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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 12160
Acessos: 7897   |  Postado em: 02/11/2018

Capítulo 73

 

Samantha suspirou forte apostando em seu autocontrole para não se render ao latejar entre as pernas. Estava tentando se concentrar somente na fatídica tortura de aguardar sua noiva, que, terminava de se arrumar. A tão comentada despedida de solteiro, seria uma festa de "Lingerie a fantasia": Todas as convidadas teriam que elaborar uma fantasia de algum personagem conhecido em forma de lingerie. 

Samantha já estava pronta, vestia um sutiã choker chantilly branco e na parte de baixo, embutida a calcinha, havia um longo tecido branco na parte da frente e na parte de detrás, deixando as laterais das belas pernas totalmente livres, nos pés uma sandália dourada de salto médio estilo gladiadora. E em finalização daquela fantasia estilo grega, os seguintes assessórios, nos braços ela tinha braceletes dourados, nas orelhas os brincos dourados e os cabelos estavam em uma trança grega e ao topo da cabeça uma tiara de folhas dourada.

A pedido das madrinhas elas deveriam chegar ao local, às nove horas, daquela noite. No entanto, Amanda se atrasara um pouco e para desespero maior da morena, na pressa em se aprontar Amanda desfilava de um lado a outro do closet somente naquele traje minúsculo e salto extremamente alto. A morena já havia perdido a conta de quantas vezes mudara de posição, ali sentada, na angústia tortura de somente olhá-la, pois se chegasse a tocá-la tinha quase certeza que a festa seria sem elas. 

Amanda se maquiava parada bem a sua frente, Samantha literalmente salivava de olhos vidrados no corpo escultural de sua mulher gato, seminua. Nos pés o salto, nas pernas as meias longas pretas que, eram complementadas com uma espécie de caneleiras em tecido emborrachado que seguia até cobrir os joelhos e que meticulosamente modelavam aquelas belas pernas, seguindo junto as meias e cobrindo até próximo ao meio das coxas. Um mesmo tipo de tecido emborrachado rodeava o corpo na região do quadril formando a afetuosa calcinha, ajudando a complementar aquela região de forma extremamente sexy. Não via no momento, mas sabia que na barriga subia parte daquele mesmo tecido que se alargava após o umbigo, onde circundava a cintura em fino cinto e seguia tomando moldes dos seios os cobrindo em um ajuste perfeito. A costa era praticamente toda livre, apenas finas faixas para prender aquela roupa, se é que poderia chamar aquilo de roupa, pensou atordoada.   

-- Droga! -- Amanda irritou-se ao deixar cair a tampa do batom e totalmente alheia aos pensamentos da morena ela curvou-se para pegar o pequenino objeto no chão. 

"Puta que pariu!" Esse foi o pensamento de Samantha ao ter aquela visão a sua frente. Amanda havia curvado o tronco e agora a sua bunda estava mais próximo ainda de seu rosto e olhar. A minúscula calcinha não cobria absolutamente nada deixando assim as nádegas de Amanda, lindamente torneadas, livres. Em descontrolado desejo e completamente fora de si, Samantha levantou a mão e sem aviso ou atrasos ela espalmou a o lado direito da bunda de Amanda, liberando dois sons, o primeiro foi um estalado derivado de sua palmada que, mesmo sem querer, para seu alívio, saiu com força moderada. O segundo som, foi o grito assustado e surpreso que Amanda deu, levantando-se depressa e a olhando com uma expressão boquiaberta, enquanto levava ao mesmo tempo uma das mãos em massagem sobre o local lhe afetado pela mão morena. 

Samantha arregalou os olhos e abriu a boca levando ambas as mãos a ela, ao passo que, olhava sua noiva a olhá-la de forma confusa e massageava a bunda onde tinha a batido. O arrependimento veio de imediato, o medo de tê-la machucado era o seu pior pesadelo naquele momento.

-- Meu amor. -- A morena se levantou rapidamente e lhe tomou o rosto com ambas as mãos. -- Me perdoa, foi... foi... -- Não sabia o que dizer. -- Me desculpe. Está doendo muito? -- A fez virar-se de costa para que olhasse o local. 

Amanda, até então, fez tudo no automático, ainda em transe mediante ao ato inesperado da morena há instantes. Sentiu a mão de Samantha lhe tocar a bunda, agora de forma delicada. O local ardia um pouco, mas nada além disso, lógico que entendia o ato da morena, só foi pega de surpresa. Havia adorado aquele rompante espontâneo, sorriu, sentindo-a massagear o local onde havia espalmado. 

-- Droga! Está vermelho. -- Samantha proferiu deveras arrependida, estava abaixada em observação daquilo.

-- Ei!? -- Amanda proferiu virando-se e a fazendo levantar, ficando de frente para ela. -- Está tudo bem. -- Amanda afirmou em um sorriso lhe fazendo um carinho no rosto. -- Logo passa. -- Avisou. 

-- Não devia ter feito isso, não sei o que me deu... -- Samantha disse arrependida. -- Na verdade eu sei, mas...

-- Samantha quer parar!? -- Amanda disse a cortando. -- Para amor... Não estou reclamando, não quebrei nada, então, não se culpe, não por isso. -- Advertiu sincera. -- Eu só fiquei surpresa, mas confesso que adorei seu ato repentino de espontâneo desejo. -- Sorriu maliciosa lhe acariciando a nuca. 

-- Sério? -- A morena sorriu encarando os olhos cor de mel. -- Não gosto disso, você sabe, mas te vendo daquele jeito, desse jeito, eu fiquei louca, e quando vi já tinha feito. -- Confessou e sorriu ainda alarmada. 

-- Eu sei, talvez por isso eu tenha me assustado, mas isso não significa que não tenha gostado. -- Explicou para um sorriso saudoso de ambas e logo em seguida um beijo cheio de paixão e tesão, que logo ficou forte, a morena a prendeu sobre a parede mais próxima, já com ambas as mãos possessiva e afoitas sobre o corpo menor, mas em um relapso, ela parou.

-- Vai, termine logo. -- Samantha disse ficando o mais distante que pode, o que mais queria era ficar ali e retirar aqueles poucos tecidos do corpo de sua noiva e amá-la a noite inteira, mas precisavam ir e já estavam atrasadas. 

-- Tem razão. -- Amanda lamentou forte, estava molhada de desejo. -- Por favor, não se reprima. -- Amanda disse virando-se e empinando um pouco o bumbum para que a morena lhe desse um tapinha. Samantha riu, mas ainda em dúvida receosa ela demorou no ato. O que não anulava à vontade de realmente realizar aquele pedido. -- Humm!?  -- Amanda incentivou balançando um pouco a bunda e sorriu não resistindo a provocação agora consciente, posteriormente, sentiu um leve tapa, agora do outro lado do bumbum. -- É, a gente chega lá. -- Amanda disse notando que ela bateu com medo dessa vez.

 

* * * *

O pub bar estava praticamente quase todo iluminado a luz de velas, a música tinha uma batida forte, mas no momento era ambiente sendo comandada por uma DJ que como todas ali, também estava devidamente trajando uma fantasia. 

-- Uau! -- Amanda proferiu percorrendo o olhar pelo local em admiração, era um rústico sofisticado. 

Samantha sorriu em acordo, o local estava realmente lindo e como já havia estado ali antes, soube de imediato que ele fora totalmente caracterizado para aquela noite, as pequenas mesas estavam estrategicamente circundada na lateral do salão, a maioria já ocupada pelas mulheres amigas. O meio entre as colunas decoradas com pequenos quadros e suportes com velas, estava totalmente vazio onde os jogos de luz demarcava no chão um círculo em forma de pista de dança. Logo a diante o open bar onde uma mulher igualmente a caráter fazia malabarismo com duas garrafas, além dela mais três meninas circulando com bandejas de bebidas todas com fantasias de garçonetes. 

-- Meninas vamos dar as boas-vindas as noivas. -- Elas foram interrompidas daquela avaliação pela DJ. E os gritos de boas-vindas foi geral, entre palmas e assovios as amigas assistiam o casal ainda em pé em frente à entrada. -- Samantha e Amanda a noite é de vocês! -- A DJ avisou ao microfone e soltou a música "Hear me Now", dessa vez o som preencheu o local de forma intensa e estimulante. 

-- Sejam bem vindas. -- Uma garçonete disse em um sorriso lhes entendendo a bandeja contendo dois drinks. -- O Copo azul não contém álcool, suponho que seja o seu gatinha. -- Ela acrescentou olhando fixamente Amanda em um sorriso que beirava a insinuação.

Amanda abriu um sorriso singelo, por educação, pegou o copo e em seguida buscou sua noiva com o olhar a vendo encarar a mulher à frente delas com um ar de poucos amigos, sorriu sabendo que Samantha estava tentando manter o controle de sua breve irritação, aquilo ia ser divertido, pensou bebericando a bebida. 

-- Gostoso. -- Amanda notou sincera. -- Pegue o seu amor. -- Avisou lhe tocando a mão em carinho. Samantha a olhou e sorriu pegando o seu drink. 

-- Meninas. -- A mulher que trajava um avental minúsculo em forma de top na parte de cima e nele a frase ambígua "Sirva-se" e embaixo uma saia de no máximo cinco centímetros de largura, se curvou em gentileza e saiu rebol*ndo à frente delas. 

-- Se ela te chamar de "gatinha" de novo, faço ela engolir aquela bandeja. -- Samantha a imitou quando falou gatinha e Amanda gargalhou em resposta. 

-- Gostei da frase. -- Amanda disse em provocação, segurando o riso e ganhando um olhar duvidoso de Samantha, riu sem se conter. 

-- Comporte-se logo será a senhora Cooper. -- Samantha advertiu a olhando com amor e desejo. Os olhos mel estavam por trás da máscara negra que delineava o rosto somente naquela região, desceu para a boca e mordeu o lábio inferior em apreciação deveras convidativa dos lábios vermelho sangue de Amanda, fato a fez lembrar da visão de mais cedo, devido a pequena queda do objeto. Amanda estava estupendamente sexy e tentadora naquela fantasia minúscula. A morena continuou descendo o olhar por entre os seios delineados e saborosos e seguiu buscando o bumbum, sua mão literalmente coçou para tocar ali e sem pudor algum foi o que fez, após descer sua mão da costa da noiva e lhe apalpando a bunda com certa vontade.  

-- Jesus! -- Amanda proferiu em absoluta surpresa a olhando e vendo um sorriso safado nos lábios da morena, os olhos lhe encaravam em puro desejo. -- Quem é mesmo que tem que se comportar aqui? -- Amanda indagou em um sorriso de lado.  

-- Eu estou com uma vontade danada de dar meia volta e te comer a noite toda. -- Samantha confessou palavra por palavra ao pé do ouvido de Amanda que se arrepiou inteira com aquilo, seu coração levemente alterou os batimentos e a boca literalmente secou em anseio da vontade que se tornou a sua. Samantha nunca havia deferido tais palavra de forma tão cafajeste e sem pudor como naquele momento. 

-- Deusa grega, mulher gato, bora lá, estão parecendo duas estatuas ai. -- Alexsandra surgiu as despertando.

E como se fosse uma coreografia, Samantha e Amanda entornaram suas bebidas de uma só vez até acabar.

-- Assim que eu gosto, bebam até cair. -- Alexsandra falou sorrindo alegre. 

Mal sabia ela que aquele ato fora para tentar amenizar o fogo e a excitação acumulada que só crescia entre o casal. 

-- A festa vai começar! -- Alexsandra gritou fazendo irmã e cunhada rirem. Depois, ela fez um sinal para a DJ que acenou em acordo. 

-- Tá linda, Alex. -- Amanda disse com sinceridade observando que a morena usava um corselet tomara que caia e calcinha, ambos vermelhos e, do primeiro, saia duas fitas finas onde prendiam-se na meia calça de renda que ficava quase totalmente desaparecidas devido as botas de cano longo preta, nos braço as luvas sem dedos longas, contrastadas nas cores vermelha e preto e, arrebatando, a fantasia na nuca tinha uma gola de vampira que descia fazendo a capa preta que seguia até o chão. 

-- Eu estou de matar, né? -- Alexsandra disse rindo. -- Precisava ver minhas presas, mas tirei porque estava incomodando. -- Confessou para rir depois. -- Chega de papo, vamos aproveitar a festa, à vontade. -- Disse gesticulando para o casal se misturar as demais.

E por alguns minutos Amanda e Samantha deixaram de lado a atração desejosa delas e foram se juntar às várias amigas ali presentes, cumprimentando-as com enorme alegria por estarem compartilhando daquela felicidade e ambas sabiam que era um sentimento verdadeiro. Assim como, o casal, todas as demais convidadas estavam devidamente trajando suas fantasias intimas e cada uma mais ousada e consequentemente sexy que a outra, elas de fato entraram no espirito da festa que, por sinal, estava ótima, o som de batida sensual ecoava já embalando algumas mulheres que dançavam divertidas na pista, a festa havia começado. 

Amanda bebericava sua bebida, sem álcool, enquanto sorria vendo Caroline dançar com Marina, ou tentar, elas mais riam, do que dançavam, riu novamente passando a avalia-las no quesito fantasia. A loira utilizava um corselet terninho risca giz com as colas brancas, na frente alguns botões brancos e na costa o trançado era de frios brancos, as ligas saiam dessa peça e ligavam nas meias rendadas no meio da coxa, e a peça que cobria sua intimidade ou a mais importante dela era a calcinha também risca giz. Nos pés o salto fino alto e como acessório o óculos de grau retangulares. Marina estava de policial, a calcinha era em estilo short curtíssima, acompanhada do cinto tático onde estava o bastão e a algema, mais em cima, os seios eram modelados pelo sutiã estilo cropped de gola alta, nas pernas, a meia-calça arrastão, rendada no meio das coxas, os acessórios eram o quepe, nas mãos as luvas meio dedo de couro, e o óculos escuro que, vez e outra, era posto e retirado do rosto, naquele momento, estava na mão dela. Lindas notou em um sorriso divertido e percorreu o olhar pelo local, todas entretidas em conversas, risos, danças...

-- Sozinha, mulher gato? -- Amanda escutou uma voz atrás de si, sorriu adorando a forma sedutora e provocante que ela foi proferida.  

-- Agora não mais. -- Ela avisou também em tom insinuante, mas sem virar-se. Fechou os olhos em demasia do toque quente dos lábios em seu ombro em beijos até o pescoço, logo as mãos de sua noiva lhe abraçaram a cintura a fazendo colar no corpo de trás e, como se não bastasse aquele contato de corpos, Samantha lhe deu uma leve mordida no pescoço, arrepio que, fez o favor de ir direto ao seu íntimo. -- Não faz isso. -- Proferiu numa suplica sem certeza, pois a verdade era que queria a morena a tempos, estavam a dias sem sex*, e aquilo junto com seus hormônios estavam a deixando louca de desejo.   

-- Eu não consigo me controlar te vendo desse jeito. -- Samantha confessou em sussurro ao pé do ouvido de Amanda que, suspirou, ao sentir logo depois a morena lhe tocando o lóbulo da orelha com os lábios, virou-se buscando os olhos de sua noiva, para imediatamente buscar a boca dela e capturá-la em vontade apressada do beijo.

Samantha apertou-a mais contra seu corpo, se entregando ao contato dos lábios que, bailavam, possessivos, em um prazer arrebatador, seu corpo inteiro reagia com aquele ato, e não pensava em mais nada a não ser o sabor dos lábios que sugava com amor e desejo inebriante. 

-- Ei!? Pode ir parando, que o objetivo desse babado não é ficar se pegando pelos cantos. -- Alexsandra proferiu em meio a palmas fazendo Samantha e Amanda encerrarem o beijo às pressas de forma verdadeiramente contrariada. -- Pelo menos hoje não. -- Ela disse em sorriso cínico puxando a irmã de perto de Amanda. 

-- Pois é, hoje somos verdadeiras empata foda. -- Marina advertiu em apoio também puxando Amanda. 

-- Limpa que tá meio borradinho. -- A mastologista advertiu apontando a boca da irmã e depois a de Amanda.

Elas riram em meio a postura das amigas e logo todas as madrinhas estavam em um círculo debatendo o que, segundo elas, era "agarração" do casal.

-- Adorei as fantasias. -- Alexsandra declarou mudando de assunto. -- Todas elas. -- Olhou as demais em admiração. 

-- Obrigada... Eu estou de a secretaria vulgar. -- Caroline disse com voz arrastada e olhar envolvente ajeitando os óculos de grau com a mão esquerda enquanto a direita deslizava da coxa até um dos seios o apalpando.

-- Quer ser minha secretária? -- Alexsandra indagou após acompanhar tais movimentos e em resposta obteve várias gargalhadas. -- Não queria mesmo. -- Acrescentou rindo e dando de ombros em sinceridade. 

-- Deixa só a chapeuzinho te ouvir. -- Susan que advertiu em aviso. 

-- Nunca nem vi a loira ai. -- Alexsandra falou e todas riram.

-- Que tal começar o show? -- Marina indagou a todas, exceto ao casal que não sabia do que se tratava. 

-- Hora do show pessoal! -- Caroline repetiu em acordo. 

-- O que vão fazer? -- Amanda indagou em curiosidade e sorriso.

-- Só apreciem, as duas. -- Alexsandra advertiu puxando Samantha que não teve escolha a não ser a acompanhar, olhou Amanda que, também foi conduzida por Marina.

Instantes depois Samantha estava sentada em uma cadeira na lateral do salão de frente para a pista de dança. Olhou na direção de Amanda, e a viu ser conduzida, e também sentar em uma cadeira do outro lado do salão, de frente para a pista, e, consequentemente, também para ela, era uns quatro ou cinco metros de distância entre elas. No entanto, perdeu completamente a visão dela ao vê-la ser rodeada pelas madrinhas e outras amigas, assim como, ela próprio tinha suas três madrinhas, Laila e Elisa em sua volta. 

-- Tá de brincadeira. -- Ela disse ao ver nas mãos de Alexsandra uma algema. -- Ei!? -- Disse rindo, mas já meio apreensiva, sem querer deixar a irmã lhe prender as mãos, tentou ver Amanda, mas fora impossível. 

-- Relaxa, grandona. -- Alexsandra disse rindo e a prendeu. 

 -- Vocês tem a chave disso, né? -- Ela questionou as encarando já tendo as mãos presas atrás do corpo junto a cadeira. 

-- Só relaxa, Sam. -- Susan disse em sorriso cínico com uma fita na mão. 

-- Pra que isso? -- Samantha olhou o tecido em indagação e como resposta a amiga lhe vendou os olhos. -- Vocês são umas filhas da puta! -- Proferiu entre o riso e o desespero de estar presa e na escuridão, apenas ouviu as gargalhadas das mulheres ao seu lado. 

-- Olha a boca, dona Regina não vai gostar, grandona. -- Alexsandra brincou em um sorriso.

-- Tu entendeu, sua besta. -- Samantha alegou em seguida riu, mexeu as mãos presas sem sucesso de liberdade. -- Amanda está assim também? -- Perguntou curiosa. 

-- Não, ela vai ter uma festinha particular agora. -- Sheila avisou em tom provocante deixando seus dedos deslizarem no rosto de Samantha que, moveu a cabeça tentando capturar os dedos dela com os dentes. -- Virou cachorra agora foi? -- Questionou deixando o riso ecoar logo em seguida. 

-- Vaca! -- Samantha preferiu e ouviu risos. Sentiu seu pulso acelerando, não sabia o que era pior, a ideia de não poder ver nada do que aconteceria dali para frente, principalmente com Amanda, ou ter a possibilidade de ver tudo e não poder sair do lugar, talvez a segunda fosse a mais terrível, ou a primeira? Estava confusa e começando a ficar irritada com tais pensamentos, o que será que sua noiva estava passando naquele instante? Virou a cabeça tentando aguçar os ouvidos, mas só ouvia risadas, gritos e a música alta, com certeza a primeira ideia era a pior, concluiu. De repente a música parou, para logo dá vazão a uma outra, ecoando extremamente alta no local, trazendo consigo os gritos eufóricos das mulheres ali presentes. 

-- Gostosa! -- Samantha ouviu algumas gritarem ao som da sensual música de "Annie Lennox - I put a spell on you" se remexeu na cadeira, gostava daquela música, até o fatídico momento. Por alguns instantes se permitiu apenas a escutar música e alvoroço, ambos em grande euforia. -- Tira, tira, tira... Wouuu! -- Mais gritos e assobios eufóricos. -- Samantha se remexeu na cadeira, sua respiração estava ofegando, tinha uma striper dançando e tirando a roupa para sua mulher? A ideia não lhe soou nada agradável, moveu-se novamente de forma inquieta, devia ter resistido aquilo. 

-- Senta no colo dela. -- Alguém gritou bem ao seu lado. -- Senta, senta, senta... Aêeee! -- Amanda reconheceu às vozes daquelas que se diziam suas amigas, ecoar além da música que tocava gritante, não sabia o nome, mas achava bastante sexy, vez e outra sua noiva cantarolava ela e adorava, não podia acreditar que agora tinha uma outra mulher, estranha e bem provável que estivesse nua, se esfregando na sua morena, e naquele ritmo que achava quente e provocante, tentou mover as mãos, mas foi detida pelo metal que as prendia, moveu a cabeça tentando fazer a fita que vendava seus olhos caírem, mas também sem sucesso. 

-- Merda! -- Proferiu em irritação por não poder ver absolutamente nada. Era torturante saber que tinha uma striper fazendo sabe Deus o quê, com sua noiva, suspirou tentando aliviar a tensão dos seus ombros, pareciam pesados, moveu a cabeça buscando relaxar e apenas confiar na morena, sabia que Samantha não faria nada que a magoasse, tinha plena certeza daquilo, pensou sentindo os batimentos acalmarem, mesmo diante das exaltantes gritarias das mulheres ali, que, pareciam um bando de lésbicas loucas que não viam uma mulher a séculos, riu fechando os olhos mesmo diante da já escuridão deles. 

-- Beija, beija, beija... -- Samantha ouviu em coro e aquilo lhe arrepiou o corpo inteiro em agonia irritante. -- Wouuu! -- Gritos e palmas ecoaram entre risos e assobios. 

-- Inferno! -- Samantha sentia sua irritação só aumentar com aquela situação. Não podia acreditar que Amanda tinha deixado uma estranha, provavelmente nua, a beijar, negou com a cabeça tentando ter paciência e acima de tudo confiança na mulher que amava e que sabia ser recíproco. Aquilo só podia ser provocação das outras mulheres ali presentes, já que não podia ver nada, elas inventavam tudo, sorriu acreditando naquela hipótese, era a mais plausível com toda certeza. Suspirou tentando relaxar os músculos e em meio a este ato, sentiu tocarem na sua venda a retirando ainda ao som da música, imediatamente focou o olhar na direção de Amanda que, na mesma sincronia fez o mesmo, piscou algumas vezes tentado entender a cena a sua frente, ninguém? Não tinha absolutamente ninguém, além delas naquele espaço, em sincronia seguiu o sorriso de Amanda, ambas em compreensão. 

-- Surpresa! -- As mulheres gritaram e gargalharam logo depois da música ser encerrada.

-- Vocês são umas desgraçadas! -- Samantha gritou mediante um sorriso aliviado.

-- Preferia que fosse verdade? -- Marina foi quem rebateu a ofensa.

-- Claro que não! -- Samantha confessou sendo solta, assim como, Amanda, e elas seguiram na direção uma da outra. 

-- Pensei que fosse verdade. -- Amanda confessou sentindo as mãos de Samantha lhe abraçar em ternura e amor. -- Mas depois eu...

-- Eu sei. -- Samantha disse em sincera compreensão e sem mais a beijou com intensa paixão.  

No entanto, aquele contato durou pouco, pois elas foram novamente interrompidas, dessa vez por cinco mulheres que invadiram o espaço ao som da excitante música “Buttons”, as fazendo ficarem ao meio delas. Samantha e Amanda olharam ao redor de forma surpresa, notando todas as meninas sensualmente vestidas, cada uma a seu modo, iniciarem uma dança sincronizada passando a causar um novo alvoroço nas demais mulheres ali. Elas se olharam e em iniciativa procuraram se desviar das dançarinas saindo dali. 

"Wouuu!"

"Fiiiíuuu"

Amanda e Samantha gargalharam olhando as amigas pularem assistindo a dança do grupo. 

-- Claro que precisava ter um stripe teasezinho né!? -- Alexsandra advertiu encarando ambas rindo, e assobiou forte voltando sua atenção para o show.

As cinco mulheres seguiram o ritmo quente da música e desceram o corpo até o chão, mãos nos cabelos e olhar envolvente para a plateia, subiram, sempre em sincronia de movimentos, se posicionaram de lado e junto a batida forte elas balançaram o quadril em um vai e vem lento, as mãos subiram de repente e elas giraram já retirando a parte de cima da roupa, foram ao chão novamente e levantaram se livrando das peças na direção da plateia que, as circundavam, gritando em apreciação do ato. Elas seguiram remexendo suas curvas sinuosas em balanço perfeito com a música do ambiente, viraram de costa deixando a cabeça descer próximo ao chão, enquanto as mãos tocavam o mesmo e, quando se ergueram, as peças de baixo de todas elas foram arrancadas em um movimento ágil e sexy deixando agora os volumes das bundas em evidência e novamente os murmúrios foi de agrado, elas estavam agora apenas em peças intimas, umas de botas e outras em saltos altos. 

As dançarinas sorriram em sinal de que a retribuição do agrado era verdadeira, após isso morderam os lábios inferiores em sinal provocante e sensual, à medida que, levaram as mãos as peças de cima fazendo sinais de que as tirariam o que gerou clamores descarados para que elas o fizerem. 

"Tira"

"Gostosas" 

"Porr*, me ensinem a dançar"

No entanto, elas apenas riram divertidas acenando em negação dando as costas e, andando sensuais, elas recomeçaram em novos rebol*dos, foram ao chão, dançaram em sedução tanto de joelhos, quanto deitadas, sempre em gestos atrativos até a música findar, para serem aplaudidas de forma calorosa. Samantha e Amanda se entreolharam e riram divertidas entre palmas, de fato as mulheres haviam arrasado...

-- Eu não sou o lobo mau, mas adoraria comer essa chapeuzinho. -- Alexsandra disse pondo as mãos na cintura de Laila a puxando para si. Laila não segurou o riso diante de tal observação, estava usando um sutiã cropped vermelho com detalhes de renda na cor preta e na parte de baixo a calcinha vermelha também com renda pretas na parte que circundava a cintura, na coxa direita a liga de perna em renda vermelha e preta lhe dava um toque simples a sensualidade, nos pés um salto vermelho e como finalização do luxuoso e sexy figurino a capa longa de cor vermelha. 

-- Está tão sexy sabia? -- Alexsandra continuou a fitando com desejo nos olhos.

-- Você também está esse adjetivo ai. -- Laila declarou em um sorriso, enquanto acariciava a nuca da morena. -- Muito mesmo. -- Ressaltou em admiração desejosa da namorada. 

-- Feliz que esteja aqui. -- A mastologista disse em agrado lhe fazendo um carinho no rosto. 

Laila sorriu lembrando que havia resistido um pouco em estar ali em trajes íntimos na frente de tantas outras mulheres. Contudo, Alexsandra a convenceu fácil, até por que, o fato de ter Alexsandra, sozinha, naquele trajes, sob olhares de outras, não lhe era nada agradável, fato este, que, contribuiu em peso para sua presença ali. 

-- Tinha que ficar de olho em certa pessoa. -- Laila confessou em sorriso tímido de ciúmes. 

-- Ciúmes? -- Alexsandra questionou surpresa. 

-- Sim e não nego. -- Laila afirmou sem vergonha. 

-- Adoro! -- Alexsandra advertiu e prendeu os lábios da namorada em um beijo. O contato era suave, porém de bailado intenso, ambas sentindo o sabor daquela entrega. 

A poucos metros delas, Samantha conversava animadamente com Nádia, Elisa e Amanda e ao se deparar com a cena sorriu vendo ali uma oportunidade de se vingar da irmã, e nesse intuito ela não tardou em seguir até elas.

-- Ei, não é para ficar se pegando pelos cantos não. -- Samantha proferiu cutucando propositalmente a irmã que encerrou o beijo mediante uma risada. 

-- Porr*, grandona tu não perdoa uma!? -- Ela disse se voltando para Samantha ainda rindo.

-- Bora lá, se misturando. -- Samantha informou, em seguida, mostrou dois dedos para os próprio olhos e depois os apontou de Alexsandra para Laila. -- Estou de olho. -- Avisou e riu sendo seguida pelas duas. 

-- Não é legal, cunhadinha? -- Amanda indagou em provocação. 

-- É top! – Alexsandra falou e todas riram. -- Dançar pode? -- Indagou rindo.

-- Sem agarrações! -- Samantha lembrou rindo as vendo seguirem para a pista. 

-- Vamos também? -- Elisa convidou Nádia que, sorriu em aceitação. 

-- Sua ex veio. -- Amanda disse se referindo à Marcela, esta, dançava com Marina.

-- As suas também. -- Samantha disse sorrindo em brincadeira, no entanto, Amanda não riu. -- Amor, não tenho culpa e, além do mais, ela é namorada da sua amiga, poxa, alivia a barra, elas merecem, ao menos faça isso por Marina. -- A morena argumentou de forma calma a abraçando em carinho.

Amanda suspirou, sabia que Samantha estava inteiramente certa. 

-- Ok! -- Proferiu, realmente precisava deixar sua antipatia pela mulher de lado. E em esforço, Amanda reconheceu, mentalmente, que a outra estava muito bonita. Marcela esbanjava feminilidade e sensualidade, notória, mediante o justo espartilho com alça, todo em couro vermelho, a peça moldava os seios e findava próximo ao umbigo, a parte de baixo era uma calcinha estilo short curtíssima também em couro justa ao corpo, e em ambos os lados, estavam as duas adagas presas ao suporte, nos pés as botas verniz de cano longo, no braço esquerdo o bracelete de metal, logo abaixo, nos dois antebraços as meia luvas sem dedo em couro vermelho. Reconheceu a assassina de aluguel, Elektra, tema daquela fantasia.

Marina e Marcela dançavam animadamente um rit internacional, a promotora tinha as mãos na cintura da namorada a acompanhando no ritmo quente da música, Marcela estava de costa para ela e rebol*va colada a seu corpo. 

-- Não provoca tanto, não aqui. -- Marina pediu com sinceridade rente ao ouvido de Marcela que, deixava suas nádegas roçarem excitantes sobre o sex* dela. Marcela a fitou de perfil e desenhou um sorriso cafajeste e pondo-se de frente para a namorada lhe capturou a boca em um beijo rápido.

-- Então vamos parar um pouco e beber algo. -- Sugeriu.

-- Ótima ideia! -- Marina concordou a puxando para o open bar, Marcela apenas riu a seguindo. 

-- Você dança bem. -- Sheila notou olhando a loira a sua frente enquanto era guiada pela mesma no ritmo da música. 

-- Eu tento. -- Caroline advertiu abrindo um sorriso contente em seguida pegou a mão de Sheila a fazendo girar duas vezes a puxando para si novamente. 

-- Se fosse meu marido já tinha pisado no meu pé. -- Ela falou rindo em lembrança.

-- Então sorte a sua que não sou ele. -- Caroline advertiu para rirem. -- A quanto tempo é casada? -- Indagou. Elas dançavam amigavelmente ao som de SRTW ft. Charity Children - Whispering Still (Little Rose Remix), em uma conversa que fluía divertida e corriqueira. 

-- Há três anos. 

-- Não muito tempo, mas também nem tão pouco assim. -- A policial argumentou dando de ombros. 

-- Verdade! -- Sheila sorriu. -- E você tem alguém? Notei que fica boba no celular as vezes. -- Confessou para um sorriso de Caroline que espontânea negou com a cabeça ao lembrar de certa pessoa.

-- Eu acho que sim. -- Foi a resposta da loira policial.

-- Acha? Explique. -- Sheila pediu querendo entender. 

-- É complicado. -- Caroline alegou. 

-- A palavra explique exige uma resposta bem mais elaborada. -- Sheila explicou para uma gargalhada da outra mulher.

-- Preciso de uma bebida. -- Caroline confessou encerrando a dança e levando Sheila junto com ela. 

-- E então? -- Sheila insistiu após dar um gole em sua bebida. 

-- Conheci uma mulher, ela é linda, divertida, inteligente o assunto e a atração sexual flui em uma velocidade surpreendente... -- Caroline narrou com um sorriso contente enquanto lembrava de Lauren.

-- E o que tem de complicado nisso? 

-- Somos diferentes demais, eu acho. -- Caroline disse sem muita certeza. -- Eu tenho meus momentos extrovertidos, mas quase sempre sigo as regras, ela é um espírito aventureiro, livre, tem um jeito divertido, mas quase sempre imaturo e isso vez e outra causa alguma briga entre a gente. -- Caroline disse e sorriu por estar ali em vestes íntimas confessando seus receios para praticamente uma estranha, talvez já fosse o álcool, pensou.

-- Olha só, vou te dizer minha sincera opinião. -- Sheila riu. -- Está literalmente na tua cara que você está caidinha por essa mulher. -- Informou e Caroline riu em negação. -- Sério... Ninguém é igual a ninguém, e por experiência própria ser bastante semelhante com o parceiro causa um tédio horrendo quase sempre. -- Disse e ambas riram. -- Uns gostam, depende muito das pessoas. Na verdade o que importa mesmo é o quão você gosta ou ama essa pessoa e o quanto está disposta a suportar ou mudar uma coisa aqui e ali para ter essa pessoa em sua vida. Se acha que ela vale a pena, se esforce, ponha as cartas na mesa faça ela se esforçar também, se ela quiser tanto quanto você, encontraram um ponto de equilíbrio.  

-- Você falando parece ser tudo tão fácil. -- Caroline suspirou em observação.

-- Mágica! -- Sheila disse mostrando sua varinha e Caroline riu alto. 

Sheila tinha o chapéu de mágico, logo no pescoço a gravata borboleta branca e na região do colo estava com um fraque estilo top preto, sem manga de abertura na frente deixando os seios em um decote generoso e atrás a peça seguia com duas abas longas até a região do bumbum, a peça de baixo era uma calcinha branca e um minúsculo lacinho de cor preta na mesma, nas pernas a meia calça branca com renda preta na coxa e salto alto preto e nas mãos as luvas médias sem dedos preta e detalhes brancos, finalizando o figurino ela tinha uma pequena varinha em uma das mãos.

-- Talvez o complicado esteja só na sua cabeça. -- Sheila avisou e sorriu. 

-- Pode ser... Mas se puder fazer a mágica. -- Caroline proferiu e riram. 

-- Cá. -- Nádia chegou literalmente correndo. -- Diz que não é chiclete isso no meu cabelo, pelo amor do pai. -- Ela disse já de costa para a loira apontando uma região do cabelo.

-- Não tem nada aqui. -- Caroline advertiu após olhar os fios claros.

-- A Mari me paga! -- Ela disse rindo olhando na direção da promotora que riu com vontade.

-- Que foi? -- Sheila indagou. 

-- Ela passou a mão e disse que tinha grudado chiclete. Juro que senti que tinha mesmo quando passei a mão. -- Confessou ainda passando as mãos nos fios.

-- Não tem nada, não se preocupe. -- Caroline disse sorrindo. 

-- Você está... Oh... -- Sheila proferiu fazendo um gesto com uma das mãos em sinal de clara admiração a olhando de cima a baixo. Nádia estava numa lingerie branca, na parte de cima em contraste com o sutiã estava o colete jeans curto, mais embaixo dando um estilo mais sexy a calcinha havia o cinto de fivela country, na cabeça o chapéu de couro e nos pés as botas de cano médio, todos esses últimos de cor marrom. -- Gostosa! -- Sheila soltou junto a um riso. -- Olha esse bronzeado, sem falar nessa bunda. -- Estava admirada da beleza da mulher que sorriu meio tímida. 

-- Obrigada. -- Nádia agradeceu em meio sorriso. 

-- Sério mesmo, não é Carol? Tô até com inveja. -- Confessou. -- Inveja boa claro. -- Riu. 

-- Sempre disse isso pra ela, pena que nunca me quis, senão tinha dado uns tapas nesse traseiro. -- Caroline advertiu e ao fim da frase, sem cerimônia alguma, deu um tapa em um lado da bunda da ex cunhada. 

-- Arh!? -- Nádia grunhiu a fitando em irritação, enquanto passava a mão no local batido. -- Mas que merd*!

-- Eu adoro fazer isso. -- Caroline advertiu em um sorriso safado e divertido. -- Ela odeia. -- Avisou a Sheila que riu.

-- E mesmo assim tu bate toda vez. -- Nádia disse dando um leve tapa na policial.

-- Ué e eu ia perder a oportunidade de bater agora que tá livre, livre? -- Questionou rindo. -- Deixa eu bater do outro lado pra não ficar torto. 

-- Sai fora! -- Nádia disse se afastando rapidamente enquanto ria. 

-- Três loiras juntas é um complô. -- Alexsandra disse as interrompendo e as fazendo rirem. -- Hora de agitar de novo esse negócio, já está todo mundo parece velho, só conversando. -- Alexsandra observou para ouvir gargalhadas das três, que estavam em acordo com aquilo.

-- Meninas, meninas. -- Sheila pediu chamando a atenção de todas, em seguida a loira deveras sorridente retirou o chapéu e curvou-se em agradecimento. -- Como combinado agora é a vez do casalzinho aqui. -- Olhou Samantha e Amanda a seu lado e sorriu. -- Elas vão revelar a brincadeira da vez, é com vocês meus amores. -- Advertiu. 

Samantha e Amanda que estavam no centro do círculo riram, elas sabiam que as amigas não fariam nada que as prejudicasse de alguma forma, pelo contrário, mas elas também sabiam que nenhuma delas pegaria tão leve assim nas brincadeiras e já haviam demonstrado aquilo, por isso, haviam pensando em algo que fosse a altura das possíveis brincadeiras que as amigas fariam.

-- Bem chega de enrolação. -- Samantha disse rindo e acenou para uma das garçonetes que se aproximou com uma espécie de urna lhe entregando a mesma. -- Havíamos pedido que cada uma de vocês escrevem uma espécie de castigo, prenda ou desafio, para que eu e Amanda realizassem alguns certo? 

-- Sim!!! 

-- Wouuu! 

-- Vou logo avisando que não peguei leve!

-- Se rodaram meninas!

-- Bora tira logo um acessório ai e não vale para as meias. 

Elas ouviram algumas gritarem deixando claro as espécies de castigo que haviam escrito e depositado naquela urna, riram divertidas e contentes com o resultado, aquilo ia ser interessante e com certeza pegar algumas de surpresa. 

-- Ok, ok. -- Amanda as fez calarem um momento. -- Sam, vai sortear e o que sair, eu faço e depois sorteamos outro pra ela. -- Avisou para um grito geral no ambiente, a música era baixinha e todas as atenções estavam no casal ali. 

-- Ah, fala sério! -- Samantha disse após ler o pequeno cartão com o tal castigo. -- Alexsandra sua pervertida! – A morena disse olhando a irmã e algumas gargalharam já sabendo do que se tratava. 

-- Conta, conta, conta.... -- As mulheres gritaram fazendo Samantha rir mostrando o cartão a sua noiva. 

-- Vai se arrepender disso, grandona! -- Samantha advertiu e leu o cartão. -- “Um beijo, na boca. Assinado: Alexsandra”. -- E acrescentou. -- A pervertida sem pudores e nem respeito pela cunhada ou irmã. -- Samantha fingiu seriedade. 

-- Ei? Isso aí não estava escrito. -- A mastologista advertiu em meio a assobios e gargalhadas das mulheres ali, inclusive de Laila que já sabia de tudo.  

-- Vai Alex, diz quem eu tenho que beijar? -- Amanda indagou rindo.

-- Hora quem? -- Alexsandra proferiu em indignação. -- Eu mesmo cunhadinha! -- Ela revelou para um grito geral de provocações. -- E eu quero hein cunhadinha. -- Alexsandra advertiu e no final deu uma piscada fazendo Amanda rir, sem acreditar naquilo, fitou Samantha e ambas riram.

-- Ah eu esqueci de ler o resto... -- Samantha disse em tom repressivo. -- Pervertida que não respeita a namorada também. -- Falou brava, mas era fingimento.

-- Relaxa maninha. 

-- Tá, senta aqui sua idiota! -- Samantha disse rindo e apontado a cadeira ao lado delas. E novamente risos e assobios inundaram o lugar, enquanto Alexsandra corria e sentava na cadeira indicada, olhou a irmã rindo de forma verdadeiramente cínica e levou um tapa no ombro.

-- Ai. Olha a violência. -- Reclamou olhando dela para Amanda que riu em negação se ponto de frente para ela. -- Não vale selinho. -- Advertiu em provocação cínica e safada. 

-- Beija, beija, beija... -- O coro ecoou. 

Amanda buscou os olhos da noiva, esta, lhe sorriu acenando em acordo. Então Amanda sorriu encarando a cunhada, debruçou o tronco pondo ambas as mãos nas pernas de Alexsandra, deixando assim, seu rosto bem próximo ao dela e consequentemente a boca. O som que escutavam eram sempre os risos, gritos, assobios e o coro em beija...

Alexsandra riu pensando que talvez a cunhada de fato fosse fazer aquilo, devido toda proximidade da boca dela da sua, nunca quis de fato que ela a beijasse era só uma provocação a irmã, e quando tentou abrir a boca para avisar que não queria o beijo, sentiu o dedo indicador de Amanda lhe tocar os lábios lhe calando sem mesmo ter começado a falar.  

-- Sem beijo de minha parte suas safadas! -- Amanda advertiu recuando e olhando as demais em um sorriso divertido. Ganhando assim vaias e risos. 

-- Ah qual é? -- Alexsandra proferiu fingindo contrariedade.

-- Te levanta daí que a brincadeira é outra. -- Samantha informou abrindo um sorriso satisfeito com a surpresa da irmã que, levantou e voltou para seu lugar sob risos das demais.

-- Agora é hora da vingança né amor!? -- Amanda anunciou em um sorriso divertido para surpresa de todas. 

-- Não esqueçam que ainda temos cartas na manga. -- Caroline gritou em aviso e logo fora aplaudida seguidas de alguns gritos em acordo. 

-- Pode ser, mas no momento nós mandamos. -- Samantha Advertiu. -- Prestem atenção, reunimos duas brincadeiras em uma só, Pa pim pow... -- Samantha gargalhou em negação ao ouvir a gritaria geral. -- Eii. -- A morena gritou em gesto pedindo silêncio. -- E o feitiço virou contra o feiticeiro.  

-- Eita porr*, agora lascou! -- Foram as palavras de Marina. -- Amoooor eu sou inocente! -- Ela declarou buscando por Marcela que estava sentada um pouco afastada dela, despertando assim mais gargalhadas das demais. Elas ainda estavam na metade da noite e estavam na diversão a todo vapor. 

O casal explicou como ocorreria a brincadeira o que só despertava certa pitada de adrenalina e excitação nas mulheres. 

-- Todas tem que participar, sem exceção. -- Amanda afirmou rindo. 

-- Errou paga a prenda, sem mudar nadinha! -- Samantha reforçou também em um riso excitado. -- Preparadas? 

-- Manda ver, meu marido não tá aqui mesmo! -- Sheila disse enchendo o pulmão de ar e esfregando as mãos como se fosse entrar em um ringue de luta, gargalhou seguida pelas demais. 

Elas fizeram um círculo onde todas estavam sentadas totalmente preparadas Samantha e Amanda também estavam nele, mas somente em comando da brincadeira e adorando a situação. 

-- Pois você começa, Sheila. -- Amanda avisou. -- Já! -- Deu a largada.

Sheila imediatamente disse Pa, Susan que estava a seu lado direito seguiu com Pim e após ela, veio Júlia com o Pow que, junto a palavra apontou para o outro lado do círculo indicando Laila, em sua mente a menina erraria, no entanto, totalmente atenta Laila falou Pa e ao seu lado estava Marina que também atenta disse Pim seguida de Marcela que se livrando da prenda não errou ao falar Pow e apontar, Alexsandra a seu lado que iniciou a rodada, acertado pelas demais duas pessoas e quando Sheila foi apontada ela falou Pow, ao invés de Pa o que gerou gritos e gargalhadas imediatamente.

-- Caralh*! -- A loira esbravejou, mas soltou uma risada divertida pelo erro, já seguindo para o centro do círculo junto com Amanda e Samantha. 

-- Bebe tudo. -- Amanda lhe entregou um copo de tequila e a loira não tardou em virar o copo e beber todo o líquido sendo aplaudida pelas demais. 

-- E tcham, tcham, tcham. -- Samantha retirou um papel da urna. -- Ah que fofo. Supondo que essa pessoa foi a única decente nesta noite. -- Samantha disse após ler o que estava escrito. -- Beijo no rosto, assinado: Laila. -- Avisou sorrindo. 

-- Ahhhhh. -- O coro foi de desagrado. 

-- Obrigada senhor! -- Sheila levantou as mãos para cima. -- E a você Laila. -- Disse indo até Laila e lhe beijando no rosto. 

Como combinado aquele papel era descartado e novamente Sheila reiniciou a brincadeira e agora de forma imediata, Nádia foi apontada e errou sendo assim, alvo dos risos e provocações das demais. Ela bebeu a tequila e aguardou o sorteio do castigo. 

-- É uma pergunta. -- Amanda disse já rindo em aviso. -- Já deu a roda? Assinado: Elisa. -- Ela leu e procurou a sua médica que era ovacionada pela pergunta. 

-- No caso você tem que responder. -- Amanda avisou a irmã que levou as mãos ao rosto em ato vergonhoso.

-- Não eu nunca dei a roda! -- Nádia disse rindo daquela situação.

-- Seja sincera hein! -- Caroline advertiu.

-- É sério! -- A mulher disse ainda rindo. 

-- Tem que resolver isso. -- Marina provocou e ganhou um dedo ofensivo da loira e risadas das demais. 

-- Elisa você tem que responder também o castigo é pra quem perde e pra quem sugeriu o castigo. -- Amanda advertiu.

-- Claro que já dei querida. É bommm demais. -- Elisa confessou sem pudor algum o que só causou um alvoroço total.

-- Começa, Nádia. -- Samantha disse rindo estava deveras divertido aquilo. 

Nádia fez sua parte e ao final da segunda rodada Laila foi quem errou. 

-- Deus do céu! -- Laila proferiu após sentir o líquido quente descer rasgando sua garganta. 

-- Cuidado com essa mão ai grandona! -- Alexsandra advertiu ao ver Samantha fazer o sorteio. 

-- Agora tu quer algo leve? -- Samantha questionou, em seguida retirou o papel o lendo. -- Haha! -- Ela proferiu dando dois pulos em provocação.

-- Ler! -- Alexsandra gritou em desespero.

-- “Beijo NA BOCA”. -- Samantha enfatizou provocando a irmã que levou a mão aos cabelos em ato desesperado.

Laila por sua vez abriu a boca em surpresa e preocupação. 

-- Quem? -- As meninas perguntaram entre risos. 

-- Assinado, Sheila! -- Samantha avisou.

-- Sheilaaaaa, eu te mato! -- Alexsandra gritou correndo na direção da loira que correu em defesa o que desencadeou gargalhadas das demais. 

-- Parou! -- Samantha disse rindo ao ter ambas as mulheres correndo a sua volta. -- Vai pro seu lugar. -- Disse para Alexsandra que fitou Sheila que sorria e depois Laila que não estava nada confortável com aquilo, sorriu a tranquilizando e voltou para seu lugar. 

-- Sem exceção, bora lá. -- Amanda avisou Laila e Sheila que se olharam e riram.

-- Custava ter pegado leve? -- Laila indagou-a. 

-- Eu não sabia que era pra mim. -- Sheila confessou rindo.

-- Ei beija logo, não é pra ficar tentando cantar uma a outra não. -- Susan declarou rindo.

-- Sua hora vai chegar. -- Sheila disse é lhe mostrou a língua. -- Que seja! -- Ela falou encarando Laila e sem avisos levou a mão a nuca da menina e a puxou colando as bocas em uma espécie de selinho mais demorado, finalizou com um outro selinho rápido e se afastou em um sorriso. -- Isso é tudo que posso fazer para não ser morta pessoal. -- Levantou as mãos em defesa ouvido os risos.

-- Eu vou te demitir sua safada. -- Alexsandra disse em brincadeira.

-- Ela é minha assistente e não sua. -- Samantha proferiu em defesa da amiga e Alexsandra ganhou gritos. 

-- Vai lá Laila, começa de novo. -- Amanda quem pediu rindo. 

E após mais duas rodadas de apreensão do jogo mais uma felizarda perdeu e dessa vez foi, Marina. 

-- Ah qual é? -- Ela estava com as mãos na cintura ainda em resistência de sua punição.

-- Sem essa, pode beijar! -- Sheila avisou rindo sendo apoiada pelas demais. -- Beija, Beija... -- Elas pediram.

-- Tá! -- Marina encarou Alexsandra e ambas se aproximaram e juntas tiveram a mesma ação com as mãos o que atrapalhou tudo as fazendo caírem na gargalhada de novo. 

-- Ahhh. -- O coro saiu sem paciência. 

-- Porr*, tu não sabe beijar? -- Marina proferiu olhando Alexsandra enquanto ria.

-- Tu que tá parecendo um polvo, cheia de mãos. -- Ela revidou. 

-- Beija logo! 

Em pressão elas imitaram o beijo de Sheila e Laila e ficou por isso mesmo. 

A próxima pessoa a seguir não bebeu a tequila, Susan estava em pé no centro do círculo aguardando a sua punição que prontamente foi revelada por Samantha. 

-- “Derramar champanhe sobre a minha barriga e lamber”. -- Samantha leu e riu ouvindo o alvoroço. -- Ainda enfatizou que tem que ser a barriga dela, Assinado Marina. -- Revelou.

-- Eu falei que era inocente amor. -- Marina gritou buscando a namorada com o olhar sob gargalhadas de geral. 

-- Tu é uma safada isso sim! -- Amanda riu. 

-- Se lascou, Marita! -- Caroline avisou em zombaria. 

Minutos depois Susan estava segurado um copo de bebida sem álcool em frente a Marina que aguardava sem conter o riso. 

-- Para de rir. -- Susan pediu caindo na risada também. -- Assim não dá. Como vou jogar isso com ela em pé? -- Questionou para instante depois ela estar parada com o drink na mão em frente a Marina praticamente deitada na cadeira. 

-- Vai logo! -- Marina pediu incomodada com a postura torta na cadeira enquanto todas riam sem parar. 

 E todo o tempo sob incentivo das outras Susan derramou um pouco da bebida sobre o abdômen de Marina e após isso o lambeu sendo aplaudida pela realização do ato. 

Instantes depois quem estava na roda era Marcela e Caroline, Marcela havia perdido no jogo e o papel da policial havia sido o sorteado. 

-- Cuidado aí sua cachorra! -- Marina advertiu para Caroline que riu em negação. 

-- Tu fala pra mim? Quem vai fazer tudo é ela. -- Apontou Marcela que apenas ria entre o nervosismo e o divertimento, teria que morder o bumbum da loira. 

-- Cachorra Safada! -- Marina insistiu.

-- Cala a boca que eu tenho um traseiro pra ser mordido. -- A loira virou de costa para Marcela e empinou o bumbum o que só piorou o riso sem controle da outra loira que, não conseguia se conter assim como algumas outras mulheres. 

-- Amor, morde com força, eu te imploro! -- Marina pediu para Marcela que ria sem parar. 

Samantha e Amanda a essa altura já estavam sentadas rindo de doer a barriga com a palhaçada toda que estava sendo tudo aquilo, a noite estava sendo infinitamente mais divertida do que imaginaram. Nenhuma das mulheres estava bêbada, ainda, mas com toda certeza elas já estavam num nível alegre bem acima do normal, pois com exceção de Amanda e Susan que não tocavam no álcool devido a gravidez e Júlia e Laila que por opção bebiam minimamente, total as outras bebericavam drinks disponível a todo momento. 

Mais calma, Marcela pediu para Caroline se preparar e só de provocação a loira empinou a bunda e a balançou novamente o que fez Marcela rir, mas em motivação não desistiu resolvendo agir.

-- Ei, não vai morder forte. -- Caroline recuou advertindo enquanto ria, realmente com receio daquilo.

-- Deixa esse traseiro roxo, amor. 

-- Cala a boca, Marina! -- A policial gritou olhando a amiga rindo.

E para acabar com a tortura do momento, ambas colaboraram, Marcela apoiou uma das mãos na costa de Caroline e curvou-se, e ainda rindo e sob incentivo das demais ela mordeu de leve o bumbum da policial que, gargalhou, batendo palmas seguidas por todas em comemoração do ato. 

-- Ah já chega não aguento mais! -- Amanda advertiu acenando com as mãos em sinal de encerramento, ria sem controle.

Samantha a seu lado estava enxugando as lágrimas que caiam de tanto rir. -- Precisamos de descanso. -- Concordou com a noiva. -- Vocês são amigas da onça isso sim. -- Ela advertiu mediante todos os acontecimentos até então. 

E de fato a brincadeira havia sido encerradas, mas fora sobre protestos de algumas, principalmente de quem pagou a prenda vendo que outras saíram ilesas...

Os olhos atentos de Júlia estavam inteiramente fixos no corpo do outro lado do ambiente. Susan, conversava sorridente com Alexsandra, Samantha e outras mulheres que deduziu ser do hospital. Contudo, sorriu em admiração prazerosa apenas por sua esposa, ao contrário do que sua mulher passara a dizer, cada dia a gravidez fazia dela mais bela e atraente, naquele look então, estava divinamente sexy, observou levando o restante de sua bebida a boca a tomando de uma só vez, sem desviar seu olhar. 

O corselet era em maioria preto em formato cinta liga com as meias arrastão pretas. A tonalidade dos bojos sobre os seios era vermelha, e havia uma abertura em V existente logo abaixo dos mesmos que, estava acompanhados da minúscula calcinha vermelha. Em complemento tinha as botas anabela cano longo na cor preta, e o detalhe da manga boca de sino descia da metade do braço até as mãos em tonalidade transparente Na cabeça o chapéu de abas com emblema de uma caveira e o tapa olho eram o charme final de um visual extremamente sexy sem vulgaridade.

De forma inesperada ou em constatação de que estava sendo observada, seu olhar encarou os da esposa que, lhe fitou em um sorriso arrancando de si o mesmo ato, Susan disse algo para as demais e passou a andar em sua direção, andar que achou mais sensual que o normal, talvez fosse o efeito dos vários copos de whisky, já havia perdido a conta e certamente o equilíbrio são. 

-- Pra você, amor. -- Susan entregou um copo com bebida para a esposa. 

-- Quer me deixar bêbada? -- A ruiva perguntou encarando Susan de forma duvidosa. 

Susan riu. -- Não, meu amor. -- Negou a olhando com carinho. -- Quero que se divirta. -- Alegou, após isso bateu seu copo no de Júlia e sorriu bebericando um pouco do seu coquetel pondo a observar a ruiva.

Júlia testava com o quepe branco com abas e detalhes pretos, no pescoço a pequena gola branca com a gravata preta realçavam o decote dos seios que a blusa cropped de manga curta bem justa ao corpo deixava. A barriga e costa estavam livres, desde logo abaixo dos seios a cintura pélvica onde a saia curta e extremamente justa modelava aquela região, a fenda no tecido bem rente à perna esquerda dava um toque ainda mais sexy ao tecido preto e nos pés as botas de salto fino e cano longo até a altura dos joelhos dando o toque final a tamanha sensualidade.  

-- Que foi? -- Júlia questionou ao ter os olhos atentos de Susan sobre si, especificamente por todo o corpo. 

-- Eu não consigo me concentrar em mais nada quando te olho, a não ser me imaginar tirando cada uma dessas escassas peças com o dente. -- Susan confessou chegando a morder o lábio inferior de forma sexy mediante tal pensamento. -- Eu poderia fazer isso logo ali se deixasse. -- Susan confessou agora ao pé do ouvido da esposa deixando o seu hálito quente provocar um incômodo arrepio na pele da ruiva que, inconscientemente, apertou o copo em sua mão sentindo o leve latejar de seu sex* denunciar o quão adoraria realizar aquela imaginação. 

-- Melhor esperar algumas horas. -- Era o senso falando bem mais alto naquele momento, sorriu fraco tento o olhar de sua esposa próximo ao seus. -- Garanto que valerá a espera. -- Júlia assegurou deixando uma piscada misteriosa no ar.    

-- Então se prepara Marinheira que daqui a algumas horas a pirata aqui vai invadir o seu navio. -- Susan disse em sorriso cafajeste fazendo Júlia sentar em seu colo e a beijando intensamente...

 

-- Oi. -- Marcela disse em pé ao lado de onde Amanda estava sentada. Ela deu um sorriso envergonhado e sentou-se à mesa, encarando uma Amanda séria. 

-- Oi. -- Amanda disse calma a olhando em expectativa. 

-- Será que podemos conversar? -- Pediu a olhando em receio.

-- Já estamos fazendo isso não é!? -- Amanda disse sem muita paciência, mas no fundo sabia que cedo ou tarde elas iria ter que ter aquela conversar, muito estranha por sinal, mas teriam devido ambas as circunstâncias delas. 

-- É. -- Marcela sorriu fraco, lógico que sabia que Amanda não seria tão cordial logo de cara, suspirou buscando coragem para falar o que queria para a mulher que a encarava.

-- Olhem aquilo. --  Alexsandra disse mostrando Amanda e Marcela a alguns metros de onde estavam.

-- Já vi. -- A médica falou. 

-- Ninguém vai lá? -- Alexsandra questionou para Samantha e Marina que olhavam suas respectivas namoradas juntas. 

-- Pra quê? Pelo que vejo, estão conversando de forma amigável. -- Samantha estava tranquila, seja qual fosse o teor da conversa confiava em sua noiva para resolver tal fato. 

-- Se houver briga, não digam que não avisei. -- Alexsandra advertiu realmente receosa.  

-- Marcela, não vai brigar. -- Marina afirmou. Sabia que há dias sua namorada queria ter aquela conversa com sua amiga, e confiava em ambas. -- Elas precisam dessa conversa. -- Acrescentou. 

-- Então deixemos elas conversarem sem interrupções. -- Samantha disse em compreensão daquele ato, e sorriu as observando.

-- Meus parabéns. -- Marcela disse em quebra do silêncio. -- Está tudo tão lindo e divertido. -- Disse percorrendo o olhar pelo local em seguida o deteve no rosto de Amanda.

-- Obrigada. -- Amanda sorriu, mais devido a sua felicidade, do que, pelo elogio em si. 

-- Eu estou feliz, sabe... -- Marcela proferiu com verdade. -- De verdade mesmo, por Sam e você. -- Sorriu singelo e continuou. -- E também, obrigada pela confiança do convite.

-- Sendo bem sincera, Marcela, quando Samantha insistiu nisso eu não queria e você sabe bem meus motivos. -- Amanda proferiu até de forma meio dura, fato que fez Marcela baixar a cabeça por um instante, sabia bem quais eram aqueles motivos. Mas ergueu-a decidida a ouvir, ela havia mudado, e precisava ouvir tais palavras, assim como, pedir desculpas por seus erros. 

-- Eu sei que cometi muitos erros, e alguns deles foram diretamente com você, por esse motivo e tantos outros eu estou aqui, decidida a fazer o certo pela primeira vez e o mais importante, com sinceridade. -- Marcela afirmou olhando nos olhos de Amanda, estava de verdade horando suas palavras. Amanda apenas a olhava com evidente descrença, mas continuou. -- Você não me conhece, eu sei, eu sei. -- Marcela proferiu em antecipação. -- Eu te apresentei meu lado obscuro, um lado que nem eu conhecia, eu estava perdida, sem rumo, sem... -- Marcela suspirou em lembranças, e seguiu. -- Mas eu não sou mais aquela Marcela que você teve a infelicidade de ver nos piores momentos. -- Afirmou incisiva. -- Estou aqui, agora de peito aberto e sincera, primeiro para te pedir desculpas, pelas ofensas, por de alguma forma fazer sofrer as pessoas que agora você ama, que são a sua família. -- Marcela falava a todo tempo com sinceridade nos olhos, nas palavras e emoção que fez seus olhos brilharem cheio de lágrimas, mas não caíram, se negou a deixar isso acontecer. -- E segundo. -- Continuou. -- Quero uma chance de provar que mudei e que de hoje em diante estou disposta a ter uma relação no mínimo, respeitosa entre nós...

Amanda escutava com surpresa, mas pela primeira vez via veracidade naquele olhar e postura de Marcela. Tudo nela realmente parecia diferente daquela mulher de antes. Estava mais firme, alegre, decidida, irradiava uma segurança e uma paz sincera. E embora ainda houvesse uma desconfiança de sua parte sobre a mulher a sua frente, mediante tal postura, começava a cogitar dar um voto de confiança e conhecer aquela nova Marcela que, se apresentava, ali. Por dois motivos, por ela está ali, sendo corajosa e pedindo perdão e também porque precisava conhecer melhor a provável namorada de sua amiga, Marina merecia aquilo de sua parte. 

-- Como você sabe, Eu e Marina estamos tentando algo bom. -- O sorriso nos lábios de Marcela ao falar da promotora foi genuíno, inexplicavelmente sua lembrança guiou sua mão até o belo presente em seu pescoço. -- Marina é uma mulher maravilhosa. -- Afirmou.  

-- Ela é sim. -- Amanda concordou de imediato com tais palavras. Havia reconhecido o objeto no pescoço da loira, achando surpreende tal façanha e necessário o aviso a seguir. -- E não irei aliviar pro seu lado, ela não merece sofrer, não faça isso! -- Era sem dúvida uma ordem e Marcela notou sem deixar de discordar daquilo. 

-- Não, não merece. -- Ela disse em comum acordo. -- E nem vai, acredite eu estou dando o meu melhor para que ela não sofra e nem eu. Eu jamais quero fazer alguém sofrer novamente, eu também sofreria por isso. -- Confessou sincera olhando uma ainda relutante Amanda a sua frente. 

Amanda não disse nada, e por um momento ficou entre pensamentos sobre toda aquela situação. Olhava Marcela e, esta, estava em postura firme, assim como, olhos fixos nos seus, de fato não via mais nela aquela mulher desequilibrada emocionalmente e fisicamente de meses atrás. Sabia pouco dela, tanto do passado quanto do novo presente, fato que havia se privado por não deixar Marina lhe dizer nada. 

Era verdade, havia sido uma péssima amiga desde que soube da relação de Marina com a mulher a sua frente, estava perdendo, mesmo sem perceber, um momento importante e feliz de sua melhor amiga e era tudo culpa sua. Talvez este fato a transformava na única vilã daquele enredo todo, sem querer ouvir, sem querer ter motivos para aceitar que, a mulher ali presente, precisava de uma chance, que sua amiga precisava mais ainda que fosse apenas amiga e não uma protetora sem limites, afinal, Marina tinha sentimentos próprios e era adulta. E mais que isso, estava perdidamente apaixonada, e no amor não havia medo, nem freios a não ser viver, ela mais do que ninguém sabia daquilo, pois no dia seguinte seria o seu casamento, com a mulher da sua vida, o seu amor a sua felicidade a sua família, sorriu em encanto e nesse momento sua ficha caiu, estava fazendo tudo errado e com sua recusa estava fazendo a sua amiga sofrer, mesmo querendo a proteger de uma coisa que, para Marina, era uma felicidade real. 

-- O que você quer com a Marina? -- Foi a pergunta direta e interessada de Amanda, o que deixou a outra mulher um tanto sem resposta imediata. 

Era uma excelente pergunta pensou Marcela, e ela já tinha aquela resposta, mas como tantas outras coisas, seu medo de estar sendo impulsiva e equivocada demais a fazia ir com calma, mesmo querendo o contrário. -- Olha eu ainda estou em um processo de reorganização da minha vida em muitos sentidos. -- Alegou calma.

-- Não quero saber como está administrando sua nova vida. -- Amanda a cortou. -- Quero saber onde Marina se encaixa nela? O que ela representa pra você? Você a ama? -- Bombardeou em questionamentos. 

Marcela riu um tanto nervosa, lembrando que tinha sido difícil reconhecer aquele sentimento para si mesmo, sentindo aquela mesma sensação em ter que confessá-lo, agora, para a mulher a sua frente. 

-- Amo, amo muito. -- Marcela afirmou olhando firme nos olhos de Amanda. -- Marina é incrível, eu adoro está com ela, não importa o que ou o porquê, se pessoalmente ou pelo celular, ela simplesmente me faz bem, me entende como nem eu mesmo consigo...

-- A resposta é simples, Marcela. -- Amanda disse em seriedade, notando o óbvio, sorriu feliz por sua amiga. -- Esse é o amor.

-- Sim! -- Marcela afirmou em paz extraordinária, aquele sentimento preenchia o seu coração de alegria e leveza. -- Eu a amo, Amanda e, não quero errar com ela, juro que não quero e estou fazendo tudo que posso para isso não acontecer. -- Ela declarou em complemento e Amanda acenou em acordo. 

-- Lindo colar. -- Amanda falou voltando a sua atenção para a joia.  

-- É sim. -- Marcela sorriu deixando seus dedos tocar a peça delicada. -- Marina me deu junto com um pedido de namoro. -- Sorriu em felicidade.

-- Aceitou? -- Amanda indagou curiosa.

-- Claro. -- Alegou em sorriso. -- Pelo que eu entendi ele era muito especial para Marina. -- Observou. 

-- Ela não te falou de quem era esse colar? -- Amanda conhecia bem a história por trás daquele objeto. 

-- Não. -- Marcela disse estranhando. -- Era de alguém? -- Perguntou interessada.  

Amanda suspirou em dúvida se contava ou não, já que a própria amiga não havia falado nada. 

-- Não vai me dizer que era seu? -- Marcela indagou apreensiva. 

-- Não! -- Amanda negou de imediato o que deu certo alívio para Marcela. E notando isso, Amanda resolveu contar. -- Esse colar era da avó da Marina. -- Confessou o que fez Marcela ficar deveras surpresa, Marina havia lhe dito que era um presente muito especial, mas jamais lhe disse nada sobre ser presente de família. 

-- Não fazia ideia disso. -- Afirmou.

-- Imaginei. -- Amanda disse. -- Marcela, Marina sofreu muito com a morte da avó, além das lembranças boas que ela tem dela, ela tinha como bem material e também imaterial esse colar. -- Disse calma compartilhando de um terno assunto. -- Ela o guardava num cofre e só o tirava de lá para admirá-lo vez e outra. -- Narrou.

-- Então eu não posso aceitá-lo, tenho que falar com ela e devolver. -- Foi a reação natural de Marcela. 

-- Calma! -- Amanda pediu e sorriu surpresa. -- Não me entenda mal, não estou te dizendo isso para que você o devolva. -- Advertiu sincera.

-- Mesmo assim...

-- Deixa eu terminar. -- Amanda pediu séria. 

-- Ok. 

-- Olha, Marcela. -- Amanda suspirou tentando se desfazer de seu "pré-conceito" sobre a mulher sentada a sua frente. -- Tivemos nossos atropelos e desde então, sendo bem direta, você nunca me desceu. -- Afirmou sincera e então foi a vez de Marcela suspirar resignada. -- E de repente, talvez por ironia do destino, não sei, nossas vidas se cruzam novamente, uma de minhas melhores amigas, se envolve com você. -- Disse sem desviar o olhar. -- Eu não queria isso, não queria mesmo, Marina soube disse na hora, mas mesmo eu tento os meus motivos, eu vejo agora, que fui muito injusta, principalmente com a Marina, uma pessoa que eu amo muito. -- Afirmou ficando calada por um instante. -- Quem sou eu para ir contra a felicidade de quem eu amo? Quem sou eu para proibir ela de amar você, porque eu julgo ou julgava ser um erro? -- Amanda disse em questionamento e riu pela primeira vez entendendo que ela não podia fazer nada a não ser torcer pela felicidade de sua amiga. -- Não posso fazer isso. Obrigada por de alguma forma ter me feito enxergar meu erro. -- Sorriu. -- Eu ainda não confio em você, ainda não consigo. -- Advertiu sendo outra vez sincera. -- Mas vou tentar superar o nosso passado e a partir de hoje, prometo uma chance a nós duas, de tentarmos nos entender ao menos conviver com respeito. -- Finalizou.

Marcela sorriu sentido um contentamento, vindo de Amanda, aquilo era muito importante para ela. 

-- Obrigada, é tudo que preciso pra provar que mudei. -- Marcela afirmou. 

-- Terá sua chance, mas não a desperdice, muito menos com Marina. -- Advertiu séria.

-- Não vou. -- Marcela sorriu cheia de sentimentos sinceros.  

-- Acho bom mesmo. -- Amanda disse. -- Quanto ao seu presente, se Marina o deu a você, foi por que a achou digna de usá-lo, portanto, mais um motivo para não decepcioná-la, ela te ama. -- Amanda disse e sorriu verdadeira, queria muito que sua amiga fosse feliz, e para isso precisava acreditar que Marcela seria esse caminho. 

-- E eu a ela. -- Marcela afirmou sorrindo em emoção e felicidade, a vida estava sendo maravilhosa com ela, notou.  

-- E então? – Marina indagou após ir até elas, não escondia seu interesse olhando de uma a outra. 

-- Em resumo, se eu te fizer sofrer ela me mata. -- Marcela falou e em resposta Marina olhou Amanda de forma assustada. Amanda riu, tanto pela cara da amiga quanto pelo relato de Marcela, excelente resumo pensou. 

-- É sério isso? -- Marina perguntou.

-- Em tese... -- Amanda deu de ombros sorrindo. -- Mari. -- Lhe estendeu as mãos que logo foram aceitas pela amiga. -- Me desculpa por ter dificultado sua felicidade. -- Lembrou a olhando com carinho. -- Mas quero que saiba que tens todo meu apoio, torcida e alegria para seguir em frente, como achar que deve, sem exceção. -- Afirmou e sorriu ao vê-la sorrir feliz. 

-- Obrigada, obrigada. -- Marina disse a abraçando forte. Amanda sorriu em retribuição. 

Marcela sorria assistindo elas no ato, sabia que aquele momento era importante para sua namorada, sorriu feliz como nunca.  

Após a pausa a festa continuou com mais um momento escolhido pelas elaboradoras da noite. O círculo fora formado novamente e a emoção da vez fora a brincadeira do “eu nunca”, fazendo assim, com que, a maioria das mulheres revelassem segredos, despertando surpresas e mais risos entre as demais, todas estavam se divertindo com facilidade e sinceridade aquela noite. 

Já passava das três horas da madrugada, e todas estavam agora com uma taça de champanhe nas mãos, atentas ao casal que estava em pé para um discurso.

-- Há duas semana, Sam e eu, tínhamos em mente uma noite tranquila, antes do grande dia, daqui a pouco no caso. -- Amanda disse e sorriu olhando Samantha que, tinha a mão carinhosamente em sua cintura. -- Aí as madrinhas sugeriram a ideia desse momento. -- Amanda disse e ouviram risos francos. -- E para ser sincera, antes desta noite, eu ainda pensava ser o mais adequado ficar sozinha com Samantha. No entanto, após ter vivido todos esses momentos de hoje, as conversas e as brincadeiras... -- Elas ouviram risos mais altos. -- Percebemos que estávamos totalmente erradas, são momentos como esses, que se tornam inesquecíveis e não digo só pelas brincadeiras em si eu digo pelas pessoas que vocês são, amigas de verdade em qualquer momento, amigas que nos fazem nos sentir felizes, amadas e nos sentir à vontade e, que, por estarmos entre verdadeiras amigas não precisamos medir nossas palavras ou atos, porque no fundo, essas mesmas pessoas nos entendem num simples olhar e foi por isso que tudo que fizemos aqui hoje deu certo, sem que ninguém saísse magoada de alguma forma. Então eu agradeço, muito mesmo, por esse dia e, mais ainda, pelas amigas que são, nós amamos vocês. -- Amanda finalizou em emoção sendo aplaudida da mesma forma por todas ali.

-- Eu faço as palavras de Amanda, as minhas palavras, aliás belas palavras por sinal. -- Samantha olhou a noiva e lhe beijou ternamente o rosto ganhando palmas e risos. -- Eu agradeço a presença de todas vocês, obrigada por fazerem desta noite, inesquecível e especial e obrigada por fazerem de nossas vidas, melhores, pois como Amanda disse, a amizade quando sincera nos fortalece, compreende, apoia a cada dia por qualquer motivo e nos proporciona noites como essa, obrigada mesmo, amamos vocês. -- Samantha proferiu com gratidão e muito carinho por todas as amigas presentes.

-- Foi um prazer meninas. -- Caroline advertiu em um sorriso largo. -- Transem muitooooo. -- Gritou erguendo sua taça, estava bem alegre, assim como, várias outras ali.

-- Alguém quer falar algo? -- Samantha questionou apos rir da loira. 

-- Eu! -- Marina foi quem se manifestou em fala arrastada.

-- Amor, melhor não. -- Marcela a fez sentar enquanto ria a segurando. Marina era a mais bêbada, pois fora quem mais bebeu na brincadeira do eu nunca, principalmente porque Caroline a fez beber sabendo de todos os seus feitos do passado. Quando Marina tentou revidar fora um tanto tarde, ainda assim, Caroline terminou sendo a segunda mais bêbada ali. 

-- Se ela disse que não. -- Marina disse e riu deixando um pouco o champanhe derramar. -- Opa. -- Gargalhou e foi seguida pelas demais. --  Melhor não. -- Completou. 

Amanda e Samantha riram, essas eram a sóbria e a terceira mais sóbria, depois de Susan que como Amanda não bebeu. 

-- Então, um brinde a amizade, felicidade e ao amor. -- Amanda sorriu e todas ergueram suas taças em apoio e beberam em comemoração e encerramento daquela alegre noite.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá amores,

Não foi quinta, mas foi sexta. Kkkk

Próximo capítulo o casal finalmente casa!!! Aleluia! 0/0/0/0/ 

Grande beijo e até o próximo. 


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Comentários para 73 - Capítulo 73:
Lea
Lea

Em: 16/10/2021

Que tudo essa despedida de solteira!!! AMEI!!!!

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Andreia
Andreia

Em: 20/11/2020

Enny esse vc caprichou em ficou da hora no quarto as duas trocando para a despedida bde solteiro delas, acho que elas vão ter muitas surpresas com as madrinhas e principalmente com a Alex.

Arrasou na despedida de solteiro das advogada e médica foi lindo arrasou.

E Sheila de conselheira e ótima ela tem razão quando tem amo temos q lutar e fazer ajustes que tudo dá certo em um relacionamento quando tem amor de ambas as partes.

Bjsss......

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rhina
rhina

Em: 16/07/2020

 

Isso que é uma festa de despedida.

Linda demais.

Rhina

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Manubella
Manubella

Em: 08/07/2020

Uma bela festa de despedida de solteira confesso que gostaria de ter uma igualzinha sem tirar e nem por. Simplismente perfeita😍😍😍

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lilo
lilo

Em: 18/11/2018

Autora me mha linda !!!

Pelamor de Deus, não some assim não. Meu coração não aguenta.

 

Ansiosa aqui pelo próximo capítulo.

Responder

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lilo
lilo

Em: 18/11/2018

Autora me mha linda !!!

Pelamor de Deus, não some assim não. Meu coração não aguenta.

 

Ansiosa aqui pelo próximo capítulo.

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crisguimaraes
crisguimaraes

Em: 07/11/2018

Olá, bom dia moça tranquilo? 

Você como sempre impecável naquilo que escreve, parabéns!  Capítulos magníficos, bela sacada essa festa de despedida, show! 

Abs, 

Cris 

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Bia08
Bia08

Em: 05/11/2018

Que capítulo maravilhoso. Como eu ri kkkkk. Elas merecem toda a felicidade. Bjs

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Em: 04/11/2018

Angelis como sempre se superando!

Mandou super bem na elaboração deste caputulo.

Bjs

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Duda-Gusmao
Duda-Gusmao

Em: 04/11/2018

luaone, Concordo com você. Essa tal despedida de solteiro, pareceu-me uma Orgia de Mulheres Sexualmente Desequilibradas!! 

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lilo
lilo

Em: 03/11/2018

Aí meu coração !!!

Quanta emoção, muito lindo está despedida.

 

E que venha o casório.....

 

 

 

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luaone
luaone

Em: 03/11/2018

Ansiosaaaaa!!! Pelo casamento...

Não gostei dessa despedida de solteiras, mas é uma opinião MINHA. Festa do pijama, vá lá, mas de lingeries??? Ah, não!!! Ainda mais umas se pegando com as outras... ixe...

Cuidado com a mão porque daqui a pouco todo o Sul do Brasil vira gay... kkkkkkkkk

Não me odeie... continuo a lhe amar...????

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Mille
Mille

Em: 02/11/2018

Momento único para elas e com as amigas se divertiram bastante. 

Que bom a Amanda dando a Marcela uma chance de poder conviver em paz pela Marina.

Bjus e até o próximo capítulo 

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