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Alma Negra por kpini

Ver comentários: 3

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Palavras: 2332
Acessos: 1934   |  Postado em: 19/10/2018

Capítulo 33

Bianca

Passei por Cella quase correndo e subi direto para meu quarto. Meu coração estava batendo tão rápido que parecia que teria um infarto. Então aquela era a irmã sobrevivente. Por Deus o que ela estava procurando? Vingança? Eu tinha que reunir todas as minhas forças para poder ajudar Marcella, pois com certeza ela iria precisar.

Aquilo era apenas mais uma peça do quebra cabeça que ia se juntando, só que o desenho que estava se formando não era bonito. O que mais viria pela frente? Com tantos problemas que minha amada estava passando eu devia contar para ela sobre as ligações, o bilhete e todas as outras coisas? Ou seria melhor esperar pra ver se realmente aquele homem tinha alguma carta na manga? Tantas eram as perguntas em minha cabeça que me esqueci de Dudinha. Ela estava choramingando, o que não era comum visto que a criança era um anjinho.

- O que foi meu amor? – Perguntei acariciando seu rosto

- Tô com fome. – Disse resmungando

- Claro meu bem. A Bi já vai resolver isso.

Liguei para a cozinha pelo ramal e pedi que trouxessem a comida da Duda para meu quarto. Não queria descer. Enquanto aguardava tomei uma atitude, coloquei a criança na cama, tirei as coisas da minha bolsa e escondi no fundo da minha gaveta da cômoda. Era melhor não ficar carregando aquilo pra cima e para baixo, e hoje com certeza não era dia pra conversar com Cella.

Agatha subiu com a comida e eu comecei a alimentar Maria Eduarda, já estava quase terminando quando a porta do quarto se abriu, Marcella entrou e sentou-se do meu lado na cama.

- Está tudo bem meu amor? – Perguntei olhando para seu rosto que parecia cansado.

- Estou com uma dor de cabeça infernal. – Respondeu beijando meu rosto e depois brincou com os cabelos de Duda.

- Imagino. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo né? – Terminei de dar comida para Duda, limpei sua boca e a peguei no colo.

- Então você já está sabendo o que houve? - Questionou

- Não com detalhes. Mas algumas coisas sim. – Comecei a ninar Eduarda.

- Bi parece que eu vou enlouquecer. Você soube do vaso de flores no quarto da minha avó? – Enquanto falava massageou as têmporas.

Meu coração disparou. Devia aproveitar pra falar do vaso no hospital? Mas eu nem tinha contado da Milli... estava tão confusa, no entanto, olhando melhor para o rosto de Marcella e percebendo o quanto ela já estava sobrecarregada, decidi que não era o momento.

- Sim eu fui ver dona Maria Thereza quando cheguei e ela me contou, inclusive pediu para que fossem tirar as flores de lá pois lhe causavam incômodo. - Contei

- Por falar em quando você chegou como a Milli esta? – Perguntou levantando uma sobrancelha.

- Logo falaremos sobre isso, agora quero me conte tudo o que aconteceu na minha ausência. Quero entender o que está acontecendo. – Mudei de assunto, precisava de um tempo para decidir o que faria.

- Se você conseguir, por favor me explique porque eu estou mais perdida que cego em tiroteio. E olha que acordei de tão bom humor. – Falou piscando o olho e com aquele sorriso torto que eu amava.

Eu senti meu rosto enrubescer, mas sorri de volta.

-  Bom quando desci as escadas encontrei a governanta que me esperava com uma surpresa muito desagradável. O inútil do Bernardo estava no escritório à minha espera.

- O que ele queria dessa vez?

- Você não vai acreditar, mas o desgraçado ganhou a guarda das crianças. – Ela disse com fúria.

- Isso não é possível! – Fiquei atônita com a notícia.

- Ah é sim, creia pois é a mais pura verdade. E sabe o que ele veio fazer? Veio aqui pra tentar me extorquir, porque ele não são as crianças o que ele quer, e sim o dinheiro delas. Teve a coragem de me propor a troca. Aquele animal! – As palavras escapuliam de sua boca carregadas de aversão.

Dudinha estava em meu colo e a abracei como se com isso pudesse protegê-la. Como um pai podia fazer aquilo? Quanto mais pensava a respeito mais ficava inconformada.

- E você respondeu o que pra ele?

-  Coloquei ele pra fora! Não vou permitir isso nunca. Stela já está entrando com um agravo para tentar ganhar tempo. Minha vontade era dar um murro na cara dele, pena que eu não posso. Mas ele está muito enganado se pensa que vai tirar as meninas daqui. Se for preciso eu mato aquele filho da puta! – Em seus olhos era visível o quanto estava enojada da situação.

- Não fala assim Marcella! – Meu coração acelerou.

- Eu estou com tanto ódio que você nem imagina!

- Eu sei e te entendo, mas se Deus quiser tudo vai se resolver da melhor maneira possível. Não há necessidade de agressões.

- Tomara que você esteja certa. Mas essa não foi a única novidade ruim do dia. Estava conversando com Stela quando ligaram do escritório avisando que um investigador tinha novidades sobre o caso da Marina. Mais uma bomba que foi jogada em meu colo. Eles descobriram que o helicóptero foi sabotado. Não foi em um acidente que minha irmã morreu. – Os olhos ficaram cinza chumbo.

Minha visão escureceu, um pedra de gelo pareceu descer por minha garganta e se assentar na boca do estomago, fazendo meu corpo congelar. Instintivamente apertei ainda mais o bebê que estava dormindo. As imagens começaram a passar como um filme em câmera lenta na minha cabeça: o que eu tinha vivenciado na noite anterior, a Milli no hospital, os vasos de flores com os bilhetes, a seringa com o vidro de água contaminada, a caixa na minha cama, a boneca na piscina. Era um enredo macabro. Então tudo que tinham me falado era verdade? Haviam matado Marina? Consegui me recompor um pouco.

- Cella eles tem certeza disso? – Minha voz ainda estava trêmula.

- Sim. Fizeram o teste na peça do motor diversas vezes, segundo o detetive. Agora vão começar a investigação por outro viés, pois estavam investigando como um acidente. O que eu não consigo entender é porque fizeram isso, e nem quem pode ter sido. Marina era uma pessoa muito querida por todos. Eu já tentei pensar em alguém, mas nada. – Estava com a testa franzida.

- Como pode tirar a vida de outra pessoa assim? – Meneei a cabeça.

- De duas pessoas, porque tinha o piloto, e pior é que o corpo nunca foi encontrado. A mulher dele até hoje me liga perguntando se tenho alguma notícia. É muito triste.

- Deve ser angustiante. Já imaginou perder o marido e não poder nem enterrar o corpo?

- Marina foi encontrada presa no cinto de segurança, mas ele não. O cinto estava aberto. Os bombeiros acham que a correnteza levou o corpo para longe.

- É bem complicado aceitar uma morte assim tão estupida. Uma pessoa saudável, sai pra trabalhar e não volta mais.

- Agora ficou pior ainda! Um assassinato! Como vou explicar isso para a esposa? Olha seu marido morreu por causa da minha irmã. É inacreditável. E por falar em inacreditável, recebi uma ligação agora pouco que me deixou ainda mais confusa e preocupada.

- O que foi?

- O tal vaso no quarto da avó. Ele veio com um cartão, que eu entreguei para o detetive, mas depois te conto isso direito, bom eu fiquei doida e saí perguntando pra todo mundo quem havia recebido as flores e levado lá para cima. E sabe o que me responderam? Que ninguém tinha vindo entregar flores, ninguém tinha entrado na casa, ninguém tinha deixado o vaso no quarto. Enfim ninguém sabe de nada, ninguém viu nada. Fiquei doida, sai brigando com todo mundo. Na minha loucura me esqueci das câmeras, mas o detetive me lembrou delas. – Ela estava nervosa e quando ficava assim gesticulava muito.

- Eu tinha pensado nas câmeras também. Você ligou lá na central?

- Liguei imediatamente e pedi que me mandassem as imagens gravadas. Agora que vem a questão do telefonema que te falei: Não há nada nas imagens! Nada! É como se as flores tivessem se plasmado no quarto da minha avó! Ou algum fantasma tivesse trazido.

- Isso é impossível! Tem que haver alguma imagem.

- Pois bem, também disse isso a eles, e vão mandar um técnico pra ver se realmente há algum problema. Mas Bi eu não sei o que pensar sobre isso. E se não tiver nada nas imagens mesmo? – A preocupação estava presente em sua voz.

- Calma Cella. Tudo vai se resolver. Que horas o técnico vem?

- Deve chegar daqui a pouco. Ainda bem que pelo menos tive uma notícia boa.

-  Qual foi meu amor?

- Bom você viu a Angelita, irmã de Viviana.

- Sim. O que ela queria?

- Veio me conhecer porque a tia morreu, mas antes de falecer entregou a ela o diário de Vivi. Ela leu nossa história e me deu o diário de presente. Falou que com certeza Viviana gostaria que fosse assim. Mas o melhor de tudo é que não condenou nosso amor e não acha que eu seja a culpada pela morte da irmã! Angelita disse que eu não devo me culpar por algo que a própria Vivi escolheu para si.

- Ai Cella, que maravilha! Graças a Deus pelo menos isso. Viu, sempre te falei que a culpa não era sua, agora acredita?

- É, mas não vai ser tão fácil assim pra mim. Por mais que me falem isso ainda sinto aqui dentro uma sensação ruim. Quero enxergar as coisas como vocês, porém fico me cobrando o fato de que se eu não tivesse me envolvido com ela nada disso teria acontecido.

- Marcella, você não pode ter essa certeza. Ela poderia passar por qualquer outra coisa que a fizesse tomar a mesma decisão. Me desculpe pelo o que eu vou te falar, mas ela escolheu o caminho da desistência ao invés da luta. Isso mostra que provavelmente se acontecesse algum outro problema onde ela tivesse que brigar por algo ou alguém essa poderia ser a solução que ela encontraria também.

- Ou não. – Marcella retorquiu

- Sim, você está certa amor, mas não há como saber. Então por favor se perdoe e pare de se culpar. Deixe a sua alma livre desse pecado, nós já carregamos tantos outros na vida. – Encostei minha cabeça em seu ombro

- Prometo que vou tentar. Agora me conte como foram as coisas no orfanato. Milli está muito chateada por ter voltado antes da hora? – Perguntou enquanto enlaçava minha cintura

- Cella a Milli está no hospital.

- Como assim? O que aconteceu? –Se afastou assustada para olhar meu rosto.

- Calma, ela já está medicada. Ela comeu alguma coisa que não fez muito bem, estava com vômito e diarreia.

- Tadinha. Emília não está em uma maré de sorte também.

- Verdade.

- Preciso ir até o hospital para ver como Maria está e aproveito para ver a pequena. – Voltou a me aconchegar

- Claro, e já que estamos falando nisso, quero passar a noite com ela. Eu pedi que a transferissem para um quarto particular. Fiz mal? Qualquer coisa eu pago com o dinheiro que tenho na popança.

- Para com isso! Eu assumo a conta. Não esqueça que estou tentando adotar a criança. Você fez muito bem em pedir a troca. E é claro que tem que passar a noite com ela, talvez eu até fique com você.

- Não Cella, você precisa ficar aqui. Tem muita coisa pra resolver. E depois tem as crianças e a vó. Não sabemos como entraram aqui.

- Você está com a razão. Eu não vejo a hora desse dia terminar. Se acontecer mais alguma coisa eu não sei se aguento!

Nisso a porta do quarto se abriu com toda a força e uma Roxanne muito irritada entrou a toda parando na frente da tia.

- Roxanne isso são maneiras? Quando for entrar em um quarto bata na porta primeiro e espere ser convidada. – Cella disse irritada com o comportamento da menina.

- Que história é essa que eu vou morar com o meu pai? – Ela ergueu o queixo em desafio.

- Quem te falou isso? – Marcella deu um passo em direção da adolescente

- Ele mesmo.

- Quando?

- Hoje. Ele estava na porta da escola me esperando. Com aquelas mãos cheias de dedos querendo me abraçar. – Falou retorcendo a boca.

- Aquele vagabundo! Miserável!

- É verdade? Eu vou ter que ir morar com ele? Fala tia!

- Só sobre meu túmulo!

- Acho bom mesmo. Porque se ele vier me buscar eu sumo e ninguém nunca mais vai saber do meu paradeiro. Prefiro morar na rua! – Disse isso, virou as costas e saiu da mesma forma como entrou, intempestivamente.

Marcella que tinha se levantado da cama quando Xane entrou andava de um lado para o outro abrindo e fechando as mãos. Em seu rosto a raiva estava gravada como uma máscara de pedra.

- Eu preciso tomar uma atitude, isso não pode ficar assim. – Uma fúria insana estava em cada silaba que ela pronunciou.

- Amor, tenha paciência. A doutora Stela está cuidando disso. – Procurei acalma-la.

- Dona Marcella – Era Agatha que estava parada à porta

- Sim.

- Tem um moço lá embaixo, disse que a central de segurança o mandou.

- Ok. Diga que me aguarde que já estou descendo.

- Sim senhora.

Fechou os olhos e respirou profundamente umas três vezes para se recompor.

- Bi eu vou atender o rapaz, depois vamos almoçar para poder ir ao hospital. Tudo bem?

- Claro amor.

Ela saiu e eu fiquei ali pensando em tudo e me perguntando quanto tempo ainda tinha antes que Marcella estourasse.

Fim do capítulo


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Comentários para 33 - Capítulo 33:
Mille
Mille

Em: 21/10/2018

Oi Ka saudações alviverde 

Menina só problemas e não sei se atitude da Bianca em esconder foi boa ou má só espero que tudo fique bem.

Roxane mosntando seu gênio forte mais acho que ela não iria fugir já que teria que olhar como iriao tratar a irmãzinha.

Bjus e até o próximo capítulo 

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mtereza
mtereza

Em: 20/10/2018

Muita carga em cima da Marcela de certa forma entendo a Bianca , mais com certeza omitir isso só vai fazer o problema maior além de colocar a vida da Mili e de todas em risco . Coragem Bi conta para Marcela 

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luaone
luaone

Em: 20/10/2018

Realmente, nenhum problema vem sozinho, mas coitada da Marcella... caramba!!!

Aguardar pelo próximo capítulo, sem morrer de ansiedade até lá. . Kkkkkkk

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