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Linha Dubia por Nathy_milk

Ver comentários: 4

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Palavras: 3735
Acessos: 3291   |  Postado em: 18/11/2018

Capítulo 37

Capitulo 37  - Fernanda

   No momento exato que eu ouvi a voz da Caroline no celular do Lucas, um peso saiu dos minhas costas. A gineco esta viva, esta falando. Eu havia conversado com ele sobre eu ficar em um hotel e ela poder ir pra la se quisesse. Em nenhum momento quero importunar, impor minha presença.

    Quando a Flavia explicou o local do cativeiro e que iria deixar a Carol na delegacia, na mesma hora eu já levantei do sofa, agitada, querendo ir para o hotel. Mesmo que ela não queira me ver depois do sequestro e tudo mais, eu quero estar pronta, aceitando e sabendo do risco dela não aparecer, mas pronta.

      - Lucas, como a Carol está? - quando a ligação desligou a christiane puxou conversa com ele.

      - Aparenta estar abalada. A Flávia vai deixar ela na delegacia, vou buscá-la e ve como ela está?

      - Ela vai vir pra ca? Pra sua casa?

      - Eu não sei. Vou oferecer algumas opções para ela e ver qual ela quer. Se quiser vir aqui pra casa, será bem vinda. Eu estou pensando mais é ir na casa de vocês e pegar umas roupas dela, deixo no carro, ai ela escolhe o destino. E vou ser bem sincero com você, não acho que seja o momento dela descobrir que a esposa está morando com outra na casa dela, vou evitar ao máximo dela querer ir pra lá. Acredite isso não é respeito a você e sim respeito a minha irmã.

        - ah tá Lucas. Você fala de um jeito como se sua irmã fosse perfeita e não aprontasse nada. E essa garota ai - falou olhando pra mim - veio de portugal até aqui pra que?! Me poupe.

        - Quanto a vida de vocês ou delas eu não tenho nada a ver, e espero que no mínimo você se lembre de estar na minha casa e ter respeito. A Fernanda é minha convidada. O resto você resolve com a Caroline depois. Agora eu quero ir la pegar umas roupas dela, organizar o que eu puder e ir buscar minha irmã. Aproveita esse tempo e tenha o mínimo de senso de rumo na sua vida.

       Eu não me intrometi na conversa deles em nenhum momento, não quero. Tanto porque o Lucas foi muito gentil comigo o tempo todo. Quando eles terminaram de discutir, ele me chamou e ofereceu uma carona ate o hotel, a qual aceitei rapidamente e de bom grado. Ele estava claramente irritado, sobressaltando no tom da voz, bufando a todo o tempo.

     - Lucas, quando você pegar a Carol. Por favor, vai descansar um pouco. Você está destruído, só um caco.

     - Eu to bem, só fico irritado com essa garota. Sabe minha irmã merece alguem muito melhor, você viu ela ontem dando em cima da Flavia? Não conseguia nem piscar olhando pra garota. Fico puto com isso. Não quero me intrometer, mas sei que se fosse ao contrário, a Carol iria dar uma coça na Jaque. Ela já fez isso.

     - Você não pode tomar a vida da sua irmã como sua. Ela é madura o suficiente para decidir sobre o que é melhor pra ela. Apenas seja irmão, vá buscar ela na delegacia, mostre que ela está bem e segura, que tudo isso acabou.

     - Vou trazer ela aqui pro hotel, ok?!

     - Não Lucas. Não quero forçar dela me ver. Se ela perguntar de mim ou algo assim, oferece dela vir pro hotel. Mas não força ela a nada. Eu sei que não tenho nada com ela, não somos namoradas  ou qualquer coisa

     - Caraca você é boba como ela. Se eu falar que você está no Brasil ela vai querer te ver de imediato. Conheço minha irmã, sem contar que ela precisa de carinho e proteção, e você é a melhor opção pra isso. Pra ficar com ela. Meu, quando ela me ligava de Portugal passava horas falando de você, acha que não vai querer te ver?

     - Lu, não sei. Só não quero incomodar ela. Eu falei a todo tempo que ela tinha que tomar as decisões dela sozinha aqui no Brasil, sem eu forçar nada.

     - Não vai forçar Fer. Ela virá de livre desejo. Eu sei o que estou falando. Avisa na portaria pra liberar o acesso dela, ela deve estar cansada, provavelmente suja. Convenhamos que não é o padrão desse hotel que você pegou.

     - Se ela quiser vir, você me avisa?

    - Já estou avisando. Cara, você conhece ela a um mês, eu conheço ela a uma vida. Me escuta. E outra Fe, vocês devem formar um casal muito lindo, adorei você e o carinho e cuidado que teve por ela. Obrigada.

     - Cuido dela pra você.

     Quando desci do carro dele, fui direto para a recepção fazer o check in. Expliquei a situação da Caroline e autorizei o acesso dela ao meu apartamento. Me senti um pouco mal por ter pego um lugar tão elegante, deveria ter pego algo simples, mas pensei nela, dormindo com conforto para esquecer tudo isso.

      O apartamento não era super primeira classe, mas era bem organizado. A cama era grande e a banheira perfeita. Eu aproveitei que não sabia o que iria acontecer ou não e resolvi tomar um banho rápido, pelo menos para receber a gineco caso ela aparecesse. Eu tomei um banho rápido, lavei o cabelo e coloquei o roupão do hotel. Liguei na recepção e perguntei se eles tinham serviço de lavanderia, mandei minha roupa e blusa de frio para lavar. Um dos funcionários do hotel veio pegar minha roupa para lavar e eu pedi para que ele trouxesse assim que secasse, eu realmente só tinha aquela roupa. Mandei lavar também a camisa que eu comprei no aeroporto, vindo pra cá. Acabei ficando deitada tentando ver algo na televisão enquanto eu não sabia bem o que fazer. De tempos em tempos eu olhava meu celular, esperando alguma notícia do Lucas ou da Clara, mas não chegou nada.

Acordei um tempo depois, sem noção do horário, apenas de que eu estava no hotel e a luz do sol da manhã batendo no meu rosto. Um jovem bateu a porta, me entregando a roupa lavada e uma mala de viagem vermelha e uma mochila, que segundo ele, havia deixado para mim. Quando bati rapidamente o olho na mala, logo associei que era da Carol. O Lucas passou aqui no hotel e deixou a mala dela que ele resgatou do aeroporto, junto com uma mochilinha com roupas para ela vestir. Confesso que acho estranho ele deixar aqui, mas ele realmente deve estar acreditando que a Carol vai querer vir aqui para o hotel, não vou contestar, a irmã é dele.

Depois que coloquei minha roupa limpa, cheirosa e macia, mandei mensagem ao Lucas avisando que recebi a mala da Carol e as roupas dela. Aproveitei e perguntei se ele tinha alguma notícia. “Ela acabou de chegar aqui na delegacia com a Flavia, está um caos de reporter aqui. Fe, a Carol está toda quebrada, vou convencer ela a ir para o Pronto socorro daqui mesmo. Ela precisa de uma avaliação. O olho nem abre de tão roxo”. Essa foi a resposta dele e automaticamente eu voltei a ficar ansiosa e preocupada com a Caroline. Quero manter essa liberdade de escolha dela, não quero ficar muito em cima, mas está difícil, minha vontade nesse momento é largar tudo e correr até a delegacia, correr para abraçar ela e proteger. Devo ser mesmo uma bobona em ficar esperando ela, deveria ir correndo abraçar ela, mostrar o quanto eu to com saudade e o quanto estou sentindo a falta dela.

        Quando o telefone do meu quarto tocou umas 2 horas depois, eu me assustei com o barulho. Dei um pulo da cama e fui correndo atender.

         - Senhorita Fernanda, o senhor Lucas deseja falar com a senhora.

         - Pode passar a ligação.

         - Portuga?! Sabe quem tá aqui embaixo?

         - Você? Fala logo moleque - me sinto tão bem com a presença dele.

         - Sua gineco caolha. Ela ta com vergonha de subir, falou que não tá vestida direito e que você vai perder o encanto quando ver a roupa que ela está. To rindo aqui dela.

         - Tadinha Lucas. Manda ela subir. Quer que eu vá ai?

         - Não precisa não. Só cuida dela. Logo ela chega aí. Beijo e não me liguem.

 

         Quando eu ouvi o elevador apitando no corredor eu fiquei pertinho da porta, quando vi a sombra da Carol por baixo da porta, parada no tapete, eu abri. Meu mundo parou, na mesma intensidade de quando eu soube do sequestro. Na minha porta estava uma mulher completamente diferente da que eu deixei no aeroporto de trás os montes há 4 dias. A Carol estava nitidamente mais magra, bem abatida, muito mais que eu e o Lucas. Ela estava com o cabelo castanho, ondulado, preso em um rabo de cavalo, seu rosto estava inchado, com o olho esquerdo fechado. O pescoço tinha marcas de dedos, de que alguém havia apertado o pescoço dela. Ela estava com uma calça de moletom preta, larga e velha, com alguns rasgos, e uma camiseta de cor clara, com várias manchas de sangue seco.

Tanto eu como ela ficamos atonicas por alguns segundos, observando uma a outra, com a ansiedade de nos abraçar, mas com  medo. Eu no caso, com medo de apertar algo machucado dela.

        Quando ela foi capaz de dar um passo a frente, na minha direção, não consegui mais me segurar e abracei o meu amor. Foi um  abraço forte, cheio de saudades, sentimentos, carinho, proteção. Mil frases passaram pela minha cabeça, mas não saíram pela minha boca, apenas fui capaz de balbuciar, ao pé do ouvido da Carol: Meu Deus princesa, o que fizeram com você?

       Ela não foi mais capaz de segurar as emoções, a dor e o medo, começando a chorar. A princípio algumas gotas, mas que se tornaram tão compulsivas que ela estava engasgando. Definitivamente eu daria qualquer coisa para tirar a dor da Caroline. Ela é uma pessoa tão calma, boa, um ser humano bom. Ela não merecia nada disso, nem uma gota desse sofrimento.

            - Você está segura Carol. Acabou esse pesadelo linda. Estou com você. Não vou sair daqui. Estou com você. Estou com você - falei isso segurando o rostinho dela e encaixando meu olhar nos olhos mel que ela tem. Quero mostrar o quanto eu amo essa garota e o quanto ela tem minha proteção, carinho e cuidado. Quando ela foi capaz de entender que estava segura e estava comigo, o olhar dela mudou, a pupila ( bolinha do olho) fechou e ela pode ver a minha alma, pode ver o que eu sinto por ela e pode finalmente relaxar cada músculo contraído pelo medo e agitação. Olhando nos meus olhos e com o rosto ainda na minha mão, ela falou:

      - Fer, eu te amo. Nunca mais me deixa sozinha. Pensei em você a cada segundo naquele lugar, sem você eu não teria tido forças pra continuar. Eu te amo - ao ver a movimentação dos lábios dela, explorando cada palavra eu perdi a linha que estava me prendendo a sobriedade. Eu te amo, ela falou isso? Sim, sim. Não mais resisti e apesar de todo o roxo e inchaço, com todo o carinho do mundo eu puxei ela para mais perto e procurei seus lábios. No silêncio do beijo e na calmaria da brincadeira das línguas, nos encontramos, finalmente, depois de 4 dias, depois de um sequestro, depois do medo do fim.

           Como pode um beijo ser significativo de tantas coisas? De tantos sentimentos? O leve toque dos lábios, a intensidade simples que as línguas se encontraram para mim foram mais que esclarecedoras. Meu medo era que ela tivesse me esquecido quando saiu de Portugal, que tivesse anulado absolutamente tudo que vivemos esse mês em Úrros. Tudo bem que ela nem teve tempo para pensar em nós nesse sequestro, mas sentir que ao beijo nada mudou é deliciosamente relaxante. Devagar fui encostando o corpo dela na porta fechada atrás de nós duas, estreitando o toque e o contato de nossas peles. Minhas mãos entraram por dentro da camiseta da Carol, primeiro passeando pela pele e depois encostando mais os corpos.

- Ai Fer! Tá tudo machucado aqui - Eu claro que iria fazer alguma coisa errada. Apertei a cintura da Caroline, bem em cima de um hematoma gigante que ela está.

- Ai!! Perdão, desculpa. Deixa eu ver. -  ela eu um sorriso de que estava envergonhada pela situação.

- Fer, melhor eu tomar um banho primeiro. Estou do mesmo jeito que saí de Portugal.

- Claro gineco. Vem! Eu vou “arrumaire” um banho para você. Seu irmão “deixaste” algumas roupas para você escolher - Fui rapidamente ao banheiro e liguei o chuveiro para a água esquentar. Quando retornei ao quarto, a Carol estava de frente para um espelho, perdida, olhando o rosto destruído. - Meu amor, deixa eu te ajudar a tirar essa roupa, você deve estar toda dolorida. -  ela mais uma vez concordou sem nenhuma expressão, apenas em silêncio. Peguei pela barra da camiseta e puxei, mas ela não conseguiu levantar os braços para a peça sair. Mais uma vez houve a expressão de dor, seguida da vergonha.

- Fer, eu não consigo levantar os braços. Dói muito.

- Nem se eu fizer cócegas em você e depois te encher de beijos?  - Fiz isso me inclinando e enchendo a barriga dela de beijinhos, cheios de carinho - Vou pegar uma tesoura, vamos cortar essa roupa ok?!  - delicadamente consegui cortar o centro da camiseta, liberando mais facilmente os braços, por baixo não havia sutiã, apenas o corpo claro dela com diversas manchas, umas azuis, outras roxas, verde, em diversos estágios de hematoma. Tentei ser o mais carinhosa possível, sem constranger. Eu percebi que ela estava com vergonha dos roxos, mas o que mais me importa é ela estar aqui comigo, com hematomas ou sem eles. Consegui ajudá-la a tirar a calça de moletom, sem muitos esforços, aparentemente as pernas estavam menos doloridas, mas quando eu bati o olho havia diversos hematomas também.

Quando eu me levantei, ela estava mais uma vez atonica, olhando para o espelho. Acho que essa foi a primeira vez que pode ver o corpo todo, por inteiro, e reconhecer quão machucado estava. Quando percebi essa situação fui atrás dela e abracei seu corpo, por baixo dos braços, colocando minhas mãos nos peitos dela e beijei algumas vezes o pescoço, sempre com muito carinho e  respeito. Olhei nos olhos dela, através do espelho: Você é linda! Como eu estava morrendo de saudades de você meu amor.

Os olhos da Caroline se encheram de lágrima mais uma vez, era visível o quanto ela estava abalada. Ela virou o corpo e me abraçou, respirava fundo, forte, como se meu cheiro fosse o suficiente para trazê-la novamente a realidade. Senti que ela precisava mesmo era de colo, carinho e um bom cafuné, e pode ter certeza, sou a melhor pessoa para isso.

- Carol, não vai rolar você assim sem roupa aqui comigo. O chuveiro já esquentou, vai tomar um banho para relaxar um pouco o corpo. -  Ela deu uma risadinha bem sacana, me beijou e saiu, rebol*ndo em direção ao banheiro. Nas costas dela havia uma marca cilíndrica, oval, não sei explicar, que era exatamente do formato de um sapato. Quando ela finalmente entrou no banheiro e encostou a porta, não fui mais capaz de me segurar. Sentei na beira da cama e chorei, sei que o que estou mais a “fazeire” aqui é chorar, mas ver ela assim machucada, frágil, me lembrou meu progenitor, o quanto eu me destruí para esquecer isso tudo, o quanto o Dr. Braga me ajudou, o quanto eu estou ligada a Caroline sem nem saber, o quanto ela deve ter precisado de mim naquele cativeiro. Eu senti que tinha algo errado, senti que não deveria ter deixado ela voltar, fui uma péssima companheira. Ela pediu para eu voltar junto com ela, mas meu orgulho falou mais alto e eu a deixei sozinha, mesmo sentindo que havia algo errado, eu tenho culpa nesse estado dela, na forma como ela está machucada.

- Fer, vem cá -  acordei dos meus pensamentos obscuros, sequei o olho como eu pude, por cima mesmo. Segui em direção ao banheiro, ela estava dentro do box, embaixo d'água. - Você não quer me ajudar aqui? É que na real, não to conseguindo sozinha, dói o corpo todo. - mais uma vez ela estava com vergonha em me pedir ajuda, sorri com calma, tentando fazer daquela situação o mais leve possível. Para ajudá-la no banho, precisava tirar a roupa, como um princípio óbvio. Apesar do box de vidro estar embaçado pelo vapor, não tirei os olhos dela enquanto eu tirava minha roupa. Confesso que apesar dela estar cheia de dor e com absoluto desconforto, eu já estou completamente perdida na cena da Carol tomando banho e mais ainda na expectativa de tomar banho com ela. Estou me sentindo uma adolescente ansiosa. Nossa comunicação não verbal foi intensa, a ponto de eu estar contraindo meu baixo ventre.

Assim que entrei no box, tive mesmo a intenção de ajudar a Caroline a se lavar, mas em nenhum momento escondi que eu iria cobrar um preço por essa ajuda, agora se ela quisesse ou depois quando ela estivesse melhor. Infelizmente minha altura não facilitou o processo, mas demos um jeito de lavar o cabelo dela. A gineco estava com tanta dor no corpo que não era capaz de levantar os braços acima dos ombros, muito menos de esfregar o próprio couro cabeludo, fizemos juntas uma lambança absurda, mas deu para aliviar a sujeira que estava. Quanto ao corpo, coloquei sabão na bucha e fui delicadamente passando pela pele dela, em círculos, de modo que limpasse, mas não machucasse. A todo tempo fui sendo cuidadosa com ela, mas me insinuando ao máximo. Quando ela abraçou meu corpo molhado e escorregadio, eu retribui beijando-a. Apesar da Carol estar sem enxergar com um olho, ela foi bem hábil em me empurrar até meu corpo encostar no box de vidro. Fiquei claramente a merce do desejo dela, que continuou me beijando. Suas mãos desceram aos meus seios, assim como seus lábios foram ao meu pescoço. Percebi que ela não estava com a mesma força de antes nos ch*poes, mas isso não deixou nem um pouco a desejar no efeito deles. Minhas mãos passeavam intensamente por sua pele, vez na nuca bagunçando o cabelo, vez na bunda, sentindo os contornos.

Quando recobrei os sentidos, virei o corpo dela contra o meu, de modo que meus mamilos, duros de excitação, tivessem um contato direto com a pele das costas dela. De um modo leve e lascivo, a gineco lateralizou a cabeça, oferecendo o pescoço, o qual eu lambi, mordi e ch*pei, ao mesmo tempo que apertava o bico dos peitos dela. Como eu desejei esse corpo, são apenas uns 5 dias desde nosso último dia juntas, mas a intensidade desse momento é única, é apaixonante. Desci minha mão pela barriga dela, sem deixar de explorar o pescoço e de falar em seu ouvido o quão delicioso é seu corpo e o quanto eu a desejo. Quando passei minha mão sobre seu monte, sem ainda explorar nada dentro, apenas apertando, por fora, a Carol soltou um gemido, confesso que me assustei achando que eu havia machucado ela. - Tudo bem meu amor? Te machuquei? - ela apenas respondeu apertando minha mão contra o sex* dela, dando o recado para eu continuar. Entrei com um dedo sobre o sex* dela, apenas explorando os grandes lábios, sentindo a pele, sentindo meu efeito sobre ela. Assim que o dedo deslizou, houve mais um gemido, acompanhado de mais um aperto da mão.

Carol voltou o corpo novamente ao encontro do meu e voltamos a nos beijar, intenso, forte, cheio de mordidas leves e ch*pões de língua. Senti os dedos dela deslizando sobre o meu sex*, procurando meu clit*ris - Esta bem durinho gostosa. Será que se eu mexer aqui você gosta? - eu apenas concordei com a cabeça, abrindo um pouco mais a perna, dando espaço para ela “trabalhar”. Ela desceu o rosto até meus seios, onde ch*pou forte meus mamilos enquanto me comia com os dedos. Perder a linha no seu corpo era o que eu mais desejo.

- Será que você se comportou bem? - ela olhou firme nos meus olhos, e continuou me penetrando forte enquanto tentava se segurar em mim. Apesar dela estar com um olho fechado, eu conseguia ver a intensidade do momento pelo que estava aberto. Ela não tirou os olhos de mim nenhum segundo. Quando acelerou mais o entra e sai, posicionou um dos dedos sobre o clitores e continuo, forte, firme, intenso. Com breves palavras ela não permitia que eu relaxasse, me levando a um estado de contração que há muito eu não experimentava, a um orgasmo delicioso em sua mão.

Ela calmamente tirou os dedos de mim, e ainda com a intensidade ardente do olhar, levou eles ate a boca e ch*pou, cada um, de um modo que meu corpo relaxado, voltou a contrair, e meus lábios sorriram mais uma vez. Puxei ela para mais próximo de mim e novamente a beijei, dessa vez mais calmo, macio, delicado, sentindo meu gosto em sua boca, sentindo sua pele molhada em contato com a minha.

 

 

Quando finalmente saímos do box, ajudei ela a se vestir. A Carol aparentava em sua expressão bem mais leve, um cansaço que eu nunca havia observado em seu rosto. Antes dela deitar ofereci um analgesico e um relaxante muscular, não irá jamais tirar a dor psicológica que ela teve desse sequestro, mas vai melhorar muito a dor física. Assim que ela deitou, mesmo sendo pra mais de 11 da manhã, ela se aninhou no meu corpo, com a cabeça no meu braço e mão sobre meu tórax. Foi apenas o tempo de eu olhar para o lado procurando o controle remoto da televisão e quando virei de volta, ela já estava dormindo. Sentir ela ali, com o corpo colado ao meu, recebendo meu carinho é a imagem que eu quero comigo, talvez ainda seja precoce pensar em um para sempre, para posso dizer que é o que eu quero para o agora.

Fim do capítulo


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Comentários para 37 - Capítulo 37:
rhina
rhina

Em: 24/02/2020

 

Oi

Boa noite.

Lindo demais.

Rhina

Responder

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Bee20
Bee20

Em: 18/11/2018

Casal lindooo ????????????

Responder

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JeeOli
JeeOli

Em: 18/11/2018

Que lindas as duas, agora só falta a conversa da Carol com a ex para nada mais impedir as duas de ficarem juntas 

Responder

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SaraSouza
SaraSouza

Em: 18/11/2018

torcendo mto pela Fer e Carol.... 

Que casal!!!!!

Responder

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