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A garota favorita por leoniramirez

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Palavras: 2339
Acessos: 1366   |  Postado em: 29/11/2018

Capítulo 11

Acreditando no Amor

Pov Enya

A cidade já estava perdendo o brilho das luzes coloridas e os enfeites de Natal. Era dia seis de janeiro. A festa de Ano Novo havia sido maravilhosa! Edmundo e Moisés eram os melhores anfitriões que eu já tinha conhecido. Ingrid adentrou meu quarto e me tomou em seus braços e me amou com sofreguidão e carinho.

   — Eu preciso ir meu amor, meu pai não está bem... mas assim que eu puder eu retorno. Estarei a tempo do dia do nosso casamento, prometo, - ela riu.

   — Eu entendo querida e acho que é o correto a fazer, se seu pai precisa de ajuda, você não pode negar...

   — Eu até poderia meu amor, mas quero passar por cima do meu orgulho e me libertar dessa mágoa que ainda carrego aqui, - ela colocou a mão em seu coração e continuou, — que agora só carrega amor, - e me beijou, — eu te amo muito Enya, muito demais... e rimos.

   — Eu acho que você está correta, meu pai me ensinou dentre muitas coisas, algo que eu carrego comigo como regra número um para a felicidade, guardar mágoa não faz bem. Então perdoe seu pai, porque ele fez o que dava conta, não é mesmo?

   — Eu acho que você tem razão.

   — Ingrid hoje estive conversando com Enzo. Ele me fez uma proposta. O desejo que ele tem de ser pai é o mesmo que eu tenho de ser mãe, mas eu não acho prudente sermos pais do mesmo filho, por toda essa questão de parentesco, então eu estive conjecturando com ele, se você... bem talvez pudesse ser a mãe do filho dele e eu do filho de Edson. Seríamos mães e eles pais biológicos sem burocracia da adoção.

Ingrid ouvia silenciosa.

   — Eu confesso para você meu amor que eu nunca me imaginei grávida, talvez já tenha pensado em mãe, mas nunca me vi grávida, - ela riu alto tentando imaginar a cena, eu também ri. E ela continuou: — mas posso pensar no caso.

Mudamos de assunto. Ingrid seguiria no dia seguinte para a o interior de Minas e eu já começava a sentir saudade. O dia não demorou a chegar e eu segui com Ingrid para o aeroporto de onde ela seguiria para Belo Horizonte e de lá embarcaria num ônibus para a cidade que seu pai morava. Despedimos-nos com um beijo discreto ali mesmo no carro. Segui para a loja depois que passei no restaurante para conversar um pouco com Enzo sobre a proposta que ele havia feito. Adentrei a porta do escritório e senti um arrepio estranho no corpo. Peguei uma xícara com café e fiquei olhando para a fumaça que subia e ali parecia que o charuto do medo estava novamente sendo baforado. Seus olhos iam se formando como se estivesse a espionar a minha felicidade com Ingrid, senti seu corpo tomando forma e ele, o medo encheu meus ouvidos com uma gargalhada e fazia ameaça ao meu coração que ainda ontem estava confiante na felicidade. Olhei para o relógio, Ingrid já devia ter ligado, já devia ter chegado à casa de seu pai. Olhei novamente e considerei que talvez estivesse envolta na conversa e que ligaria depois. O dia terminou e eu segui para casa carregada de uma angústia que eu não saberia expressar na íntegra. Ingrid não tinha ligado e minha preocupação aumentou ainda mais quando eu liguei e seu celular estava desligado. Ingrid tinha me dito que lá na cidade era ruim de sinal, mas mesmo assim eu me sentia angustiada. À noite liguei novamente e uma sensação de medo foi tomando conta do meu ser. O telefone dela ainda estava dando sinal de fora de área, desligado, eu não sabia o que estava acontecendo. A presença do medo era ainda mais forte e eu senti quando ele deitou ao meu lado na cama e aquilo me levou ao desespero. Eu liguei para Edson que também ficou preocupado. A noite foi lotada de sonhos insólitos e eu não consegui descansar, adormecendo quando o dia já dava sinais de nascimento. Eu acordei. Um gosto amargo inundava a minha boca e eu peguei o celular, busquei o número que Ingrid havia deixado para mim em caso de emergência e que ela estivesse com o celular sem sinal. Liguei.

   — Bom dia, - disse uma voz estranha do outro lado da linha.

   — É da farmácia São Judas Tadeu? – o homem confirmou.

   — O senhor conhece João Ferreira? – era o pai de Ingrid. – o homem responde que sim, que era muito conhecido dele e falou que o senhor João estava muito adoentado.

   — Será que o senhor pode me fazer um favor? Ingrid a filha do senhor João viajou para a casa dele ontem pela manhã, mas ainda não deu notícias de sua chegada. O senhor poderia me dizer se ela chegou bem, tem como alguém ir saber dela para mim, por favor.

   — Sim senhora, eu vou pedir um menino que trabalha aqui para ir à casa do velho João, que deve tá feliz com a chegada da filha. A senhora liga daqui uns vinte minutos. Está bem?

Eu agradeci. Esperei os minutos passarem e eles se arrastaram feito horas. Voltei a ligar. O homem atendeu.

   — Eu lamento informar senhora, mas a jovem Ingrid não chegou aqui e isso deixou o velho João muito apreensivo.

Meu coração quase pulou fora do peito e eu senti a respiração me faltar. Desliguei o telefone depois de agradecer a gentileza do senhor e dizer que assim que tivesse notícias dela, eu voltaria a ligar. O chão abriu um buraco e me sugou por inteira. Minhas pernas estavam amolecidas e continuei sentada esperando que elas voltassem ao normal e que minha mente tivesse de volta a noção do que eu tinha acabado de saber. Um oco dominava meu cérebro, nada fazia sentido. Fiquei vazia por minutos. Liguei para Edmundo e contei o acontecido.

   — Enya tente manter a calma, eu sigo para aí daqui a pouco.

Desliguei o telefone e tentei fazer o que Edmundo tinha pedido manter a calma, mas cada vez que eu pensava onde Ingrid poderia está ou que poderia ter acontecido, eu sentia o desespero aumentar. Senti medo, muito medo. Tentei refazer o percurso com Ingrid. Segui com ela para o aeroporto, despedi-me dela dentro do carro, estava com pressa. Ela desceu. Eu segui de volta para casa, porque precisava pegar uns documentos para levar para a loja, depois segui para o restaurante. O que teria acontecido nesse ínterim eu não conseguia imaginar e quanto mais eu tentasse cogitar, eu sentia o medo ainda mais presente. Era com ele estivesse ora sentado ao meu lado na cama, ora na janela de frente para mim, dizendo que era ele que viveria ali comigo e não Ingrid. Fechei os olhos, ele não desapareceu. Abri novamente. Queria entender o que estava acontecendo e senti a força da impotência me dominando. Recorri a memória do meu pai, da minha mãe e com o coração imerso na tristeza e o que era pior, no sentimento de medo, eu pedi a eles que mais uma vez, rogassem a Deus por mim. Um sono me acometeu lentamente. Acordei com Maria batendo suavemente na porta do meu quarto dizendo que Edmundo e Moisés haviam chegado

   — Tenha calma querida, - Edmundo disse aceitando uma xícara de chá que Maria trazia para nós. — Vamos a delegacia, eu conheço o delegado e vamos descobri o paradeiro dela, eu prometo.

O delegado era um grande amigo de Edmundo que depois me contou que ele havia sido seu paciente por muitos anos quando perdera a esposa.

   — Enya, - o delegado de pele negra e olhar esverdeado disse, — nós vamos encontrar Ingrid, eu prometo. Agora me fale todo o trajeto feito. Conte-me tudo o que tem acontecido com vocês desde que começaram a namorar.

Eu relatei sobre o caso de Suzane, tentei não falar de Analu, mas isso foi impossível, mostrei para ele a filmagem que ainda estava no meu celular. Falei da investida de Suzane no apartamento de Ingrid e ele anotava. Depois chamou um senhor alto, careca e com olhos grandes e negros.

   — Vinci, - era como o delegado o chamava, — investigue essa mulher, todos os detalhes. Não descanse enquanto não descobri o paradeiro dela. Saiba quem são os seus amigos, revire a cidade, o país, o mundo, mas ache essa mulher.

O homem sorriu e saiu. O delegado apertou a mão de Edmundo e depois despediu-se de mim e de Moisés. Seguimos para casa. Eu ainda tentava a cada dez minutos ligar para Ingrid, mas o mutismo no celular era o mesmo. O jantar foi servido. O gosto amargo na minha boca parecia ter dobrado, a comida estava embargando na minha garganta e eu deixei o prato de lado.

   — Nada disso, - a voz de Moisés ecoou suave no meu ouvido, — você precisa comer, a guerra não está perdida, portanto trate de ser fortalecer.

Era verdade. Eu precisava ficar forte, precisava me fortalecer, porque não tinha nem sequer uma pista do que havia acontecido e meu coração em alguns momentos queria me anunciar, “ela”. Estremecia com isso, sentia desesperada com esse anúncio, mas era o medo me falando dela, da morte. Meu Deus isso me fazia perder a fé na vida, por favor, “não a leve”, eu pedia silenciosa, sentindo um pavor me dominar. Comi, sentindo que a comida se misturava com o choro reprimido. Edmundo me observava calado. O dia estava morrendo e o sol não deixava o céu colorido, as dançarinas daquele fim de tarde não tinham vindo dançar na imensidão celeste. Eu olhava o dia indo embora da janela do meu quarto, só eu e ele, o medo, que me abraçava e a cada hora que passava, ia me dizendo da possibilidade de não ter mais a presença dela ali. Ouvi o batido suave na porta e fui abri.

   — Entre meu amigo, - era Edson que me acolheu em seu abraço caloroso e eu desabei. Lágrimas molhavam meu rosto sem que eu conseguisse para num choro convulsivo. — Eu estou com medo, Bicha, estou com muito medo. E se ela tiver...

   — Eiii pare com isso, Ingrid está viva e logo voltará para essa casa e para você.

Eu estava imersa num sentimento horrível e era com se ela, a morte, mais uma vez estivesse me rondando, eu ouvia o seu caminhar pelo meu quarto e sentia que ela ria para mim deitada na minha cama, dizendo que era ela que ficaria ali. Um desespero me consumia conforme as horas corriam.

   — Eny, acredite no amor e isso lhe fará mais forte...

Eu sequei as lágrimas. Edson me beijou suavemente no rosto e seguiu para sua casa. Eu deitei. E quando adormecia tinha pesadelos, onde eu via o corpo de Ingrid frio numa urna funerária e acordava com o coração aos saltos. Eu chorava. Adormecia de novo e sonhava. Foi uma noite infernal. O dia nasceu. Eu comi o desjejum, obrigada pelo barulho estranho que fazia meu estômago, mas sem nenhum prazer. Segui para a delegacia e o delegado me recebeu.

   — Enya, eu imagino que esteja desesperada, mas vamos encontrar Suzane. Eu lhe peço um pouco de paciência. Seja lá quem fez isso, vai ser descoberto.

O olhar dele me cobriu de ternura, eu senti e voltei para casa. Edmundo conversava ao telefone com alguém.

   — Eu sei, sim... eu concordo com você. Jess eu fico imensamente grato pela sua ajuda. – desligou o celular, acariciou meu cabelo e saiu.

Os dias iam passando. E eu sentia cada dia que nascia e cada tarde que morria, que a minha fé ia sendo cada vez mais abalada. Já fazia uma semana que Ingrid havia desaparecido e eu não sabia mais o que pensar. Meu corpo estremecia cada vez que eu pensava que ela pudesse está sofrendo, porque eu sabia que ela me amava e que nunca iria embora daquele jeito. Eu sofria cada vez que minha mente era povoada por cenas de violência, o Rio de Janeiro estava cada dia mais perigoso. Pensava tanta coisa e pedia que meus pais me ajudassem a não pensar mais nisso, mas ele, o maldito medo, continuava no meu quarto e o seu charuto fedorento ia sendo baforado e eu ia ficando mais e mais imersa naquela fumaça de pavor e um sofrimento atroz me consumia.

   — Enya... – era a voz suave de Esmeralda que depois do expediente tinha ido me visitar. — Posso entrar? – a porta do meu quarto estava entreaberta e ela adentrou o espaço depois do meu consentimento. Veio ao meu encontro, sentou-se ao meu lado na cama e me abraçou. Meu Deus eu estava visivelmente desequilibrada e desabei num choro saturado de paúra.

   — Tenha calma querida, mas chore, isso alivia... – ela silenciou-se e sua mão perfumada acariciava meu cabelo desalinhado. Meu rosto estava vincado pela angústia que me dominava e fiquei ali no enlace do seu abraço, chorando.

   — Minha amiga eu estou enlouquecendo, o que terá acontecido com a minha amada? Ah Esmeralda, eu penso tanta coisa e tudo o que eu penso me invade de desespero...

   — Eu imagino que sim querida, mas vamos pensar que tem um Ser que vela por todos nós e que Ele está cuidando dela...

   — Será Esmeralda? Deus sempre me tirou as pessoas que eu amei... primeiro foi Lizandra, depois minha mãe, depois meu pai... a morte me persegue... eu tenho medo... – e não conclui meu raciocínio, Edmundo pediu licença e adentrou o quarto.

   — Enya querida... – meus olhos se ergueram. Eu vi brilho nos olhos dele e li a palavra “ESPERANÇA”, ela estava em letras garrafais. Ele entrou. Sorriu. E disse:

   — Acharam Suzane.

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
Brucourt
Brucourt

Em: 29/11/2018

Poxa, triste agora, e revoltada também,  pqp se foi Suzane hein? Passou dos limites dessa vez. E espero  que esteja tudo bem com a Ingrid, e isso tudo se resolva da melhor forma possível, exceto para o lado da Suzane, é  claro (ranço eterno kkkk) ...

Abraço grande.


Resposta do autor:

Bom dia Bru queridona. Obrigada. Pelo jeito Suzane carrega algum distúrbio, não é? Sua paixão por Ingrid é meio adoecida. Mas vamos ver se foi ela mesmo. Hoje posto o penúltimo capítulo.

Abraço.

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