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A força do destino por Tay Bandeirah

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Palavras: 5715
Acessos: 3183   |  Postado em: 20/11/2018

Notas iniciais:

Bom dia amores, voltei. 

Espero que gostem do capítulo. 

Nos vemos em breve. Beijão 

EU QUERO VOCÊ!

 

Conforme determinado pela Regina naquela semana teriam três sessões, sinceramente não estava preparada para vê-la, na verdade não queria ver ninguém. Meu desejo era ficar em casa jogada na minha cama, mas no fundo eu sabia que não podia faltar, aquelas sessões eram importantes para mim, uma vez que eu estava conseguindo administrar melhor a minha dor.

Com muito custo levantei, tomei um banho, me arrumei e saí de casa. Cheguei ao consultório por volta de 13:50h. Regina ainda não tinha chegado. Fui pra lanchonete do outro lado da rua, pedi um suco de laranja e me sentei para esperá-la. Poucos minutos após vi Regina saindo do carro, ela estava linda, usava uma saia agarrada ao corpo na altura dos joelhos, uma blusa de seda preta e um salto alto nude. Seus cabelos estavam semi presos e alguns cachos caiam em seu rosto. Usava uma maquiagem leve, mas os lábios estavam bem marcados por um batom mate na cor vinho.  

Fiquei parada observando e me permitindo viajar naquela visão. Meu coração estranhamente acelerava e eu percebia que começava a olhar para ela de uma forma que jamais olhei para mulher nenhuma. Senti um medo abominável, não pelo fato de estar me interessando por uma mulher, mais sim por sentir meu coração acelerar. A única vez que senti algo do tipo foi com o cafajeste do Neal, pai do Henry.

_ O que está acontecendo comigo? Indagava mentalmente. _ Emma toma tenência, você já quebrou a cara por causa de paixão. Jurou para si mesma que nunca mais permitiria que te fizessem tão vulnerável novamente. Não vai agora, não nesta fase tão complicada da vida, onde está apenas um caco da mulher que sempre foi permitir que algo assim aconteça, ainda mais em se tratando da sua psicanalista. Está na cara que isso não vai prestar. Falei comigo mesma em reprimenda. Saí dos meus devaneios, paguei o suco e caminhei em direção ao consultório. Encontrei Regina mexendo em algumas gavetas.

_ Boa tarde Regina.

_ Oi Emma, como está, dormiu bem depois do remédio?

_ Sim obrigada.

O clima continuava tenso entre nós, mal nos olhávamos. Todas as vezes que a Regina tentava amenizar o clima com alguma piada ou um simples toque, eu me fechava em chaves e não tinha quem me tirasse de lá. A sessão durou mais ou menos 30 minutos e fui embora com o pretexto que precisaria chegar mais cedo no trabalho.

Mais uma vez a Regina ficava parada na porta vendo eu me afastar sem saber ao certo o que fazer. Era visível seu ímpeto em correr atrás de mim, mas ela não podia e sabia disso. No fundo eu percebia que o coração dela também estava confuso, eu bem que queria ser capaz de protegê-la, mas eu não conseguia, na verdade eu não conseguia sequer proteger a mim mesma.

Ao sair basicamente correndo do consultório, peguei o primeiro taxi e pedi que me levasse para o trabalho. Cheguei extremamente cedo, uma vez que meu turno começaria apenas as 19h da noite. Assumi meu posto e comecei a preparar tudo o que precisaria para aquela noite de trabalho.

De longe Ruby me observava e começava a se intrigar. Esse pouco tempo em que eu trabalhava na boate foi o suficiente para que nos tornássemos grandes amigas. Ela sabia que alguma coisa estava errada, afinal eu só me enfiav* no trabalho assim nos dias em que não estava bem. Por mais reservada que eu fosse e por mais que optasse por nunca me abrir, ela procurava sempre estar presente e mais uma vez o fez.  

_ Linda você pode vir a minha sala, por favor?

_ Claro chefe.

Eu sabia que ela detestava quando era chamada assim, mas precisava distrair minha mente e nada melhor que um belo sermão da dona Ruby.

_ O que está acontecendo mocinha?

_ Nada, precisei sair para resolver uns problemas e vim direto para cá, por isso cheguei mais cedo.

_ Emma trabalhamos juntas há quase dois anos e aprendi a te conhecer. Você não está nada bem. Precisa desabafar, contar com alguém, ter em quem confiar. Somos amigas e estou sempre ao seu lado.

Eu chorei com aquelas palavras, amava as minhas amigas. Ela e a Belle eram quase minha família e eu me sentia mal por não ser 100% sincera com elas. No fundo tinha medo do julgamento, temia que elas se afastassem e me deixassem mais uma vez sozinha.

_ Minha amiga, não chora, se abre pelo amor de Deus. Eu sei que o mal que te aflige é grande. Podemos dividir sua dor e te ajudar a carregá-la.

Nesse momento eu desmontei.

_ Ruby me perdoa, eu não fui 100% sincera com você e com a Belle.

_ O que aconteceu Emm, me fala!

_ Meu filho morreu, teve uma doença rara que o paralisou por completo e morreu. Eu.....

Nessa altura eu chorava copiosamente ao ponto de algumas palavras saírem inaudíveis da minha boca.

_ Sim Emma, você nos contou isso. Você precisa superar amiga, já tem quase 7 anos que isso aconteceu. Pensa que agora ele está sem dor.

_ É isso que me conforta. Mas me deixa falar antes que eu perca a coragem. Respirei fundo e continuei. _ Eu matei meu filho!!!!

Disparei de uma única vez ao passo que Ruby deu um pulo da cadeira.

_ Como assim?

_ A doença do Henry, como falei foi atrofiando cada parte do corpo dele. Seu final seria através da atrofia do pulmão, ele morreria asfixiado. Ele gritava, implorava para que eu acabasse com aquele sofrimento. Sentia muita dificuldade em respirar e sentia muitas dores. Já não dominava nenhum movimento do corpo e dependia de todos em todos os momentos. Eu não suportava ver meu filho naquele sofrimento. Todo debilitado, machucado e sofrendo ao tentar sorver um pouco de oxigênio. Resolvi fazer o que ele tanto me pedia. Dei um remédio e ele adormeceu para sempre.

_ Emma eu não sei o que falar.

_ Depois disso resolvi me entregar. Minha melhor amiga e advogada tentou me dissuadir da ideia, uma vez que meu filho teria no máximo mais umas noites de vida, mas fui irredutível. Me entreguei, fui processada, julgada e condenada por assassinato. Fiquei 4 anos presa e comi o pão que o diabo amassou no presídio. Fui colocada na mesma cela que ladras, assassinas e traficantes. Mas no fundo sabia que ali era meu lugar, afinal eu também era uma assassina.

_ Emma você é louca? O que você fez foi um ato de coragem. Você não é assassina. Aliviou a dor do seu filho e só adiantou o que aconteceria em poucos dias imerso em extrema dor. Você o colocou para dormir e ele não sentiu a passagem.

_ Eu tentei pensar assim, mas a sociedade nunca me aliviou. Assim que saí em condicional comecei a procurar emprego. Meu currículo é impecável, sempre fui uma excelente enfermeira. A cada entrevista a pergunta era sempre a mesma, o porquê estava há tantos anos afastada dos hospitais. Eu procurava ser sincera e via os olhares de reprovação estampado na cara dos recrutadores. Ao final era dispensada com as desculpas mais esfarrapadas. Entrei em depressão e comecei a me convencer que não era digna de perdão, afinal que mãe mata o próprio filho? Foi quando encontrei a Belle e vim para cá.

_ Ela sabe disso?

_ Não, as únicas pessoas que sabem, além de você, são meu psiquiatra e minha psicóloga. Tinha medo que vocês também me julgassem e que se afastassem de mim.

_ Jamais minha flor. Tenho certeza que a Belle jamais faria isso com você. Ela é muito humana e conheceu sua devoção pelo Henry desde a época de faculdade.

_ Eu sei, fui uma boba, kkk

_ Deixa eu te perguntar: aconteceu alguma coisa em especial? Já tem um tempo que não te vejo assim tão abalada. Na verdade desde que você começou a terapia que estamos notando uma melhora crescente em você.

_ Então, agora vem a segunda parte da minha história. Acho que estou apaixonada pela minha psicóloga!

_ Oi? Agora eu não entendi nada, como assim apaixonada pela sua psicólogAAAA????

_ Então, nos aproximamos muito e comecei a olhar para ela diferente. Adorava ficar ao lado dela, o mundo simplesmente não existia quando estávamos juntas. Sentia minha dor passar e meu mundo ficar mais leve. No começo pensei que tivesse fazendo ela de bengala, mas depois comecei a perceber que não me limitava ao bem estar que ela me proporcionava. Acreditei sinceramente que estava confundindo carinho com outro sentimento. Afinal estava carente e ela era a pessoa mais próxima a mim. Tive “certeza” dos meus sentimentos há alguns dias atrás quando encontrei com ela aqui e morri de ciúmes de umas garotas que insistiam em chagar nela.

_ Gente tô besta...

_ Calma que não acabou. Na verdade eu nem sabia, ou melhor, não sei se ela é realmente gay, mas no dia que nos vimos aqui tive a nítida impressão que ela tinha me cantado. Eu estava de costas preparando um drinque quando ouvi uma voz, quase agarrada na minha cintura perguntando o que ela teria que fazer para eu dasse um pouco de atenção. Tomei um susto com a proximidade e ao virar dei de cara com ela e outra menina. Não sabia como me portar, vê-la com aquela menina estava me incomodando ao ponto de não consegui trabalhar. Fui ao banheiro e ela me seguiu. Intempestivamente perguntei se a tal menina era sua namorada e ela prontamente respondeu que não, afirmando ser solteira. Saí correndo do banheiro, mas foi complicado trabalhar vendo as inúmeras mulheres que a cercavam.

_ Gente, eu realmente estou chocada. Com toda a história. Nunca imaginaria, nem com muito esforço tudo que você passou. Agora em relação a essa mulher, por favor, não vai arrumar ideia de sofrer à toa. Apesar de eu nunca ter imaginado você com uma mulher, você sempre me pareceu cabeça aberta e sinceramente não acredito que vai ter preconceito logo consigo mesma. E quando essa gata voltar aqui trate de me mostrar, fiquei curiosa pra saber quem foi capaz de balançar esse coraçãozinho.

_ Você conhece, ela é frequentadora assídua daqui.

_ Difícil amor, tenho clientes fiéis. Fica complicado gravar o nome e a fisionomia de todos.

_ Mas ela eu tenho certeza que você vai lembrar. Regina Mills.

_ Regina, Regina, assim por nome eu não lembro.

_ Lembra sim, quer ver? Boquinha Calliente, acho que é esse o apelido da amiga dela, que por sinal você ficou comendo com os olhos, kkk...

_ Ai Jesus, a amiga da Tinker é sua psicóloga? Cacete ela é muito, muito gata. Eu mesma dei umas olhadas para ela assim que começou a frequentar o bar. Mas pelo que a Tinker falou ela é filha de pastor. Nunca a vi ficar com ninguém por aqui e sempre achei que ela se enquadrava na categoria Simpatizante. Na verdade nunca perguntei nada sobre ela, porque logo depois fiquei caidinha pela Loira e sabe como é, parei de olhar para ela com segundas intenções, mesmo ela sendo de parar o trânsito.

_ Ai Ruby, para de falar que fico viajando naquele corpo. Jesus eu nunca me imaginei com uma mulher. Não sei nem como se toca em uma.

_ Para de ser besta. Se você conhece seu corpo vai conhecer o dela também. É só se permitir brincar em um playgraud diferente amor. Falou dando um sorrisinho malicioso enquanto me olhava de cima a baixo.

_ Tá me olhando assim porque sua maluca?

_ Nada, estava só conferindo o material. Nunca te olhei com maldade, mas agora... Gargalhava enquanto ganhava um tapa nas costas.

_ Besta, essas curvas aqui não são para o seu bico. E no mais eu não vou ficar com ela. Não pelo fato dela ser mulher. Isso me assusta, confesso, mas não me bloqueia. Mas eu não me permito apaixonar por ninguém. É assim há anos e eu estou bem. Um dia fiz a merd* de me apaixonar, me entreguei de corpo e alma e o que ganhei em troca, fui abandonada grávida. Agora bebe é coração fechado e mente aberta. Por isso ela não tem chance comigo.

_ A cada minuto me escandalizo mais com você. Fechada para o amor por causa de um filho da puta. Então você vai julgar todo mundo pelas atitudes erradas de uma pessoa? Vai se recusar a viver uma coisa legal, seja com ela ou com qualquer outra pessoa, porque um dia foi machucada? Você realmente acredita que foi a única pessoa na face da Terra que se machucou nas mãos de seres idiotas? Imagina se todos pensassem como você, ninguém mais se permitiria amar. Se liga garota, se joga na vida que está mais que na hora de você voltar a viver.

Nos despedimos rindo e cada uma voltou à sua rotina de trabalho. A noite correu tranquila e eu me sentia mais animada. Cheguei a declarar-me feliz em ver que tinhas pessoas amigas ao meu lado.

Voltei para casa destruída pelo cansaço, me joguei na cama e comecei a pensar na conversa com a Ruby. Era a primeira vez que assumia que estava apaixonada pela Regina. Nem a mim mesma eu tinha confessado. Relembrei o dia em que conheci a Regina, na sensação que tive ao vê-la e na confiança quase instantânea que senti. Recordei milimetricamente cada encontro, cada conversa, cada sorriso. Lembrei que já convivíamos há quase dois anos e pensei em como seria quando o tratamento acabasse. Cheguei a pensar que não queria melhorar só para não perder seu convívio.

Repreendi-me em pensamento. As coisas estavam começando a sair do controle e isso não era legal. Primeiro porque não sabia sobre sua sexualidade e segundo porque não estava disposta a quebrar minha regra de ouro.

Olhei no relógio e vi que já eram mais de 10 horas da manhã e sequer tinha conseguido pregar os olhos. Nem parecia que tinha trabalhado a madrugada toda. Peguei o celular e liguei para o Archie.

_ Doutor Archie, bom dia, tudo bem?

_ Olá Emma, estou sim e você como vai?

 _ Bem, graças a Deus. Preciso de um favor seu, podemos marcar uma consulta?

_ Claro, mas aconteceu alguma coisa?

_ Prefiro falar pessoalmente.

_ Ok, pode vir, estarei te esperando.

Me arrumei e chamei um taxi. Estava decidida a me afastar da Regina. Precisava manter distância para que não fosse traída por meus próprios desejos.  Em pouco mais de duas horas adentrava o consultório do médico.

_ Obrigada por me receber Doutor.

 _ Que isso, me fala o que te aflige?

_ Preciso que o senhor me encaminhe para outra psicóloga.

_ Como assim, aconteceu alguma coisa com a Regina, ela não vai mais poder te atender?

Eu sabia que teria que dar uma explicação, afinal sempre demonstrei muita satisfação com sua atuação profissional, bem como com sua amizade. Não podia simplesmente ser leviana e deixar com que ele pensasse o que quisesse.

_ Bom Doutor, é difícil falar sobre isso, mas preciso explicar minha decisão, até mesmo para que o senhor não faça nenhum julgamento acerca do trabalho dela. Eu me apaixonei pela Regina e não consigo mais estar ao lado dela sem pensar em agarrá-la. Falava enquanto suspirava. Nesse momento olho para ele e vejo que ele está basicamente segurando uma gargalhada.

_ Desculpa Emma, é que imaginei a cena de você agarrando a Regina. Mas fala, você já falou com ela sobre seus sentimentos?

 _ Claro que não, imagina!

 _ Por que imagina? Ela é uma mulher linda, extrovertida, interessante e solteira.

 _ E minha psicanalista, o senhor esqueceu de mencionar.

_ Sim, mas você não está aqui pedindo justamente para trocar de psicóloga, então não teria mais entraves entre vocês.

 _ Não, jamais, deixa eu quieta no meu canto Doutor.

_ Seria preconceito pelo fato dela ser mulher?

 _ Claro que não, tudo bem que nunca fiquei com uma, mas super encararia. Mas.... Suspirei fundo e continuei. _ O problema é que estou gostando dela e não quero isso. Há muitos anos me fechei para esse tipo de sentimento e não quero voltar a me permitir. No mais nem sei se ela é gay e mesmo que seja...

_ Emma...

_ Eu sei o que estou fazendo Doutor....

_ Ela sabe que você está procurando outra psicóloga?

 _ Não. Depois que me encaixar em outro tratamento vou avisá-la, pode deixar.

 _ Você quem sabe, mas um dia terá que enfrentar sua fobia por paixão. Não vale a pena viver sem amor e esse é um conselho de amigo. Pede para minha secretária te encaixar na consulta da Ingrid.

Nos despedimos amigavelmente e saí. Falei com a secretária, que por sorte conseguiu o encaixe para poucas horas. Resolvi comer alguma coisa em um restaurante ali perto enquanto fazia hora. Enquanto comia comecei a pensar na Regina e em como seria falar com ela sobre minha decisão. Como minha próxima consulta seria apenas na sexta, teria tempo para me preparar.

Corri para o consultório e me apresentei a nova terapeuta. Não contei 1/3 de minha vida. Não estava me sentindo à vontade. Prometi voltar na semana seguinte e fui embora.

Os dias passaram acelerados e já era sexta-feira. Eu estava completamente sem coragem de encarar a Regina e dizer que tinha escolhido outra terapeuta. Qual argumento usaria para justificar minha decisão? Esse pensamento me consumia. Limitei-me a mandar uma mensagem de texto dizendo que não poderia ir à consulta naquele dia.

Essa cena se repetiu por duas semanas. Eu e limitava a enviar uma mensagem de texto declarando a falta pelo dia e desligava o celular. Tinha medo que ela ligasse indagando o porquê das faltas e eu não saberia explicar.

Pov Narrador

Enquanto isso na cabeça de Regina passava um turbilhão de coisas. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, tentava ligar para a Emma e nunca conseguia falar. Não entendia o porquê daquele silêncio, daquelas mensagens vazias de explicação, apenas dizendo que não iria à consulta.

Pensava em procurá-la no trabalho, mas não seria ético. Decidiu procurar o amigo, precisava de um conselho e somente ele poderia lhe ajudar. Aproveitou que a Emma, pela terceira semana consecutiva faltava para ir ao consultório do amigo.

_ Archie, meu amigo, que saudade! Falava enquanto o abraçava fortemente.

_ Deve ter acontecido alguma coisa séria, você nunca vem aqui sem combinar comigo pelo menos umas 15 vezes, kkk

_ Preciso de um conselho em relação a Emma, não sei o que está acontecendo com ela.

_ Minha amiga, dê o tempo dela, ela está confusa e nesse momento precisa se entender. A Ingrid me falou que ela começou a se abrir agora, que estava muito arredia. Deve estar sendo difícil para ela esse processo de confiar em uma nova terapeuta, afinal você cuidou dela por muito tempo.

Regina estava afônica com o que estava ouvindo, não conseguia expressar nenhuma reação. Só ouvia as palavras nova terapeuta e arredia. O médico percebendo seu estado letárgico a tirou do transe.

_ Rê você está bem?

_ Como assim nova terapeuta? O que ela está fazendo com a Ingrid?

_ Você não está sabendo? Ele olhava incrédulo para a amiga e via na sua cara certo desespero. Ele a conhecia demais e sabia que os tais sentimentos que a Emma afirmou sentir estavam sendo retribuídos pela amiga. Tentou agir com naturalidade.

_ Ela me procurou pedindo que a indicasse uma nova terapeuta e disse que falaria com você.

_ Porque ela faria isso? Porque ela não me falou nada? Qual justificativa ela te deu para solicitar outro terapeuta?

As perguntas saiam de sua boca sem grande expressividade. Sua cabeça estava a mil. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Se via perdida, não porque tinha perdido uma paciente, mas sim porque não mais veria sua paixão, não mais sentiria seu cheiro ou seu toque. Nesse momento seu coração encheu-se de raiva, ela tinha que ter me avisado. Não teve nenhuma consideração por mim, pelo meu trabalho.

_ Minha linda você sabe que não posso expor meus pacientes. Mas como amigo peço para que você se afaste, dê o tempo dela. Respeite sua vontade.

Nesse momento ela caiu no mais profundo choro, um choro doído, cheio de mágoas.

_ Archie eu estou apaixonada por essa mulher.

_ Eu sei minha amiga, conheço você. Mais um motivo para você respeitar o desejo dela em se afastar.

_ Ela deve ter percebido meu interesse e por isso se afastou de mim.

_ Não tire nenhuma conclusão precipitada. Apenas respeite e espere. Um dia vocês conversarão.

_ Nos dávamos super bem, até o dia que nos encontramos na boate que ela trabalha. Não sabia que ela trabalhava lá. Acabei cantando ela sem querer. Ela se assustou quando me viu, vi em seus olhos que estava perplexa por me ver em uma boate gay.  Tentei conversar com ela depois disso, mas ela se recusou alegando que não tínhamos nada para conversar. Mas foi daquele dia em diante que ela se afastou por completo de mim.

_ Meu amor não sofra com conjecturas, você só saberá o que aconteceu no dia em que conversarem. Enquanto isso procure distrair a mente.

Ela saiu de lá atordoada, chorava por uma tristeza que não sabia explicar. Nunca dera sequer um beijo nela e sentia uma saudade inexplicável. Tinha decidido esquecê-la, mas a possibilidade de perder o contato com ela doía demais. Voltou para casa, olhou o relógio e viu que era quase 21h da noite. Arrumou-se, colocou sua melhor roupa, ligou para Tinker e saiu.

Se encontraram na boate por volta das 23h, deu um beijo na amiga e saiu puxando ela para o andar de cima. Sabia que era dia da Emma trabalhar e queria olhar na cara dela. Ao chegar no andar superior percebeu que não tinha ninguém no bar. Sentou-se em um dos maravilhosos pufs e ficou a observar todo o salão.

_ Rê posso saber o que está acontecendo?

_ Você acredita que a Emma procurou outra terapeuta sem me avisar?

_ Como assim? Mas aconteceu alguma coisa?

_ Efetivamente não, mas desde aquele dia que nos esbarramos por aqui que ela mudou completamente. Acredito que ela tenha sacado que eu estava a fim dela e por isso preferiu trocar de terapeuta.

_ Uau, não acredito que você deu mole desse jeito! O que você está pensando em fazer? Não vai chamá-la para uma DR no meio do trabalho da garota, néh?

_ Claro que não.

_ Então o que você vai fazer?

_ Vou tirar essa impressão dela. Ela não pensa que estou apaixonada por ela, então, vou mostrar que não estou ou pelo menos tentar.

_ Não entendi, como assim?

_ Lembra da Ana, aquela ruivinha que conhecemos na Lapa?

_ Hã, o que tem?

_ Liguei para ela e daqui a pouco ela estará aqui.

_ Tá louca, aquela garota é o maior grude. Você dá uns beijos e ela age como se fosse sua esposa.

_ É isso mesmo que eu preciso. Hoje a Emma vai enfim ter certeza sobre minha sexualidade e perceber que ela não significa nada para mim. Pelo menos é isso que ela precisa ler da situação.

_ Regina quantos anos você tem? Não é mais fácil sentar e conversar com a loira de forma civilizada? Ainda que você minta dizendo que não sente nada por ela, mas agir como adolescente é um pouquinho demais.

_ Para, só vou ficar com a garota, o resto da interpretação deixo por conta dela... até mesmo porque não é grande sacrifício dar uns beijos naquela ruiva.

Mal acabou de falar e viu subindo em um único lance de escadas as duas mulheres, a Ana e a Emma. Engoliu a seco e tentou agir com naturalidade. Virou para o lado e fingiu que não as viu subir. Queria que a Emma a visse se divertindo e dando uns belos amassos na Ruiva.

_ Regina, que bom te ver. Dizia Ana com o maior sorriso. _ Fiquei surpresa com sua ligação, mas confesso que adorei.

_ Que isso gata, estava muito ocupada, por isso não liguei antes, mas vamos dançar que a noite está apenas começando.   

Levantaram sob os olhares de reprovação de Tinker. Foram para o meio da pista e começaram a dançar. Se esfregavam uma na outra como se estivessem em pleno ritual de acasalamento.

Enquanto isso do outro lado do salão Emma corria entre uma bebida e outra. Não tinha reparado no casal que dançava quase se agarrando no meio da pista.

_ Loiraça prepara um drinque pra mim?

Ela ouviu aquela voz e achou um pouco familiar, olhou e viu Tinker sorrindo para ela.

_ Claro, é só pedir.

Ao vê-la ali instintivamente começou a percorrer o olhar por todos os cantos do salão, sabia que Regina estaria por ali, afinal elas sempre saiam juntas. Travou o olhar no meio da pista de dança, viu Regina dançando sensualmente com uma ruiva desconhecida. Engoliu a seco e preparou a bebida que a Tinker tinha pedido.

_ Não sabia que vocês viriam.

_ Nem eu, a Regina me ligou de última hora.

POV Emma

Não conseguia parar de olhar para a pista de dança. Meu coração estava acelerado, a vontade que tinha era de ir lá e arrancar aquela ruiva exibida do cangote da minha morena na marra. Não conseguia disfarçar o desconforto e mal prestava atenção nos pedidos. _Preciso respirar falava pra mim mesma.

Desci as escadas correndo e fui para a sala da chefia, onde encontrei a Ruby e a Belle conversando.

_ Desculpa preciso de ar.

_ Tá passando mal, o que você está sentindo? Falava Belle já começando a sentir meu pulso. Enquanto Ruby corria para pegar água na geladeira.

_ Estou bem

_O que aconteceu Emma? As duas falaram quase que simultaneamente.

_ A Regina está lá em cima se esfregando em uma ruiva... Falei quase sem ar enquanto a Belle me olhava com cara de quem não estava entendendo nada.

_Emma respira, foi você quem escolheu isso agora segura a peteca.

_ Perdi alguma coisa por aqui, porque vejo que só eu boiei na história!

_ Depois te explico Belle. Falava Ruby enquanto se sentava ao meu lado.

_ Gata nós sabíamos que tinha essa possibilidade, chegamos a conversar sobre ela. Você preferiu se afastar sem ao menos conversar com a garota. Ela não está sabendo de nada. Você não pode sequer culpá-la para amenizar sua frustração.

_ Não estou frustrada, estou com raiva, ódio...

_ Você está com ciúmes gata.

Belle ouvia tudo com cara de surpresa, cada coisa que era dita ela se assustava ainda mais, mas decidiu ficar quieta uma vez que a Ruby estava contornando a situação.

_ Ruby você me irrita, preciso trabalhar. Levantei de forma abrupta ao passo que tive minha mão apertada pela minha amiga.

_ Estou te falando como amiga e não permita que sua chefe saiba, kkk... Vai lá, coloca essa ruiva pra rodar e agarra sua morena antes que seja tarde demais.

 

POV Narrador

Ela saiu sob os olhares perplexos de Belle e voltou ao seu posto. Deu de cara com a ruiva em cima do colo de Regina beijando seu pescoço. O sangue lhe subiu à cabeça. Contou até 10 e voltou para o bar. Não conseguia parar de olhar em direção as duas que pareciam estar no maior Love. Viu quando a ruiva puxou a Regina para o canto e tacou-lhe um beijo na boca. Foi a faísca que precisava para ela explodir, saiu de trás do balcão e andou em direção as duas. Tinker vendo a movimentação resolveu ir atrás, tinha medo daquelas três se engalfinharem.

_ Regina posso falar com você um minuto. Falava impaciente enquanto a ruiva me olhava com cara de incrédula.

_ Oi Emm, não sabia que era seu dia hoje. Perdi o celular do meu barman preferido e pelo jeito errei nas contas.

_ Podemos conversar em particular?

A ruiva se incomodou, meteu a mão no meu peito e me empurrou. Sendo segurada pela Tinker.

_ Minha filha você não reparou que ela está comigo? Pelo traje vejo que você trabalha aqui. Vou chamar o gerente se continuar nos incomodando.

_ Você nunca mais coloque a mão em mim ruivinha, se não quiser ficar sem o dedo. Tinker obrigada por conter essa louca. Regina? Olhava para ela que se mantinha inerte diante da situação.

_ Emma eu não imagino o que você queira conversar comigo aqui. Aparece lá no consultório que conversamos.

Ela agarrou a ruiva pelo braço e a puxou para o outro lado do salão. Novamente voltaram a se beijar como se nada tivesse acontecido. A ruiva se esfregava nela como se tivesse em meio a preliminares. Ela não podia sequer imaginar o que viria depois daquilo.

Inerte a Emma acompanhava o desenrolar da cena parada no mesmo lugar em que as duas se agarravam a dois minutos atrás. Sem entender nada Tinker a segurava pelo braço e tentava chamar sua atenção.

_ Emma vamos sentar um pouco, parece que você vai explodir.

_ Me deixa Tinker, eu tô bem, mas aquela ruivinha está pedindo pra tomar um sacode.

_ Emma pelo amor de Deus, você está no seu trabalho. Não vai pegar bem você bater em uma cliente.

Ela parecia não ouvir nada que a loira falava, sua raiva aumentava a cada centímetro que a palma da mão da ruiva corria pelo corpo de Regina. Completamente fora de si, caminhou mais uma vez em direção as duas. Tinker desesperada resolveu pedir socorro para Ruby, pois estava com medo de não conseguir controlar a situação sozinha. A Emma estava transtornada e poderia fazer alguma coisa que a prejudicasse muito no serviço.

A par da situação, rapidamente Ruby subiu e segurou Emma pela mão, tentando chamá-la a razão.

_ Emma eu sei que te incentivei a isso, mas você não pode bater em uma cliente, pensa no processo e no escândalo que isso vai causar.

_ Me solta Ruby eu não vou bater em ninguém, não sou loca. Só vou mostrar praquela ruiva que a morena é minha.

Tinker pareceu não entender nada ao passo que Ruby soltou a mão de Emma e ficou apenas observando a cena.

_ Eu não sei o que essas duas têm na cabeça, mas você é louca de soltar a Emma. Ela está transtornada de ciúme e pode fazer alguma coisa, caso a Ana fale qualquer besteira.

_ Calma Loira, as duas precisam se entender e a Emma bem que estava precisando desse sacode para acordar pra vida. Se a situação começar a desandar a gente intervém.  

Enquanto as duas acompanhavam a certa distância, Emma passava pela pequena aglomeração que dançava no meio do salão. Chegou no canto vulgarmente denominado “come em pé”, ante a quantidade de casais que se agarravam por ali, justamente por ser um dos lugares mais privados da boate.

As duas estavam em meio a um beijo para lá de animado e sequer notaram a presença de Emma. Foram bruscamente interrompidas por uma mão que puxava Ana pelos braços a tirando do local na marra. Regina se assustou com a atitude destemperada de Emma e ameaçou falar alguma coisa, mas foi impedida pela loira que a agarrava em um beijo “roubado”, surpreendendo a todos, inclusive a Ruby que sorria com cena.

Após o breve beijo ela olhou para a ruiva e falou com a maior cara de desdém:

_ Vaza que essa morena é minha... Olhou para a Ruby que estava a certa distância e sussurrou no ouvido de Regina. _ Me espera?

A morena olhava para ela incrédula, não esperava essa reação. Assentiu quase que inconscientemente com a cabeça e percebeu as amigas se aproximarem.

_ Regina vamos para minha sala. Emma finalize a noite, por favor. Vou anunciar que excepcionalmente hoje o bar vai fechar mais cedo. Depois vocês conversam. 

Regina continuava muda, olhando as duas falarem sem se ater especificamente a nada do que diziam. Emma depositou um selinho em sua boca e voltou para o bar, onde uma gama de pessoas a esperavam com os copos vazios.

_ Vocês viram aquilo? Essa mulher quer me enlouquecer... Se afasta de mim sem nenhuma explicação, me faz surtar pensando em milhares de coisas e agora faz isso!

_ Gata eu sei que você está confusa, mas vocês vão conversar e vão se entender. Tenha um pouco de calma.

_ Ruby ela tirou a menina dos meus braços, você viu!!!

_ Eu vi, sei que está espantada, mas ela ainda está aprendendo a lidar com os sentimentos dela. Tenha paciência. Você melhor que ninguém conhece aquela cabeça.

As três desceram e esperaram por lá a noite ser finalizada. Pouco mais de duas horas depois o bar foi fechado e Emma apareceu por lá. As meninas saíram permitindo que as duas ficassem sozinhas. Enquanto isso Tinker foi ajudar a Ruby com o fechamento de caixa.

_ O que foi aquilo Emma?

_ Me desculpa, sei que não tinha o direito, mas surtei quando vi você com aquela ruiva exibida. Vamos conversar em outro lugar, por favor. Não posso mais me expor no meu ambiente de trabalho.

_ Regina apenas pegou sua bolsa e saiu porta a fora. As duas pegaram o primeiro taxi que viram parado em frente à boate e foram, completamente mudas até a casa de Emma.

_ Pronto Emma, agora você pode me explicar o que aconteceu? Primeiro você muda completamente sua atitude comigo pelo simples fato de ter me visto em uma boate gay. Se nega a conversar sobre o assunto. Depois você some das sessões e ignora sumariamente minhas ligações e minhas mensagens, depois você simplesmente muda de terapeuta e não tem a hombridade de me comunicar. Fiquei sabendo por acaso em uma visita ao Archie, que só comentou, porque achou que você tivesse conversado comigo e agora...

Antes que ela pudesse concluir o pensamento vê sua boca ser invadida por uma língua quente, molhada e cheia de desejo. Entregou-se brevemente aquele beijo, mas recobrou a lucidez e voltou a falar.

_ Emma?

_ Regina Mills você ainda não percebeu que eu quero você!!!!

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - EU QUERO VOCÊ!:
Val Maria
Val Maria

Em: 22/11/2018

Que historia fantastica,viciante eu diria.

Parabens autora, e obrigada por compartilhar o seu talento conosco.

 

 

Espero em breve.

 

Val Castro


Resposta do autor:

Oi Val, tudo bem? 

 

Fico imensamente feliz que esteja gostando da história. Escrevo com muito carinho. 

Peço perdão pela demora em responder, mas a vida me pregou uma peça e só agora estou me recuperando do susto. 

 

Hoje teremos capítulo novinho, espero que goste e que continue me permitindo saber suas impressões. É muito gratificante ouvir vocês, me ajuda a temperar a história e saber se estou no caminho certo, por isso valorizo cada comentário. 

Nos vemos mais tarde. 

Beijão no coração!

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/11/2018

Emma surtou kkk quem mandou não conversar. Trocar de psicóloga como troca de roupa? Pode não, Emminha KKK agora agarra essa mulher e não deixa ela fugir mais.

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Bom dia minha linda. 

Já começo pedindo perdão pela demora, infelizmente tive alguns problemas pessoais que me impossibilitaram completamente. 

Mas já estou de volta, graças a Deus. Hoje mesmo teremos capítulo novo. 

Espero que goste e que me permita conhecer suas impressões, pois é muito importante pra mim. 

 

Nos vemos mais tarde linda. Beijão 

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