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A Italiana por Sam King

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Palavras: 1738
Acessos: 2074   |  Postado em: 14/10/2018

Capítulo 22 - O Lobo

 

Alguns anos atrás, em uma fazenda cafeeira em São Paulo.

 

- Rodolfo e melhor levantar.

A empregada que naquela noite ocupava sua cama o balançou devagar pelo ombro, Rodolfo deu-lhe um safanão que ela quase caiu da cama, com raiva na voz praticamente grita:

- vai embora - abre um olho apenas e encara enojado para moça - não sabe nem satisfazer um homem. Anda some das minhas vistas.

A moça mais que rápido se vestiu e saiu com a humilhação de ter sido usada e destratada pelo patrãozinho, ela foi uma de muitas que caíram no charme dele.

Rodolfo se levanta algumas horas depois de expulsar aquela moça da sua cama, arruma-se com esmero e sai do quarto praticamente na hora do almoço. Passa pelo quarto do pai, e nota que sua madrasta está se arrumando , para na porta e encara através do espelho. E mais uma vez e inconveniente com ela:

- sabe que adoro seu cabelo solto.

-saia do meu quarto Rodolfo.

Ela se levanta prendendo o restante do cabelo e se dirige a porta para fechar na cara dele, mas antes que ela o faça, Rodolfo entra e ele mesmo fecha a porta. Segura a madrasta pelo braço e ousadamente cheira o pescoço dela. Maria tenta se soltar do enteado, mas ele não deixa. Sussurra no ouvido dela a deixando com nojo dele:

- aposto que o velho não sabe nem fazer direito - ele a solta e abre a porta, mas antes de sair completa - sabe onde e meu quarto se quiser um homem de verdade.

Assim que some, Maria seca as lágrimas de raiva e impotência, desde que casara com Rodolfo pai, seu filho a assediava sem vergonha alguma, e ela como uma boa esposa não queria causar mais rugas na já desgastada relação que eles tinham.

Encontra o pai sentado na cabeceira da mesa, Rodolfo pega apenas uma maçã , não estava com paciência para ouvir a mesma ladainha do velho. Mas o pai apenas o encara com raiva e aponta uma cadeira, ele sem ter o que fazer senta-se, Rodolfo pai começa:

- mais uma vez chegou tarde ontem à noite, e já fiquei sabendo que importunou novamente a senhorita Gomez. Já lhe disse que ela vai se casar, não quero ter mais problemas com o pai dela Rodolfo.

Rodolfo dá uma mordida na maça, e tenta disfarçar o sorriso malicioso, Aurélia em pouco tempo seria dele, por bem ou por mal. Não poderia deixar aquela linda mulher se casar com o paspalho do Sargento Noia, sem antes lhe ensinar algumas coisas. Mas apenas abaixou a cabeça fingindo vergonha e nada fala, o pai da um longo suspiro e continua:

- está na hora de assentar a cabeça no lugar filho, arranjar uma boa moça para se casar , e assumir responsabilidades. Até quando vai ficar de jogatinas, bebedeiras e farras Rodolfo!

- tem razão meu pai.

Rodolfo observou pelo canto de olho a madrasta entrar no ressinto, tão sensual, seus olhos não saíram dela até se sentar ao lado do pai, que lhe beija docemente a mão. Rodolfo levanta com a fúria dentro de si, mas por fora apenas um sorriso tranquilo e diz saindo da mesa:

- vou pensar em tudo meu pai, agora se me dão licença.

E sai com raiva da madrasta porque não cai em seus encantos e ódio do pai por ter tudo que ele deseja. Foi indo para os estábulos que o plano maligno surgiu na sua mente.

Estava cansando do velho lhe dizendo o que fazer, o que sentir e o que ser. Olhou ao redor e vislumbrou tudo o que seria seu um dia, mas e se a madrasta ficasse gravida, ele teria que dividir tudo com algum irmão bastardo. Fechou os punhos em ódio, por imaginar a madrasta gravida de seu pai. Não, Rodolfo queria gravida dele, queria desde que a conhecera no noivado. Era completamente apaixonado por Maria, e cada vez que ela a rechaçava , mas raiva tinha do pai.

Chega de esperar o pai morrer para tomar o que era seu de direito, se o plano que acabara de formar-se na sua cabeça desse certo. Iria herdar toda as terras e ainda por cima iria ganhar a madrasta. Sim, seu pai tinha que morrer.

 

Mas antes que pudesse colocar seu plano em voga, tudo começou a dar errado para Rodolfo. Primeiro foi a infeliz da Aurélia que o acusou de querer a força-la a ter relações intimas, quando estavam em um sarau na casa do senhor Gomes. Decerto que tinha tentando beija-la e enfiou uma das mãos embaixo da saia dela, mas sabia que ela estava gostando. Então deu se o furdunço, o Sargento Noia, quis tirar satisfações e só não atirou em Rodolfo por consideração ao senhor Villas Boas, pois sempre fora um cavalheiro e era um homem muito influente na região.

Em consequências de seus atos, Rodolfo foi trancafiado em casa, sem nenhum centavo. Ele estava possesso pois já havia entrado em contato com um homem para poder dar cabo do velho, mas agora tinha que ficar naquela casa preso, vendo Maria dedicar-se ao pai, e se saísse o Sargento Noia havia prometido que nada o seguraria se o visse novamente.

Tudo estava ruindo e Rodolfo deixou seu gênio e raiva saírem, e foi a perdição de tudo.

Foi em uma noite chuvosa e fria que ele resolveu invadir o escritório do pai e beber todo o álcool que havia, depois da dose de coragem liquida. Ele simplesmente invadiu o quarto de Maria, aproveitando-se que o pai estava em uma viagem fora.

A madrasta tentou se defender das investidas, mas o enteado parecia possuído pelo demônio. Lhe desferiu alguns tapas, e inevitavelmente arrancou parte de suas roupas. Estava nua em cima da cama, com Rodolfo abrindo-lhe as pernas e começando a se forçar entre elas, quando o marido surgiu. Nunca vira seu esposo daquele jeito antes, mesmo sendo mais velho, arrancou o filho de cima dela, e lhe espancou até deixar parte do seu rosto ensanguentado. Sem dó, expulsou Rodolfo no meio da chuva, gritando a plenos pulmões para todos ouvirem, pois todos da casa tinha acordado e estavam todos apavorados:

- maldito seja, seu verme. Nunca mais pisará nessas terras, e saia de São Paulo, pois aqui você também não fica. Desse dia em diante , não tenho mais filho. Que todos estejam cientes disso.

Rodolfo sentia cada parte do seu corpo doer, principalmente o rosto. Ali parado na chuva soube que colocara tudo a perder por causa daquela puta da Maria. Se ela não tivesse se insinuado para ele todos esses anos, maldita seja ela e seu pai. Saiu da fazenda com a roupa do corpo e mazelas nele.

Encontrou se com uma antiga amante, que lhe deu guarida e cuidou de suas feridas. Assim que ficou bom, não hesitou em retirar o resto do dinheiro da herança de sua falecida mãe e partiu para o sul do país. Sabia que o Sargento Noia andava a lhe vigiar, e seu pai também, temeu verdadeiramente por sua vida.

Partiu com o juramento de vingança no peito.

 

Foi parar em cidadezinha no interior do Rio grande do sul, chamada Caxias. Ali ninguém saberia quem ele era e o que fizera. Usando seu sobrenome foi frequentando festas da alta sociedade gaúcha , e assim conheceu o nome de Clarisse. A menina da mancha que nunca se casaria, uma pena diziam , pois ela herdaria uma das maiores fortunas dali, mas que homem em sã consciência iria querer uma esposa danificada.

Rodolfo queria e muito, pensou que seria fácil seduzi-la, mas para sua total surpresa, Clarisse era arredia e rebelde, e sua paciência começou a esgotar com as negativas dela, estava pensando em leva-la para a cama e obriga-la assim a casar-se para não ter a reputação manchada. Mas antes tentaria a última cartada. Foi quando disse que iria se ausentar, quem sabe assim a pirralha não sentiria saudades e talvez um ultimato faria bem.

Saiu de Caxias, para Porto Alegre, mesmo com o dinheiro no fim, foi para uma casa da luz vermelha. Não era uma casa requintada, ainda que tivesse belas mulheres e aquela noite passou com uma francesa , mas que não o satisfez direito. No fim acabou dando uma bofetada e pagando bem menos do que deveria. A dona do lugar não gostou do que ele havia feito, e mandou joga-lo na rua , não sem antes lhe dar uma surra para ele aprender a não danificar a mercadoria.

Rodolfo acordou em um beco fétido e com dores por todo o corpo, foi quando alguém lhe ajudou. Demorou um tempo ainda para ele reconhecer o homem que havia o levado até o hotel. Era o capataz da fazenda.

Aurélio estava a serviço do patrão na capital, como sempre frequentava o puteiro da Madame Cher. Viu Rodolfo entrar e passar a noite com a Del, e depois o viu ser escorraçado pela madame. E ficou a matutar como poderia tirar dinheiro daquele janota, certamente o patrão não iria gostar de um genro que mentia e gastava dinheiro com putas. Foi então que Rodolfo lhe veio com a ideia, terrível, mas que lhe daria tudo o que ele sempre quisera. Uma fortuna e mais terras.

Rodolfo pediu para ele matar seu senhores, assim que ele se casasse com Clarisse, ele herdaria tudo, e daria grande parte para Aurélio. E claro que o capataz não era ingênuo, sabia que o janota poderia lhe passar a perna. Mas Rodolfo lhe assegurara que se ele, Aurélio caísse, poderia leva-lo junto. Aurélio perguntou se Clarisse também, assim Rodolfo ficaria com tudo. Mas o janota negou, Clarisse era sua e de mais ninguém.

 

Foi assim depois de meses de casados que o plano entrou em ação, nem fora tão difícil convencer os sogros a irem tirar uma semana de folga na capital. A irem ao teatro, o plano era assaltar a carruagem e matar os dois. Mas o senhor Oliveira quis andar, e Aurélio teve que improvisar um novo plano. Não foi difícil atrái-los para aquele beco, mas confessara para si apenas, que fora difícil atirar a sangue frio em pessoas que sempre o trataram bem. Mas queria a fortuna prometida, e só daquele jeito conseguiria. E Aurélio queria outra coisa também, aquela negra que lhe roubara um pedaço da sua masculinidade.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

olá,

 

Espero que não estejam com raiva dessa autora, prometo que tentarei trazer mais capitulos bellas!

 

Dedico esse capitulo a uma amiga querida que fiz atravez da minha singela estoria, 

Obrigada Mineira que adora o por do sol, por entrar na minha vida nesse momento, espero que fique mesmo depois do fim.

 

Grande Abraços a todas, e continuem me acompanhado!


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Comentários para 22 - Capítulo 22 - O Lobo:
Lea
Lea

Em: 16/07/2022

Todos nesta fazenda estão condenados,nas mãos desses crápulas.

O miserável foi ardiloso,e conseguiu o que queria.

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