A Italiana por Sam King
Capítulo 24 - Equilíbrio da vida
Centro de Porto Alegre, Mansão Rosa Chá , ano de 1907.
Amélia sentiu o solavanco da carruagem ao parar, juntou as pastas que trazia e esperou o cocheiro abrir a porta. Ele a ajudou a descer, e mais uma vez admirou a sua mansão rosa chá, ficava em um dos bairros mais nobres de Porto Alegre, composto por um jardim imenso. Adentrou seu portão ao dispensar o cocheiro, parou um instante e olhou para o último andar, mas não conseguiu vê-la. Assim que subiu a escada a porta da casa se abriu, e Mirtes sua governanta, a cumprimentou e pegou suas coisas no hall da entrada. Amélia lhe entregou tudo e perguntou, mesmo sabendo a resposta:
- A Isa está no quarto?
- sim madame.
- por favor Mirtes, já disse que não precisa dessa formalidades. Afinal já trabalhamos juntas.
Mirtes foi mais uma das meninas que tirara da casa de Madame Cher, a mulher abaixou a cabeça, achando que fora uma reprimenda, mas Amélia tocou-lhe o queixo e falou sorrindo:
- tudo bem, me chama como achar melhor. Mas diga como Isa está?
Mirtes apenas deu um leve balançar negativo de cabeça, e Amélia sentiu o coração afundar na caixa torácica, sem dizer mais nada a empregada se afastou, ela coeçou subir os degraus da escadaria, agora se arrependia de haver tantos, pois apenas dificultava a mobilidade de Isadora. Parou na frente do quarto, respirou fundo e adentrou o espaço sem bater.
Parou um segundo para admira-la, o sol se punha naquele momento, deixando um rastro de luz amarelada, tocando nos rosto e nos cabelos de Isadora, lhe dando um ar sobrenatural. Ela estava sentada na parte de dentro do quarto, mas com as portas que davam para a varanda aberta, sua cabeça jogada para trás e um sorriso mínimo nos lábios, como se apreciasse o calor finito do sol.
Amélia se aproximou em silêncio, não queria quebrar aquela paz, mas antes de toca-la, Isa falou ainda sem abrir os olhos:
- oi amor - depois se virou para ela, com um largo sorriso.
Amélia se ajoelhou em frente a ela e perguntou surpreendida:
- como faz isso, vim tão quietamente.
- senti seu cheiro.
E com certo esforço levantou a mão e acarinhou o rosto da italiana, que segurou a mão por um instante e depois delicadamente beijo sua palma, ergue-se um pouco e beijou suavemente os lábios. Se fitam nos olhos e Isa declara:
- senti saudades.
- eu também.
E mais uma vez selou os lábios de Isa, só não prosseguiu, porque a Isa acabou se afastando e respirou fundo, mesmo com a cânula nasal levando o oxigênio necessário para seus pulmões danificados. Amélia sentiu a dor dilacerante , sabia que mesmo com o oxigênio engarrafado vindo direto dos EUA, que custava uma fortuna, os remédio caríssimos, ainda assim Isadora estava com seus dias contados. Levantou de súbito, não queria chorar na frente da sua mulher, se apoio na mureta da varanda e tentou refrear as lagrimas ardidas nos olhos.
Isadora sabia que sua mulher sofria, mais que ela própria, pois desde que descobrira sua doença, sabia que seu fim chegaria, só não contava que faria Amélia padecer ao seu lado.
Fechou os olhos e a recordação de como se tornaram um casal veio forte, trazendo um sorriso nos lábios.
Flashback on
"Elas tinham acabado de inaugurar o segundo mercado, Amélia não cabia em si de tanta felicidade, eram mulheres vencendo no mundo extremamente masculino, enfrentando preconceito, mas nada podiam fazer contra elas, o fato e que eram grandes empresarias.
Isadora foi pega de surpresa assim que entraram em casa, quando Amélia simplesmente a agarrou e mesmo sem música a começaram a dançar. Naquele momento senti-la em seu braços foi muito mais excitante do que ter qualquer ganho material. Amava Amélia como nunca havia amado ninguém, mesmo Alice sua primeira e única mulher, aquela que havia estraçalhado seu coração e saído de sua vida. Ainda que achasse que seu amor seria eternamente platônico, foi por isso que afastou-se delicadamente depois de um tempo, tê-la tão próximo a deixava em tentação de cometer um desatino. Beijou-lhe as face e foi buscar bebidas para comemorarem na cozinha. Voltou a sala e encontrou uma Amélia totalmente diferente, ela estava encolhida no sofá , e seus ombros chacoalhavam como se estivesse chorando, Isadora colocou os copos e a bebida em cima da mesinha e sentou-se ao lado dela, de fato Amélia chorava copiosamente, em um gesto automático trouxe para dentro do seu abraço e perguntou carinhosa:
- mas o que houve?
Amélia apenas se agarrou mais nela, e molhou seu pescoço com lágrimas, Isa beijou seus cabelos carinhosamente, quando avistou o jornal amassado no chão, mas ainda conseguia ver a noticia,. Na manchete, dizia que o Senhor Rodolfo Villa Boas tinha o prazer de apresentar o seu primeiro filho, com Clarisse Oliveira Villa Boas. Não podia ser coincidência, era a segunda vez que Amélia ficava desnorteada por causa daquela família. Não suportava mais ficar no escuro, com delicadeza levantou o rosto de Amélia, e secando as lagrimas, perguntou docemente ainda que firme:
- aquelas pessoas são importantes para tu, quem são?
- prego Isa, non voglio falar...
- tu só volta a tua língua quando está muito nervosa, diz para mim Amélia. Sou tua amiga, e eu te ... - se refreou, quase havia se declarado, acabou contando outra verdade - ... adoro , quero teu bem, apenas diga o que está acontecendo, porque ficas assim quando sabe algo deles.
Amélia se afastou dela, e levantou-se e Isa achou que mais uma vez ela iria fugir a pergunta, mas para sua surpresa falou ainda de costas:
- Clarisse foi muito importante na minha vida, ela foi meu primeiro amor- virou-se para ver se causava algum choque em Isa, mas ela sabia muito bem o que era aquilo e mostrou através dos olhos que a entendia e Amélia continuou -ainda amo, e talvez a amarei para sempre. Mesmo que ela esteja bem e formando uma família. Fico feliz por ela , porque Clarisse só merece o que há de melhor nessa vida, mas não posso evitar sofrer a cada notícia que tenho dela.
Isadora quase pode ouvir seu coração partir, ela amava outra, era tão obvio. Abaixou os olhos e não conseguiu evitar uma lagrima escorregar, limpou a face rapidamente, mas não conseguiu disfarçar para Amélia. Que preocupada pergunta:
- o que há?
Isa sorri sem nenhum humor e diz com a voz embargada:
- e apenas engraçado de um jeito trágico.
- como? - Amélia pergunta intrigada.
Isa apenas encara a bela italiana, a dona dos seus pensamentos e coração e finalmente diz o que guardava há dois anos:
- que tu gostes de mulher também, porque meu receio era me declarar e ser rejeitada por esse desvio que sempre me condenei por ter. Mas o problema e que nunca teria chance, já que amas a outra.
Sem mais se conter, Isadora sai da sala deixando uma Amélia totalmente surpresa e estática.
Estava deitada na cama por um longo tempo, pensando como seria as coisas agora, afinal tinham uma sociedade, talvez pudessem vender sua parte, afinal o sonho sempre fora de Amélia, ela apenas embarcara porque a amava. Sentiu a porta do quarto abrir, mas não se virou, sabia que era Amélia pelo cheiro floral que sempre a acompanhava. Ficou estática e com o coração na garganta quando a sentiu deitar-se e sem embaraço encaixou no seu corpo, sua voz sussurrou no ouvido, fazendo-a se arrepiar:
- não e desvio nenhum Isa, somos o que somos e pronto. Ninguém tem o direito de dizer quem desejamos ou amamos.
- esse nem o grande problema Amélia, e tu sabes disso.
- sinto tanto que não vi isso antes Isa, talvez...
E com curiosidade Isa virou o rosto para ela, com a pergunta nos olhos. O que viu na penumbra daquele quarto a deixou sem folego, os olhos de Amélia reluzia desejo, e antes que Isa pudesse dizer algo mais, seus lábios foram tomados de modo sôfrego pela italiana. Não pensou em nada mais, apenas reagiu ao que seu corpo e coração queria há tanto tempo. A beijou de volta em desespero.
Não demorou para o fogo que as consumia fizessem que suas roupas fossem demais, os vestidos e roupas intimas foram arrancados com pressa, e suas peles nuas encontrando-se pela primeira vez arrancaram suspiros longos e deliciosos. Não demorou para Amélia ficar sobre si, sentiu o sex* da italiana molhado de desejo deslizando sobre sua coxa, elevou sua luxuria as nuvens. Amélia lhe ch*pava o pescoço, dando leve mordidinhas enquanto se esfregava nela, fazendo Isa abrir-se para recebe-la, segurou suas nadegas fortemente, arranhou suas costas fazendo Amélia gem*r em seu ouvido. Fitaram-se nos olhos, e Isa sentiu os pulmões contrair de tamanha a fome que viu ali, mas não se importava se morresse ali, nos braços da mulher que amava. Só que o instinto de sobrevivência foi mais forte, e acabou respirando forte demais, fazendo Amélia parar e observa-la mais atentamente. Com carinho segurou seu rosto e diz:
- estais bem?
- ainda não.
E sem dar tempo para Amélia pensar em mais nada, beijou-lhe a boca e a virou ficando por cima, sim os pulmões estavam começando a cobrar o preço, mas amaria nem que fosse apenas uma vez. Sem mais delongas desceu para os seios dela, arrancando gemidos longos enquanto se banqueteava. Sem parar desceu a língua molhada pela barriga da italiana e finalmente encontrou seu sex* reluzindo pelo desejo. Abocanhou sem pressa, sentindo o gosto de Amélia pela primeira vez, e bebeu seu gozo sentindo Amélia entrando em si, tomando conta de tudo.
Amélia pediu quase chorosa, pois Isa ainda não estava satisfeita e continuava no sex* dela:
- vira Isa, quero te sentir também.
Fez o que foi pedido, e quase perdeu a concentração quando sentiu a língua perita de Amélia adentrar em si, ainda assim continuou absorvendo cada gota dela enquanto sentia que iria explodir a qualquer momento.
Depois do amor, deitaram-se uma de frente para outra, o silêncio quebrado por Isa:
- eu..
- xiii.. Isa não posso dizer que também não a desejei por todo esse tempo, mas não consigo prometer amor.
- eu sei.
- quando entrei aqui queria apenas conversar, mas ...
Isa decidiu naquele momento que teria o que podia de Amélia, se era desejo e carinho, teria que ser o bastante. Enlaçou pela cintura e encostou sua testa na dela e falou quase com resignação:
- te amo italiana, e te quero. Quero que tentemos.
- Isa...
A beijou para cala-la, e falou próximo de sua boca:
- se estiver disposta a me dar uma chance.
- não quero te machucar.
- eu corro o risco por tu.
E Amélia a beijou, dessa vez docemente."
Flashback off
A partir daquele dia tornaram-se um casal, claro da porta de casa para dentro. E mesmo a despeito de todo o temor, no dia que compraram a mansão rosa chá, Amélia e ela fizeram amor naquele mesmo quarto e finalmente a italiana dissera que a amava e como se fosse o equilíbrio da vida, pois ninguém podia ser feliz como Isadora estava naquele momento, seu estado de saúde que já andava precário, piorou de vez. Aquela fora a última vez que se amaram, tinha sido há mais de um ano antras. Mais uma vez encarou a sua mulher, estava linda como sempre. Os cabelos presos em coque alto, a roupa totalmente fora do seu tempo. Usava um terno preto com corte feminino que tinha encomendado direto de Paris, afinal tinha que se adaptar ao mundo masculino , a blusa perolada e solta no corpo agitou-se com a brisa forte , Isa perguntou para tira-la da agonia que infalivelmente tentava esconder:
- como foi em São Paulo?
Viu Amélia respirar fundo antes de virar para ela, com um sorriso que não chegava aos seus olhos:
- tudo bem, Supermercado numero dez Stelle está pronto para inaugurar.
- nossa, já estamos no decimo.
- sim.
- vem aqui.
Amélia mais uma vez ajoelhou-se na frente dela , e como sempre não conseguia tirar as mãos da italiana, colocou uma mecha rebelde do cabelo loiro que havia se soltado do coque atrás da orelha:
- precisamos cuidar de alguma coisas amor.
- por favo Isa, não comece novamente.
- Amélia por mais que negue, sabe que temos que fazer as coisas corretamente. Preciso passar tudo para o seu nome, se não vai aparecer algum parente distante querendo o que e nosso.
Não precisou acrescentar depois da morte.
- escuta , talvez pudéssemos ir até a Inglaterra, eles estão mais avançados na medicina.
- não duraria uma viagem dessa amor, e sabe disso.
Viu os olhos azuis que tanto amavam brilharem e Amélia virou o rosto, mas Isa trouxe de volta:
- não preciso que esconda sua dor.
Com a voz embragada disse:
- não vou suportar perde-la Isa, eu te amo.
- eu sei, mas nada podemos fazer contra o destino Amélia. Precisa pedir para o Edgar vir, vamos logo tratar da papelada - sorriu tentando fazer uma piada - não quero perder meus últimos dias com burocracia.
Amelia aquiesceu, depois se levantou, beijou-lhe docemente a testa e antes de sair do quarto:
- vou mandar busca-lo hoje mesmo.
- obrigada meu amor.
- eu te amo Isa.
- também te amo.
E quando ela saiu do quarto, deixou as lágrimas correrem livremente, iria morrer e isso era um fato, mas antes teria que pedir uma última coisa a sua mulher, algo que a faria ficar muito, mas muito irritada.
Brasil, Caxias do Sul, Vinhedo Bella Vista, ano de 1907
Clarisse encolheu-se sobre o chale, apesar do sol já está brilhando no céu azul, o frio ainda estava cortante. Caminhava lentamente entre o terreno devastado, seus olhos marejaram-se ao lembrar como toda aquela área era coberta por suas amadas parreiras. Agora tudo o que se via, era terra seca e morta. A colheita toda fora devastada pelo maldito perola da terra, uma prega que ataca as raízes da videira as deixando doente, havia tentado avisar a Rodolfo que as videiras morrendo, mas que se matassem logo os insetos e retirassem as parreiras contaminadas, podia salvar a colheita. Ao invés disso, seu marido lhe dera uma bofetada por ter ido até as plantações, dizendo que era apenas um aviso se mais uma vez desobedece uma ordem sua.
O fato e que o vinhedo Bella Vista, não existia mais, aquela tinha sido a última praga a destruir tudo, e nesse momento Rodolfo estava na capital tentando um empréstimo para não perderem as terras. A verdade que entre a farra com a fortuna que seu esposo fazia com putas e bebidas e a má administração dele, não sobrara nada para deixar para seu filho. Clarisse secou as lágrimas, pois justamente naquele momento que pensava em João Vitor, ele se materializa-se. Viu seu pequeno correndo na frente de Chica que o acompanhava. Em pulo foi parar no colo da mãe, ele já estava com três anos e era um guri muito inteligente. Tanto que começara perguntar porque o pai gritava tanto com ela. Temeu que a raiva constante do marido acabasse virando-se contra ele, não sabia o que seria capaz de fazer. Seus pensamentos foram cortados pelo olhar inquisidor de Chica, sabia muito bem o que ela encarava. O roxo sobre seu olhos direito, João colocou a mãozinha sobre o machucado e falou:
- dodói mamãe?
- sim.
- ta doendo?
- não, mas vai melhorar de tu der um beijinho.
- dou.
E docemente beijou a mãe, Clarisse sentiu tanto amor dentro do peito pela seu filho, que sim, tinha sido concebido de uma forma tão violenta quanto o resto da sua vida, mas ainda assim era seu melhor presente.
- Clarisse...
-por favor Chica.
E voltaram a caminhar, João pediu para descer e começou a correr novamente, sentiu tanta pena dele, que não conheceria a felicidade de conhecer o verde das folhas, o vermelho das uvas, o cheiro do vinho. Seu filho herdaria uma terra morta. Mas lutaria com garras para protege -lo enquanto pudesse.
-deveríamos ir "bora" Clarisse, aproveitar que aquele demo esta na capital.
- e para onde iriamos? Ele ainda tem poder sobre mim e sobre o João, não posso fazer nada Chica. Não tenho mais nada nem ninguém a quem recorrer.
Andaram mais um pouco, até que Chica falou baixinho:
- podíamos pedir ajuda a ela.
Clarisse tirou os olhos do filho e encarou com rancor Chica, apesar do sentimento não ser direcionado a ela:
- nunca.
- mas ela "ta" rica, "pudia" nos ajudar. O Daniel disse que poderia tentar falar com ela.
Clarisse parou e segurou o braço de Chica, com raiva diz:
- isso e sandice sua e de Daniel. Em todos esses anos ela nunca procurou vocês, e certamente deve ter ficado rica com o dinheiro que recebeu da minha mãe para me abandonar. Ela nunca me amou e não seria agora que me ajudaria.
Voltaram a caminhar em silêncio, e quando chegavam próximo do casarão , Chica se manifestou novamente:
- nunca acreditei nisso.
Clarisse suspira alto e sem encarar Chica, argumenta com cansaço na voz:
- li no diário de mamãe, não tinha porque mentir Chica, sabe muito bem que ela contou que descobrira sobre meu romance, e para proteger minha reputação ofereceu uma verdadeira fortuna a ela. Finalmente tivemos a resposta por ela ter ido embora, o dinheiro falou mais alto do que o tal amor que ela dizia sentir.
- mas...
- chega disso Chica, pelo amor de deus! Não fique devaneando sobre idiotices.
- desculpa sinhá.
Clarisse soube que havia descontado na pessoa errada assim que Chica a chamou daquele jeito. Segurou a mão da amiga apertado e pediu humilde:
- me desculpa, estou sob muita pressão amiga. E trazer dores do passado não vai me ajudar.
- mas estou com medo Clarisse. O Aurélio anda se "insistindo" cada vez mais, e não sei até quando tu segurara isso.
- vou tentar mais...
- e em troca terá mais uma surra...
- não vou deixar nada de mal acontecer a ti e ao meu filho.
Chica iria protestar, mas João correu até elas e se jogou nos braços de Chica que o colocou no colo, e os três subiram o casarão. Infelizmente Chica trouxe Amélia para seus pensamentos, parecia que aquela dor de ser traída e abandonada nunca cicatrizaria, e injustamente Clarisse culpava a italiana por tudo o que aconteceu na sua vida.
Fim do capítulo
Olá Bellas,
Venho sinceramente me desculpar pelo meu sumiço. Infelizmente tive alguns problemas na minha vida pessoal, que me fizeram quase desistir da estoria que idealizei com tanto carinho. Pensei em retira-la, mas não acho justo com quem esta acompanhado e aguardando a continuação.
Por isso não vou prometer ter capitulos todos os fins de semana, mas assim que eles estiverem prontos , imediatamente serão colocados aqui. Espero que me perdoem pelo atraso, e que tenha paciencia com essa autora. Não vou desitir da saga dessa mulheres e vc6 não desistam também.
Grande Abraço a todas vc6!
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KFSilver
Em: 03/12/2018
É a primeira vez que comento, mas acompanho essa história desde do início das postagens. Entendo perfeitamente como problemas pessoais podem afetar a concentração e o desenvolvimento da história, e como colega de escrita, apenas digo para vc tentar relaxar e só deixar fluir, quando vc se sentir bem para isso. Pode ter certeza que nem perceberá o tempo passar quando estiver enriquecendo os parágrafos com a sua história. ;)
Bom, já estou bem triste pelo possível final de Isadora, espero que elas consigam aproveitar o máximo o tempo restante dela, e já to com um cisco no olho só de pensar no próximo capítulo. Confesso estar bem preocupada com Chica, com aquele carrasco do tinhoso com sangue nos olhos para se vingar dela, tô torcendo para que ele não tenha essa chance! Clarisse me parece que vai ser bem teimosa, ainda quando a vdd (um dia) for revelada, tenho impressão que vai dar uma dorzinha de cabeça para Amélia, até porque ela está sendo muito mal tratada pelo escroto do marido dela, Amélia terá que ter uma paciência divina para lidar e curar essa ferida. Saudades do velho e bom amigo Daniel, espero saber mais dele nos próximos capítulos.
Ótima semana, autora! Esperando pelo desfecho dessa história gostosa de ler! ;)
Resposta do autor:
Olá,
Muito obrigada mesmo pelo carinho e fico feliz que tenha comentado!
Realmente no momento vou mesmo deixar fluir, deixar os personagens "falarem "comigo!
Grande abraço!
PS: curiosa para ler A Mecanica, Ms só qnd for finalizada, sou ansiosa demais para esperar!
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zilla
Em: 02/12/2018
Olá Sam!!
Estou com uma puta dó da Clarisse!!
Triste pela Isa, A Amélia vai sofrer novamente que bad!
Odeio desse nojento do Rodolfo, quero que ele sofra muito viu Sam hehe!!
Que bom que voltou, fico feliz!!
Bjs é até o próximo Sam
Resposta do autor:
Olá,
Obrigada pelo carinho :)
Prometo que o Rodikfo vai sofrer um bocado ;)
Abraço.
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