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Entre erros e acertos por Lily Porto

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Palavras: 2201
Acessos: 2903   |  Postado em: 06/11/2018

Capítulo 5

Mel chegou em casa irritada, tomou um banho frio e se jogou na cama, mandou várias mensagens para Tina e não recebeu nenhuma resposta, adormeceu ainda com sua aluna preferida em seus pensamentos.

Acordou as seis com o barulho da chuva, olhou pela janela e caia um diluvio lá fora com direito a raios e trovões. Cobriu a cabeça e tentou dormir novamente, não conseguiu e levantou batendo os pés. Ouviu a barriga roncar e só então lembrou que não havia jantado na noite anterior.

Na casa de Valentina ela não chegou a fim de conversar. Rafaela até tentou, mas ela apenas lhe entregou a roupa de cama e foi para o quarto. A convidada preferiu não insistir, e se recolheu.

Acordou cedo e ficou admirando a chuva que caia, o quarto em que dormiu dava de frente para a varanda facilitando seu acesso a mesma sem acordar a dona da casa. Depois de um tempo resolveu preparar o café, dessa forma conversaria melhor com sua anfitriã sobre o ocorrido da noite anterior. Estava terminando de arrumar a mesa quando a campainha tocou.

– Pelo amor de Deus vai embora!

– Vim falar com a dona da casa, onde ela está?

– Dormindo! O que mais ela poderia estar fazendo com esse temporal?!

– Bom, se não se incomoda vou entrar e esperar ela acordar.

– Não te convidei para entrar.

– Mas o farei, a casa não é sua.

– Posso saber o que está acontecendo ai? – Valentina que quase não dormiu, já estava pronta para sair quando ouviu vozes alteradas vindas da sala, resolveu intervir antes que as duas mulheres chegassem as vias de fato novamente – Vamos, respondam!

– Bom dia, Tina! Desculpa a hora, mas preciso falar com você sobre ontem a noite.

– Melissa, confesso que nunca imaginei te ver agindo daquela forma. Mas aconteceu, e nem sei ao certo o motivo. Nem quero saber, já passou e sinceramente, não estou com tempo e nem paciência para entender o que aconteceu ali. Vocês já são bem grandinhas para resolverem isso, sozinhas. Agora se me dão licença, eu tenho compromisso.

 – Preparei o café, não quer se alimentar antes de sair?

– Muito obrigada, mas não posso, Rafa! Combinei de fazer isso com meus pais.

– Toma café com ela Mel, assim vocês conversam e resolvem o mal entendido de ontem. Por favor, não destruam a minha casa – só agora ela parou de procurar a chave do carro e a carteira, e olhando para ambas disse sorrindo: – Tenham um bom dia. Deixa a chave na casa da sua prima, por favor. Tchau, meninas – e saiu.

O olhar de Mel era mortal, percebendo isso Rafaela seguiu para a cozinha sem esperar a pergunta que veio em seguida.

– Vocês estão juntas?

– Pergunta a Tina, ela vai te responder melhor que eu.

– Como queira.

Saiu sem se despedir, definitivamente não engolia aquela garota. Precisava conversar com alguém, ninguém melhor para isso que Olivia. Meia hora depois estava no prédio da outra tocando o interfone repetidas vezes.

– Quem é? – perguntou sonolenta.

– Achei que não fosse atender. Abre, o mundo tá desabando aqui fora.

– Vai dormir, Mel.

– Preciso conversar, a Tina me deu um fora.

– Como? – aquelas palavras tiveram o poder de acorda-la – Entra, cuidado na hora fechar o portão, tá emperrando.

Quando chegou no andar em que Olivia morava, essa já a esperava na porta.

– Entra, conta essa história direito. Vou preparar um café para nós.

Ao final da narrativa de Mel, Liv colocou sua xícara na mesa e disse sorrindo:

– Isso não foi um fora. Ela apenas agiu como adulta no meio das duas adolescentes.

– Não sei porque ainda te conto as coisas.

– Simples, porque precisa da minha ajuda. Numa boa, para de se meter em enrascadas perto dela. Não cai na pilha da Rafa, e nem de ninguém que apareça beijando ou abraçando ela. Parece que não se garante.

– É fácil falar, queria ver se fosse contigo.

– Você tá repetitiva demais para o meu gosto. Convida a Tina para um programa só de vocês, um almoço, jantar, sei lá.

– Será que ela vai aceitar? – perguntou temerosa.

– Coloca uma coisa na sua cabeça, o não você já tem, agora é correr atrás do sim. Liga pra ela, vai.

– Assim, do nada?

– Como do nada, mulher! Vai convidá-la para fazer algo contigo. A sua lerdeza me cansa!

– Tá... – olhou para o celular e respirou fundo, discou o número três vezes e apagou – não consigo.

– Me dá isso – pegou o celular de Mel e depois de discar o número da amiga colocou no viva-voz, no terceiro toque a chamada foi atendida, e ela sussurrou: – fala.

– Oi, é... Oi, Tina. Você quer, ou melhor, aceita almoçar comigo amanhã?

– Oi! Almoçar?! Onde seria esse almoço?

– Lá em casa. O que você gosta de comer? Assim posso preparar algo que te agrade.

Gargalhou: – Você preparar? Ouvi dizer que nem ovo você frita.

– Também não é assim, posso ter uma certa dificuldade para fazer algumas coisas e minha comida não ser a melhor do mundo, mas eu me viro.

Olivia no outro sofá colocou uma almofada no rosto para abafar as risadas, Tina sempre foi muito transparente, mas quando estava chateada conseguia ser ainda pior, estava começando a achar que tinha colocado Melissa em uma enrascada.

– Melhor fazermos o seguinte, eu levo as coisas para sua casa e cozinhamos juntas, pode ser? Assim não corremos o risco de ter uma refeição queimada ou algo do tipo.

– Como quiser.

– Fico feliz que tenha aceitado. Obrigada pelo convite, tchau.

– Disponha! Até mais, tchau.

– Desbancada por Valentina Correia, minha amiga arrasa. – bateu palmas e Mel acertou uma almofada em seu rosto – Isso doí, prof.

– Foi para doer mesmo. Para de me zoar, vai.

– Foi apenas uma brincadeirinha. Relaxa, pensa pelo lado bom, amanhã você tem um compromisso maravilhoso com a linda Tina.

– Dos males o menor.

O interfone tocou e Olivia não demorou para atende-lo e abrir a porta.

– Prima, a Liv pediu para deixar a chave dela aqui – olhou para o sofá se dando conta que sua prima não estava sozinha: – Você tá me perseguindo!

– Baixa a bola. Melissa é minha amiga e não vou tolerar falta de respeito de qualquer uma das duas aqui dentro. Estamos entendidas?

– Eu não disse nada.

– Falou a Madre Tereza. Vim só pegar minha bolsa, tenho uma reunião daqui a pouco, licença.

– Educada, nossa!

– Mel!

– Parei, – piscou para Liv – já vou, preciso dormir, serei jurada em um torneio agora a tarde e preciso estar apresentável. Obrigada pela ajuda – se despediu da amiga com dois beijinhos no rosto e saiu.

No caminho para casa conseguiu respirar mais aliviada, apesar do papelão que tinha feito na noite anterior, conseguiu enfim marcar um “encontro” decente com Tina, agora é fazer de tudo para que o encontro seja perfeito.

Valentina tinha combinado de passar o sábado com os pais, tinha algumas semanas que não os via, e estava saudosa; quando chegou foi recebida pela alegria contagiante da mãe. Seu pai logo se juntou a elas e a alegria só aumentou.

– Temos uma surpresa para você!

– Surpresa... – perguntou desconfiada – O que estão aprontando?

– Eles, nada! Mas eu vim para ficar – seu irmão caçula apareceu na sala para completar sua alegria, lhe puxando para um abraço que terminou em uma seção de cocegas.

– Assim você me mata de tanto rir. Quando chegou?

– De madrugada, papai foi me buscar na rodoviária.

– Você não deveria estar estudando? Me disse que faria prova essa semana, da última vez que nos falamos.

– Pois é querida irmã, não rolou. Meus professores decidiram que querem mudanças dentro do Campus e por não terem sido atendidos até o momento, entraram em greve por tempo indeterminado.

– Desse jeito você só vai formar em 2030.

– Calma, papai. Não é para tanto. Faltam 4 semestres apenas, logo teremos um outro advogado na família.

– Só você fugiu a regra, filha – sua mãe deu um beijo em seu rosto.

– Assim vai deixar a menina inibida, Márcia.

– De forma alguma, não tenho vocação nenhuma para o Direito. Deixo isso para vocês dois – apontou para os pais – e logo mais para o Claudinho.

Depois do café Tina e o irmão ficaram na sala conversando, ela estava animada com a chegada dele. Estavam planejando o que fariam no domingo quando o celular dela tocou. Quando ela encerrou a chamada, Claudio perguntou sorridente:

– Não estávamos combinando de fazer algo amanhã?

– Sim, mas como não decidimos nada ainda, aceitei um convite para almoçar.

– Quem é ela?

– Minha professora de crossfit. Fui obrigada a presenciar uma discussão dela com a Rafa ontem, e provavelmente ela quer me pedir desculpas.

– A Rafa, da Liv?

– Sim.

Gargalhou: – Arrasando corações hein, quem te viu quem te ver!

– Nem vem com essa, a Rafa é apenas uma amiga. E a minha professora também.

– Como assim? Deixa eu entender, você quer dizer a mim que nunca percebeu que aquele carinho todo da Rafa era de verdade, e que no momento que você quiser ela casa contigo.

– Para de brincadeira, vai. Tem nada a ver o que você disse!

– Será que não?

Ela o olhou confusa e logo respondeu: – Não, ela só é minha amiga. Tava toda tristonha outro dia porque pediu a namorada em casamento e a garota disse que estava cedo, fiquei um tempão com ela no telefone tentando acalma-la.

– Tudo bem, vou acreditar em você. Mas não acha que já está na hora de ter um relacionamento?

– Não nasci para isso, você já sabe disso! – respondeu triste.

– Minha irmã, – a abraçou – não pense assim. Aquilo foi uma fatalidade, você precisa superar.

– Uma fatalidade que doí em mim até hoje.

– Pelas coisas que já me contou dela, ela não ia gostar de ver você assim. Qual é a dessa professora? Ela tem nome?

– Melissa, esse é o nome dela. No mínimo ela deve estar querendo me colocar em sua lista de conquistas, quero distância de relações vazias.

– A mulher tem fama de pegadora, é isso? – gargalhou – Tadinha, nem sabe que você abomina pessoas assim.

– Você acertou em cheio! Dizem que ela faz sucesso entre a mulherada, é uma mulher linda, confesso. Mas o sorriso já demonstra a safadeza.

– Que julgamento é esse! Quero conhece-la. Convida ela pra gente tomar um chopp hoje a noite, gostei do nome dela – estava com o celular da irmã na mão – e da foto também. A mulher é uma gata, eu não teria nada contra a ir para a lista de conquistas dela. – percebeu que a irmã ia lhe bater e segurando suas mãos disse: –Não bate, seus tapinhas doem. Posso mandar mensagem pra ela?

– Manda, mas avisa que é você que está falando. Me inclui fora dessa.

– Ah maninha, não seja ruim. Assim ela não vai aceitar.

– Cai fora. Não vou participar das suas conquistas, e até onde eu saiba, você não faz o tipo da Mel – sorriu.

– Se for pelo cabelo, posso deixar crescer. Em poucos meses estará assim como o seu.

– Bobo! Chega de gracinha, devolve meu celular, mamãe já tá ali olhando a gente.

– Mãe, – levantou do colo da irmã – avisa a sua filha que já está mais do que na hora dela ter um relacionamento sério. Eu quero ser tio!

– Deixa a sua irmã, ela sabe o que faz.

– Sabe nada! Tem uma gata no pé dela e ela não tá nem ai.

Sorriu: – Talvez você devesse olhar para as gatas que estão do seu lado, e não ao lado dela.

– Tá, a Tina é uma baixinha linda e muito fofa. Mas a professora dela, é uma tentação de mulher.

– Garoto, com quem você aprendeu a falar assim? Olha os modos!

– Desculpa pai, não quis ofender ninguém.

Depois da chamada do pai, Claudio resolveu mudar de assunto. Os pais não tinham nada contra a orientação sexual da filha, mas nunca foram de conversar abertamente sobre isso, principalmente o pai.

Valentina nunca tinha apresentado nenhuma namorada a família, e nem via motivos para isso. Se acostumou a ser sozinha e não fazia questão de estar com alguém só por estar. Desde a morte trágica da Margô, nunca mais abriu seu coração para ninguém.

O dia passou, e já passava das dez da noite quando Tina se despediu da família prometendo voltar em breve. No caminho foi repassando a conversa que teve com o irmão e sorriu, não era possível que Mel achasse mesmo que ela fosse se render aos seus encantos e virasse mais um número na sua lista. Pelo menos, ela não tinha tentado nada. Mas e se tentasse...

Fim do capítulo


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