. As vezes pegava Clarisse observando a interação dos dois, e via um sorriso na sua amada. E não era apenas nesse momento, percebia que Clarisse florescia novamente, parara de cobrir sua marca, seu rosto antes envelhecido para seus vinte e cinco anos, agora parecia daquela moça de dezessete que havia conhecido. Seus olhos brilhavam de alegria, mesmo quando trabalhavam horas nas videiras.

Logo colheriam novamente, mas seus clientes tinham debandado com a má administração de Rodolfo. Amélia fez questão de comprar um grande lote de vinhos para o supermercados e falara com outros clientes seus que sabia que poderiam vir a consumir também. Isso e o nome Oliveira, estavam trazendo aos poucos novos clientes e velhos para a compra da nova safra.

Era sobre isso que Amélia e Del conversavam na varanda, sua vice voltava muito a Caxias , para dar notícias sobre seus supermercados. Amélia tomava mate sentada na cadeira de vime, enquanto Del que não era adepta a erva amarga tomava chá gelado sentada ao lado dela.

- vejo que estais feliz Amélia.

- e estou minha amiga, mas ficarei mais quando tu me der notícias sobre aquele disgraziato.

- o nosso advogado diz que o juiz daqui de Caxias que transferi-los para cá, já que os Oliveiras eram grandes pessoas da região, querem eles mesmo julgar tanto ele quanto Aurélio.

- não gostaria que ele ficasse tão perto, mas o que poderemos fazer.

Amélia se levanta e apoia a cuia sob o balaústre e dali da varanda ainda pode observar alguns trabalhadores voltando para suas casas, infelizmente não conseguira achar ninguém que viera com ela da Itália. Mas estava satisfeita ainda assim, pois contratara muitos imigrantes vindo de outros países, tantos negros e brasileiros, todos com salários justos.

- Isa ficaria orgulhosa de ti.

Amélia se vira para fitar a amiga:

- espero que sim, as vezes penso se não é uma traição estar tão feliz, enquanto ela se foi.

- por favor Amélia, não se culpe, ela te amava e queria ver tua felicidade.

Antes que Amélia pudesse dizer algo, avista Clarisse começando a voltar para dentro, sabe que ela ouviu, sem jeito mas sem querer esconder nada da mulher amada pede:

- vem aqui.

Clarisse se vira encabulada e um tanto vermelha diz:

- não queria atrapalhar.

- nunca atrapalha amore mio.

Ainda que tente não consegue conter o sorriso ao ouvir o apelido carinhoso, Del percebendo que elas queria ficar a sós, sai cm uma desculpa qualquer. Amélia volta a sentar no banco e chama Clarisse que senta ao seu lado. Ainda em silêncio oferece a cuia para ela, que começa a tomar.

- sei que ouviu a conversa, pode perguntar o que sentir vontade.

Ouve o suspiro de Clarisse que pergunta sem encara-la:

- Isa, ela era sua sócia?

- sim, na verdade ela me salvou de um destino muito cruel.

- queria saber a história.

Dessa vez Amélia que não encara Clarisse, e diz com a voz tentando conter a emoção:

- quando fui expulsa daqui, morei na rua e passei muita fome e frio, então chegou um momento que pensei em me prostituir.

- Amélia, mas tu...

- não consegui, tu sabes pelo que passei no passado.

Não havia julgamento na voz de Clarisse, apenas compaixão. As duas se encaram e pela primeira vez desde que voltara, Clarisse faz um gesto de carinho voluntariamente, segura a mão de Amélia que continua:

- algumas coisas aconteceram e acabei expulsa do prostibulo que trabalhava, e Isa me deu casa e trabalho. A ideia do supermercados foi minha, e juntas fizemos o negócio crescer. Então ela me transformou em sócia. Com o passar dos anos, nos tornamos próximas.

Clarisse a solta agora e diz com a voz tentando passar calma

- próximas?

- nos tornamos amantes.

E dessa vez a brasileira se levantou abruptamente, ainda que aquilo a magoasse, Amélia não iria mentir. Ainda de costas para a italiana Clarisse pergunta:

- tu a amavas?

- amava.

Clarisse sem conter a fúria diz contrariada:

- então como ousas dizer que ainda me ama.

Amélia se levanta e se pedir permissão segura sua ferinha pela cintura:

- porque te amo, sempre te amei.

- mas como podes amar a nos duas?

- apesar de ter amado a Isa, ela sabia que tu sempre foste o amor da minha vida, que não voltei antes e me deixei envolver por ela, porque achava que estavas perdida para mim. Não se zangue com o passado amore mio.

- mas parece que ainda sofres por ela.

- sofro, porque perdi uma grande amiga cedo demais, porque apesar de termos dinheiro, ainda assim não consegui salva-la.

E Amélia sente a emoção de mais uma vez estar naquele leito se despedindo de Isa, a impotência de não ter conseguido salva-la. Carinhosa , Clarisse seca uma lagrima teimosa:

- não chores, sei que onde ela estiver estará bem.

- quero muito acreditar nisso.

As duas se encaram, e Amélia sente o momento de beija-la, chega a perceber Clarisse se aproximando, mas antes que pudesse realizar o desejo, as duas sentem uma pancada nas pernas. Elas olham para baixo, um João todo sujo de terra e feliz correndo de uma Chica esbaforida atrás dele.

- filho estavas rolando na lama?

- sim mamãe.

- o jaozinho, assim tu acaba com Chica.

E o menino travessamente corre até Chica que tenta pega-lo, e depois se atira nos braços de Amélia que o pega no colo:

- melia me dá banhozinho.

- dou, menino travesso.

E ainda dá uma última olhada para Clarisse enquanto leva João para tomar banho.

 

 

- não sei que tu estais a esperar Clarisse que ainda não agarraste Amélia.

- Chica , olha os modos.

- "purfavor" o que esperas?

Clarisse volta a sentar no banco é acompanhada por Chica:

- não sei, as vezes temo que tudo seja um sonho. Acreditas Chica que estamos há dias de fazer novamente o festival, que colheremos as uvas e transformaremos em vinho. Isto me parece loucura.

- mas não é. - Chica a faz virar para si e a fita com grande sabedoria - ela te ama Clarisse, sei que não acreditas mais naquela história da tua mãe.

- e tão horrível pensar que minha mãe fez aquilo com ela Chica, conosco. Hoje ela me falou que passou por muitos apuros.

- sei, conversamos sobre isso também. Mas deixa o passado "pra" trás. Deixa as dores e magoa também. A vida está a te dar uma segunda chance, seja feliz e a faça feliz. Viste como o Joao a ama.

- e ela e tão boa com ele Chica.

- então pare de perder tempo minha amiga querida.

Clarisse começa a pensar em tudo que sua amiga dissera, mesmo tendo descoberto sobre Isa, ainda que tivesse ficado enciumada no momento que soube, logo se acalmou pois sentia que Amélia sofria com a morte da ex amante, que pelo dissera fora sua salvação. Não poderia sentir raiva de alguém que apenas fizera o bem para Amélia. Sabia que não aguentaria mais ficar sem ela, afinal amava aquela italiana desde que botara os olhos nela na porta da igreja há tantos anos atrás. Chica estava certa, raramente a vida dava segundas chances, tinha que aproveitar a sua. Seus pensamentos foram interrompidos pela entrada de Del na varanda. Pode nota que Chica se levantara como se tivesse tomado um choque, e arrumava as vestes discretamente enquanto sorria para a francesa, que para surpresa de Clarisse não parecia indiferente a sua amiga. Sempre ouvira rumores sobre Chica, apesar da amiga nunca contar as intimidades, teve a certeza que ali estava duas mulheres que se gostavam. Deu um sorriso discreto e saiu do local a procura dos seus dois amores.

 

 

Delphine estava encantada com tudo, desde os músicos tocando eufóricos, quanto as moças que dançavam com seus vestidos esvoaçantes, a comida maravilhosa que era servida a todos e os vários toneis cheio de uvas que eram amassadas com pés. Aquilo era uma festa que nunca vira, não aquela versão medonha que havia no seu antigo local de trabalho. Estremeceu ao recorda-se dos maus tratos vividos durantes tantos anos, sim tinha sido escolha sua ser tornar puta, pois viera da França novinha e casada com Pierre, iludidos com a esperança de fazer fortuna no novo mundo. Mas ao invés disso viu seu marido cair na bebida e na bandidagem, e quando ele foi morto pela milícia ficou sem nada. Era bonita, e sua vida de prostituição começou quando deitou-se com alguns companheiros do falecido marido para pagar algumas contas, chorou por dias e noites, mas tinha que comer. Logo uma vizinha indicava algumas casas que poderia pagar mais. E foi numa dessas que Cher a viu, se encantou a primeira vista. Nunca tinha ficado com uma mulher até a Madame. E descobriu que gostara, naquele momento Cher foi algo que duraria pouco tempo, carinhosa e doce, e lhe deu um prazer. Del ficou encantada com a mulher e não hesitou a se tornar sua prostituta preferida, até ter o convite de trabalhar da casa da Madame.

Os primeiro meses correram bem, Del ficava com os homens por dinheiros, mas dava seu prazer a Cher por luxuria. Mesmo que nunca tivesse amado a mulher, ainda sentia muito carinho, mas cada vez mais que Del fazia sucesso com os clientes, Cher ficava enciumada, e começou trata-la como propriedade. Sofreu abusos físicos e psicológicos por um longo tempo. Até que sua amiga veio ao seu resgaste, e confiou um cargo tão importante a ela.

Del nunca mais desejara ninguém, até aquele momento, sabia que estava encantada por Chica. A encarava nesse momento feliz dentro de um dos toneis, os cabelos encaracolados soltos, a pele negra brilhando sob o sol a deixando cheia de vontades de passar a língua para sentir o sabor. Mas também já tinha ouvido falar do reputação da cozinheira, quantas mulheres de corações partidos ela já havia deixado, inclusive a própria Amélia, percebendo seu interesse, a alertara.

Ainda assim não sabia porque, mas pressentia que Chica era diferente com ela, parecia mais tímida, menos cafajeste.

Como se seus pensamentos houvesse a chamado, a morena a encara com seus olhos chocolates, morde os lábios cheios como se não pudesse conter a vontade de Del. E aquilo reverberou pelo seu corpo, sentiu seu sex* molhar como há muitos anos, talvez estivesse arriscando seu coração, mas naquela noite seu corpo iria ter aquilo que tanto desejava.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - Capítulo 28 - Festival da Uvas:
Lea
Lea

Em: 16/07/2022

Fica merece ser feliz,tanto quando Delphine.

*

Acho que agora a Clarisse vai abraçar o amor verdadeiramente.

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