Capítulo 72
No caminho para casa, Laila, pensava em algo especial para sua namorada, não era nenhuma data comemorativa, mas há alguns dias ela refletia no que poderia fazer para agradar Alexsandra, queria demonstrar de uma forma diferente o quanto a mastologista era especial e importante para ela. Foi então que, viu uma floricultura, com lindas flores na frente, sorriu já imaginando o que poderia fazer, levantou-se às pressas e pediu ao motorista do ônibus para parar. Sempre passava ali em frente, porém, nunca havia dado a devida atenção, lembrou seguindo para a loja. Ao entrar, o cheiro gostoso do lugar invadiu seus sentidos causando um sorriso agradável em seus lábios, uma mistura interessante de perfumes se formava com a diversidade das flores.
-- Boa tarde.
-- Boa tarde. -- Laila disse olhando para a garota a sua frente. -- Eu gostaria de um buquê bem bonito. -- Avisou em sorriso.
-- Alguma preferência de flores? Rosas, Violetas, Margaridas?
-- Pra falar a verdade não tenho a mínima ideia. -- Falou rindo. Nunca havia mandado flores para ninguém, e não fazia ideia de qual seria a flor preferida da morena, lembrou em desgosto.
-- Bom, depende, é alguma data especial? -- A atendente indagou.
-- Uma surpresa especial. -- Laila confessou olhando em volta e seus olhos pararam num lindo buquê de rosas vermelhas, ela sorriu, que mulher não gostaria de rosas, pensou. -- Eu quero aquele, é perfeito.
-- É muito bonito mesmo, vou arrumar para você. Você mesma vai levar ou quer que entregue?
-- Entrega. -- Laila sorriu em mistura de empolgação e nervosismo.
-- Ok, só anotar o endereço aqui e escolher um cartão e escrever.
-- Tá bom...
Um tempo depois ela saiu da loja sorrindo excitada, a primeira parte já tinha sido providenciada, faltava a segunda e mais elaborada, olhou o relógio, em seguida, a rua logo dando sinal para um táxi, tinha apenas três horas para organizar todo seu plano, refletiu entrando no carro. O frio na barriga em expectativa lhe despertava vários efeitos e um deles era a vergonha, sabia que era muito tímida, principalmente, quando se tratava de algo tão íntimo entre ela e a namorada, nunca sentiu que Alexsandra lhe amasse menos por isso, mas também sabia que precisava ser mais ousada, no mínimo, mais solta na cama e na relação delas. Suspirou tentado relaxar, era preciso, senão a típica timidez e apreensão a fariam mudar de ideia e, não queria, sua namorada merecia mais de sua parte, e iria ter, estava decidida.
* * * *
-- Uau! -- Alexsandra proferiu ao ver um belo buquê de flores sobre o balcão da recepção onde estava Sheila que, sorriu, a vendo se aproximar. -- Sheilinha o teu boy tá inspirado hein!? -- Ela disse encostando no balcão admirando as rosas vermelhas. -- Ou excitado. -- Salientou em um sorriso e piscou para gargalhar sendo seguida por Sheila.
-- Obrigada pela observação. -- Sheila agradeceu rindo. -- Mas isso aí não é para mim, é para você. -- Avisou e riu com a cara de surpresa que a mastologista fez.
-- Ah sem essa. -- Alexsandra disse ainda sem acreditar.
-- Não é brincadeira. Olha o cartão. -- Sugeriu e riu sonoro ao ver a morena o pegar em quase desespero. -- Parece que outra pessoa quem está excitada. -- Alegou a observando sorrindo.
Automaticamente Alexsandra pensou na sua namorada pegando o pequeno cartão e vendo o seu nome o abriu em encanto e curiosidade, sorriu reconhecendo a letra de Laila.
"Qual sua flor preferida?" -- Alexsandra leu a pergunta em forma de título e riu, não sabia, constatou tal fato, nunca havia ganhando flores e nunca dera atenção para aquela pergunta em particular, pensou e continuou a leitura. -- "Eu nunca me imaginei amando alguém com tanta intensidade e, ninguém além de você, saberia despertar isso em mim. Quero compartilhar com você toda a emoção que você provoca em mim. Eu te amo, Alê! PS: Te espero hoje à noite no nosso cantinho.
Sua Laila."
Alexsandra leu e releu aquele cartão sentindo seu coração elevar os batimentos em emoção e ansiedade, Laila fora tão intensa e doce naquelas palavras e no final fora de uma ternura junto a uma ousadia sedutora e determinada que, nunca sentiu vindo dela, até aquele instante, observou em turbilhão de pensamentos, ela a aguardava? Sorriu olhando a observação no bilhete. De que forma? Pensou sem deixar de se arrepiar nas possibilidades infinitas, o que a estava deixando inquieta.
-- Você leu? -- Alexsandra indagou Sheila se referindo ao cartão.
-- Vontade não me faltou. -- Sheila confessou. -- Mas agora posso. -- Disse tomando o cartão da mão da morena e lendo. -- Je-sus! -- Soletrou e sorriu. -- Segundas intenções nas entrelinhas. -- Ela disse de forma cantada e Alexsandra gargalhou numa mistura de ansiedade e dúvida, podia estar fantasiando coisas, deduziu, e olhou o buquê a seu lado, o pegou sentido bem de perto o perfume delicioso que elas emanavam, seu coração de acalmou sentindo-se uma mulher amada e muito especial.
-- Eu nunca tinha ganhando flores, Sheila. -- Alexsandra confessou admirando o arranjo. Seriam rosas, as suas flores preferidas a partir daquele momento, sorriu.
-- E pelo visto está amando. -- Sheila sorriu, eram belíssimas e sabia como a médica se sentia, era um sentimento lindo, pleno.
-- Muito. -- Alexsandra tinha nos olhos um brilho emocionante, Laila lhe despertava sensações que nunca imaginou ter, era feliz, era muito feliz ao lado da menina de olhos amarelos e hipnotizante.
Mente distante, foi assim que Alexsandra presenciou o resto das horas se arrastarem, nunca ansiou tanto para aquele ponteiro de relógio cujo o qual olhava de cinco em cinco minutos, voarem...
A intempestividade de Alexsandra ao entrar em seu apartamento foi detida pela surpresa que teve ao se deparar com o ambiente, literalmente de boca aberta, ela estava parada na porta, uma mão ainda segurava a maçaneta e a outra o buquê de flores ganhado mais cedo, sorriu maravilhada, nem em sua mais fértil imaginação idealizou algo como aquilo. De onde estava via perfeitamente a cozinha o ambiente até a cama, não sabia onde detinha a visão, cada lugar estava lindo, observou com um sorriso fascinado, e então olhando o chão ela deu um passo como se pisasse em ovos, o sorriso era presente enquanto admirava as pétalas de rosas vermelhas pelo chão formando um caminho iluminado com velas, até a cama, com sentimento de pisar nelas, ela deu mais dois passos tentando desviar das várias peças delicadas. Ali parada ela olhou o balcão preparado para um jantar, havia duas velas ainda apagadas, negou sem acreditar nos seus olhos, estava lindo, a cada detalhe conseguia notar a delicadeza de sua namorada, ainda no mesmo lugar olhou por todo espaço onde sua visão alcançava, todo o ambiente estava sendo clareado por luz das velas, estrategicamente espalhadas, somente a cama tinha a ajuda dos abajures dos lados. Andou seguindo o caminho demarcado até a cama, nesta havia pétalas formando um pequeno coração, um robe branco com algumas pétalas sobre ele e junto uma rosa, e entre um sorriso embevecido ela suspirou tentando acalmar o músculo que batia ávido em seu peito, depositou o buquê e seus pertences sobre o banco estofado ao pé da cama e girou sobre os calcanhares ainda deslumbrada com tudo aquilo, olhou o chão e o caminho de rosas ainda seguia na direção da varanda, Sorriu já sabendo onde a sua namorada estaria, dessa vez correu para lá e em sorriso alucinado ela prendeu a respiração mediante a visão que encarava.
-- Eu morri e aqui é o paraíso. -- Alexsandra disse em um sorriso, nos olhos o brilho sedento de desejo à medida que apreciava a mulher a sua frente, dos pés à cabeça. Laila a olhava em um sorriso, estava encostada na proteção da varanda, mãos extensas sobre a grade, uma das pernas levemente flexionada mostrando delicada e provocante a parte da coxa por entre a fenda do robe de seda vermelho, aquela visão deixara o seu coração feito escola de samba, bombardeando mais que o necessário de sangue para seu corpo, pois só isso explicaria o calor que lhe subia pelo mesmo, em seguida descia para seu sex* o fazendo querer acompanhar o coração em latejares fortes, pensava Alexsandra, ainda estática em fascínio.
Assim que recebeu o interfone da portaria sendo avisada que a morena estava subindo, Laila literalmente correu pelo apartamento verificando se estava tudo como queria, seu coração parecia querer atravessar o peito para fora mediante as fortes batidas. Checou e parecia está tudo em ordem, ainda estava no meio do quarto quando ouviu o barulho na porta, despencou-se em carreira para a varanda, local onde havia decidido a esperar, queria que Alexsandra vice primeiro o ambiente e só então fosse a sua procura. Não soube de imediato como ficava a aguardando, se sentava ali na cadeira ou se ficava em pé, de costa ou de frente, situação que só a desesperava em nervosismo, logo ali do lado estava sua namorada, não fazia a menor ideia do que ela estava achando de tudo, pensou ainda sem encontrar uma posição, girou, sentou, levantou e nada, sua respiração estava ofegante tanto pelos movimentos indecisos quanto pelo batucar descontrolado do coração disparado em nervosismo e expectativa. Estava num conflito interno de indecisão e sentimentos quando olhou para o quarto e viu Alexsandra correr para onde ela estava, sem tempo para pensar em mais nada ela literalmente se jogou contra a grade de proteção de segurando ali do jeito que deu, a tempo de abrir um sorriso espontâneo e apaixonado ao ver a morena a olhando como nunca vira antes, tinha amor, claro, muito, mas pela primeira vez os olhos refletiram um puro desejo sem ao menos ter tido a necessidade de tocá-la, apesar da infinita timidez por estar sendo encarada com tamanha fome, nomeou, estava simplesmente adorando, era divinamente excitante ser olhada daquela forma.
Alexsandra se aproximou já lhe tocando a cintura com ambas as mãos a colando em seu corpo, em posse, aquele ato junto com o perfume que emanava de Laila invadiram seus sentidos desencadeando um arrepiar sem medidas, ela estava com o mesmo sorriso terno que tanto amava, o mesmo perfume que adorava e a embriagava, olhar amoroso e tímido que lhe acalmava e encantava, era a sua Laila, Alexsandra notou, no entanto, aqueles detalhes estavam acentuados mediante a postura sensual e sedutora que ela lhe apresentava naquele momento, nunca tinha a visto daquela forma, tão absurdamente sexy, a ponto de deixa-la louca de tesão e amor sem ao menos mover-se, precisava senti-la, tocá-la, tomá-la para si, sua ânsia em desfrutar daquele corpo era desesperadamente latente. E nesse transe em meio a loucura capturou em volúpia a boca levemente vermelha de batom, não ouve nenhuma resistência, ao contrário, Laila lhe tomou a nuca com ambas as mãos se entregando a ela e a permitindo guia-la nos movimentos que, eram rápidos e intensos.
Laila tentava se concentrar enquanto a outra lhe beijava e ch*pava com sofreguidão de paixão e desejo. Á morena estava quase descontrolada e a estava tirando de si também, sem resistência alguma o seu íntimo já insistia em ser tocado, sua fonte jorrava seu apressado desejo molhando sua calcinha, tinha certeza.
Laila sentiu a boca de Alexsandra descer para seu pescoço, arfou tendo a impressão de que aquela ch*pada deixaria marcas... A ordem dos acontecimentos estavam se invertendo, não fora exatamente aquele o roteiro que havia planejado, lembrou, para logo esquecer quando sentiu uma das mãos de Alexsandra descer para seu bumbum e apertar com firmeza, logo trazendo sua coxa para cima fazendo assim o jeans dela lhe roçar o sex* por cima do leve tecido que vestia. Gem*u sem se conter, não estava se reconhecendo, pensou por milésimos de segundos, estavam praticamente em lugar público, e se alguém as visse ali? Daquela forma tão íntima? Por um segundo pensou em pará-la, até ser tirada daquela ideia ao sentir Alexsandra se afastar repentinamente, a olhou confusa e foi então que notou qual era o alvo dos olhos dela, o seu corpo. O seu robe fora aberto sem ter percebido como ou quando.
-- Não! -- Alexsandra a impediu de fechá-lo ao se dar conta da visão que a estava fazendo enlouquecer de vez.
A lingerie era de renda vermelha, Laila nunca usava cores fortes, observou pela primeira vez a vendo numa daquelas, olhou os seios que pareciam mais volumosos no delineado daquela peça provocante, o colo que arfava parecia ajudar naquela impressão, baixou a visão para a peça de baixo, bem menor que as de costume.
-- É fio dental!? -- Alexsandra indagou a olhando com puro desejo nos olhos.
Laila sorriu desviando o olhar em tímida vergonha, sem perder tempo Alexsandra a abraçou novamente a fazendo olhá-la, sorriu deslumbrada. -- Eu adorei. -- Sussurrou no ouvido dela e em deleite mordeu o lóbulo da orelha originando ali outra descarga elétrica em Laila que, fechou os olhos envolvendo a morena em um abraço. -- Tudo em você é tão tentador a ponto de eu não me controlar. -- Ela confessou em sussurros logo tomando os lábios dela em um beijo. -- Me deixa te tocar aqui. -- Alexsandra recomeçava os toque, com mais intensidade que anteriormente.
Laila sentiu as mãos aflitas de Alexsandra lhe apalparem a pele desde o colo, passando pelo abdômen e subindo a costa em facilidade, enquanto com a boca ela lhe beijava o pescoço descenso para os seios, gem*u sentido a boca secar com a brisa fria que soprava naquele momento, mas não estava com frio, pelo contrário. E tudo só intensificou ao vê-la se ajoelhar imediatamente passando a beijar seu ventre, e entre mordidas e ch*padas moderadas e mãos que lhe apalpavam em descoberta prazerosa, passeava por aquela região, desceu para as coxas, em seguida, e dessa vez de forma terna ela lhe beijou o monte íntimo por cima do tecido.
-- A... mor. -- Laila proferiu junto a um gemido, ainda tentava relutar, aquilo estava totalmente fora dos planos. -- Humm... -- Não conseguia parar de gem*r e dessa vez foi por sentir as mãos da morena em suas nádegas as apertando com fervor. A outra lhe afastou a calcinha para a língua quente dela lhe invadir o íntimo e tocando a alma. Laila abriu a boca em um gemido alto e permaneceu de lábios entreabertos e arfantes mediante o delicioso toque. A olhou apertando mais a cabeça morena em seu sex* ardente, seu corpo tremia, logo goz*ria do ponto máximo daquele prazer... Sem que esperasse, Alexsandra abandonou seu sex* e capturou a sua boca em um beijo forte, grosseiro, sentiu o seu gosto e a ardência dos lábios a cada ch*pada, seu corpo reagia em arrepios, gemidos, suspiros, pulsos acelerados, que só aumentou ao sentir dedos ágeis lhe tocar a intimidade sem reservas, gem*u mais forte.
-- Posso? -- Alexsandra indagou desesperadamente afoita para aquilo, seus dedos estavam na entrada prontos para lhe invadir em tesão.
Laila apertou a cintura da namorada, Alexsandra era simplesmente perfeita, mesmo beirando o seu autocontrole ou a falta dele, nunca fazia nada sem a permissão dela, principalmente naqueles momentos, adorava aquilo, nela podia confiar de todas as formas e se entregar.
-- Pode! -- Disse em permissão e ao mesmo tempo súplica, que se danasse os planos, aquele estava infinitamente melhor, observou sentindo o seu próprio descontrole quando teve o seu íntimo preenchido pelos dedos morenos lhe despertando mais um forte gemido.
-- Gem* pra mim. -- Alexsandra pediu sentindo os dedos escorregarem fácil na cavidade molhada e quente. -- Adoro o arrepiar da tua pele sentindo prazer. -- Alexsandra confessou passeando o olhar pelo colo e o ombro direito descoberto, se deleitava vendo Laila com a cabeça pendida para trás, os olhos fechados e a medida de suas estocadas dentro dela ela expressava todo o prazer no rosto, boca levemente aberta, respiração ofegante em gemidos, sorriu maravilhada, sabia que ela estava prestes a lhe presentear com um orgasmo forte. -- Linda! -- Declarou e colou os corpos e os lábios delas em mais um beijo, com a mão livre a segurou firme, o corpo dela já tremia em antecipação do ápice, aumentou o ritmo e em ajuda sua namorada rebolou mais ágil contra sua mão e em segundos a ouviu gem*r alto o seu apelido carinhoso em intensos espasmos se deixando desabar contra seu corpo a abraçando fracamente, totalmente sem forças, sorriu deslumbrada lhe beijando os cabelos, lá embaixo sua mão sentia as contrações internas na unidade quente lhe encharcando de forma perfeita os dedos. Ambas tinham os corações acelerados, um contra o outro. De olhos fechados Laila se permitia ao descanso merecido, sorriu entre o deslumbre a agora a típica timidez aflorando seus sentidos, Alexsandra ainda estava com os dedos dentro de sua intimidade o que ainda lhe provocava leves espasmos, apenas abraçou forte o corpo moreno.
-- Tudo bem? -- Alexsandra indagou interessada.
-- Humhum. -- Laila proferiu em confirmação enterrando mais ainda o rosto no pescoço de Alexsandra que, sorriu entendendo bem aquela reação dela.
Sem falar mais nada, retirou cuidadosamente a sua mão do sex* dela e a pegou no colo a fazendo rodear sua cintura com as pernas, e no mesmo silêncio a carregou para o quarto a deitando na cama e se pondo parcialmente sobre ela, sorriu em deslumbre e zombaria ao ver a resistência de Laila para abrir os olhos.
-- Abra os olhos. -- Pediu iniciando beijos pelo queixo e subindo para o rosto, afastou-se para olhá-la.
-- Não. -- Laila disse sentindo suas bochechas arderem em vergonha, sabia que Alexsandra a observava, sorriu, achando ridículo seu comportamento, mas não sabia controlar.
-- Vai já abrir, quer ver!? -- Alexsandra disse em sorriso e ameaça e após isso ela simplesmente saiu da cama se pondo de pé ficando a admirar o corpo sexy deitado ali. Pareceu um ato simples a princípio, só queria despertar a curiosidade de Laila a ponto dela abrir os olhos e a encarar, mas, assim que, começou a avaliar as curvas desenhadas entre o contorno provocante das peças de roupas, todo seu ávido desejo começou a reacender novamente. O tecido vermelho da seda estava jogado nas laterais do corpo de Laila, deixando assim, todo o colo livre, exceto pelo sutiã que cobria a melhor parte, pensou e instintivamente serrando os olhos ela os desceu em análise, o abdômen não definido, mas completamente em forma subia e descia no leve respirar dela e seguindo para o sex* a calcinha o contornava quase na extremidade dos grandes lábios, sentiu a boca salivar novamente na antecipação de tomar aquele centro que sabia estar molhadinho, pronto para ser sugado com vontade de novo, e de novo...
Laila ainda tentou resistir ao máximo sua enorme curiosidade, várias perguntas vieram em sua mente, enquanto esperava qualquer vestígio da morena, denunciando suas intenções, no entanto, nada acontecia. Alexsandra simplesmente a deixará ali, o que ela estava aprontando? Numa mistura de curiosidade e apreensão ela abriu os olhos elevando o tronco se apoiando sobre os cotovelos, se deparando com o alvo de sua timidez do passado e no presente, em pé próximo a cama encarando fixa e descaradamente o seu sex*. Alexsandra a fitou, nos olhos o mesmo instinto faminto de minutos atrás, só aquilo a fez arrepiar-se em idealização de um novo prazer, era muito arrebatador ser olhada daquela forma, suspirou pensando que talvez o descontrole sempre esteve nela próprio, só que, sem que ela soubesse, até aquele instante, sorriu mediante tais pensamentos, sorriso que morreu dando espaço a expressão surpresa ao assistir a morena retirar a blusa de forma apressada e a jogar ali mesmo no chão, em seguida seus olhos acompanhou as mãos ágeis abrirem o botão e zíper do jeans e puxarem a peça em afobamento. Alexsandra se livrou da calça e ficou a olhando, como se permitisse a ela um momento para desfrutar daquele corpo, agora estrategicamente coberto em uma lingerie preta. Sem que tivesse controle e percepção do que o corpo fazia, Laila sentou na cama, os olhos estavam vidrados no abdômen da namorada, este sim, estava definido, observou com sede em tocá-los, e foi o que fez, assim que, se aproximou lhe permitindo fazer aquilo, como se escutasse seus mais profundos desejos. Laila desfilou seus dedos por todo a extensão daquele local de forma fascinada, estava sentada à beira da cama e aquela posição lhe privilegiava deixando sua boca sedenta depositar alguns beijos, mordidas...
Com as mãos Alexsandra acariciava os cabelos de Laila, aproveitando em extremo prazer todos os toques distribuídos por ela em seu corpo, de olhos fechados ela respirava profundo a cada vez que sentia a língua quente lhe atingir a pele e os dentes ainda tímidos lhe prender uma parte de sua epiderme adnominal. Em mais ousadia e vontade, Laila deixou suas mãos descerem da cintura até o cós do pequeno tecido que se tornava inconveniente em frente à seu anseio, firme e decidia ela tomou a peça entre os dedos e a conduziu para baixo lenta e ansiosa, deu uma pausa nos beijo e se afastou para assistir maravilhada o monte ser revelado vagarosamente ali a alcance de seus olhos e boca, aquele nublado de desejo e este sedento de sede em tomá-lo para si, e foi o que fez, deixando a língua lamber sem pudor nenhum o monte liso, ato que fez Alexsandra soltar o ar dos pulmões em um suspiro forte e audível, de cabeça erguida ao teto ela delirava de olhos fechados o sabor daquele beijo molhado. Á seu tempo, querendo provar mais daquela maravilha, Laila desceu a calcinha passando pelas coxas torneadas da namorada de forma apressada a fazendo cair aos pés da dona. Posteriormente guiando as mãos aflitas e sedentas para a bunda dela trazendo aquele centro para um contato com sua boca, sugando aqueles lábios em um beijo avassalador, consequentemente arrancando um forte gemido de Alexsandra que estremeceu todo o corpo em demasia daquela língua quente lhe atingindo o íntimo encharcado, sempre em movimentos fortes e precisos. Apertou a cabeça de sua amante conta seu sex*, exigindo dela mais intensidade, seu corpo inteiro reagia no prazer daquele ato e em desespero inquieto do ápice, ela elevou uma das pernas a pondo sobre a cama, passando a ajuda-la no toque em um rebol*r ritmado.
Dominada pelo extremo prazer Alexsandra sentiu uma série de espasmos musculares originarem no seu ponto duro, seguindo para seu íntimo que se contraia em êxtase do clímax alcançado, ondas de intenso prazer percorreram todo o seu corpo, o sacodindo e a fazendo explodir em um sonoro gemido demonstrando todo o prazer naquele apogeu...
O sabor levemente salgado do mel que escorria por sua língua e lábios a estava tirando o controle, Laila percebeu sugando cada vez mais faminta toda a área de intimidade de Alexsandra, e ao vê-la estrategicamente pôr o pé sobre a cama lhe oferecendo mais liberdade a intimidade, seu descontrole foi total, apertou a coxa que passava próximo ao seu ombro enquanto invadia com a língua o sex* lhe oferecido sem reservas, não demorou muito para sentir pequenos tremores pelo corpo moreno, apressou a língua para logo desfrutar do líquido delicioso dela jorrar da fonte junto a um forte grunhido, seus cabelos foram apertados sem piedade, ardeu, sentiu, logo deixando aquilo de lado, um sorriso se formou em seus lábios em deslumbre daquela façanha, nunca tinha feito a morena gem*r tão forte e tremer daquela forma em seus braços. A observou abaixar a perna, em desequilíbrio ela pôs a mão em seu ombro, só então, percebeu que o efeito do gozo fora tanto, que ela não conseguia se manter em pé por mais tempo, em preocupação antecipada lhe agarrou com ambas as mãos a cintura e levantou as girando e a fazendo sentar na cama, espontaneamente sorriu a vendo literalmente se jogar na mesma. Instinto ou vontade própria seus olhos pairaram sobre o sex* descoberto de sua namorada, em reflexo puritano ela subiu o olhar para o rosto dela, passando pelo colo que subia e descia ainda cansado, ela ainda estava com o sutiã, sorriu subindo na cama e deitando ao lado dela, que de olhos fechados a recebeu com um sorriso contente, abrindo os olhos logo em seguida.
-- Quem é você e o que fez com a minha namorada? -- Alexsandra indagou para um riso de Laila.
-- Prefere a versão antiga dela é? -- Laila perguntou sentindo uma preocupação repentina.
Alexsandra a fitou, levou sua mão ao rosto dela lhe tocando em carinho e amor. -- Eu tenho todas as versões dela bem aqui. -- Declarou apaixonadamente doce e a beijou pela primeira vez de forma calma aquela noite a puxando para cima de si.
Laila deixou seu peso cair sobre o corpo moreno saboreando todos os contatos corporais e sentimentais.
-- Ah! baguncei o coração. -- Alexsandra disse em observação sentida. -- E a rosa. -- Ela lembrou que a mesma estava embaixo da sua cabeça, levantou a retirando dali, e a cheirou. -- Delícia. -- Isso ela proferiu de olhos fixos na mulher ao seu lado. Laila sorriu encantada, mais ainda quando viu a namorada pegar as pétalas e joga-las sobre o seu corpo, após encher seu peito e abdômen delas ela pegou a rosa lhe contornando a pele em carícia.
-- Alê?
-- Hum? -- A mastologista proferiu sem desviar sua atenção da Rosa que deslizava sobre uma das coxas de Laila.
-- Você gostou? -- Laila indagou curiosa a fazendo parar como o ato e a olhar rapidamente, parecia não acreditar na sua pergunta, sorriu em espera.
-- Eu poderia fingir que não me fez essa pergunta. -- A morena disse sem conseguir acreditar que Laila ainda duvidava de algo que não fosse o seu total fascínio mediante todo aquele cenário e posteriormente os acontecimentos até ali. -- Mas sei que você não esqueceria tal fato. -- Constatou conhecendo a namorada, sorriu esfregando a rosa sobre o nariz dela que riu, a fazendo parar. Elas se olharam em sorrisos e amor. -- Eu amei, cada detalhe. -- Alexsandra afirmou a olhando nos olhos, realmente com aquele sentimento.
Laila sorriu deveras feliz com aquela declaração, levou a mão direita até o rosto de Alexsandra e a puxou para um beijo, as separou a olhando com carinho, sorriu.
-- O que temos para o jantar romântico? -- A mulher maior questionou sentindo que estava com fome.
-- Comida fria, já que você estragou meu roteiro. -- Laila respondeu soltando um riso sonoro com aquela lembrança.
Alexsandra também riu já sabendo de como havia feito aquilo, havia seguido direto para a sobremesa, notou sem nenhum arrependimento.
-- Já que estraguei seus planos, acho justo encarar a comida fria. -- Alexsandra disse rindo.
-- É, você é uma péssima atriz, não seguiu o script. -- Laila avisou e a morena gargalhou em reação.
-- E o que tinha nesse script? Hein? -- Alexsandra indagou arqueado ambas as sobrancelhas em curiosidade ansiosa.
-- Você ia chegar, ver a surpresa... -- Laila começou e sorriu tendo toda a atenção de Alexsandra. -- Achar lindo. -- Assegurou e a morena concordou também sorrindo. -- Ia me ver na varanda. -- Pausou lembrando que fora ali que os planos escaparam de seu controle.
-- Sei, ai o script foi feito por mim. -- Alexsandra observou. -- Imprevistos acontecem. -- Alegou fingindo naturalidade absoluta. -- Continue. -- Pediu e sorriu sendo atendida.
-- Ai você ia tomar um banho.
-- Não ia não, eu já tinha banhado no hospital. -- Alexsandra confessou e riu mostrando a língua enquanto a mordia.
-- Ai banhar de novo. -- Laila disse rindo. -- Deixa eu falar. -- Pediu e a viu acenar em acordo. -- Depois do banho você ia vestir aquela lingerie que eu adoro.
-- A preta?
-- Não, a branca. -- Avisou e continuou. -- Ia pôr esse robe. -- Mostrou a peça parcialmente embaixo delas. -- Íamos jantar à luz de velas. -- Disse e a viu sorrir maravilhada. -- Depois eu ia acender as aromáticas.
-- Tinha velas aromáticas? -- Alexsandra perguntou em um sorriso surpreso.
-- Sim. -- Laila afirmou e se movimentou na cama pegando ali mesmo ao lado dela duas velas já devidamente prontas para serem acesas e mostrando a morena que sentou na cama as pegando e cheirando.
-- Qual o cheiro? -- Alexsandra perguntou bastante curiosa, nunca tinha sentindo o cheiro delas.
-- Frutas tropicais e menta. -- Ela disse apontando-as respectivamente.
-- Desde quando você conhece esse tipo de coisa? -- Alexsandra perguntou a olhando numa mistura fascinada e curiosa.
-- Desde hoje à tarde. -- Laila respondeu rindo. -- Mônica me contou que tinha usado uma vez, então eu pedia a ajuda dela pra isso e pra outras coisas também. -- Confessou em um sorriso tímido.
-- Você ia acendê-las e depois? -- Alexsandra quis saber, em sua mente ela já idealizada o prazer que seria seguir aquele roteiro narrado pela namorada, sim, ela iria fazer tudo o que Laila dizia.
-- Eu ia te fazer uma massagem. -- Disse em seguida levantou e voltou com um pequeno pote. -- Com esse óleo e só então partir para os finalmente. -- Confessou quase sem coragem de encará-la.
-- Sério? -- O sorriso de Alexsandra foi ao mesmo tempo surpreso e safado.
-- Sim, achei que ia ser bom, você estava tão atarefada esse dias que... -- Laila começou a falar e de repente foi calada por um beijo repentino de Alexsandra as fazendo cair na cama, riu á abraçando.
-- Quase me arrependo de ter mudado o script. -- A morena disse a olhando.
-- Quase? -- Laila sorriu.
-- Sim, quase, porque não me arrependo de nada do que fizemos até então. – Alexsandra afirmou e lhe beijou o queixo em carinho. -- E porque eu sei que vai ser delicioso seguir todo os seus planos, porque vamos fazê-los. -- Afirmou e a beijou na boca. -- Passo a passo. -- Sorriu fitando os olhos amarelos sorridentes para os seus. -- Te amo tanto. -- Confessou.
-- Também amo muito você. -- Laila correspondeu em palavras e sentimentos.
E como prometido, Alexsandra fizera tudo como sua amante desejara, cumprindo cada etapa prazerosa em vários sentidos, e ao final elas dormiram satisfeitas e exaustas no calor uma da outra tanto de corpos como de amor.
Fim do capítulo
Inhaiiii... Gostaram do aperitivo?
Amores, foi pequeno e unicamente sobre um casal, mas espero que tenham gostado.
Ainda estou corrigindo a outra parte que prentendia anexar junto dessa, no entanto, resolvi postar essa logo para não demorar mais dois dias ou três. Assim que terminar os ajustes do próximo capítulo eu posto, não vai demorar, acho que até quinta já posto.
Grande beijo e até logo.
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Andreia
Em: 19/11/2020
Uau quem viu viu a Laila lá traz e vê ela agora em toda p frente isso msm quem ama cuida, msm que nós pequenos detalhes ou uma surpresa e tanto
Nossa Laila se superou na surpresa para Alex e olha que ela e tímida em e consegui fazer tudo isso amor delas são lindas.
A noite de amor delas foi perfeita maravilhosa elas são lindas juntas intensas e leves ao mesmo tempo ficou perfeito.
Bjssss.....
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Aiiiiiiinn foi muito bom neh, mas eu quero M A I S de Laila e Alê nossa elas são demais a Laila então me surpreendeu e q posso continuar assim pra supreendendo a Alê tbm rs q merece bem mais q nós autora, e o próximo cap pode ser só delas viu. Bjs e Obrigada!
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Dolly Loca
Em: 30/10/2018
Que capítulo mais maravilhoso!!!!
Simplesmente perfeito. A Alex e a Laila são muito fofas juntas.
Ansiosa pelos próximos capítulos.
Bjos
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