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Encontros Da Noite por Rafa Justi

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Palavras: 1746
Acessos: 749   |  Postado em: 19/11/2018

Notas iniciais:

Contém cenas de sexo e violência.

Capítulo 9 - Velhos Hábitos

Capítulo 9 - Velhos Hábitos

 

Os gemidos eram bastante audíveis, rasgados, preenchiam cada canto do andar de cima do duplex. As unhas grandes e afiadas de Cordélia estavam cravadas nas costas de Natasha. Natasha emitiu um som, que mais parecia um grunhido, ao chegar ao ápice do prazer ao mesmo tempo que sua parceira.

- Por acaso você virou uma súcubo? - Natasha deitou-se, parecendo exausta, ao lado de Cordélia.

Cordélia ajeitou-se sobre seu braço e colocou a mão sobre o seio de Natasha, em seguida arranhando-o.

- Estou tirando sua vitalidade, meu bem?

- Você está insaciável. - ainda estava recuperando o fôlego. - Estou faminta!

- Você está mesmo mais pálida. Isso porque você saboreou apenas um lindo coelhinho ontem. - ironizou como de costume.

- Aquele coelho era gordo. Era o suficiente para mim. - Natasha insistiu.

Cordélia sorriu com a tentativa vã de Natasha de se enganar. Cedo ou tarde, ela sentiria falta do sangue humano. Voltaria a ser o que era, uma vampira respeitada, temida, feroz. Nem que para isso precisasse de um empurrãozinho.

- Vamos, você precisa de algo maior. - a ruiva falou, levantando-se da cama.

 

Elis encaminhou-se para a saída da biblioteca. Já havia lido bastante por aquele dia, e estava cansada, precisava descansar o corpo e a mente. Ela não estava se sentindo muito normal nos últimos dias. Aproximou-se do balcão da recepção para se despedir de Carla, sua simpática amiga bibliotecária.

- Estou indo, Carla. - falou com a expressão cansada.

- O que houve, Elis? Me parece um pouco abatida. - a mulher observou de sua cadeira, com um livro em mãos.

Elis suspirou, tentando aliviar a tensão de seu corpo.

- É, eu não tenho dormido bem.

- Algum problema em casa? A faculdade está te exigindo muito? - Carla demonstrou alguma preocupação.

- Não. Mas de fato não estou conseguindo focar muito nos estudos, tudo por causa dessas obsessões recém-adquiridas com histórias de vampiros. Eu comentei com você, lembra? - ela gesticulou para a bibliotecária, que assentiu. - Estou aficionada a essas leituras, que acho que se deu por conta dos pesadelos que ando tendo com vampiros, que não fazem nenhum sentido, mas que me perturbam, pois parecem muito reais. Acordo sempre angustiada e passo o dia pensando nisso. - Elis gesticulava como se estivesse remexendo algo dentro de si.

- Elis, você está precisando dar uma relaxada, garota. Deixe de procurar por essas histórias, porque elas estão impressionando ainda mais você. - Carla foi direta e atenciosa com a amiga - Que tal fazermos uma programação diferente esse fim de semana, irmos ao parque dar uma pedalada, assistir uma comédia no cinema? Também estou precisando espairecer.

Elis não podia rejeitar o convite, realmente parecia ser o melhor a se fazer no momento. Suspirou.

- É uma boa ideia.

Carla assentiu.

- Agora você espera por mim, pois já vai dar dez horas e eu te levo em casa. - disse, de olho no relógio da parede marrom da Biblioteca.

 

- Você vai me trazer esse dinheiro em vinte e quatro horas, tá me ouvindo, viciadinho?! - O homem falava, encostando a arma na cabeça do rapaz, que prontamente assentia, temendo por sua vida. - Se você não aparecer com a porr* do dinheiro, eu caço você e a sua família! - Tratou de ser bem convincente e deu um chute nas nádegas do outro. - Agora se manda daqui! - E assim o rapaz o fez, saiu correndo dali.

O homem truculento, mal-encarado, estava farto desses consumidores que não lhe pagavam até a data estipulada.

- Será que tenho que matar um por dia?! - Bradou para si mesmo. Ele deu meia volta para seguir para o final do beco, onde havia uma porta discreta que levava ao seu esconderijo. Já em seus primeiros passos, ele ouviu alguém andando atrás de si.

- Mas será que eu não fui claro?! - Virou-se, com o dedo coçando no gatilho de sua arma, achando que o rapaz havia se atrevido a mostrar sua cara de novo. Para a surpresa dele, o que ele viu foi uma linda mulher de cabelos negros, com os olhos penetrantes, fixos nele. Ela estava bem próxima, a menos de um metro de distância. A expressão dele mudou rapidamente - Oi, belezinha! - Ele a olhou de cima a baixo, sua voz e seu olhar transbordavam malícia. - Não sabe que é perigoso por aqui?

- Muito! - ela falou ao mesmo tempo em que pegou violentamente no pescoço do homem, com uma força sobre-humana, mostrando-lhe seus longos dentes. Os olhos do homem saltaram das órbitas, e sufocando, segurou em seu braço, tentando inutilmente tira-lo de cima dele. O valentão levantou sua outra mão, que ainda segurava sua arma, na direção da cabeça da estranha que o esganava. Sem que ele se desse conta, num rápido movimento, com sua outra mão livre, ela agarrou e torceu o punho dele, produzindo um estalo. O traste grunhiu com a dor, gritar ele não podia. Seus olhos estavam pressionados, e ele debatia-se pela dor e pela falta de ar. Ele até conseguiu chutá-la, mas foi em vão.

Aquilo ainda dava algum tipo de prazer para Natasha, punir a quem fazia o mal.

- Humanos patéticos! Olha a expressão no rosto do infeliz. - Uma silhueta ruiva se formou, caminhando firme e confiantemente atrás do sujeito, dando uma risada sarcástica. Aproximou-se por trás dele e falou em seu ouvido:

- Você cheira a medo. - A ruiva parou seus olhos na outra, e sem que mais nada precisasse ser dito, ela abriu bem a boca, deixando aparecer a sua dentição afiada, e cravou seus caninos na jugular do criminoso, assim que Natasha afroxou sua mão do pescoço do mesmo.

O homem contorceu-se num grito abafado. Ele ainda tentou livrar-se de Cordélia com sua mão boa, porém foi impedido pela mão ágil e forte dela.

Natasha fitou a cena por alguns segundos, aquilo a incomodava em parte, pois ela queria evitar os humanos. Mas aquele homem era um traficante, um assassino, então aquilo não lhe pesava muito a consciência. Natasha, então, juntou-se a Cordélia e mordeu vorazmente o outro lado do pescoço daquele homem desprezível.

As duas vampiras saboreavam cada gota do sangue que bebiam. O homem já revirava os olhos, empalidecido, seu corpo reagia com alguns espasmos, sua vida estava se esvaindo.

- Chefe?! - uma voz masculina surgiu a alguns metros atrás de Natasha.

Sem parar o que estavam fazendo, escutaram passos pesados, correndo na direção delas. O indivíduo parecia ser grande, e carregava algum tipo de faca, pelo que Natasha rapidamente notou em sua sombra na parede. Quando ele estava para alcançá-la, ela agilmente se virou, atingindo-o com um violento golpe de unhas enormes e cortantes, fazendo a cabeça do homem rolar por aquele chão sujo e úmido do beco. Natasha observou o sangue vertendo do corpo e, então, se deu conta do que acabara de fazer.

- Não era para eu ter feito isso! - repreendeu-se, encarando sua mão ensanguentada.

Cordélia abriu um sorriso de satisfação.

- Sabia que você ainda estava aí. - referiu-se ao instinto matador de Natasha.

A reprovação pelo que acabara de fazer, tomou conta de Natasha. Sentiu raiva de si mesma. Bastava ter matado um, não era certo sair matando de graça.

A descendente de Drácula percebeu a auto reprovação da outra.

- Você fez o que tinha que fazer. Ele ia te atingir. Eu estou orgulhosa! - ela fazia questão de não esconder sua alegria.

Claro, Natasha sabia bem que aquilo a satisfaria. Mas também, sabia bem que não tinha a necessidade de matar aquele cara. Podia tê-lo dominado e o feito esquecer do que havia visto.

- Vamos terminar a nossa refeição e sumir com os corpos. - Cordélia falou tranquilamente, olhando para os infelizes no chão.

- Eles não prestam, mas devem ter família que queira enterrá-los. - demonstrou contrariedade com a opção de dar um sumiço nos corpos.

- Será que esse tempo em que você esteve distante, te fez esquecer da maneira que como devemos proceder? - Cordélia estava quase que indignada, porém, em seguida, deu o seu sorrisinho irônico. - Ou você está falando isso para me testar? Você prefere deixá-los aqui para que quem quer que os encontre, descubra as mordidas e a ausência de sangue em seus corpos, para que especule sobre a estranheza dos ferimentos e das condições dos mesmos, então, a polícia é chamada, peritos criminais examinam e confirmam a anormalidade dos corpos secos, e comece a se disseminar por aí a possível existência de vampiros?! Quem sabe, até a televisão comente sobre o caso e, não necessariamente por isso, chegue aos ouvidos dos sucessores de Van Helsing, intocados em algum lugar, esperando por um vacilo nosso. Esta categoria de seres humanos sabem nos causar dores de cabeça. - Constatava, com raiva incutida em suas palavras, enquanto se abaixou sobre o corpo do primeiro homem que atacaram.

Natasha sabia bem do que a vampira mor falava, do que ela temia. Diversos vampiros já haviam sido mortos pelas mãos de Van Helsing e seus discípulos. Muitos vampiros tinham que se mudar constantemente, ou dividirem seus clãs para que chamassem menos atenção. Foi um período em que boa parte dos vampiros sentiu na pele o que era ser caçado. Até que a perseguição a eles foi diminuindo, por conta da estratégia que tomaram, e acabou quando Van Helsing foi morto, junto de vários outros caçadores que o seguiam. Mesmo assim, o combinado entre os sanguessugas era de que seriam mais discretos, e que quando se alimentassem de sangue humano, sumissem com as carcaças das suas vítimas.

A ideia de que os caçadores de vampiros voltassem à ativa não era má. Não para a Natasha que queria mudar, que queria deixar de ser aquele monstro. Sentiu-se instigada por esse pensamento. Sozinha ela não conseguiria muito, mas se houvessem caçadores de vampiros o suficiente, a chance de acabar com sua espécie seria maior. Talvez fosse a única solução. Afinal, existiam muitos iguais a elas por aí, sedentos por sangue, tirando vidas inocentes, ameaçando vidas como a de Elis. E Natasha, voltando a conviver com Cordélia, sentia-se instigada ao seu pior, a exemplo do que acabara de acontecer. Mas a questão era se, apesar de tudo, ela conseguiria de fato matar a vampira que fora a única família que conhecera, durante mais de um século de sua "vida".

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada pela leitura!


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