Lorenza

Passei a manhã no estúdio de tatuagem. O cara fez todo o risco, vai ficar muito linda! Mais duas sessões de 3 horas e estaria pronta.  Será que a chiliquenta iria gostar? Tinha certeza que sim, pela cara que ela fez quando viu o meu desenho no abdome, ela vai amar.

No início da tarde estava na recepção do hotel esperando um taxi. Eu iria para uma mesa redonda que eu gostaria de acompanhar, pois o assunto era interessante. Então, recebi uma notificação de postagem do Júnior. Abri o celular sorrindo para ver o que ele estava aprontando àquela hora acordado. Quando vi a foto senti meu corpo todo tremer de raiva. Era uma montagem com várias imagens, com Carolina, Zefa e a MINHA chiliquenta e a seguinte legenda: “Dois dias seguidos com essas mulheres lindas! Como um príncipe encantado eu salvei a donzela em perigo! E ganhei a mão da princesa!”.

— Que PORRA é essa??? – Falei alto demais chamando atenção das pessoas que estavam a minha volta. Quase não consegui segurar meu celular para ligar para o safado do Júnior de tanto que eu estava tremendo.

Liguei diversas vezes. Ele não atendeu de forma alguma. O ódio me cegava. Só de pensar nele tocando, beijando... “Não, não quero pensar!”. Fiz meia volta e subi para o quarto, ele estava online e não atendia.

— Eu não tô acreditando nisso... Por isso ela me ignorou o dia todo... Que filho da PUTAAAAA!!!  Não acredito que ele fez isso comigo, cara!!! Puta que pariu!

Entrei no quarto parecendo um touro bravo, comecei a chutar as cadeiras, sofá... Que sentimento era esse?! Meu melhor amigo me passando a perna?! Lorenza, pensa! Como me passar a perna se eu não tenho nada com a chiliquenta?! Meus braços estavam duros de tensão... Minha vontade era quebrar tudo que eu via... Eu quase chorava de ódio.

— Filho da PUTAAAAA! Me atende, CARALHOOOO! Júnior, eu vou quebrar sua cara, cachorro filho de uma égua. Atende essa merd*! – Deixei a quarta mensagem de voz.

               Fiquei mais de duas horas nesta agonia. Júnior teria enlouquecido? Ele não era fura-olho! Nós nunca faríamos isso um com o outro, mas... PORRA! Eu não o culparia, Patrícia estava conseguido mexer comigo de uma forma que eu nunca imaginei ser possível. Por que ela não o enlouqueceria também?

Aquela menina com seu jeito brabo, marrento, atrapalhada, mas inteligente pra caralh*, fofa, meiga, mesmo não querendo que os outros saibam que ela é, linda... GOSTOSA. Nossa! Aquele rosto, aquela boca, aqueles olhos, aqueles seios... AQUELES SEIOS... No tamanho certo, no formato certo.... E a bunda... Ah, CARALHO... AQUELA BUNDA... Como diria Bá: “Uma rica dumas ancas para dar filhos”. Paty é pequeninha, mas é um mulherão. Eu tomaria umas duas térmicas de Tererê só apreciando para saber por onde começaria “o serviço” primeiro. “Meu deus, eu estou apaixonada por aquela chiliquenta!”  Me sentei no sofá sorrindo boba. Comecei a fazer o checklist que a Luiza falou e tudo batia... CARALHO! Eu fiz tudo errado com ela. Ela viu as meninas no Rancho do Riachão... Eu tratei ela feito uma qualquer. AI, CARALHO!

Me sentei no sofá imaginando que Júnior poderia estar com ela naquele momento. Não me contive e comecei a ligar para Patrícia sem pensar duas vezes. O telefone chamou até cair, me desesperei... CARALHO, ELES ESTÃO JUNTOS! Imagens dos dois se beijando, se amando... Ele tocando ela... Tocando aqueles seios... Coloquei os fones de ouvido e continuei a ligar andando pelo quarto como um animal enjaulado. Não sabia quantas vezes já havia ligado até que ela me atendeu.

— Patrícia, que porr* o Júnior foi fazer na sua casa hoje? – Eu vociferei.

— Lô... O quê...

— Por que vocês não me contaram, Patrícia? Vocês estão me fazendo de boba há quanto tempo? – Ela chamou minha atenção, só então percebi que eu estava gritando como uma descontrolada. “Oi? Eu descontrolada?”

Dei um tapa no copo, que voou longe se espatifando na parede. Perguntei pela postagem do Júnior, ela parecia desnorteada, não sabia do que eu falava.

— Onde você está Lorenza? – Ela me perguntou e eu não respondi, apenas resmunguei. Estava olhando para a foto deles na tela do meu note. O meu ciúme e a minha raiva cresciam a cada minuto.

— Lorenza? – Ela me chamou novamente.

— No quarto.

— Por que não tá no evento?

— Porque eu vi a porcaria dessa foto e o Júnior não me atende e você me ignorou hoje o dia todo e... – Engoli as palavras... Depois de um silencio ela começou a rir... A RIR??? Me levantei e chutei o frigobar derrubando e quebrando alguns copos.

— Lorenza, Júnior fez uma brincadeira...

— Brincadeira é o cacete. Brincadeira! Aham! Eu conheço aquele lá! Deu mole ele traça! Conheço muito bem, ele é como... – Eu!!! Pensei me sentando na beirada da cama. Júnior era exatamente como eu.

— Você? – Ela afirmou mais que perguntou. Coloquei as mãos no rosto suspirando. O fone de ouvido bluethooth me ligava a ela e eu ouvia a sua respiração.

— Por que você me ignorou o dia todo? Até coloquei o relógio de madrugada para poder te mandar mensagem! – Eu acordei de madrugada querendo ouvir a sua voz, querendo conversar com ela... Querendo vê-la. Eu não entendia o que estava sentindo. Raiva misturada a uma angústia. Uma insegurança. Estava me sentindo insegura? “EU, INSEGURA??? ENLOUQUECI!!! Lorenza, você tem 39 anos! Dona de si! Insegura???”.

— Eu achei que você estivesse bem acompanhada, Lô... Eu vi sua foto com a Luiza Nadge e... – Ela disse em um tom baixinho quase choroso que me fez querer me justificar logo.

— Nós viajamos juntas, coração, e ela me contou sobre o grande amor da vida dela. Até dei alguns conselhos, falei para ela ir atrás da felicidade dela... – Sorri ao constatar que nos duas tínhamos sentido ciúmes uma da outra. Me senti uma adolescente. E pensando bem, em se tratando de paixão, eu não sabia mais do que uma adolescente.

Ela me contou o porquê de Júnior a levar em casa. Chamei sua atenção porque ela me disse que havia ficado o dia todo sem comer. Depois, mais calma, eu sugeri que nós ligássemos a webcam do notebook e cara... Ela estava linda! Paty, tinha um vinco no rosto do travesseiro, com a cara toda amassada e toda descabelada, mas era a mulher mais bonita que eu já tinha visto na vida! Ela vestia um pijaminha de alcinha larguinho. Dava para ver que ela estava sem sutiã porque o Monte Everest esquerdo teimava em querer dizer “oi” para mim. Eu, que não sou boba, fiquei quietinha só contemplando aquela obra-prima.

Ficamos conversando por horas. Ela era extremamente engraçada e muito inteligente. Mas como ela se colocava pra baixo, diacho! Eu acho que alguém machucou muito essa pequena porque isso não pode ser normal, minha gente! Eu não entendo como ela não nota a mulher maravilhosa que é! Se eu pego essa pessoa, estraçalho inteira!

Perdi a mesa redonda que eu queria ter assistido, mas não me importei. Quando ela pegou no sono, deixei a webcam ligada só para ver seu semblante calmo dormindo e comecei a revisar a palestra que eu daria no outro dia. Pedi comida ali mesmo no quarto para não arredar o pé e perder qualquer segundo do meu programa favorito: ver a Paty dormindo. Alfredo que as vezes saia do travesseiro e ia se deitar no pescoço dela. “Eita, cachorro sortudo dos infernos!”.

Tomei um banho rápido e me sequei correndo. Fiquei nua mesmo e deitei embaixo do lençol com a tela do computador iluminando o quarto.

Agora o meu programa estava muito melhor! Alfredo tinha saído de cena e os Montes Everests estavam expostos. OS DOIS! Ela deve ter se mexido e o pijama saiu do lugar! “Obrigada, senhor!”.

Toquei a tela, traçando o contorno daquelas delícias com os dedos. Senti um arrepio na espinha como se ela estivesse ali. “Eu só posso estar enlouquecendo! Tô me sentindo uma adolescente! O que é isso, Lorenza?”. Ouvi ela ressonar e dar uma roncadinha de leve. Segurei uma gargalhada. Eu estava me sentindo uma boba ali olhando-a dormir.

Paty se vira e fica bem de frente para a webcam. Eu podia ver bem a sua expressão porque lá era dia. Ela fazia umas expressões... Como se estivesse sorrindo, suspirando... Ela murmurou alguma coisa que eu não consigui ouvir. Coloquei os fones para poder escutar melhor e me surpreendi... CARALHO... Não pode ser... “Assim Uhm... Assim...”. Patrícia gemia! Ela estava tendo um sonho erótico!!! Eu já estava excitada antes, mas ao ouvir o seu gemido fiquei completamente molhada. Sem titubear, meus dedos procuraram meu clit*ris... Paty gemia no seu sonho e eu sentia minha garganta seca e meu coração descontrolado. Quando eu escuto um: “Ai, Lôooo...” Eu não me seguro e gemo alto aumentando a pressão dos meus dedos. Paty senta na cama subitamente e eu saio fora da frente da tela como se fosse um coroinha sendo pego roubando vinho da sacristia.

— Lorenza? – Ela me chama e eu estou naquele estado quase goz*ndo, completamente excitada... 

— Bom dia, dorminhoca – Respondo depois de contar até 10 e deitar na cama com o lenço me cobrindo. Mas a minha mão... Continuava no meu sex*, só que agora, vagarosamente. — Você sabia que você ronca?

— Puta merd*, meu! Isso não se diz a uma dama! – Gargalhei, ela é demais!

— Fica tranquila, coração, que eu também ronco. Então... Quando a gente for dormir juntas, não vai ter problema nenhum! – Sorri mordendo o lábio, ainda me tocando por baixo do lençol. A única coisa triste foi notar que os Montes Everests estavam cobertos, “Ô meu pai, que tristeza!”.

— Lô, amigas! Lembra? – Ela disse manhosa... “Ai, caralh*. Ela deve tá molhadinha com o sonho erótico. O que será que eu fazia com ela? Será que eu a ch*pava de quatro?”. Minha respiração estava difícil de disfarçar e eu quase não conseguia controlar os movimentos dos meus dedos.

— Mas amigas fazem festa do pijama, certo? – “Ou sem pijama nenhum e eu lambendo bem devagar a tua bucetinha...” Ai, caralh*, vou goz*r logo logo...

— E você não está muito velha para festinhas do pijama?

— Dependendo da companhia, tem coisa que a gente nunca vai tá velha, oncinha... Uhm... Te garanto... – Deixei um gemido escapar e fechei os olhos ouvindo sua respiração... — Por exemplo – Olhei para a tela novamente e a vi bem acordada, me olhando com desejo — O que eu estou fazendo agora não tem idade... Queria você aqui comigo... Te tocar... Te provar...

— Lô... Você tá...? – Ela me pergunta insegura, mordendo o lábio.

— Aham... – Sorri safada para ela que me sorriu de volta tímida. — Paty, eu juro que não tô me aproveitando de você coração, mas você tava sonhando... Gem*ndo meu nome... Eu não sou de ferro, chiliquenta!

— Ai, que vergonha. – Ela fica vermelha, mas não para de me olhar e tentar captar os movimentos que meu braço fazia.

— Vergonha nenhuma, Paty. Fiquei lisonjeada e com um Tzão dos infernos... Sabe, vendo você dormir... Sonhando, gem*ndo... Eu lembrei de você se esfregando em mim lá no trailer... Que gostoso... – Deixei o lençol cair e meu seio ficou a mostra. Puxei meu mamilo até deixa-lo bem durinho. — Tá vendo, coração, é assim que eu quero fazer no seu... Mas com meus dentes... Bem de leve...

— Lô... Eu nunca fiz...

— Não vou te obrigar a fazer nada que você não queira, linda. Só de te ouvir, te ver... Nossa... Tá sendo uma delícia – Noto sua respiração mais difícil e vejo que ela tá louca de vontade de se deixar levar, mas alguma coisa que não sei o que é a impede. Percebo que com ela tudo terá quer ser bem devagar, com muito cuidado e carinho. — Faz o que você tiver vontade e me pede o que você quiser que eu mostro e faço. Você que importa linda, lembra disso.

— Tá – Ela não se cobre mais, a mão escapa para dentro do lençol! Eu só não saio comemorando porque estava ocupada fazendo outra coisa!

— O que você quer que a sua Lô faça? – Perguntei gem*ndo e com os olhos fixos no movimento do seu braço direito.

— Você me mostra... – Eu entendi o que ela queria. Ela queria me ver nua. Fiz o que ela pediu ficando de lado e colocando o notebook na cama. Ela tinha uma boa visão dos meus seios, abdome e o que a minha mão fazia.

— Assim, coração? – Nossa essa mulher iria me matar. Eu estava me tocando como uma adolescente, quase goz*ndo... Só por causa das expressões e gemidos que ela dava. — O que mais?

— O que... Eu... Fala o que você falou pra mim aquele dia? – Ela pede toda envergonhada.

— Aquele dia nas baias? – Ela confirma suspirando. Chiliquenta safada! — Ô coração... Você é tão gostosa... Que eu tenho tanta vontade de te ch*par... Sentir o teu gosto... – Ela deixa sair alguns gemidos intercalados com a respiração, seu peito subia e descia. — Teu gosto deve ser doce... Doce demais, morena. Imagina que sou eu que estou aí... Te tocando... – Eu já ia goz*r, minha voz estava completamente rouca — Imagina que eu estou te tocando com meus dedos, te sentindo toda molhadinha na minha mão... Minha boca no seu pescoço te beijando... Mordendo esse seu pescoço cheiroso...

— Lô... – Ela gem* chamando meu nome e eu me entrego goz*ndo nos meus dedos.

— Ahhh, chiliquenta... – Ainda sentia o orgasmo, mas não conseguia tirar os olhos dela. — Meus dedos estão no teu clit*ris... Tá gostoso, amor?

— Tá...

— Eu tô apertando o teu mamilo esquerdo bem gostoso, faz isso com a outra mão, faz – Paty se vira de costas para o notebook, mas eu percebo que ela tá fazendo tudo o que eu digo. — Agora eu aumento o ritmo dos meus dedos... Ah, chiliquenta... – Comecei a ouvir seus gemidos ficarem mais altos e agudos. — Eu abro as tuas pernas e troco meus dedos pela minha língua, te lambendo bemmmm gostoso... Sentindo teu gosto... Te ch*pando e fazendo você rebol*r na minha boca... Rebola gostoso na boca da sua Lô, vem...

— Lô... Eu...

— Vem, princesa, goz* na minha boca... – Ela deu um último gritinho agudo, coisa mais lindinha e ficou em silêncio.

Eu acho que ela estava morrendo de vergonha, porque ela ficou de costas para mim. Eu estava morrendo de sono mas esperei ela se virar para falar comigo. Passaram-se vários minutos até que ela se moveu e me olhou pela tela do computador.

— Oi, chiliquenta... – Eu sorri para ela, mas estava bêbada de sono.

— Oi, Lô... – E ela sorriu lindamente fazendo meu peito se aquecer... Com uma quentura que nunca senti antes. Sorri para ela e nós duas ficamos nos olhando sem falar nada. Depois de algum tempo de silêncio consegui ouvir alguém chamando por ela.

— Eu preciso atender a porta...

— Vai lá, oncinha linda, vou dormir pensado em você...

Nos despedimos, e eu desmaiei. Quando acordei, tinha outra postagem do Júnior. Uma selfie dele e Patrícia com a seguinte frase: “Bro, não tem como não se apaixonar!!!”

 Dessa vez eu ri. Esse filho de uma égua do meu irmão tá zuando com a minha cara. Esse recado era diretamente para mim! Curti e comentei: “Realmente não tem como, Bro! Essa mulher é perfeita demais! Me rendo!”

Me arrumei e já dentro do taxi liguei para meu amigo que atendeu de primeira.

— Fala, bicha lesa... Aprendeu como é um tratamento de choque?

— Você é um filho da puta, mas eu te amo! Cara, eu queria te matar... – Conversamos durante todo percurso, e contei a ele tudo que eu senti e fiz, ele ria de quase se mijar. Ainda bem que o taxista não entendia uma palavra em português porque eu xinguei tanto, mas tanto aquele infeliz que gargalhava no outro lado da linha.

Já estava no auditório, faltavam alguns minutos para começar a minha palestra quando resolvi olhar o celular para ver se tinha alguma mensagem de Patrícia. Tinha uma com a foto da Charlotte na cama da Patrícia, deitada de conchinha com aquele ratinho que criaram achando que era um cachorro.  “Que coisa mais fofa!”

— O que a safada da Charlotte tá fazendo na sua cama?

— Lô, primeiro... Ela tá super bem, ok?

— AI MEU DEUS, Paty! O que houve com a minha filha, cara! Fala de uma vez! – Me desesperei quando ela me disse isso. Charlotte e Bá eram a minha única família no MS, desde que meus pais voltaram para o Sul. Eu não sei o que seria da minha vida se alguma coisa grave acontecesse com uma delas.

Ela me acalmou contando o acontecido, quais procedimentos ela tomou... Cara, como essa garota é boa no que faz, eficiente, responsável e que carinho ela tem com os animais. Minha menina não poderia estar em melhores mãos!

Uma coisa que notei em Patrícia é que ela não aceita muito bem elogios quanto aos seus méritos. Ela só teceu elogios a Mônica, e eu a incentivei a contratá-la para sua clínica. Tinoco iria ficar feliz da vida por a filha ter uma profissão de que gostasse.

— Sabe que eu pensei nisso hoje? Só tem um problema... – Ela disse risonha.

— Qual, linda?

— Ela não para de me chamar de Dra. Delícia! – Fiquei em silencio sorrindo e mordendo o lábio, imaginando a Paty vestida de roupinha branca bem apertada...

— Charlotte tá com sorte, até.

— É? – Ela indagou

— Vai dormir com você e eu não.

— Tenho certeza que deve estar cheio de mulheres aí fazendo fila para te fazer companhia.

— Mas nenhuma é a que eu quero – Falei suspirando. — Coração, tenho que ir. Minha palestra vai ser daqui a pouco...

— Lô, boa sorte...

— Paty... Eu... Obrigada! Beijo, coração – Queria muito dizer mais coisas. Mas não tinha tempo. Na verdade, não sabia nem como falar. Nunca havia falado a outra mulher que estava gostando dela... Me apaixonando... Esse sentimento é novo para mim e eu estava cagando de medo de fazer algo errado.

— Beijo, Lolo.

Fim do capítulo