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A garota favorita por leoniramirez

Ver comentários: 3

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Palavras: 3207
Acessos: 1929   |  Postado em: 19/11/2018

Capítulo 3

O contrato

Eu estava ansiosa para ver a cara de Analu quando me visse com Ingrid Maralha. Eu sabia que seu orgulho de mulher libriana iria ser atingido e isso já era o bastante para mim. Pensava nisso quando a vitrine de uma loja me chamou a atenção, parei. A imagem de Analu e Marília surgiu na minha frente, de mãos dadas andando felizes em busca de presentes uma para a outra, eu imaginei. Senti nesse instante uma angústia imensa e fiz um esforço hercúleo para não desmascarar Analu ali mesmo, mas eu sabia que nunca faria isso. Ela era casada e nunca, nesses seis anos havia me dado qualquer tipo de esperança de que deixaria a esposa para seguir comigo. Era eu que tinha que tomar uma decisão na minha vida e sair dessa relação, ou seria para sempre a amante de Analu Carvalho, e isso eu não queria mais. E me afastando da vitrine antes que elas me vissem, eu segui para onde estava Ingrid que sorria em minha direção.

   — Como deseja prosseguir? – a voz de Ingrid era suave embora rouca e adentrou meus ouvidos me fazendo sentir prazer naquela empreitada. — Preciso saber para que tudo saia perfeito...

   — Quero que aja como se fosse a minha namorada ou enamorada, melhor dizendo, como se estivéssemos flertando, você entende? Como se estivesse apaixonada por mim e eu agirei como se estivesse correspondendo ao seu cortejo. Eu acho que não será difícil não é?

   — Com certeza não será.

Ela sorriu e eu também quando erguemos as tulipas de chopes e brindamos. Eu sabia que Analu nunca me perdoaria, mas eu precisava agir daquela maneira. Já tinham se passado seis anos e eu ainda não tinha encontrado força para me desvencilhar daquela mulher e cada vez que eu tentava, ela me fazia dissuadir da ideia de sair da sua vida. Assim seria mais fácil.

   — Então estamos combinadas Ingrid?

   — Sim. – ela respondeu e nós nos despedimos.

O dia amanheceu. O sol ia nascendo. Os raios coloridos iam tingindo o céu deixando uma mistura de cores maviosas e que dançavam como se fossem ciganas ao som dos pandeiros e violinos. Eu abri os olhos, espreguicei e ouvi o vibrar do meu celular, olhei e era Analu. Ignorei a mensagem e ela ligou, abortei a ligação e ela mandou áudio, furiosa dizendo que precisava me ver. Eu ouvi e ignorei. Eu não podia dizer que não queria ir, pois o que eu mais desejava era está nos braços dela. Eu travei uma luta comigo e decidi não responder. Levantei e segui para o banheiro. A água morna cobriu meu corpo e eu me recordei dos carinhos de Analu, quantas vezes sentidos embaixo do chuveiro, quando ela ajoelhava em minha frente e me fazia explodir em gozo absolutamente maravilhoso. Desliguei o chuveiro. Abri o guarda-roupa e peguei um short e uma blusa, o sol anunciava o calor que faria. Desci a escada e a mesa de café estava posta. Maria havia feito pães de queijo e eu degustava devagar, agradecendo a Deus e relembrando o quanto papai gostava. O cheiro do café invadiu meu nariz e meu estômago se alegrou. E eu me servi, colocando um pouco de leite na xícara. Edson ainda dormia. Depois tomei um gole e comi um pedaço de bolo de mandioca com coco.

   — Quando Edson descer para o café, Maria, diga que estou na praia.

Eu segui para a praia. Na minha frente aquelas pernas grossas e bem torneadas me chamaram a atenção e eu avancei meu passo. Era Ingrid, eu fiz de conta que não tinha visto, pois ela estava ao lado de uma mulher de cabelos longos e vermelhos. Olhei para trás ao passar por ela, a mulher exibia um sorriso lindo ao lado de Ingrid que ouvia atentamente o que ela dizia. Busquei uma barraca e pedi uma água de coco, segui para a beira do mar, sentei-me na areia. Meus pés descalços eram tocados pela água salgada e eu tirei o short e a blusa e usei um protetor solar, espalhando o lentamente em torno do meu rosto.

   — Quer que eu passe nas suas costas? – era a voz de Ingrid que sorrindo se ajoelhava ao meu lado, percebendo a dificuldade que eu tinha em untar a parte detrás do meu corpo.

    — Eu não corro o risco de apanhar?

   — Não. – ela sorriu. Eu lhe entreguei o frasco e ela passou suavemente nas minhas costas.

   — Não quer aproveitar os meus préstimos? – ela indagou olhando para a toalha que eu tinha estendido na areia. Eu sorri. Deitei-me e ela deslizou suas mãos sobre todo meu corpo espalhando o protetor e também um desejo estranho pela minha pele com aquele toque firme e suave ao mesmo tempo.

   — Obrigada, - eu disse voltando a me sentar sobre a toalha. — Não quer usar?

   — Não, obrigada, eu prefiro a sombra, - disse isso e apontou para um pé de coco onde a mulher dos cabelos vermelhos acabava de se sentar sobre uma toalha imensa e sorriu para ela. Eu vi quando Ingrid agradeceu a cerveja que a mulher lhe entregava e sorriu. A mão da mulher correu suavemente pela coxa de Ingrid que sorriu. Não sei explicar o que senti naquele instante, sabia que Ingrid saía com outras clientes, mas isso me causou um desconforto estranho e preferi ignorar o que senti. Edson chegou e sentou-se ao meu lado sorrindo.

   — Eita belo adormecido... achei que ia hibernar...

   — Você madruga Eny, eu gosto de dormir... isso ajuda a conservar a minha beleza. – rimos do comentário dele.

Ele seguiu para o bar ao meu lado, alegando que o sol já não era mais tão agradável. Passamos por onde Ingrid estava e pude ouvir a voz dela quando me aproximei da mesa que ela tinha ocupado, agora ao lado de outra mulher. Essa era morena do cabelo longo e negro. Seus seios grandes e firmes quase saltavam do minúsculo sutiã do biquíni.

   — O sol essa hora já não faz mais tão bem para a pele, - ela disse e puxou a cadeira para eu me sentar, voltando para o lado da morena que nada disse.

   — Quem é essa? – Edson sibilou em minha direção e eu apenas sorri.

   — Vamos comer alguma coisa bicha, odeio beber de estômago vazio. – e pedimos uma porção de carne de sol com queijo e mandioca e uma travessa de arroz com farofa de bacon. Comemos e então erguemos nossas tulipas ao ar para um brinde.

Ingrid brindou com a mulher, que sorrindo dava a impressão de está apaixonada, pelo brilho que exalava de seus olhos em direção à garota que eu iria pagar caro para fingir ser a minha namorada. Quanto estaria cobrando dela, eu me indaguei e fiquei brava ao mesmo tempo, esse era o trabalho dela e quanto ela estava cobrando não me dizia respeito. Vi quando a língua da morena molhou seus lábios olhando derretida para Ingrid que apenas sorriu e sorveu um gole da cerveja. Seus olhos grandes vieram em minha direção e ela ergueu a tulipa em menção de um brinde. O semblante da morena mudou um pouco e ela acariciou a mão de Ingrid como se estivesse a me falar que ela era sua. Com certeza não sabia que eu também a tinha contratado para outro dia. Será que Ingrid iria trans*r com ela ou apenas fingia como iria fazer comigo no dia da exposição de Marília? Ah com certeza iria trans*r, esse também era o seu trabalho. Senti meu ser rebuliçar de maneira estranha, mas não me importei e voltei minha atenção para Edson que ainda me contava de seus passeios pela Índia, Itália e tantos outros lugares. Depois ele seguiu para o mar disse que precisava de um mergulho, eu segui para o balcão, queria outra cerveja. O corpo de Ingrid roçou no meu e seu cheiro atingiu meu nariz com violência quando ela sussurrou.

   — Posso lhe pagar uma cerveja?

   — Bebemos essa que já paguei, depois aceito a sua. Agora já está livre ou ainda tem outra cliente? Ah, por favor, Ingrid, perdoe-me. – eu estava corada de vergonha e desconcertada demais com a minha indagação, quando ela sorriu sem se importar.

   — Agora sou sua, e não vou cobrar...

Seguimos para uma mesa mais afastada, sobre a sombra de um coqueiro. O garçom trouxe tulipas e nos serviu. A cerveja estava deliciosamente gelada. Brindamos. O olhar de Ingrid cobriu o meu quando ouvi a voz de Analu.

   — Que coincidência, veja Marília que eu encontro aqui...

Meu corpo estremeceu. Senti uma angústia tomar conta de mim quando Ingrid disse suavemente.

   — Marília Sorrano?! Nossa eu sou sua fã, veja querida, - ela disse se dirigindo a mim, — que feliz coincidência. – e tocou minha mão quando Analu se aproximou para me cumprimentar, voltando a se sentar, trazendo para mais perto de mim a cadeira.

   — Vocês não querem nos fazer companhia? Marília eu não perderei a sua exposição, a última eu estava a trabalho em Santa Catarina...

Meu Deus eu pensei, em Santa Catarina a trabalho? Então Ingrid era uma garota de programa requisitada, deixei esse pensamento de lado quando senti o fogo do olhar de Analu sobre mim.

   — Mas nessa agora com certeza eu irei, nós iremos, não é querida?! – disse isso e tocou levemente a minha mão, — ainda está de pé o convite que lhe fiz agora a pouco.

   — Sim, nós iremos...

Os olhos de Analu estavam avermelhados de ódio, eu podia sentir meu corpo enrijecido, e meu ser sendo fuzilados pela ira que vinha de seu olhar. Eu podia ouvir o barulho dos mísseis estourando dentro dela, que não podia gritar, ou xingar, ou me sacudir pelos ombros que era o que eu sentia que ela desejava fazer.

   — Vamos meu amor, - ela disse tomando a mão de Marília, — obrigada pelo convite, mas estamos esperando alguns amigos.

Elas seguiram. Ingrid intentou afastar um pouco a sua cadeira, mas eu a impedi.

   — Você foi maravilhosa Ingrid... vamos fazer um brinde. Meu Deus nunca imaginei que fosse melhor do que eu tinha planejado... acho que devo pagar, o dobro...

   — Não precisa. Estou de folga hoje e aproveito para beber com você.

   — Está bem... mas depois da praia, se você me der a honra, poderemos jantar a noite e dançar um pouco quem sabe, em comemoração a essa tarde.

   — Eu aceito o convite, conheço uma boate maravilhosa, onde se podem dançar vários ritmos.

   — Perfeito então, que horas posso passar na sua casa?

   — Eu prefiro que nos encontremos lá, te envio a localização pelo whast, está bem assim? Eu vou de uber.

   — Está bem, como você preferir. – falei isso e meu celular tocou. Era Analu, pensei em não atender, mas resolvi.

   — O que quer?

   — Você é uma filha da puta maldita. O que diabo pensa que está fazendo? Onde arrumou essa caminhoneira com ar de bofinho?

   — Desculpa, mas não posso conversar agora, estou muito ocupada.

Desliguei o celular. Ingrid sorriu. Ergueu a tulipa quando Analu voltou para a mesa olhando para onde estávamos. Edson retornou a mesa e ficamos conversando por mais algum tempo e depois nos despedimos.

   — Quer que a leve em casa? – eu indaguei a Ingrid que agradeceu e recusou seguindo a pé para algum lugar em busca de uber.

Edson riu muito quando contei para ele o meu plano maluco de ter contratado Ingrid, uma garota de programa para desempenhar o papel de minha namorada para ferir Analu e conseguir me desvencilhar de vez dessa relação tão adoecida, ou quem sabe, se divorciar de Marília e segui comigo, o que eu duvidava.

   — Tem certeza que isso vai dar certo, Eny? Temo que se arrependa.

   — Não irei me arrepender. E já está dando certo, hoje mesmo Analu nos viu na praia, - eu disse isso e soltei uma gargalhada prazerosa me recordando a cara que ela fez quando Ingrid me chamou de querida.

   — Agora vou tomar um banho, ficar linda e sair para dançar, não quer vir conosco?

Edson sorriu, pensou um pouco e disse:

   — Eu acho melhor não... mas vá e se divirta, você está mesmo precisando disso.

Segui para meu quarto. Tomei banho e tirei do guarda-roupa um vestido vermelho de alcinha e decotado nas costas. Prendi os cabelos no alto da cabeça num coque bem feito, calcei uma sandália preta e alta. Olhei-me no espelho, estava ótima, sem falsa modéstia. Chamei um uber, eu iria beber com certeza, melhor mesmo era não dirigir. Ao descer do carro em frente à boate eu avistei Ingrid. Ela usava uma calça preta de linho, uma blusa de seda com meia manga amarela, deixando uma combinação de cores maravilhosa. Eu sempre gostei de amarelo.

   — Olá... – ela disse quando eu me aproximei, — você está maravilhosa!

   — Você também. Vamos entrar.

A boate era imensa com dois ambientes e eu como preferia músicas menos barulhentas, a convidei para o andar superior. Uma mesa nos foi indicada por uma garçonete lindíssima e conhecida de Ingrid que a beijou suavemente no rosto. Depois pediu dois chopes e o cardápio. Ela puxou a cadeira e eu me sentei, ela logo em seguida. A pista de dança era espaçosa e afastada do local destinado às mesas. A garçonete voltou sorridente e depois de nos entregar o pedido saiu dando uma piscada para Ingrid que sorriu maliciosamente.

   — Um brinde Enya... espero que goste do lugar e que se divirta.

   — Saúde... – eu disse e toquei na tulipa dela, sorvi um gole do chope e abri o cardápio, queria algo para comer. Uma música suave dos anos oitenta encheu o ar na voz do cantor que agradeceu a todos pela presença. Ingrid levantou-se e me estendeu a sua mão dizendo:

   — Essa música merece ser dançada, se você me der à honra, será um prazer.

Eu pousei a minha mão sobre a dela e levantei, deixando de lado o cardápio. Ela me conduziu ao salão de dança e envolveu minha cintura em seus braços. Por um instante eu pude jurar que meu corpo estremeceu o que eu preferi não constatar. O cheiro do corpo dela adentrou a minha narina e eu respirei sentindo prazer com aquele aroma. O corpo de Ingrid era leve e o roçar mavioso de suas pernas nas minhas me fazia perceber que ela praticava algum esporte, sua carne parecia vigorosa. Eu senti quando os braços dela me estreitaram um pouco mais, uma nova música enchia o ar e era ainda mais linda que a primeira. Deixei meu corpo ser comprimido por ela e pude sentir rebuliço em meus seios com a proximidade. Dançamos. Silenciosas.

   — Mais dois chopes, - ela disse para a garçonete quando retornamos a mesa depois de finalizarmos a dança. Brindamos novamente. O sorriso de Ingrid era simplesmente maravilhoso, isso não tinha como negar. Seus olhos negros e grandes eram expressivos demais e seu cabelo vez ou outra caía sobre sua testa, embora curto e ela o tirava com delicadeza. O petisco que eu havia pedido estava delicioso e nós comemos, emudecidas. Nossos olhos vez ou outra se encontravam e tudo parecia estranho, pois eles pareciam conversar num idioma que nós, ou eu, não entendia ainda.

   — Você está se sentindo bem? Está gostando? – ela indagou, interrompendo a conversa dos nossos olhos. Eu quis dizer que estava gostando mais do que devia, mas me contive e disse apenas, sim.

   — Ingrid eu trouxe um contrato, bem, nada muito formal. Queria deixar você mais segura, coloquei aqui que prestará serviço na loja que eu tenho, mas se quiser posso mudar...

   — Deixe-me olhar...

Eu entreguei o contrato para ela e seu sorriso sempre tinha o dom de me desconcertar. Lidar com sua profissão não lhe causava constrangimento algum, era o que parecia.

   — Está bom... o valor está o dobro, mas eu não vou brigar por isso...

   — Vou lhe explicar o motivo de ser o dobro, bem... enquanto eu estiver com você, digo, enquanto você estiver trabalhando comigo, eu gostaria que não saísse com outra pessoa, a não ser que seja algo muito discreto. Eu não quero que Analu veja você com alguém, espero que me entenda...

   — Sim, eu entendo. Serei fiel, saindo com outra pessoa apenas se for algo discreto, acho que é justo a sua proposta.

Ela assinou, me entregou uma via e ficou com outra. Sorriu. Depois me estendeu a mão novamente. Várias músicas foram tocadas e dançamos soltas, ao lado uma da outra, ela me tomava à mão e inventamos passos que combinassem. O ar novamente foi carregado por música lenta e ela sorrindo me enlaçou a cintura, com uma mão a priori, depois me envolveu com as duas. Meus braços enredaram o pescoço de Ingrid e seus lábios roçaram pachorrentos em meu pescoço. Um arrepio suave me cobria a epiderme e eu senti por segundos que minha intimidade dava sinais de prazer. Senti meu rosto corar e perdi a coragem de olhar para Ingrid com receio de que ela percebesse o que me assolava.

   — Desculpe-me, é que seu perfume é maravilhoso!

Eu sorri e não disse nada. Dançamos. As pernas de Ingrid vez ou outra movimentavam-se por dentro das minhas, que eu não sei com a autorização de quem se abriam feito um botão de rosa, timidamente. Meu corpo reagia de maneira estranha ao contato dela e tive medo de constatar que eu estava sentindo desejo por ela. Não. Talvez fosse carência, fazia mais de um mês que eu não via Analu, devia ser isso.

   — Eu acho que está na hora de irmos, o que acha? – eu indaguei olhando para o relógio no meu pulso.

   — Se você quer, está na hora...

Ela chamou a garçonete. Eu paguei a conta e seguimos para o exterior da boate. Despedimos-nos com um beijo no rosto. Ao chegar em casa tomei um banho, o cheiro dela estava impregnado em mim. A água morna massageava meu corpo quando levei a mão a minha intimidade e quase não acreditei, eu estava excitada. Certifiquei isso e fiquei constrangida. Terminei o banho e deitei nua.

O dia amanheceu. O sol ia tingindo o horizonte com seu manancial de cores quando meu celular tocou.

   — Eu quero lhe ver agora, Enya e não vou aceitar não como resposta. Vou para o hotel e te espero lá ou vou aí à sua casa.

Analu estava visivelmente enfurecida. Eu senti prazer com aquilo, talvez agora ela pudesse decidir o que queria e quem sabe... interrompi o pensamento. Levantei. Tomei banho, vesti uma saia e uma blusa e saí antes mesmo de Edson acordar. Tomei um suco com um biscoito de queijo e segui.

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Brescia
Brescia

Em: 25/07/2019

           Oi mocinha. 

 

Que bom!! A Ingrid está despertando sensações que até então só a Analú tinha conseguido. Espero que ela não caia mais nas garras da megera. 

 

          Baci piccola.  

 


Resposta do autor:

A Ingrid é uma garota maravilhosa, sou fã dela, rssss

Responder

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Brucourt
Brucourt

Em: 19/11/2018

Oi, autora !

Bem vinda...

Ótima escrita, já amando ???? e ansiosa pelos próximos capítulos...

Abraços

 


Resposta do autor:

Brucourt obirgada pelo comentário. Fico feliz que esteja gostando, aguarde mais capítulo mais essa semana. Espero que continue gostando. 

Abraços.

Responder

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Catrina
Catrina

Em: 19/11/2018

Olá mocinha tudo bem?

Seja bem vinda ao lettera Léo.

Começo muito bom da sua história, começou deixando Analu enfurecida. Mas é assim mesmo só se dá o devido valor quando perde. Mas algo me diz que ela ainda irá aprontar muito. Mas a Ingridy não é tonta e deve ter experi~encia de vida melhor do que a dela.

Vamos aguardar os próximos capítulo.

Abraços e até mais.


Resposta do autor:

Olá Catrina. Estou bem e você? Obrigada pelas boas vindas!!! Que alegria que tenha gostado. Vamos aguardar, porque também acho que Analu não vai querer perder essa parada tão facilmente, não é?

Aguarde o próximo que já está prontinho. E espero que goste.

Abraços.

Responder

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