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AZUL VIOLETA por alex72

Ver comentários: 2

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Palavras: 1129
Acessos: 1676   |  Postado em: 29/11/2018

Capítulo 6 - Os dados foram lançados.

Aline

As palavras de Lorena contando a trans* dela com Marcos entraram como uma faca no meu coração, fiquei totalmente sem chão precisava acabar com aquele amor dentro de mim antes que ele acabasse comigo.

Mas como?

Fiquei olhando para ela durante seu relato imaginando tudo que aquele imbecil fez com ela e maldizendo o fato de ter ficado além de triste excitada com a cena, me imaginei em seu lugar.

Em dado momento ela parou o que estava falando e me olhou com uma expressão intensa e estranha, de vez em quando eu notava nela estas expressões como se ela estivesse questionando algo interiormente, deve ser impressão minha.

Acabamos de conversar e cada um foi para suas tarefas, no dia seguinte começaria a trabalhar no setor dela e estaria diariamente sentada a passos do meu anjo.

Os dias passaram céleres e criou-se uma rotina entre nós, ela quem passava meu serviço e isso estreitou ainda mais nossos laços, almoçávamos juntas agora uma vez q como funcionária passei a ter o ticket, íamos embora juntas quase todos os dias, descendo a Afonso Pena a pé uma caminhada longa que eu queria que nunca acabasse só para te-lá perto de mim.

Ela ainda continuava a me tocar sempre, era abraço, passava a mão em meu braço, sorria para mim, me elogiava me deixando vermelha sempre, e meu amor que eu devia estar matando só crescia diariamente alimentado por mim.

Lorena

O coelhinho foi para minha sala eu quem passava o serviço para ela, e nossa cumplicidade que já era alta foi só crescendo com o passar dos dias, agora durante todo o período que estávamos no serviço e durante as caminhadas até o centro estávamos sempre juntas.

Ela me deixava feliz, não sabia por que, acho que era o modo carinhoso e afetuoso que ela tinha comigo, eu vez o outra pegava aqueles olhares dela e ficava feliz em saber que eu era alvo de seu bem querer.

Eu não admitia para mim que a Aline gostava de mim de outra maneira não, isso para mim era inconcebível, ainda mais nos anos 90, para mim era somente uma admiração de uma menina por uma mulher mais velha eu era como uma musa ISSO sua Musa.

Fiquei feliz com a definição que dei para o sentimento da Aline e o meu, é eu vinha me estranhando, estranhando esta vontade de estar perto da garota e amando provoca-la até ver seu rosto tingir de vermelho em vergonha.

Pensava nela em vários momentos nada haver e adorava quando chegava a segunda e sua alegria em me ver transparecia no seu bom dia anjo e nos olhos brilhando em minha direção.

Assim fui me envolvendo cada dia mais com aquele sentimento estranho e conflituoso dentro de mim, mas que eu não parava muito para pensar, uma vez que eu sabia ser hetero e gostava demais de sex* com homens para duvidar disso.

Em um dia chamei Aline para almoçar comigo sozinha quase sempre Ademir ia conosco, ela disse que iria, e nos encaminhamos para um outro restaurante que eu conhecia mas era mais distante da empresa.

Precisava desabafar com alguém e ela era sempre atenciosa comigo, me ouvindo sem me julgar.

Contei para ela do fim de semana que tive na fazenda dos pais do Lidnei e de como fizemos um sex* selvagem no meio do mato, contei com detalhes como meu noivo estava inspirado e como eu no meio do sex* fantasiei trans*r com ele e Marcos ao mesmo tempo, falei com ela de como seria ótimo ter os dois em minha cama me comendo.

Sua expressão se contorceu em dor e acho que em algo mais que isso ASCO?

Aline.

Eu não merecia aquilo, já não me bastava ter que lidar com a certeza agora que eu gostava de meninas? Com o fato que minha mãe me mataria e eu daria um desgosto tremendo a pessoa que mais amo no mundo que era minha avó? E eu ainda tenho que ficar ouvindo Lorena relatar o quanto ela foi fodida pelo noivo garanhão na fazenda e dos seus delírios com sex* a três?

Quem ela pensa que é? Ou pior o que ela acha que eu sou e sinto escutando estas coisas? Isso tem que parar, tenho que arranjar uma maneira dela parar com aquilo.

- Tudo bem Aline? Ela me pergunta.

- Sim ,respondo secamente.

- Nada você, não disse uma palavra sobre o que te contei.

- Vou falar o que? Você deve saber o que ta fazendo ne?

Ela me olhou espantada, não estava acostumada a me ver ser grosseira com ela, mas naquele dia ela enfiou dentro de mim um punhal e rodou.

Fui para casa naquele dia desconsolada, pensando em como fazê-la entender o quanto me magoava contando aquelas coisas, ela precisava saber e se manter longe de mim.

Como num estalo, veio em minha mente pedir ajuda ao Ademir, para fazer Lorena entender que eu estava apaixonada por ela, e saber que nunca poderia tê-la me matava, tomada a decisão adormeci.

No outro dia pela manhã na hora do café chamei o Ademir para conversar contei para ele do meu sentimento pela Loira, ele ficou boquiaberto, mas não me julgou em nenhum momento.

- E você quer que eu fale com ela que você esta apaixonada? Isso? Não seria melhor você dizer?

- Tenho medo da reação dela, não quero perder a amizade dela, quero somente que ela pare de me contar as coisas intimas dela por que isso dói demais. Quero que você somente fale com ela que sabe que eu a amo e que ela deveria não ficar me contando sobre as coisas dela, tipo um conselho entende?

- Entendo, mas ainda achava melhor você falar.

- Quebra esta Ademir não aguento mais ama-la e ter que ficar escutando as aventuras sexuais dela.

- Ok se é o que você quer eu falarei com ela.

Voltamos ao trabalho, claro que eu estava uma pilha de nervos, queria que ela soubesse, mas tinha medo da reação dela, de ela se afastar de mim, de eu perder o pouco que tinha, mas também não queria sofrer mais. Seja o que Deus quiser.

Próximo do horário do almoço me pediram para fazer uma entrega em outra empresa do grupo, era próximo fui caminhando para lá e de repente bateu um arrependimento, não queria mais que o Ademir falasse nada, melhor mesmo seria eu contar do meu jeito, fiz a entrega e voltei acelerado para a empresa, para procurar o Ademir e falar para ele não contar nada, mas eles já tinham saído para almoçar e não os vi.

Os dados aviam sido lançados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola pessoal, como postei no face estou recuperando de uma cirurgia para retirda do utero realizada dia 21.11,não posso ficar muito tempo escrevendo, estou ainda escrevendo também Maktub, mas começarei a escrever mais no Azul violeta pois jajá entra na fase atual da historia. Abraços e otima leitura.

 


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Comentários para 6 - Capítulo 6 - Os dados foram lançados.:
Blume
Blume

Em: 10/02/2020

Olá

 

Amando a leitura. 

Bjbj

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Renata Cassia
Renata Cassia

Em: 29/11/2018

To amando a história ??. Tadinha da coelhinha????


Resposta do autor:

Que bom Renata fico feliz, ela passou poucas e boas rss vc verá! 

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