21.

- Eu te amo! (Ela afirmou olhando dentro dos meus olhos).

- Eu te amo! (Eu respondi correspondendo e compreendendo tudo que eu venho sentindo por ela).

- Melhor que amar é ser correspondida (ela disse e depositou um beijo na minha testa).

- Obrigada por ter vindo me prestigiar e torcer por mim.

- Também agradeço por você ter vindo até aqui, o que te deu e de onde tirou coragem?

- Nem eu sei, estava louca para te ver e ficar contigo.

- Então ainda bem que eu fiz as malas e vim. Te vi lutando com garra, subindo ao pódio e para fechar com chave de ouro, agora você está aqui comigo, toda minha (afirmou e me abraçou).

- Você é tão linda!

- Se você soubesse o quanto aguardei para te ter assim junto de mi, nos meus braços.

- Agradeço pela paciência.

- Que tal agora você abandonar todas as defesas, se entregar para e por nós.

- Nunca vivi algo parecido e não sei se serei competente. Nem imagino se consigo (confessei).

- Disposta a tentar?

- Estou.

- Meu objetivo é te dar muito amor e carinho.

- Você é maravilhosa!

- "Não duvide do amor que tenho. É imenso e diz tanto de mim".

- Sempre que escuto elas, lembro de ti.

- Temos que ir num show delas.

- Verdade.

- Deve ser ótimo!

- Aceita jantar comigo?

- Claro. Eu me arrumo rapidinho.

Permaneci deitada aguardando por ela. Uns minutos depois, ela deixou o banheiro, já pronta para sairmos.

- Vamos pedir indicação de restaurante na recepção?

- Vi no centro da cidade um local que deu vontade de conhecer. Que tal?

- Tudo bem.

Entramos em um táxi e logo chegamos num espaço muito agradável. Além de bonito, o restaurante é intimista, aconchegante e a comida é deliciosa. Por lá tinham vários casais.

- Zí, eu tenho sonhado contigo com frequência.

- Sério?

- Sim. Eu sou um tanto quanto lenta e demorei para compreender o que venho sentindo.

- Por você, eu esperaria o tempo que fosse necessário.

- Você é um anjo!

Nós nos alimentamos e dividimos uma taça de fondue. Depois retornamos para o hotel.

- Que tal um vinho? Temos que comemorar a sua vitória.

- Pode ser, mas eu tomo bem pouquinho.

- Eu também.

Ela interfonou e logo entregaram. Adorei a escolha dela, muito saboroso, adocicado e suave. Depois que deixamos as taças de lado, dedicamos atenção uma para a outra. Em certo momento, os beijos já nem eram mais suficientes, as nossas mãos ganharam vida e começaram a passear pelos nossos corpos.

Procurei prestar atenção em tudo que ela faz, já que ela tem experiência e eu estava com certo friozinho na barriga. Acho que ela acabou percebendo meu nervosismo.

- Anjo, tudo bem?

- Zí, estou insegura e não sei muito o que fazer.

- Eu compreendo e sou paciente (ela disse toda atenciosa e ainda depositou um beijo na minha mão).

Minutos depois, em silêncio, ela levantou da cama, foi até a janela e ficou observando o lado de fora. Fui até ela e a abracei.

- Chateada?

- Não.

- Mesmo?

Ela virou e antes de responder olhou dentro dos meus olhos.

- Princesa, eu te amo. Não forçarei nada e podemos seguir o seu ritmo.

- Zí, estou disposta, só que bateu insegurança, fico perdida e sem saber como agir. Desculpa, mas estou tensa e apreensiva (relatei).

- Candura, basta relaxar, seguir os extintos e o fundamental é querer (esclareceu).

- Eu quero e muito (afirmei e ruborizei).

Trocamos carinho, ela acariciou meu corpo inteiro, os beijos foram suaves, intensos e deliciosos. Com muita sensibilidade e sororidade ela nos conduziu. Ela tornou nossa noite muito romântica. Nós, ficamos em chamas, foi natural e delicioso.

A Zípora me fascina, ela é tão bela, inteligente, simpática, atenciosa e delicada. Por falar em delicadeza, foi desta forma que ela começou a retirar cada peça de roupa que eu estava usando. Mesmo acanhada, repeti os gestos dela e da mesma forma retirei as roupas que ela estava vestindo. Amoleci quando ela beijou meus seios, que enrijeceram, a sensação foi maravilhosa quando retribui e depositei diversos beijos nela toda. Passei a querer cada centímetro do corpo dela. Ouvir ela gem*r, foi o som mais doce que já escutei.

Eu nunca imaginei como seria a minha primeira vez, não tinha parado para pensar. Deixei meus medos de lado e me entreguei. Também abandonei a insegurança e ansiedade. É tão bom ter a certeza que está vivendo um momento tão marcante com a pessoa certa.

Ela conseguiu me deixar confiante e tranquila. Conversou comigo, me acalmou e me elogiou bastante.

A dor que algumas mulheres relatam, eu não senti. Achei que sentiria vergonha ao ficar nua junto dela, todavia, nossa cumplicidade foi tão grande, que nem me senti envergonhada. Já ouvi colegas dizerem que nem sentiram prazer na primeira vez, devido ao nervosismo ou outros fatores. Felizmente, eu senti, foi maravilhoso e inesquecível. Foi belo, senti paixão, tesão, amor e muita alegria. Fazer amor com a Zípora foi fantástico e indescritível.

Fim do capítulo