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A Italiana por Sam King

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Palavras: 1634
Acessos: 2118   |  Postado em: 14/10/2018

Notas iniciais:

Esse capitulo contém cenas de violência domestica, quem for sensível ao tema, por favor não leia.

 

Capítulo 23 - Ascensão e Queda

Amélia há algumas horas na estação de trem, à espera do amor da sua vida, pois havia lido no jornal mais cedo sobre a morte dos pais dela. Sentiu pena, até mesmo de dona Bernadete, por mais ruim que a senhora tivesse sido, ninguém merecia uma morte daquela. Não sabia exatamente o que queria fazer, apenas queria vê-la. E foi assim que acabou escondida atrás da pilastra quando a avistara, os caixões com os pais iam na frente.

Amélia sentiu seu coração saltar pela boca e suas pernas tremerem, Clarisse estava com um vestido negro que cobria seu alvo pescoço e tinha uma longa saia que caiam até o chão. Pode ver também seus olhos vermelhos e lágrimas escorriam pelo seu rosto que tentava a todo custo secar. Ela para aguardando o caixões serem colocados no compartimento de carga. Estava a tão poucos passos de Amélia, que esta achou que poderia sentir seu perfume de jasmim.

Nota quando Clarisse elevou a cabeça e olhou a redor, e pode contemplar o rosto amado, ainda que achasse estranho o fato dela ter coberto sua marca. Foi quando o olhar dela recai sobre o lugar onde está, Amélia sente a emoção tomar conta, será que tinha sido vista? Clarisse consegue dar um meio sorriso em meio a tristeza, e Amélia acha que talvez pudesse ter sido descoberta, chega a dar um passo para fora da pilastra.

Mas para o ato ao perceber um homem loiro se aproximando de Clarisse, fora ele que ela avistara e sorrira. O marido. Amélia segura-se na pilastra, a tristeza a invade de tal forma que sente como se fosse cair e nunca mais se levantar. Ele a abraça e Clarisse esconde o rosto sobre o peito dele e lá chora mais um pouco. Logo os caixões já estão no seu devido lugar e os dois entram no trem.

Amélia ainda vislumbra Clarisse pela janela, ainda recostada no marido. Não sabe como, mas acaba voltando para a casa de Isadora. Havia saído sem dizer nada e ao chegar encontra a mulher nervosa e preocupada:

- mas que diabos Amélia, onde estavas?

- me desculpe Isadora, mas tive que fazer algo.

Isadora a encara por um longo tempo, e mesmo que Amélia tenha tentado disfarçar o choro, não conseguira seu intento. Então Isadora a puxa para si e abraça forte, lhe beija docemente sobre a cabeça e a consola:

- um dia me contas o que faz esse teu coração sangrar?

- apenas me abrace Isa, para eu sentir que nesse mundo alguém me quer bem.

Amélia não entedera bem, mas parecia que a amiga havia dito que a queria muito. Mas estava mentalmente cansada, e talvez estivesse ouvindo coisas.

 

 

Clarisse segurava firmemente a mão de Chica, não sabia dizer se a amiga não estivesse ali, se ainda conseguiria ficar em pé. O cemitério estava lotado, caia uma fria garoa nas pessoas, mas Clarisse não sentia nada além da dor da perda tão horrenda dos pais. Não os viu depois da morte, Rodolfo que reconhecera os corpos e depois cuidara de tudo para seus pais terem sido trazidos para Caxias. Naquele momento agradeceu te-lo em sua vida, ele aliviara da carga de resolver todas as questões burocráticas que a morte trazia.

Finalmente o padre terminara de falar, e todos foram dispersando, mais uma vez sua querida amiga que a guiava. Rodolfo vinham mais atrás junto ao capataz Aurélio. Clarisse odiava aquele homem, e logo teria um conversa com esposo a respeito de despedir aquele ser.

Recebeu alguns convivas mais chegado dos pais no casarão, ganhou devidamente as condolências e logo mais retirou-se, apenas não aguentava mais aparentar força, quando não a tinha mais.

Chorou a noite toda, e a todo momento mesmo sem querer, desejou alguém ali, queria mais que tudo Amélia ao seu lado. Sentiu-se pior, pois parecia que traia o marido, mas naquele momento de perda, Clarisse queria a única pessoa que sabia que poderia aliviar a sua dor. Mas não a tinha, e nunca mais a teria. Estava mais que na hora de se conformar.

Na manhã seguinte, depois do café foi procurada pelo advogado do pai, estava na hora de abrir o testamento e mais uma vez ela tinha que cumprir seu papel, mesmo estando destroçada.

 Sentou no escritório do pai e ao lado de Rodolfo, como previsto tudo ficou para ela, e como previsto tudo foi automaticamente para Rodolfo, que como marido e que geriria o espolio dela. Assim que o advogado se foi, ela reuniu-se com Rodolfo no escritório novamente, não queria, mas teria que tomar conta de tudo, era o seu legado, era o legado de sua família, e acreditava piamente que o marido queria ela ao seu lado, Clarisse tomou a iniciativa:

- acho que a primeira providencia a se tomar, e a demissão de Aurélio. Não quero mais esse homem aqui.

Rodolfo estava olhando para fora da janela aberta e fumava um dos charutos do senhor Oliveira, ele virou-se para disse calmamente:

- e desde quando minha querida, saberá quem deve ou não trabalhar aqui. Eres apenas uma mulher, nada entendes de negócio.

Clarisse sentiu o impacto das palavras, e finalmente o véu começou a cair de seus olhos, um pouco abalada ainda tenta:

- Rodolfo essa fazenda e tudo nela e meu - ele a olha com desgosto e rapidamente ela se corrige, tudo o que não queria era enfada-lo -  quer dizer, nosso, e desde criança vejo como meu pai cuidou dela, entendo muito sim dos vinhedos e dos negócios.

O marido acerca-se dela, lhe faz um carinho na cabeça como se fosse uma criança, depois apaga o charuto em um cinzeiro em cima da mesa, e senta-se confortavelmente na cadeira que um dia foi de seu pai, aquilo a deixa inquieta, aquela cadeira não pertencia a ele. E de lá acaba com todas a suas ilusões de ser tratada de forma igualitária:

- você e minha esposa, e como tal iria cuidar da casa, da criadagem e dos nossos futuros filhos. A partir de hoje não a quero mais nos vinhedos, nem dando palpite em nada que se refere aos negócios. Hoje meu amor, transforma-se na senhora Villas Boas, e isso e algo que deve se orgulhar muito.

Clarisse sentiu o sangue afluir pelo seu rosto e toda fúria e dor tomaram seu corpo, não pensou quando proferiu as palavras que mudariam sua vida:

- serei a esposa , mas não serei objeto de decoração Rodolfo. Esse legado e de minha família, tu e apenas alguém que chegou outro dia, como achas que pode mandar em mim!

Não conseguiu acompanhar a rapidez que ele se levantou e desferiu o tapa que a fez cair no tapete. Seu coração disparou tão forte que sentiu como se fosse ter um ataque, sua mente embotou-se a ponto dela enxergar tudo lentamente. Ele falava ríspido acima de si, mas Clarisse não conseguia entender nenhuma palavra, apenas a ardência em seu rosto e o fato que seu marido fizera isso com ela. Então com um safanão, ele a levantou e enervado falou:

- nunca mais ouse falar comigo assim sua fedelha, lembre-se que sou sua única família agora. Sou seu dono Clarisse, e assim que a lei diz, e assim sendo, sou dono de tudo o que lhe pertence. Agora sai das minhas vistas, antes que perca mais a paciência.

E ela saiu atordoada, sem saber o que fazer e temendo pelo o futuro.

 

 

 

Amélia lia atentamente a revista norte americana, estava traduzida para o português, a revista era sobre comércios e afins, o pai de Isadora que havia assinado anos atrás e ela simplesmente não cancelara assinatura. O que Amélia agradeceria dali há alguns anos, mas naquele momento o artigo que lia, era sobre algo que surgira no Estados Unido, algo chamado supermercado. Onde as pessoas poderiam elas mesmas escolherem os alimentos que gostariam de levar. Diferente e inovador o artigo dizia. Amélia olhou para a pequena venda, de um certo modo, ali também as pessoas poderiam escolher o que queriam, mas o fato de nunca estar organizado e muito menos os clientes estarem acostumados a procurar, eles sempre eram atendidos no balcão, tanto por ela ou Isa. Então Amélia teve a ideia, ou melhor copiou a ideia do artigo.

Foi no jantar daquela noite que ela conversou com Isadora, que ficou encafifada no começo e questionou:

- e se as pessoas levarem os produtos sem pagarem?

- bom, fica uma de nós na porta, a outra fica no caixa. E serio Isa, se organizamos corretamente as prateleiras, e colocarmos cartazes mostrando cada coisa, vai ser o nosso diferencial, e tem mais, no artigo eles dizem que o baixo preço chamam pelo cliente.

- mas vamos ter prejuízos se começarmos a vende mais barato Amélia.

- sim, mas se começamos a comprar direto do fornecedor, das fabricas, ao invés dos mercadores que passam a porta, tenho certeza que podemos baratear muitas coisas, e talvez até fazer promoções.

- promoções?

Isadora encara a sua interlocutora um pouco atordoada, Amélia falava de palavras que nunca ouvira, mas estava encantada com o brilho nos olhos dela, o sorriso aberto e a animação na voz. E aquilo a deixava ainda mais seduzida por Amélia.

 Sendo assim as mudanças na sua venda foram inevitáveis e Isadora nunca imaginaria onde tudo aquilo as levaria.

O progresso delas foi meteórico, Amélia colocou todo o plano de negócio em ação, em pouco menos de um ano, estavam comprando o prédio que moravam e alargaram o comercio.

Nascia ali na capital de Porto alegre, o primeiro supermercado do Brasil, com duas proprietária mulheres, porque Isa depois de ver o esforço de Amélia lhe oferecera cinquenta por cento do negócio.

 

E aquilo foi só o começo da ascensão delas.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

ola de novo,

 

E não e que a deusa da inspiração resolveu me vistar, ta ai mais um capitulo para voc6 Bellas, 

Tenham um Otimo domingo.

Grande abraços.


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Comentários para 23 - Capítulo 23 - Ascensão e Queda:
Lea
Lea

Em: 16/07/2022

Enquanto Clarisse declina em um casamento fracassado;por outro lado a Amélia diante de um dos anjos encontrado no caminho, está crescendo profissionalmente.

 

*

Queria Sam, você é muito malvada!

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