AnaLu

Eu estava deixando a Luiza louca de tesão e fazia isso de propósito. Já tava vendo hora da bichinha se atirar em cima da mesa e gritar: “Vem, Ju! Me come!”. Imagina a cena. Vovô fala: “Alice me passa o sal, ali do lado dos peitos da Luiza!”.

Fiquei até com pena dela porque mamãe a chamou para conversar na varanda depois do almoço e eu vi que ela parecia uma criança que ficou sem seu doce preferido. AnaBea morria rindo com a situação.

— Tia Lu, deixa eu deitar aqui com você? – disse me atirando em cima dela na rede, sem nem ao menos ela dizer nada.

— Ana Luiza! Vai machucar a sua tia! Toma cuidado!

— Ah, claro! Sei que tem essas paradas de osteoporose em gente idosa, né? – Luiza me deu um beliscão sem os outros verem. – Desculpe, Lu! – falei com um sorriso cheio de segundas intenções e beijei seu rosto demoradamente.

— Lu, você podia arrumar um estágio para a AnaLu com o produtor musical do filme, né? – Mainha falou e eu só faltava fazer uma dancinha da vitória. Me ajeitei na rede e abracei a cintura da mulher que eu amo, deitando no seu pescoço e sentindo seu cheiro.

— Mas a AnaLu não vai viajar com a chiranha lá?

— Chiranha, Lu? – mamãe começou a rir.

— China de beco com piranha... – dei uma gargalhada e apertei a sua cintura, dando uma pressãozinha... sabe né? Aquele apertãozinho safado que faz com que a outra menina feche as pernas tentando acalmar o calor que dá? Então... bem isso.

— Não vou mais com ela. – falei de olhos fechados e com minha cara nos peitos da Lu, como se eu não soubesse onde estava deitada, mas sentia o biquinho do seio dera durinho na minha bochecha. “Caraca!!! Que tesão de mulher!”. Coloquei uma perna por cima da sua cintura e vi que ela estava cada vez mais desconfortável.

— Então eu vejo com o Erik. Se rolar você fica comigo na viagem. – “AE, MANOOOOOO! CARACA, MULEQUEEEEEE!”. 

— Melhor não, Lu, vou te incomodar. – falei jogando verde e recebi outro beliscão daqueles. Eu iria ficar mais roxa ainda.

— Para de besteira, AnaLu, você sabe que a casa da sua madrinha é como se fosse a de vocês.

— Então tá. – me ajeitei melhor naquele corpo escultural e quente. Tentava prestar atenção, mas a Luiza estava fazendo um carinho tão gostoso no meu cabelo, a noite sem dormir, o exercício da manhã... Acabei dormindo. 

Luiza

Eu estava completamente fodida! Aquela menina fazia o que queria comigo. Ficou me arretando naquela mesa quase me levando a um orgasmo na frente de todo mundo. Depois se roçou em mim na rede! Eu tive que ficar ali... aguentando com cara de paisagem sem poder fazer nada! E, ainda por cima, dormiu em cima de mim! Me deixando naquele estado!

Tia Alice me olhava com aqueles olhos de águia e eu tenho certeza de que ela já havia ligado os pontos. “Puta que los pariu! Aiiiiii.... o que eu vou falar!”. Meu braço já havia dormido com a Ju em cima, mas eu não queria fazer nada para mudar de posição.

— Oiiii, família linda! Saudades de mim? – Fê chega com a sua sobrinha, Summer que nos olha com uma expressão triste.

— Fala baixo, viado! A Ju tá dormindo! – disse baixinho.

— Ah, tá! Até parece, né, diva das divas que eu... um ser iluminado com esse timbre divino vou atrapalhar o sono da minha bebê! – ele disse sem diminuir o tom.

— Fê!

— Tá... tá. Diva, achei uma manager para você... – eu já havia pedido ao Fernando que arrumasse alguém para cuidar dos meus investimentos e deixar ele apenas para a Masom e meus principais contratos. Segundo meu amigo a mulher era “pica das galáxias” em investimentos e negócios.

Ficamos mais algumas horas na varanda até que Jorge chega com o resto da banda de AnaLu e eles vão ensaiar. Me sinto sozinha e triste. O que eu queria mesmo era ficar a tarde toda com a minha menina. Sei que ela também queria isso só pelo olhar que ela me deu ao se afastar.

Fui para casa e evitei de passar pelo estúdio. Sabia que iria tirar o foco da AnaLu se eu aparecesse por ali. Andei a esmo e acabei no meu escritório. Fazia tanto tempo que eu não entrava ali. Antigamente era meu lugar preferido da casa. Quando Alex herdou a Masom Domain de Nora, sua madrinha, eu comecei a desenhar as coleções da grife. E todas foram um sucesso. Quando minha esposa morreu eu perdi o gosto por tudo e nunca mais peguei em um lápis.

Me dirigi até a mesa e vi um croqui inacabado. Passei os dedos pelo contorno e me sentei na banqueta. Apontei o lápis e reiniciei o traçado. Não sei quanto tempo eu fiquei ali. Só sei que acabei desenhando cinco vestidos. 

— Que bom que você tá aqui de novo, Lulu! – dei um salto ao ouvir a voz da AnaLu perto do meu ouvido. – Eu amo quando você desenha. – seus dedos passam pelas minhas costas me causando um arrepio. – Lembra quando eu ficava deitada no chão te observando por horas? – ela beija meu pescoço e o lápis escapa por entre meus dedos caindo ao chão.

— Claro que eu lembro. – me viro para beija-la mas ela não deixa.

— Então, Lu... – ela fala me entregando o lápis. – quero fazer um jogo com você que eu vi em um filme... – uma mordida no meu ombro e um beijinho na minha orelha faz meu sex* latejar. Essa menina não precisa de quase nada para me acender. – Você continua desenhando... e eu vou fazer você goz*r bemmm gostoso... – ela falando aquelas coisas só fazia piorar a minha situação. – e... se você parar... você não goz*. – AI, PUTA QUE LOS PARIU.

Recomecei o traçado no papel sem conseguir me concentrar ao sentir as suas mãos levantarem meu vestido até a cintura. Ela me empurra mais pra a beira da banqueta e senta atrás do meu corpo. Seus lábios castigavam a minha nuca e eu agarrava a ponta da mesa de desenho deixando os nós dos meus dedos brancos.

— Desenha, Lulu... – eu tinha parado perdida em um mar de sensações e sua voz rouca fez com que eu voltasse ao desenho. “Essa porr* vai ficar grotesca!” Pensei, mas não emiti um ruído porque toda aquela brincadeira tava muito excitante.

Ela coloca dois dedos dentro da minha boca e eu os sugo como se a minha vida dependesse disso. Circundo os dedos com a minha língua e dou uma leve mordida... arrancando um suspiro pesado dela. Com a mão esquerda ela expõe meu seio e puxa o mamilo entre os dedos. Sua mão direita se perde dentro da minha calcinha e ela gem* ao sentir o quanto eu estava lubrificada.  Viro o pescoço tentando beija-la, mas no momento em que o lápis perde o atrito com o papel ela para.

— PORRA, ANALU! – falo irritada e ela sorri maliciosamente mordendo meu pescoço.

— Desenha, minha Lu... desenha... – quando o lápis retorna para o papel sinto seus dedos indicador e médio circundarem meu clit*ris. Dou um gemido sofrido e tento prestar atenção no que desenhava, mas já não conseguia mais.

Ju continuava a lamber, morder, ch*par meu pescoço... continuava a apertar, puxar... pressionar gostosamente meu mamilo... continuava a pressionar meu clit*ris de uma maneira gostosa e única, colocando-o entre os dedos e fazendo um movimento de vai e vem. Na medida certa e com a pressão certa.

Fechei os olhos e apenas deixei o lápis dançar pelo papel, pouco me importando com o que sairia dali. Fui surpreendida com um empurrão na mesa e senti meus seios e abdômem em cima do papel rabiscado. 

— Não vou aguentar Lu. Você vai goz*r... mas eu vou goz*r nessa bunda que me tira o sono! Segura na mesa... segura. – ela faz com que eu aperte a mesa de desenho e sinto seu sex* molhado na minha bunda. 

O roçar do seu sex*, nossos gemidos, seus dedos no meu clit*ris, aquele ambiente... o cheiro dela... o meu cheiro... fazia tudo ficar mais gostoso e intenso. A minha menina gemia perdida nas suas sensações, mas não deixava de trabalhar seus dedos em mim.

— Ju.... – um gemido entrecortado sai dos meu lábios.

— Uhm... – ela gemia e eu conseguia ouvir o barulho que seu sex* encharcado fazia a cada vez que encontrava a minha pele.

— Me come! – falei com a voz mais fina do que o normal e aquilo pareceu a ascender mais ainda.

— Assim, Lu... – dois dedos penetraram meu sex* molhado e quente, me fazendo gritar. – Assim Lulu... quer que a sua Ju coma essa bucetinha... quer Lu? – a cada palavra ela estocava firmemente e mais um pouco eu goz*va.

— Si... simmm.. Juuuuu – fechei os olhos e segurei a respiração tentando prolongar o gozo intenso que molhava mais ainda os dedos da minha afilhada. Ela notou e seus movimentos na minha bunda ficaram mais intensos e descontrolados até que ela gem* e sinto seu corpo estremecer. Ficamos as duas deitadas, completamente atiradas em cima da mesa de desenho...

— Lu...

— Oi?

— Vou colocar esse desenho numa moldura.

— Boba!

— Sério... vou deixar no meu quarto só pra ficar admirando. “Ah, o que é isso, AnaLu?” “É um novo artista plástico famoso...” “É qual é o nome?” “Clóvis Come”. 

— Não entendi.

— Significa o gozo do Clóvis.

— Afinal quem é Clóvis. – AnaLu soltou uma gargalhada.

Fim do capítulo