AnaLu

Eu e Mainha chegamos da praia e mamãe nos xingou por estarmos cheia de areia e suadas.

— Ah, pequena... – Mainha segurou mamãe pela cintura e começou a dar beijinhos no pescoço. – Eu sei que você ama uma Nanda à milanesa!

— Ai, que nojo! Deixa eu sair daqui! Se eu ficar vou ter pesadelos com vocês duas – sai correndo e fingindo que estava com nojo, mas na verdade eu amava como essas duas se relacionavam e esperava que um dia eu pudesse ter a Luiza do meu lado desse jeito.

Corro feliz pelas escadas pensando na noite que eu tive com a Lu. Eu tenho apenas uma palavra a dizer: INESQUECÍVEL! Vejo a porta do meu quarto aberta e estranho porque eu nunca a deixo assim. Além disso, todo mundo sabe que eu a prefiro sempre fechada porque Sabrino faz uma zona nas minhas coisas. Morde e come tudo que vê pela frente! Esses dias comeu um gloss vermelho com glitter da AnaBea. O cocô dele passou uma semana parecendo que iria para uma balada.

Abro a porta do banheiro sem fazer barulho e vejo todos os pugs aos pés da Luiza que estava entretida lavando as mãos. A minha madrinha usava um vestidinho leve de verão e a sua bunda maravilhosa tava empinadinha. Não aguentei e colei meu corpo ao seu mordendo o seu pescoço.

— Uhmmm, que delícia de surpresa.... – falei no seu ouvido e notei que sua pele arrepiava.

— Juuu... você tá toda suja de areia...

— Toma banho comigo então – falei roçando meu sex* na sua bunda. – Deixa eu te comer gostosinho deixa. Eu tava morrendo de saudade de você. – apertei suas ancas com meus dedos e ela gem*u gostoso.

— Luizaaaa vai comigo lá para a mamãe? – a voz da minha mãe se fez ouvir no corredor.

— Tô indooo.... – ela se desvencilha do meu abraço mas me deixa um beijo molhado nos lábios. Sai sorrindo com os três pugs ao seu encalço.

Luiza

Eu sorria me sentindo com 20 anos novamente. AnaLu tinha o dom de me surpreender.

— Tá toda cheia de areia por que? – Clarinha fala e eu começo a me espanar.

— Eu... ahm...

— AnaLu te abraçou de propósito, né? – concordei e deixei que minha amiga pensasse que foi um toque inocente. – Essa garota não toma jeito – minha amiga falava e me ajudava a tirar a areia que estava grudada no meu vestido.

— Você vai esperar as meninas ou vai ir agora para a casa da tia Alice?

— Vamos agora? Tô levando o sorvete caseiro da Mazé e não quero que derreta mais.

Ficamos conversando no caminho e Clarinha me falou que iria tirar umas férias com a Nanda. Seria a primeira das duas sozinhas em anos. Sem filhos. Apenas as duas. O destino seria Fernando de Noronha.

— E você também merece, Lu! Pega essa tua pegueti e vai viajar! Aliás, quem é? – PUTA QUE LOS PARIU! O que eu vou fazer?

— Quem é quem? – João me beija e pega o prato com a sobremesa dos meus braços.

— Sua madrinha tá ficando de novo. Olha isso João! – ela mostra meu pescoço para ele.

 — CARALHO, dinda! Ficou com uma vampira? – ele ria me deixando mais constrangida ainda.

Não respondi porque logo chegamos e fugi para a cozinha com a desculpa de entregar a sobremesa para a Odete, cozinheira da casa. Aproveitei e fiquei um tempo conversando com a tia Alice e Mazé. Aquelas duas eram como mães para mim. Escutei uma alagazarra e fui ver o que era.

AnaBea e AnaLu estavam tentando fazer João dar um pedaço de algo que ele estava comendo, acho que era o bolo da Odete, e ele levantava o braço e elas tentavam escala-lo.

— Olha a brincadeira, daqui a pouco vai ter gente chorando – tio Cadu falava calmamente enquanto lia jornal. Acho que ele esqueceu que os netos já eram adultos.

— João, você me dá agora... – AnaLu falava pulava em vão tentando alcançar a comida. Ela vestia uma bermuda jeans bem curta e um camisetão. Moleca e linda!

— Ou o que?

— Você pediu! – ela deu um tapinha nas “partes” dele que, com medo, abaixou a mão e ela pegou o bolo e correu pra longe seguida da AnaBea.

— PORRA, ANALU! Se tivesse pegado nas bolas ia doer!

— Esses ai só tem tamanho. Parecem que ainda estão com 10 anos de idade. – Nanda falou me abraçando. Olhamos AnaLu repartir o bolo com AnaBea que ria do irmão. – Parem de chororo e vão pegar mais na cozinha!

— Não vão pegar nada porque já vou servir o almoço. – tia Alice chega e chama todos para a mesa.

A mesa era espaçosa e aconchegante ao mesmo tempo, coberta por uma longa toalha azul. Me sentei e, sem olhar, notei que AnaLu estava ao meu lado. Peguei seu prato e o servi. AnaLu pegou meu copo e serviu de vinho. Coloquei o prato na frente da minha Ju e peguei um pedaço de bacon da massa carbonara que estava por cima. Comi e comecei a me servir. AnaLu roubou um pedaço de pão do meu prato. A mesa ficou em silêncio e eu percebo que todos estavam nos olhando. Nanda e Clarinha nos olhava com curiosidade.

— A tia Lu e a AnaLu parecem você e mamãe na mesa. Uma serve a outra sem ao menos se falarem, parece que é uma coisa meio Jedi! Tipo ler mentes – João fala e eu percebo que ele tem razão. Eu e AnaLu sempre fomos assim, mesmo quando Alex era viva. Me lembrei de quando eu notei esse comportamento nas minhas melhores amigas e falei que elas pareciam um casal de comercial de margarina. Nanda e Clarinha sabiam exatamente o que a outra gostava e eu estava fazendo a mesma coisa com a AnaLu.

— Nada a ver, mano. – Ju falou e eu a agradeci mentalmente porque minha voz iria sair trêmula frente ao que eu descobrira. “Puta que los pariu! Eu e a Ju somos iguais a Nanda e Clarinha!”. Meu peito batia descontroladamente e, meus olhos não saiam de dentro do prato com medo da reação das minhas amigas.

Ainda bem que Sabrino pulou no colo do tio Cadu pedindo comida, e assim as atenções se dissiparam. Fiquei entretida na comida que estava deliciosa e prestando atenção na AnaBea que contava sobre os lugares que ela iria visitar quando senti dedos quentes no interior da minha coxa. Olho assustada para AnaLu que estava bebericando a sua bebida como se nada estivesse acontecendo. Engulo em seco o bolo que se formava na minha garganta e fecho com força minhas pernas.

“Quem essa menina pensa que é?”. AnaLu aperta minha coxa e me arranha, fazendo com o que eu abra as pernas. Minha mão vai até a sua e eu tento tira-la dali. Ela ri de uma piada que João fala e se aproxima discretamente e murmura apenas uma palavra: ABRE.

Minha respiração estava completamente fora do normal. Minha garganta seca estava inversamente proporcional ao meu sex* molhado. Abro as pernas e sinto seus dedos roçarem na minha calcinha.

Meu rosto estava em brasas, tentava de toda maneira me concentrar nas conversas, tentava não demonstrar o que aqueles dedos curiosos estavam me proporcionando.... Deixo os garfos de lado e fico apertando o guardanapo entre as mãos.

— Quer mais vinho, Lu? – tia Alice pergunta ao mesmo tempo que minha calcinha é puxada para o lado e dois dedos procuram meu clit*ris que estava duro e latejante.

— Que... quero tia. – minha garganta não me ajudou e minha voz saiu mais rouca do que eu imaginei. Nem olhava para o lado com medo de ver a expressão de tesão da AnaLu. Seus dedos passearam pela minha bocet* e escutei um gemido baixinho quando ela nota o quanto estou molhada.

A conversa na mesa continuava animada e eu apenas concordava com tudo. Meu corpo estava quente, meu sex* latej*v* e pingava e os dedos da AnaLu.... Ah os dedos da AnaLu agora circulavam meu clit*ris. Aperto a minha mão e sei que as minhas unhas postiças farão estragos na minha palma vai era isso ou um gemido audível a todos na mesa.

— O que você acha, Lu? – Nanda me perguntou algo que eu não fazia a menor ideia do que era. “O que eu acho Nanda, eu acho que essa menina tá me deixando louca e daqui a pouco eu me deito nessa mesa pra ela me comer gostoso! É isso que eu acho!”.

— Oi?

— O que você acha de pedir um estágio do produtor musical do seu filme para a AnaLu? – os dedos da garota faziam um movimento ritmado e eu logo chegaria ao ápice - E se ele aceitar ela pode ficar com você, claro se não for incômodo.... – incomodo Nanda..... incomodo é eu não goz*r agora...

— Claro! – AnaLu falou algo que eu não entendi e ela se apoia no meu ombro me fazendo abraça-la. Quem nos visse de fora pensaria que ela estava apenas se apoiando em mim e feliz pelo que eu disse. Mas se prestasse atenção veria que ela estava me proporcionando um prazer gigantesco.

— Ai Luuuu, obrigada “dinda”. Ela beija meu rosto e aperta meu clit*ris o que faz com que eu dê um gritinho e ela retire a mão. Me deixando ao mesmo tempo aliviada e frustrada. Aliviada por ninguém ter nos pegado e frustrada por estar louca de vontade de goz*r.

AnaBea nos olhava com uma expressão divertida e todos os outros com preocupação pelo grito que eu dei.

— Tudo bem filha? – tio Cadu pergunta.

— Sim titio. Acho que um dos pugs me lambeu a perna e eu me assustei.

— Ah, eles fazem isso mesmo! – a minha desculpa pareceu agradar a todos. Olho para a AnaLu que ch*pava os dedos como quem estivesse tirando algum resquício de comida. “Puta que los pariu! Essa garota vai me matar!”

Fim do capítulo