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Ully por May Poetisa

Ver comentários: 5

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Palavras: 1349
Acessos: 6238   |  Postado em: 21/11/2018

Amizade

 

23.

 

Acordamos cedo, tomamos café em uma padaria e a Zípora me deixou em casa antes de ir para a sua aula de direito. Cheguei e desmontei minha mala, lavei algumas roupas e aproveitei para dar uma organizada em tudo. Almocei no refeitório da faculdade e saindo de lá liguei para o Bruno.

 

- Ully.

- Bruno, você já voltou para Bauru?

- Sim, cheguei hoje cedo e você?

- Voltei ontem com a Zípora. Como foi na Itália?

- Triste.

- Poxa, que chato.

- Você está ocupada?

- Não.

- Preciso conversar um pouco.

- Acabei de almoçar e vou voltar para casa. Se você quiser pode passar a tarde comigo.

- Quero sim. Vou só me trocar e já vou.

 

Eu fiquei lendo e resolvendo alguns exercícios da faculdade enquanto esperava por ele.

O Bruno chegou carregando duas sacolas, com sorvetes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes e a seguinte justificativa:

 

- Trouxe estas coisas, ando deprimido e quem sabe comendo estas besteiras me animo.

- Me conte, como foi na Itália?

- Deu tudo errado (lamentou).

 

Permaneci em silêncio, aguardando ele começar a contar e eu nem mesmo imaginava o que estava por vir.

Ele tinha adiantado que se tratava de assuntos do coração, mas, não entrou em detalhes, foi sucinto, na última vez que conversamos, porém, hoje, decidiu contar tudo.

 

- Ully, têm uns três anos que conheço o Pablo. Eu me lembro como se fosse ontem, viajei para o Rio de Janeiro, por conta de uma competição, o resultado foi bom, mas, eu queria ter ido melhor e com isso fiquei chateado. Meu pai disse que eu precisava descansar um pouco e acabei ficando na cidade por mais uma semana. Fiz alguns passeios e numa sexta-feira à noite, num barzinho da Lapa, vi o Pablo, todo sorridente com um grupo de amigos. Sentei numa mesa próximo deles e quando ele veio falar comigo, tive até a impressão que o tempo parou, naquela mesma noite nós nos beijamos e também dormimos juntos pela primeira vez. Foi tudo tão veloz entre nós, uma paixão ardente que nem sei explicar, como ele diz, quando estamos juntos ‘ele é fogo e eu sou álcool’, tudo começou como uma simples aventura, ele também estava a passeio no Rio e ficamos juntos por um final de semana apenas. Depois disso nós não marcamos nenhum reencontro. Nem mesmo sabíamos se algum dia iríamos nos encontrar novamente, não trocamos números de celular e também nada de redes sociais.

Só que a vida é uma loucura, fui convidado para participar de um workshop de judô em São Paulo e aproximadamente um ano depois do nosso primeiro encontro, nós voltamos a nos encontrar, desta vez, em um shopping na Paulista. Eu estava almoçando na praça de alimentação e ele me chamou. Conversamos, conheci o apartamento dele e voltamos a ficar juntos. Desta vez, conversamos bastante e trocamos contatos; passamos a conversar com mais frequência. Ele veio para Bauru algumas vezes, outras eu viajei para São Paulo. Acabamos tendo um relacionamento a distância, mas, sem intitular.

O Pablo é oito anos mais velho e o grande problema, é que estamos em fases distintas, com planos opostos e quando ele me pediu em namoro recusei. Na minha opinião, nós nem podemos ter tudo ao mesmo tempo, o pedido foi no começo deste ano e eu só estava com cabeça para o judô. Na verdade, fui egoísta, pensei apenas nos meus planos, não quis dividir minha atenção e esforços. Fui imaturo, poderia ao menos ter tentado conciliar um relacionamento e a minha carreira, mas, preferi desistir sem nem mesmo tentar. Não quis oficializar nada entre nós, achava que era melhor permanecer sem o compromisso sério, nos encontrando quando fosse possível e principalmente sem atrapalhar minhas ambições. Bom e atualmente, ele está morando na Itália, desenvolvendo projetos e me esquecendo.

 

Quando o Bruno terminou eu fiquei sem reação. Primeiro, por não esperar todas aquelas revelações e segundo por nem saber o que dizer. Também fiquei me sentindo uma péssima amiga, todo este tempo treinando juntos e eu nem sonhava o que se passava com ele.

 

- Nossa, Bruno que história, poxa, nós sempre com total foco nos nossos treinos, nunca nem tínhamos dialogado sobre, eu nem imaginava de verdade e nem sei o que te falar.

- Não precisa dizer nada não, obrigado por me ouvir, eu precisava desabafar.

- Como foi quando você chegou na Itália?

- Então ele é docente e têm seis meses que está morando por lá. Fui até o instituto universitário. Ele ficou surpreso, me parabenizou pela vitória e me desejou sucesso. Também disse que precisa me esquecer, que não tem mais tempo para perder com algo sem futuro. Eu negligenciei os sentimentos dele e acabei o magoando muito. É amiga, perdi o amor da minha vida.

- Que triste, você estava tão esperançoso.

- Pior que eu sei que eu sou o errado nesta história toda, pois, ele sempre foi compreensivo, nunca cobrou nada, respeita minhas decisões e me apoiava em tudo. O problema é que fiquei adiando, nos deixando para depois e tantos descuidos não poderiam terminar bem. Ele merece mesmo uma pessoa melhor, que esteja disposta a constituir uma família e tenha mais maturidade do que eu.

- Realmente acabou?

- Acho que sim, infelizmente. Ele está tocando a vida e me rever o deixou abalado. Por isso, acho melhor deixa-lo em paz.

- Nossa!

- Amiga, obrigado de verdade por me ouvir, eu preciso ir, combinei de passar no mercado com a minha mãe, a gente se fala.

- Quando precisar conte comigo.

- Você também.

 

Acompanhei ele até o portão e nos despedimos. Me arrumei, lanchei e fui para aula. Emprestei um caderno para colocar a matéria em dia, fiquei sabendo da festa do farol, que deve acontecer dentro de alguns dias e que é o assunto mais comentado do momento. No intervalo conversei com o pessoal sobre o mundial e ao retornar para casa, antes de deitar troquei mensagens com a Zípora.

No dia seguinte voltei a trabalhar e a minha rotina foi voltando ao normal. No final de semana, após o meu treino pela manhã, fui para a casa da Zípora e passamos todo o fim de semana juntas, assistindo filme e série, trocando beijos e chamegos, nos conhecendo e nos adorando cada vez mais. O desejo entre nós também vem sendo crescente, nossos carinhos são quentes, as caricias sedentas e eu tenho aprendido novas posições que desconhecia. Eu que achava que não tinha adrenalina maior que lutar e vencer. Venho descobrindo novas e deliciosas experiências. O sex* lésbico é mágico, gostoso, rejuvenescedor e entre nós, repleto de amor. Eu só tenho que aprender a parar de ter medo de viver, preciso deixar de lado os preconceitos, normas e padrões. Eu preciso ter coragem para vencer todos os meus receios, ou caso contrário, acabarei cheia de arrependimentos. É tão mais cômodo se preservar, do que realmente enfrentar.

Tem momentos que eu me sinto até sufocada e perdida. Acabo até sofrendo ao pensar como os outros vão reagir se descobrirem sobre a minha sexualidade. Não entendo por qual razão a opinião e aceitação alheia é importante. Eu tenho medo de que a minha família me rejeite, pois, sei que isso acontece com algumas pessoas. Só que ao mesmo tempo não consigo me enganar e parece que não tem jeito, é inevitável e eu sou assim. Quando se trata da Zípora, tenho um desejo incontrolável e que me consome. Só quero estar ao lado dela e tem sido maravilhoso ter a companhia dela. Mas, ao mesmo tempo não faço ideia de como lidar com tudo que estamos vivendo, tenho receio de prejudicar até mesmo a minha carreira, é um dos momentos mais complexos da minha vida. Chega a ser amedrontador, minha cabeça fica a mil e meus sentimentos à flor da pele. Nunca posso me esquecer, que sou uma lutadora, que nunca foge da luta. Tenho que ter paciência comigo mesma e aprender a lidar com quem sou.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Olá! Como vai? Querem contribuir com a May nesta história?

Estou redigindo o próximo capítulo e o título será: Negação.

Aceito sugestões e já aviso que o capítulo 24 será babado, confusão e gritaria kkk

Grata pela companhia e espero que continuem gostando. Beijos e abraços, May. 


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Comentários para 23 - Amizade:
Lea
Lea

Em: 28/07/2022

Bruno todo triste,quem sabe em um outro tempo eles se reencontrem,ou que novos amores os enlacem.

*

 Tenho quase certeza que a Ully não terá problema com a família, principalmente com a mãe. Lembro da frase da mãe na primeira competição e que conheceu a Zípora. ( Siga seu coração)

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 25/12/2020

Aiaiaii gente!!!! Ully precisa ter cuidado com essas coisas... amor eh amor... vamos nos abrir

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mtereza
mtereza

Em: 23/11/2018

Esta claro que pelo menos parte da família dela não irá aceitar de cara se ela tiver coragem de se assumir . Ela deveria se abrir e pedir conselho a Bruno pelo que entendi a família dele é tranquila no que se refere a sexualidade dele.


Resposta do autor:

Oie, vc me deu ideias =D

Bjs e abraços!

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Mille
Mille

Em: 22/11/2018

Oi querida May 

Ully confusa e com medo de ser julgada mais ela tem que conversar com a Ziporia e que a namorada vai dar a ela uma solução e com ela derrubar a barreira que está aparecendo na Ully.

Acho que a conversa dela com o amigo irá tirar alguns exemplos.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

No começo é complicado e se aceitar é puxado demais.

Beijocas!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 22/11/2018

Acho que está na hora dela procurar um psicólogo

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Ou ela muda ou perde a Zí.

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