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  • S.O.S. Carolina
  • Capítulo 11 - Feliz Natal!

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S.O.S. Carolina por Cris Lane

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Palavras: 5615
Acessos: 3365   |  Postado em: 03/11/2018

Capítulo 11 - Feliz Natal!

 

A UTI sempre muito fria por conta dos aparelhos que mantém Carolina viva parecia se tornar cada dia mais angustiante para todos que esperavam que a médica acordasse daquele sono profundo.

Carlos achava que Carolina não acordava por estar tão cansada de tantas dores e perdas, tantas tristezas que a moça passou na vida e agora mais essa prova, ele não sabia o que esperar e rezava todos os dias para que a irmã não apresentasse nenhuma sequela que a impedisse de exercer o que ela mais gostava de fazer, operar e salvar vidas.

Enquanto Carlos esperava ansiosamente pela recuperação da irmã caçula, Carolina se afundava mais em seus sonhos, em suas memórias, em seu sono. Sem saber como retornar ao mundo que deixou para trás, Carolina seguia em coma profundo.

Carlos e Roberta ainda não tinham se encontrado, o rapaz estava ansioso por rever a ex-namorada, mas ao mesmo tempo estava temeroso com o que iria sentir.

Ângela estava passando pela UTI e resolveu entrar para olhar Carolina, a médica estava com o mesmo semblante pálido, com os mesmos aparelhos. Ela sentia um medo enorme de ver sua mentora sucumbir à escuridão e não acordar mais. Queria viver mais com Carolina, queria viver com Carolina, esse pensamento veio impertinente e tentou dissipá-lo com um balançar de cabeça. Seus sentimentos estavam confusos, cada dia mais intensos.

Aline a encontrou perdida em seus pensamentos dentro da UTI gelada enquanto admirava Carolina que parecia dormir um sono que não tinha fim.

 

-- Angel, Izabel está te procurando, está fazendo o que aí?

 

A morena tomou um susto e girou no seu próprio eixo encarando a amiga que a olhava sem entender o que estava acontecendo.

 

-- Estava checando a Doutora Carolina.

 

            Saiu com Aline deixando a UTI para trás, desejando ficar ali velando o sono de sua mentora, cuidando dela e torcendo que ela acorde para retomar sua vida de onde parou.

Carolina permanecia na escuridão, tentando se situar, tentando entender o que estava acontecendo com ela, mas não conseguia sair de onde estava. Mais uma memória voltou para perturbar os sonhos de Carolina, mais uma passagem de sua vida para fazer com que ela decida se vale a pena lutar ou se o melhor é se entregar e acabar com um sofrimento eterno que sempre voltava para lhe assombrar.

 

Dezembro 1997

 

O ano letivo terminava e as meninas estavam envolvidas com a formatura e o vestibular, Samantha tentou conversar com Carolina sobre o que aconteceu, mas a garota não quis conversar, e pediu que Samantha se afastasse, não teria como elas terem um relacionamento. Apesar da conversa difícil, Samantha deixou de passar as tardes com Carolina na biblioteca, mas ambas sentiram falta dessas conversas, as duas se acostumaram a ter a companhia uma da outra, mas Carolina não queria continuar com aquela proximidade. Sabia que era um risco.

Samantha ficou mais perversa ainda com as outras meninas, talvez para descontar a raiva de ter sido rejeitada, sem um motivo razoável, pelo menos que ela soubesse, para não descontar em Carolina, ela tornou a vida de outras meninas um verdadeiro inferno, e Lucia com certeza adorou o retorno da amiga.

No dia da formatura, as meninas estavam se preparando para entrar no palco, todas de beca, as famílias acomodadas no auditório da escola, assistiam orgulhosos às filhas terminando o colegial.

Dona Carmem estava em uma das mesas com Caio e Carlos. Junto com alguns professores convidados.

Carolina estava radiante, sentia-se feliz, com parte do dever cumprido, a partir dali seria lutar para entrar em uma faculdade e realizar o sonho de ser médica.

Samantha ficava de longe apenas observando a garota, desejando provar aquele corpo que tanto tirava o seu sono. Carolina as vezes olhava para a colega, tinha uma atração que permanecia entre as duas, existia uma tensão ali que só elas conseguiam saber.

Finalmente as alunas foram chamadas e entraram para sentar nas cadeiras sobre o palco, a cerimônia iria começar, e todos tinham inúmeras expectativas.

Carolina seria a oradora da turma e faria o último discurso da cerimônia.

Depois das devidas homenagens, e entregas dos diplomas de honra. Chegou a hora do discurso final, Carolina caminhou até o microfone, linda como sempre, estava de beca sobre o vestido que usava, mantinha-se calma, pegou a folha contendo seu discurso e começou a ler.

 

-- Boa noite a todos. – Sorriu –

 

-- Boa noite!  -- resposta em coro –

 

Samantha a admirava, não havia no mundo mulher mais linda do que Carolina naquele momento, aquele sorriso que iluminava qualquer ambiente quando ela o abria estava lá tirando a menina rica do seu eixo, a voz melodiosa que invadia os ouvidos como a mais linda melodia, como um ímã os dois olhares se procuraram, e aquele choque habitual aconteceu novamente quando se cruzaram, Carolina quase esqueceu de respirar e Samantha sentiu o coração saltar dentro do peito. Depois de segundos incontáveis, e se recompor quase no automático, a morena suspirou e começou a falar.

 

-- Hoje é um dia de celebração! A comemoração de um rito de passagem. Nós encerramos um ciclo. Nós fomos preparadas para enfrentar o mundo e para a vida profissional, temos inúmeros desafios pela frente e é hora de enfrentá-los. Somos herdeiras de um legado de valiosos ensinamentos, não só educacionais, mas também de vida. – Sorria aberto -- Fomos ensinadas a respeitar, fomos desenvolvidas a aprender, a tolerar as divergências, aprendemos a trabalhar em equipe, aprendemos a ter disciplina e tenacidade. Qualquer que seja nossa escolha de carreira, que executemos com diligência, disciplina, atenção aos detalhes, e pela busca pela excelência. Que mais tarde possamos olhar para as nossas realizações e sentirmos orgulho do legado que deixamos para nossos filhos e netos. Que tenhamos satisfação em perceber que nosso trabalho foi realizado e bem realizado. Sejamos generosas, façamos o bem sem esperar nada em troca, fazendo pelo próximo mais do que eles poderiam ter feito por nós. Sejamos melhores a cada dia. Provavelmente a maioria aqui, a começar por mim, irá fracassar inúmeras vezes, não importa, o importante é tirar das adversidades o aprendizado para elevar o nosso crescimento. O envelhecimento tem ao menos uma pequena compensação, a ser utilizada com moderação: -- Levantou o dedo em riste -- permite o exercício da duvidosa arte do conselho. O sucesso pode entorpecer, cuidado! – Uma pausa -- Permitam-se o orgulho do trabalho bem feito. Temam, porém, a arrogância e a soberba. – Olhou para Samantha e Lucia -- O erro ensina, desde que aconselhado pela serenidade. Temam, sobretudo, o preconceito. Sejam particularmente críticas das ideias a favor do que vocês já acreditam. Sejam generosas com a discordância. Exerçam o benefício da dúvida. Valorizem o contraditório. Fracassos fazem parte da vida. Que a ambição de vocês seja equivalente à sua capacidade de reconhecer equívocos e planos eventualmente frustrados. Cuidem dos que tiveram menos. Cobrem mais de vocês do que cobram dos demais. – Colocou uma das mãos sobre o peito -- Doem mais do que receberam. A justiça talvez seja filha da empatia, a capacidade de se pôr no lugar do outro. Termino com Chacal, um velho poeta carioca:
“Vai ter uma festa/ Que vou dançar/ Até o sapato pedir para parar. / Aí eu paro, tiro o sapato/ E danço o resto da vida. / Celebrem. / A festa é de vocês. “Eu retifico, a festa é nossa!

Carolina foi ovacionada pelos presentes, todos levantaram e aplaudiram de pé o discurso feito pela aluna que se formou com as melhores notas do colégio. Samantha estava com lágrimas nos olhos, Lucia, nem se deu ao trabalho de aplaudir, revirava os olhos em reação aos emocionados. A maioria das meninas chorava e se abraçava em confraternização, e os aplausos pareciam não ter fim.

Carolina voltou para seu assento vitoriosa, formada, a caminho de iniciar uma nova jornada. Roberta estava ao seu lado e a abraçou emocionada. As duas choraram lágrimas de alegria e tinham a sensação de dever cumprido.

Após a cerimônia uma festa deu início ao novo ciclo das meninas, Samantha fez de tudo para estar perto de Carolina, que parecia estar fugindo de sua atenção, e Lucia não deixou de perceber isso.

 

-- Samantha, o que você tanto olha para a filha da cozinheira? – cruzou os braços –

 

-- Ih, Lucia, me erra! Eu não estou olhando ninguém.

 

-- Está sim! E isso está desde a cerimônia, ou você acha que eu não vi você chorando com aquele discurso idiota que ela fez?

 

-- Você perdeu o juízo, isso sim. – Pausou – Cadê sua família hein? Vai atentar sua irmã!

 

-- Eu já faço isso todo dia, hoje eu não estou a fim. – Sorriu –

 

Samantha bufou, Lucia estava se sentindo vitoriosa, por impedir a aproximação da colega com Carolina. Estava esperando o momento certo, pois sabia que ela iria tentar se aproximar e estava apenas vigiando para destilar seu veneno e saborear sua vingança.

Quase no fim da festa, Samantha viu Carolina ir ao banheiro e conseguiu despistar Lucia, ao menos ela pensou que tinha conseguido, ficou esperando a morena sair da cabine e a abordou.

Carolina vestia um vestido branco, de alças finas, moldado em seu tórax, deixando seus seios volumosos bem marcados, abrindo o corte pela saia que ia até os joelhos, um salto alto nos pés, e maquiagem simples.

Samantha também estava de vestido todo brilhoso, justo em seu corpo, ia até a metade das coxas, mostrando todas as suas curvas, chamava atenção de todos na festa, tanto os rapazes como algumas meninas.

 

-- Carol.

 

-- Samantha! – colocou a mão no peito – Que susto! Eu achei que estava sozinha.

 

-- Nós estamos sozinhas. Eu queria dizer que o discurso foi lindo. Parabéns! – Disse sinceramente --

 

-- Obrigada. – Sorriu encabulada –

 

-- Eu não te esqueci. – Olhou dentro dos olhos de Carolina – Eu sinto muito a sua falta.

 

-- O que? – Engoliu seco --

 

-- Eu ainda estou apaixonada por você, eu ainda não entendo o que aconteceu para você se afastar de mim. – Segurou a mão de Carolina –

 

-- Samantha, é complicado. – Pausou – Eu não quero falar sobre isso. Principalmente aqui. – Olhou para a porta –

 

-- Eu sinto muito, por ter estragado tudo.

 

-- Não foi você, como eu disse é um problema meu, é difícil explicar. – Abaixou a cabeça -- Não era pra ser.

 

-- Mas ainda pode ser no futuro. – Segurou seu queixo e levantou seu rosto – Eu posso esperar o tempo que precisar.

 

-- Eu não acredito nisso Samantha. – Balançou a cabeça – Eu não sei se eu posso. – Lágrimas surgiram – É difícil pra mim, você não vai entender.

 

Samantha a puxou para um abraço e as duas ficaram ali, apenas se curtindo, apenas aproveitando o que seria o último encontro, sabiam que talvez nunca mais fossem se encontrar. Esse sentimento estava tirando o ar das duas, ambas sabiam que talvez aquele seria o último abraço, a vida das duas estava vertendo para caminhos totalmente diferentes.

Lucia ouvia a conversa sem ser vista, e esperou o momento certo para entrar no banheiro e confrontar as duas. Samantha se afastou de Carolina e segurou seu rosto em suas mãos.

 

-- Carol, eu passei os melhores momentos que eu tive dentro desse colégio com você, eu aprendi que eu posso ser uma pessoa melhor, e isso foi com você, não me deixa ser aquela metida arrogante que só gosta de pisar nas pessoas. – Fez um carinho em seu rosto --

 

-- Samantha, isso não cabe a mim, e sim a você ser quem você é, se você não é arrogante, então não seja, não finja ser quem você não é para ganhar poder ou impor suas vontades. Isso é errado.

 

-- Então fica comigo e me ensina a ser assim. – acariciou o rosto da morena –

 

-- Eu não posso. – Se afastou –

 

Samantha a puxou de volta e a beijou. As duas se perderam naquele beijo, enquanto Lucia assistia a tudo. Bateu palmas assustando as meninas. Interrompendo o momento delas.

 

-- Bonito! – Batia palmas – Então era isso que estava acontecendo, você estava de caso com a filha da cozinheira. Quem diria Samantha Monte Alto!

 

-- Lucia!

 

Carolina estava sem palavras, sabia que estava perdida, Lucia iria infernizar sua vida, tudo que ela queria era ir embora para casa e nunca mais ver as duas garotas. Engoliu seco, suas pernas começaram a tremer de nervoso, sabia que Lúcia não iria deixar aquilo barato. Droga, era o seu ultimo dia de convivência com ela e justamente naquele momento Lucia pegou Samantha e Carolina juntas, tudo o que ela não queria que acontecesse estava se materializando naquele momento.

 

-- Meu bem, que babado forte! Por essa eu não esperava! – segurou o queixo com os dedos – Se alguém me contasse eu ia cuspir na cara, mas eu vi essa ceninha patética com meus próprios olhos! – Destilava toda sua mágoa --

 

-- Lucia cala a boca e deixa ela em paz.

 

-- Desde quando você tem compaixão pelos empregados? Compaixão não, você disse paixão, Samantha Monte Alto, apaixonada por uma qualquer! Seja sincera, ela é mais um brinquedinho para você Samantha, ou acha que ela seria capaz de te satisfazer? Eu sou mulher para você, eu estou à sua altura, mas você nunca enxergou isso.

 

            Os olhos de Lucia soltavam faíscas, a raiva era tamanha, que ela sentia o corpo tremer, pela primeira vez, ela externou o sentimento que sempre carregou escondido dentro de si, nunca teve coragem de dizer a Samantha o que sentia, tinha medo da rejeição, medo da amiga não aceitar seu amor e pior, espalhar que ela era lésbica, arruinando sua reputação. Mal sabia que Samantha também gostava de meninas, e ficou no limite do ódio por ter sido enganada, queria vingança e teria Samantha para si de qualquer maneira.

 

-- O que? – não entendeu –

 

-- Eu estou sobrando nesse papo, é melhor eu ir embora. – Carolina tentou sair do banheiro –

 

-- Você fica! – Lucia ordenou – Agora que vai ficar interessante. – Sorriu maliciosa --

 

-- O que você vai fazer?

 

-- Lucia o que você está dizendo? – Samantha tentava entender –

 

-- Eu sempre estive ao seu lado, tentando chamar sua atenção, fazendo tudo o que você queria, correndo atrás de você para você me notar, e isso nunca aconteceu. Você realmente me convenceu que não gostava de meninas. Eu sempre fui apaixonada por você Samantha, e, no entanto, você me trocou pela filha da empregada?

 

-- Lucia? Você? – Samantha estava surpresa – Eu nunca...

 

-- Você nunca percebeu. Eu sei. – Balançou a cabeça – Passou o tempo todo correndo atrás dessa sonsa. E agora eu entendi o motivo. Você sempre foi apaixonada por ela. E eu sempre fiquei em segundo plano.

 

-- Lucia, nós somos amigas, eu nunca te vi com maldade. – Tentava se justificar –

 

-- Amigas. – Riu – Nunca fomos amigas. Você mesmo me disse que na alta sociedade não existe amizade, não foi, Samantha? O que aconteceria se eu fosse lá fora e contasse o que eu vi?

 

-- Não. – Carolina se desesperou – Por favor, não faça isso!

 

-- Lucia, não faça isso. – Samantha avançou na garota –

 

-- O que você vai fazer? – disse entre os dentes – Vai me bater? Vai gritar? O que vai me impedir?

 

-- O que você quer em troca? – Samantha segurava seus braços –

 

-- Hum, agora estamos começando a falar a mesma língua. – Sorriu maliciosa – Você vai me dar o que eu quiser?

 

-- Sim.

 

-- Samantha, não é assim que devemos resolver isso. – Carolina tentou argumentar –

 

-- Cala a boca mucama, que o assunto agora é entre a alta sociedade! – Lucia a humilhou –

 

Carolina ficou quieta com um nó na garganta. Tinha medo disso acontecer, teve receio de tudo aquilo ser uma armação, mas preferiu ficar quieta para não piorar as coisas, dentro de si estava arrasada, sua primeira decepção com Samantha estava prestes a acontecer.

 

-- Não fala assim com ela. – Samantha reclamou –

 

-- Eu falo como eu quiser, e você vai ter que me dar o que eu quero.

 

Lúcia olhava com cobiça para a boca de Samantha, desejava ter o corpo dela em seus braços, no seu abraço, na sua cama. Samantha sentiu o peso daquele olhar e ela sabia o que viria a seguir.

 

-- O que você quer, Lucia?

 

-- Você!

 

Samantha a soltou espantada, Lucia soube aproveitar a situação para conseguir com uma chantagem, o que nunca teria por vontade própria.

 

-- Você não pode estar falando sério! – balançou a cabeça negativamente –

 

-- Nunca falei tão sério! E eu quero que sua amiguinha veja. – Olhou para Carolina – Para ela aprender como se faz.

 

Lucia ia imprensando Samantha contra uma das paredes do banheiro, enquanto a outra olhava para Carolina que sentia que o mundo estava desabando sobre sua cabeça. Sentiu ciúmes daquela cena, não queria ver Samantha beijar Lucia, não queria participar daquilo, mas tinha medo do seu segredo ser espalhado pelo colégio. Era sua última noite ali, e só queria ir embora e se afastar de tudo o que aquele lugar representou para sua adolescência, queria esquecer que conheceu as duas adolescentes que estavam ali na sua frente a um segundo de lhe machucar mais uma vez.

Lucia avançou na boca de Samantha e a beijou com desejo intenso, de muitos anos de paixão guardada, parecia que a menina ia entrar por dentro da outra, as mãos exploravam o corpo inteiro de Samantha, passavam por dentro do vestido da outra, sobre a calcinha, pressionando o sex* da colega, que acabou reagindo aos toques da outra, e se entregou àquele momento sem pensar nas consequências posteriormente.

Carolina assistia a tudo em silencio, quieta, vendo a pessoa que Samantha se tornava quando estava com Lucia, era como água e vinho. Fechou os olhos, pois assistir aquilo tudo era demais até pra ela, suspirou alto sentindo o coração parar por um segundo.

Quando Lucia terminou, olhou para Samantha e sorriu vitoriosa para Carolina. que abriu os olhos como se sentisse que estava sendo observada.

 

-- Aprendeu como se faz?

 

-- Lucia deixa Carol ir embora. – Sentia-se derrotada --

 

-- Pode ir. – Fez sinal com a mão – Você está sobrando. Eu quero terminar o que eu comecei. – Olhou para Samantha com desejo –

 

Carolina olhou para Samantha e não hesitou em deixar o banheiro, Samantha ficou apenas acompanhando a garota saindo de cabeça baixa.

 

-- Quem disse que eu quero trans*r com você? – Samantha saiu do alcance de Lucia –

 

-- Você não tem opção. Ou eu conto para todo mundo que você estava pegando a filha da cozinheira.

 

-- Ninguém vai acreditar em você.

 

-- Pode ser, mas e se acreditarem? O que vai acontecer com sua namoradinha? E seus pais? Sua mãe te deserda e você fica sem herança. – Aproximou-se – Quer testar? – sussurrou—

 

Samantha se viu em um beco sem saída, acabou cedendo aos caprichos de Lucia e deixou a colega conduzir as duas em um ato sexual completamente carnal, sem sentimentos, pura luxúria, Lucia levou Samantha para dentro de uma das cabines e levantou o vestido dela deixando sua calcinha minúscula à mostra, seu olhar era pura cobiça, seus olhos faiscavam de desejo, Samantha estava ofegante pelo que estava prestes a acontecer, as mãos de Lucia percorriam o corpo da outra com maestria, como se estivesse acariciando algo sagrado, avançou na boca de Samantha e a beijou com força, apertou sua bunda deixando as marcas dos dedos na carne branca da outra, gem*u de tesão quando sentiu o líquido quente molhar sua calcinha.

Samantha sentiu o corpo reagir aos toques de Lucia, retribuiu o beijo tão intensamente quanto poderia, agarrou os cabelos dela e a trouxe para mais perto, sentiu o corpo de Lúcia estremecer com essa investida e desceu as alças do vestido dela deixando seus seios à mostra. Lucia afastou a calcinha de Samantha e avançou sobre seu clit*ris sentindo toda a umidade quente que estava ali por sua causa, ela gem*u, Samantha jogou a cabeça pra trás ao sentir os dedos da outra em seu sex*, levantou sua perna encaixando sua coxa entre as pernas de Lucia.

O ato era pura luxúria, forte, intenso, carnal, não havia nenhum sentimento, era apenas sex* para satisfazer um desejo que há muito estava guardado, estava abafado e ali naquele pequeno cubículo estava sendo totalmente externado, sem cuidados, sem pudores, sem juízo.

As duas gemiam entre os beijos que estavam cada vez mais intensos, Samantha abaixou e passou a língua nos seios de Lucia e levou a mão para dentro do vestido da outra e alcançou o sex* de Lucia encharcado de tesão, as duas se olharam por um momento enquanto respiravam pesado e os dedos dançavam em seus sex*s, perto do clímax voltaram a se beijar e explodiram em um orgasmo cheio de significados, mas sem nenhum sentimento.

Samantha acabou gostando do que Lucia proporcionou e as duas engataram em uma relação quase doentia de sex* e brigas por longos anos depois do colégio.

Carolina só queria ir para casa, estava desapontada, triste com a atuação de Samantha, apesar da garota ter tentado defendê-la, imaginou que ela tentaria lutar contra a imposição de Lucia, mas Samantha apenas aceitou sem reclamar. Pensou que não tinha jeito, Samantha nunca mudaria.

Chegou perto da família e pediu para ir para casa, sua mãe estranhou, mas aceitou o pedido da filha, Carolina deixou a escola com a certeza que seu plano inicial era o mais correto a se seguir, ficaria sozinha e se dedicaria apenas à medicina.

Foi uma noite de mudanças, revelações, tristezas, incertezas. Tudo parecia fora do lugar, principalmente para Carolina.

Ao chegar em casa, a menina tirou a roupa e se jogou na cama apenas para chorar. Sua primeira decepção com Samantha, acreditava que seria a primeira e única, mas Carolina estava enganada, Samantha ainda voltaria a entrar em sua vida e não seria fácil.

A futura médica aprenderia que com Samantha tudo é imprevisível.

 

******************************************************************************************************

 

            Era véspera de Natal, Carmem e os dois filhos estavam preparando a Ceia, apenas um Chester assado que a merendeira ganhara em uma cesta natalina da escola, farofa, arroz à grega e um panetone, Carlos comprou algumas frutas e Carolina preparava algumas rabanadas, a árvore de Natal velha e empoeirada estava montada em um canto da casa mal-acabada, que precisava de reformas e uma pintura.

            Caio não aparecia em casa a mais de um mês, Carmem nem sabia se o rapaz ainda estava vivo. Rezava todos os dias para que o filho desistisse daquela vida bandida que ele havia escolhido. Mas sabia que isso era um milagre e pensava que não era merecedora de tal graça.

            Perto da meia noite, a família preparava o jantar para sentar à mesa, quando Caio apareceu na porta com uma sacola cheia de presentes, e outra sacola com compras. Bateu na porta e entrou sem saber se seria bem recebido.

 

-- Oh de casa! Eu estou entrando! – empurrou a porta com um dos pés –

 

-- Caio! – Carmem falou surpresa e aliviada –

 

-- Oi mãe. – Sorriu amarelo – Eu posso passar o Natal com vocês? – pediu como uma criança –

 

-- Meu filho. – Acariciou o rosto do rapaz – Essa casa sempre será sua, é só você querer. – Sorriu –

 

Carolina e Carlos vieram ver com quem a mãe estava conversando e encontraram Caio parado à porta. Os olhos da menina brilharam de saudade e alegria por ver o irmão vivo de volta à sua casa. Carlos caminhou até o rapaz e pegou uma das sacolas apertando sua mão com força e o trouxe para um abraço. Carolina fez o mesmo, correu para abraçar o irmão do meio. Carmem teve lágrimas nos olhos, mesmo sabendo que seria apenas uma noite, ela quis o filho de volta debaixo do seu teto, debaixo da sua proteção.

 

-- Eu trouxe comida e presentes.

 

-- Caio, nós temos comida em casa, você sabe que eu não quero dinheiro sujo aqui. – Carmem reclamou –

 

-- Mãe, eu comprei com meu dinheiro. – Puxou Carmem -- Fiz um bico em uma obra essa semana e usei essa grana para comprar essas coisas, eu sei que a senhora não gosta “de eu trazer” dinheiro sujo para casa. Acredita em mim.

Carmem se emocionou com o que o filho disse, ele sempre teve um bom coração, nunca conseguiu entender por que desviou seu caminho para o tráfico de drogas. Não queria brigar na véspera de Natal com o filho, queria a presença dele ali, e preferiu não questionar mais nada, apenas o recebeu de volta em seu lar. Tudo o que ela queria era que ele voltasse pra casa.

 

-- Muito bem meu filho. Eu acredito em você. – Sorriu – Então vamos arrumar a mesa com mais um prato e vamos ter um lindo Natal!

 

-- Eu já coloquei as coisas na mesa para o Caio. – Colocava o garfo na mesa –

 

-- Muito bem, Carol. Vamos jantar.

 

            Caio colocou os presentes debaixo da árvore, junto com os outros que ali estavam acomodados, percebeu que tinha um presente com o seu nome, Carmem comprou um presente para o filho, com a esperança de tê-lo em casa entre o Natal e o Ano Novo.

            A família jantou unida novamente, depois de muito tempo, estavam todos felizes, como se não existisse nada de errado no mundo lá fora, como se nenhum mal nunca tivesse tocado aquele lar. O pedido nas orações antes do jantar era o mesmo de sempre, que Deus protegesse seus filhos e lhe dê saúde para cuidar deles.

            Caio estava sóbrio, não tinha usado nenhuma droga aquele dia, embora isso estivesse sendo um grande sacrifício, manter-se na linha para não desagradar sua mãe. Os irmãos estavam estranhando aquela atitude do rapaz, ele parecia o mesmo garoto gaiato que gostava de contar piadas e brincar de bola quando era criança.

            Carolina estava parada na porta da sala olhando os dois irmãos conversando no muro da casa, enquanto bebiam refrigerantes. Carmem veio de camisola e abraçou a filha, a menina sorriu e retribuiu o abraço.

 

-- Parece que ele nunca saiu de casa. – Carmem disse baixinho –

 

-- Realmente, ele parece outra pessoa. – Sussurrou – Eu estava sentindo falta desse Caio. Que conversa e brinca com a gente. Não daquele que só vem para brigar e fazer confusão. – Balançou a cabeça –

 

-- Será que minhas preces estão se realizando? – olhou para o céu – Deus podia me dar esse presente de Natal. – Seus olhos lacrimejaram – Meu filho de volta.

 

-- Mãe, para Deus nada é impossível. – Apertou a senhora – Acredita nisso que tudo pode se realizar.

 

-- Espero que sim Carol. Eu espero que sim.

 

            Olhou novamente para os filhos e acenou para os dois, despediu-se e foi deitar. Os três irmãos ficaram conversando até alta madrugada, Caio deu de presente para Carolina um jaleco de médica, com o nome dela gravado no bolso.

 

-- Caio, seu doido, eu não sou médica ainda, você já mandou gravar meu nome no jaleco. – Ria –

 

-- Doido nada. Eu só antecipei o que nós já sabemos que vai acontecer, você será uma médica daquelas, – gesticulou -- e muito linda também. – Deu de ombros – Eu só resolvi adiantar o jaleco.

 

            Carolina sorria para o irmão, estava feliz, achava que o rapaz a culpava pelos problemas que havia enfrentado, mas depois de muito tempo afastados, naquele dia, seus medos não estavam presentes, eram apenas três irmãos conversando calmamente.

 

-- No seu aniversário eu vou te dar aquele bagulho que vocês usam para escutar o coração.

 

Carolina riu gostoso do irmão.

 

-- Estetoscópio.

 

-- Isso aí. – Gesticulava –

 

            Carlos e Carolina davam gargalhadas, e Caio também acabou rindo, tinha muito tempo que não sabia o que era conversar com a família assim, sem brigar, sem cobrar ou ser cobrado, e mesmo entre os “amigos” do tráfico, nunca conseguiu se sentir à vontade como estava ali em sua casa com seus verdadeiros irmãos.

 

-- Irmãos, eu vou deitar, eu estou cansada. – Carolina levantou – Caio, eu fiquei muito feliz por ter você em casa assim, sem brigar e sem sentir medo por você. – Beijou o rosto do irmão – Eu te amo mano.

 

            Beijou Carlos e foi para o quarto. O mais velho também já estava cansado, e resolveu deitar também.

 

-- Caio, vamos dormir, irmão. Já está quase amanhecendo. – Levantou-se –

 

-- Eu vou ficar mais um pouco. – Sorriu –

 

-- Beleza então. Sua cama ainda está no mesmo lugar, você conhece o caminho. – Bateu nas suas costas –

 

            Caio acenou e ficou olhando para o muro, pensativo, lembrava-se da época em que ficava brincando com Carlos naquele quintal de pique, bolinha de gude e peão. Quantas broncas levou de Carmem por ficar no muro soltando pipa com os meninos da rua.

            Recordou-se do seu pai, e chorou sozinho, quieto, baixinho, apenas para si mesmo. Seu pai foi um homem íntegro, honesto, ensinava aos filhos como serem homens de verdade, ele era muito pequeno quando seu pai morrera ao ser atropelado por um homem bêbado que dormiu ao volante e subiu na calçada, atingindo Sr. Carlos que vinha do trabalho.

            Imaginava como seria se seu pai ainda estivesse vivo, provavelmente tudo estaria diferente, Carmem não teria se casado novamente com aquele estuprador, quando pensava em Nelson, seu estômago se revirava, sentia um ódio mortal do homem que o violentava. Desviou o pensamento tentando se concentrar no raciocínio anterior. Apesar de odiar Nelson, uma coisa ele tinha que admitir, ele só fez uma coisa boa na vida, ajudou a trazer Carolina ao mundo, e dela ele gostava. Mesmo brigando muito, os dois se amavam, ele tentava manter a irmã longe dele para que ela não participasse de sua vida desregrada, ela insistia em ir atrás dele no morro, e ele sempre a colocava de volta para casa, até que depois de uma grave discussão ela parou de ir procurá-lo.

            Caio sabia que não teria mais volta, o caminho que ele escolheu era de mão única e a passagem era somente de ida, nunca mais ele teria paz novamente e seu destino era um só, morrer pelas mãos de um policial ou de outro traficante rival.

            Sentia falta da vida calma que tinha em casa, sentia falta da mãe e dos irmãos, mas não saberia mais voltar atrás. Perdeu muitos anos de sua vida largando os estudos e vadiando pelo morro. Não foi por falta de conselhos e tentativas desesperadas de sua mãe de evitar que ele seguisse esse caminho. Ele simplesmente optou pelo mais fácil. Caio balançou a cabeça negativamente, e pensou consigo mesmo – Mais fácil para quem? – o rapaz levava uma vida difícil no tráfico, apesar das facilidades que o dinheiro rápido traz, também traz responsabilidades que não lhe cabiam antes de se tornar um funcionário das drogas. Ele não dorme uma noite inteira, está sempre de vigilância, corria riscos vindos de todos os lados, policiais e bandidos rivais, até mesmo bandidos do mesmo bando para tomar seu posto poderiam armar uma emboscada para ele.

            Caio não sabia mais o que era sentar na varanda de casa e simplesmente olhar a rua. Na verdade, não tinha casa, morava em um barraco no alto do morro, invadido com mais dois traficantes. Telhado de telha de amianto, paredes sem embolso, o banheiro era um nojo, recebia mulheres de todos os tipos naquele lugar, trans*va com qualquer uma que quisesse trocar uma trans* por um punhado de drogas. Muitas vezes sem proteção, não tinha ideia se havia contraído alguma doença, nem tinha noção que essas doenças existiam.

            Apesar de estar sempre rodeado de homens e mulheres de todo o tipo, ele era um homem sozinho, solitário, carente e drogado. Fugia de suas questões quando ficava chapado e era aquele momento em que ele se sentia feliz, onde o mundo não poderia mais machucá-lo, não poderia mais violentá-lo.

            Aos vinte anos, ele sabia que não tinha muito tempo de vida, morreria cedo por causa do caminho que escolheu, e como se estivesse adivinhando seu destino, pela primeira vez em muito tempo, rezou sozinho pedindo misericórdia a Deus pelos seus pecados e por deixar sua mãe desamparada.

            Levantou da cadeira e saiu pelo portão da casa de Carmem, sem se despedir da família levando apenas o presente que recebeu de sua mãe, um cordão com uma medalha de São Jorge para sua proteção.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas

Mais um capítulo, espero que vocês gostem da leitura.

E agora? Samantha sucumbiu à chantagem de Lucia e Carol ficou em segundo plano. Será que essa paixão sobreviverá?

E Caio, a vida não foi fácil para essa família, o rapaz escolheu uma vida sem volta, e agora tudo está ficando fora de controle, será que eles conseguirão reunir a família novamente?

Várias perguntas, respostas nos próximos capítulos.

Obrigada pelo carinho.

Olivia, Lai, Patty_321, Mille, Pryscylla e NovaAqui.

Vocês fazem parte de tudo isso.

Beijos

Cris Lane


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Comentários para 11 - Capítulo 11 - Feliz Natal!:
Lea
Lea

Em: 11/01/2023

Que facada no peito foi para Carolina,ver a Samantha com a Lúcia.

Por tudo o que a Samantha fizera Carolina sofrer e ainda faz,como ela pôde ter um relacionamento com essa mulher? MISERICÓRDIA!

*

A espera da Samantha é a Lúcia??

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Zaha
Zaha

Em: 07/11/2018

Amigaaaa

Olha eu!!! Que presente lindo!! Kkkk

Vou te dizer ou tô louca ou no meu e-mail pensei ter visto 2 caps..sumiu hahahaha. Só vi esse!!

Gente, Caio tadinho, tão novo e dizendo que n tinha mais volta, mas só tinha 20 anos.. será q tá vivo, preso, que passou! Tô MT curiosa!!

Lúcia, novidade que tava apaixonada, tava na cara, né?!!! Como pode ter tanto raiva apenas com 18??? Ser tão fria com 18, nem psicopata é!! Hahahaa. Mas já sabíamos o caráter dela, claro que ia chantagear...pena que Carol teve que ver..

Sabe q n gostei? De Carol..ela as vezes só vê um lado, falou um discurso bonito, mas na na hora da ação n faz. Entender o outro. Sim, Sam cedeu, queria que ela fizesse o quê?? Ia todos saber, Carol ia ser bem prejudicada  e Sam é MT carente , n tem o amor dos pais, eles dão amor atravéa do dinheiro e é o único q ela tem pra lhe dar prazeres hedonistas, apenas felicidades momentâneas, acho q Carol poderia ter entendido. Ela é 8 ou 80: n vou ficar com mais ng...n digo q deva ceder c Sam, mas q n diga q Sam é isso é aquilo pq ela tentou, mas necessita de ajuda,n basta ter vontade de mudar, leva tempo e c outras influências é fácil voltar, assim como as drogas deve se afastar de pessoas e lugares...ela ter sentido prazer n indica nada. É uma reação biológica, é carnal, MTS héteros ficam c mulheres pq gostam do sexo, mas isso n quer dizer q são pq n tem sentimentos, então Sam sentir prazer no sexo tampouco. Só tô sendo justa..agora o dps é dps..Sam continuou c ela. Já desconfiava TB, até achei q a tal namorada era ela, mas dps fiquei na dúvida. Ficaram juntas pq era conveniente, podiam ter outras relações pra q se separar se elas iam ter outras relações assim, mas dentro de si são carentes pq cresceram sem amor e desenvolveram dependência, parece q Sam continua nessas relacões tóxicas e por mais a tente nada tocou ela pra mudar. O amor n basta, Caio ama a família, mas o caminho mais fácil tenta a MTS pessoas e Caio e Sam escolheram esse...

Bom, vou indo cBou bate

Beijosss ameii

 


Resposta do autor:

Oi amiga.

Realmente, um presentão! kkkkk

Você não está doida, pode voltar e leia, pois tem outro capítulo sim!!!

Caio se perdeu, infelizmente essa é a realidade de muitos jovens no nosso país, e o que acontece com ele será revelado nos próximos capítulos, hehe, não me mate.

Lucia colocou as garras de fora e mostrou a que veio, você tem razão, ela e Samantha só conhecem compensações por falta de amor e deturpam esse sentimento. Carol também é nova ainda e não tem muita segurança do que quer fazer ou do que precisa fazer, e para se proteger tem esse pensamento extremo de não ter relacionamentos, vamos ver como ela se comporta.

Samantha sempre se enfia em situações problemáticas e como já foi dito, essa não foi a primeira vez.

Eu sei que você é muito justa. Continua lendo e vamos ver como isso tudo termina.

Bom, espero por você no próximo, e deixa logo esse comentário. 

Beijo

Cris

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 07/11/2018

Amigaaaa

Olha eu!!! Que presente lindo!! Kkkk

Vou te dizer ou tô louca ou no meu e-mail pensei ter visto 2 caps..sumiu hahahaha. Só vi esse!!

Gente, Caio tadinho, tão novo e dizendo que n tinha mais volta, mas só tinha 20 anos.. será q tá vivo, preso, que passou! Tô MT curiosa!!

Lúcia, novidade que tava apaixonada, tava na cara, né?!!! Como pode ter tanto raiva apenas com 18??? Ser tão fria com 18, nem psicopata é!! Hahahaa. Mas já sabíamos o caráter dela, claro que ia chantagear...pena que Carol teve que ver..

Sabe q n gostei? De Carol..ela as vezes só vê um lado, falou um discurso bonito, mas na na hora da ação n faz. Entender o outro. Sim, Sam cedeu, queria que ela fizesse o quê?? Ia todos saber, Carol ia ser bem prejudicada  e Sam é MT carente , n tem o amor dos pais, eles dão amor atravéa do dinheiro e é o único q ela tem pra lhe dar prazeres hedonistas, apenas felicidades momentâneas, acho q Carol poderia ter entendido. Ela é 8 ou 80: n vou ficar com mais ng...n digo q deva ceder c Sam, mas q n diga q Sam é isso é aquilo pq ela tentou, mas necessita de ajuda,n basta ter vontade de mudar, leva tempo e c outras influências é fácil voltar, assim como as drogas deve se afastar de pessoas e lugares...ela ter sentido prazer n indica nada. É uma reação biológica, é carnal, MTS héteros ficam c mulheres pq gostam do sexo, mas isso n quer dizer q são pq n tem sentimentos, então Sam sentir prazer no sexo tampouco. Só tô sendo justa..agora o dps é dps..Sam continuou c ela. Já desconfiava TB, até achei q a tal namorada era ela, mas dps fiquei na dúvida. Ficaram juntas pq era conveniente, podiam ter outras relações pra q se separar se elas iam ter outras relações assim, mas dentro de si são carentes pq cresceram sem amor e desenvolveram dependência, parece q Sam continua nessas relacões tóxicas e por mais a tente nada tocou ela pra mudar. O amor n basta, Caio ama a família, mas o caminho mais fácil tenta a MTS pessoas e Caio e Sam escolheram esse...

Bom, vou indo cBou bate

Beijosss ameii

 


Resposta do autor:

Oi amiga.

Realmente, um presentão! kkkkk

Você não está doida, pode voltar e leia, pois tem outro capítulo sim!!!

Caio se perdeu, infelizmente essa é a realidade de muitos jovens no nosso país, e o que acontece com ele será revelado nos próximos capítulos, hehe, não me mate.

Lucia colocou as garras de fora e mostrou a que veio, você tem razão, ela e Samantha só conhecem compensações por falta de amor e deturpam esse sentimento. Carol também é nova ainda e não tem muita segurança do que quer fazer ou do que precisa fazer, e para se proteger tem esse pensamento extremo de não ter relacionamentos, vamos ver como ela se comporta.

Samantha sempre se enfia em situações problemáticas e como já foi dito, essa não foi a primeira vez.

Eu sei que você é muito justa. Continua lendo e vamos ver como isso tudo termina.

Bom, espero por você no próximo, e deixa logo esse comentário. 

Beijo

Cris

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lis
lis

Em: 04/11/2018

Poxa se esse é só o começo das coisas que a Samantha fez que feriram a Carolina, imagina o desenrolar da estória, por mais que ela sinta amor de verdade pela Carol ta mais que provado que ela não merece ter a Carol ao seu lado, pelo jeito ela casou mesmo com a Lucia e faz tudo o que ela quer, pois pelo que vi na estória as pessoas até comentam que a Samantha parece ser bem mais velha pela vida que leva.

 

carol precisa de um novo motivo para querer viver e me parece que a Angela pode vir a ser esse motivo, parece que ela está se interessando pela Carol hehe, espero que sim e que elas possam se entender pois a Carol precisa de alguém para fazer ela feliz 


Resposta do autor:

Oi Lis

Pois é, pelos comentários das amigas, Samantha nunca facilitou para Carol, ela nunca conseguiu retribuir o amor que recebeu, tem pessoas que não conseguem mudar.

Sim, Angela pode ser um novo horizonte para Carol lutar para viver, ela parece mesmo balançada pela Carol, elas formariam um belo casal, não é mesmo? rsrs

Obrigada pelo carinho.

Beijos e boa semana.

Cris Lane

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Mille
Mille

Em: 03/11/2018

Oi

E num era vdd que a Lucia é afim da Sam e usou a chantagem pra ter a loira, e acho que a Sam está na garras dela bom um bommm tempo.

E mais uma decepção para a Carol acumular na vida.

Será que foi a última ceia de Natal de Caio com a família???

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oi Mille.

E num é, menina? Você tem um faro para essas surpresas. Você acertou na mosca.

Samantha é uma pessoa fácil de se deixar levar, e com isso acaba metendo os pés pelas mãos, o problema é que isso tem consequências e sempre machuca alguém.

Carol é forte, mais um obstáculo para ela superar.

A situação de Caio não está nada boa, então é realmente algo que não tem como saber. tudo pode acontecer.

Obrigada pelo carinho.

Beijos

Cris Lane

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 03/11/2018

Acho que Caio veio passar seu último natal em família

Triste, mas é a realidade de muitos

Samantha deveria ter dado uma surra em Lucia, isso sim! AFF

Abraços fraternos procês aí!

 


Resposta do autor:

Oi NovaAqui

A situação de Caio não é boa, e tudo pode acontecer com ele nessa vida louca. Realmente, é triste mas é a realidade de muitos jovens que estão presos ao tráfico. 

Samantha não é do tipo que rejeita um bom sexo ou uma grande loucura, e Lucia sempre proporciona isso para ela, então, é a mistura explosiva.

Obrigada pelo Carinho.

Cris Lane

Responder

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