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Alma Negra por kpini

Ver comentários: 6

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Palavras: 2156
Acessos: 1822   |  Postado em: 09/10/2018

Capítulo 32

Marcella

Já havia se passado quase vinte minutos desde a ligação que Stela havia feito para o detetive e estávamos as duas mudas e perdidas em nossos próprios pensamentos quando uma batida a porta trouxe finalmente a presença do homem que estávamos esperando.

- Boa tarde – Disse estendendo a mão em minha direção.

- Boa tarde- Respondi ao aperto de mão – Sou Marcella Barcellos Bitencourt Aguiar.

- Augusto Campos a seu dispor – Tornou ele, e em seguida cumprimentou a advogada.

- Sr. Augusto, gostaria de beber alguma coisa, um chá, café, ou talvez um copo de água? - Perguntei

- Um copo de água seria bem-vindo.

Liguei para a copa e pedi para que a governanta trouxesse água e copos. Em seguida pedi que o detetive se sentasse me acomodando na poltrona ao lado da dele. Agatha chegou com a água nos serviu e saiu silenciosamente. Assim que a porta se fechou comecei a falar:

- O senhor ligou para minha advogada e informou que novas evidencias apareceram no caso da minha irmã?

- Sim. A senhora sabe que infelizmente tudo aqui é bem demorado, principalmente em casos de acidentes aéreos. O laudo das peças saiu agora e apresentou irregularidade em uma peça do motor.

- A peça estava quebrada?

- Na verdade ela estava danificada manualmente, o que significa que o helicóptero foi sabotado.

- O senhor tem certeza disso? Porque minha irmã não tinha inimigos, na verdade Marina era admirada e amada por todos que a conheciam.

- Sim temos certeza, a peça foi periciada diversas vezes para não haver erros.

- Então o cartão estava dizendo a verdade. - Falei comigo mesma enquanto passava a mão pelos cabelos

- Desculpe, que cartão? – Ele questionou.

- Hoje mais cedo aconteceu uma coisa muito estranha. – Disse

- Relacionado ao caso de sua irmã?

- Sim. O que o senhor acabou de me falar bate com o que está escrito aqui. – eu peguei o cartão do bolso e entreguei a ele.

Depois de ler o detetive olhou firmemente em meus olhos e perguntou:

- Como a senhora conseguiu esse bilhete? Isso aqui é uma ameaça.

Suspirei profundamente e comecei a falar o mais claramente possível.

- Hoje mais cedo minha avó pediu que eu fosse ao seu quarto pois tinha acordado com a impressão de que alguém tinha estado lá, e então vimos aos pés de sua cama um vaso com girassóis que eram as flores preferidas de minha irmã e este cartão estava com as flores.

- E quem colocou esse vaso no quarto da sua avó?

- Aí que está a questão, nenhum dos empregados disse que recebeu as flores, e também afirmam que ninguém entrou na casa.

- Isso é realmente muito esquisito. A senhora não tem seguranças, ou câmeras?

- Meu Deus! -  Dei um pulo do sofá. – Como não havia lembrado disso.

Fui até a escrivaninha e liguei imediatamente para o serviço de segurança. Expliquei o que havia acontecido e pedi que me enviassem a imagem das câmeras que ficavam do lado de fora da casa, em toda a volta. Eles prometeram me mandar o mais rápido possível.

Voltei para o sofá ainda estupefata por não ter me lembrado das câmeras de vigilância. Mas também tinha tanta coisa na minha cabeça que parecia que ia entrar em curto.

- Pronto, eu já pedi as imagens. Estava tão preocupada com outras coisas que até me esqueci disso.

- Bom vamos esperar as imagens então. Se a senhora me permitir quero levar esse bilhete para análise.

- Claro. Pode levar com certeza. Quero saber quem foi o calhorda e como ele entrou aqui, ou se alguém recebeu as flores e está mentindo.

- Bom eu vou embora. Nós vamos continuar com as investigações e se a senhora lembrar de alguém que poderia ter sabotado o helicóptero por favor entre em contato.

- Se o mal caráter do meu cunhado estivesse por aqui não teria dúvidas sobre quem poderia ter sido. Aquele homem é capaz de tudo. Ele que merecia com certeza não estar mais no mundo dos vivos e não a minha irmã que sempre foi uma alma bondosa.

- E onde ele estava?

- Segundo o próprio estava fora do país. Mas nem perguntei onde.

- Vamos verificar isso também.

- Obrigada senhor Augusto. Entrarei em contato assim que tiver as imagens.

Apertei novamente sua mão e caminhei com ele para fora do escritório. Assim que entrei na sala vi uma figura de costas e meu coração entrou em disritmia.

De costas para mim encontrava-se “ela”, o fantasma que estava me perseguindo, só que não estava nem um pouco translucido e sim bem visível. Minha pernas amoleceram e se não fosse o detetive que vinha ao meu lado teria com certeza caído. Ele me segurou, mas a minha visão escureceu e fiquei sem ar. Só podia ser uma miragem, visto que a dona daqueles lindos cabelos negros estava morta. Eu tinha visto seu corpo sem vida no colo de sua mãe.

- Dona Marcella a senhora está bem?

Ouvi a voz como se estivesse a milhões de quilômetros de distância. Eu queria responder, queria me colocar novamente em pé, mas a minha mente estava tão atordoada que não conseguia me firmar. Com muito custo eu me ajeitei e meus olhos imediatamente se voltaram para a pessoa parada à minha frente, agora ela estava virada para mim e pude encarar seu rosto detalhadamente, a semelhança era incrível! Sim semelhança porque agora eu tinha notado que não era Viviana, havia uma cicatriz que saia de sua sobrancelha esquerda, e parava um pouco abaixo da maçã do seu rosto, tendo com certeza atravessado seu olho, o que eu não podia ver visto que estava coberto por um tapa olhos negro. Respirei fundo e agradeci ao homem que ainda me amparava pelo braço.

- Obrigado senhor Augusto, mas já pode me soltar, foi apenas um pequeno mal estar mais já passou. – Falei utilizando toda a minha força de vontade para manter minha voz firme.

O detetive me soltou, porém seus olhos também estavam fixos na jovem. Aproveitei que Agatha estava parada ali e pedi que ela o acompanhasse até a saída me despedindo dele com outro aperto de mãos, o tempo todo observando a figurada parada com o canto dos olhos.

Mil perguntas se formavam em minha cabeça e eu pretendiam ter a resposta para cada uma delas. Então assim que ele saiu da sala  caminhei em direção a menina.

- Oi você é Marcella? – Perguntou.

- Sim sou Marcella. E você deve ser Angelita.

- Sou eu mesma. Como soube?

- Você é parecida demais com sua irmã.

- Qual delas?

- Viviana. Poderia até ser gêmea dela. Da última vez que te vi você tinha quase dois anos. Era um bebe lindo e sorridente.

- Isso faz muito tempo. Hoje estou com 19. E já não sou mais tão linda. – Disse apontando para o olho aleijado.

- Pois acho que você está enganada quanto a isso, pra mim continua sendo uma bela mulher.

Só quando cheguei ao centro da sala percebi Bianca sentada no chão com Duda no colo, e me veio à cabeça que durante todo o tumulto não tinha visto a minha namorada.

- Bianca, onde esteve? – Questionei levantando a sobrancelha

- Eu fui ao orfanato para ver a Milli. – Ela respondeu se levantando e pegando a Duda no colo.

- E como ela está?

- Marcella eu acho melhor nós conversamos sobre isso depois. Vou deixar vocês mais à vontade. – Disse isso e passou por mim indo em direção as escadas.

Eu gostaria que ela tivesse ficado ao meu lado, mas consegui entender sua situação. Não devia ser interessante pra ela ficar ali. Apontando a direção do sofá pedi que Angelita se sentasse, e me acomodei na poltrona em frente.

- Mas me diga, o que a trouxe até minha casa?

- Eu voltei da Espanha ontem à noite, na verdade vim resolver algumas coisas, como por exemplo a venda das casas que ficaram aqui no Brasil.

- Sei. E como vai sua tia?

- Ela faleceu. Por isso eu estou aqui, se fosse por ela nunca venderia as minhas propriedades, só que não vejo razão para ter duas casas fechadas.

- Meus sentimentos. Deve estar sendo difícil para você.

- Com certeza, ela foi a mãe que conheci. E como ela não teve filhos tudo que ela possuía ficou para mim. Então não tenho motivos para ter propriedades por aqui.

- Se você não pretende morar aqui concordo com você.

- Enfim, são coisas da vida, mas eu acabei não respondendo a sua primeira pergunta. Eu vim te ver porque antes de morrer minha tia me entregou um diário, e nele havia seu nome. Aliás ele contava um linda estória de amor, então queria conhecer a pessoa pela qual minha irmã se apaixonou e pela qual tirou a própria vida.

Aquilo me atingiu como uma flecha, eu engoli em seco. Então era por isso que ela tinha vindo, pra jogar na minha cara que eu era uma assassina. Baixei minha cabeça e fiquei encarando minhas mãos. Não sabia o que responder. Depois de um tempo que parecia uma eternidade ela voltou a falar.

- Espero que você não tenha entendido errado a minha visita. Nada quero cobrar de você, sou uma pessoa muito mais esclarecida e com uma mentalidade diferente da que a minha família tinha. Tenho amigos e amigas gays e acho que é uma coisa normal amar pessoas do mesmo sex*.

Levantei os olhos e a encarei. Será que tinha entendido direito? Ela não estava me julgando? Não estava me condenando pela morte da irmã?

- Quer dizer que você não me acha culpada pelo que aconteceu?

- Claro que não. Você amava Vivi, não amava?

- Muito. Amava com toda a minha alma.

- Isso pra mim é o suficiente. Sei que foi muito triste o que aconteceu, mas se houve algum culpado nessa estória foi o preconceito. Se todos aceitassem o amor como a resposta muita coisa ruim seria evitada.

- Eu sempre carreguei a culpa pela morte de Viviana. Se eu não a tivesse amado...

- Ela não teria tido momentos tão mágicos e felizes como teve. Simples assim. Marcella, ela cometeu suicídio porque fez a escolha errada. Você não deve se culpar por nada.

Olhei para seu rosto e procurei por alguma sombra que fosse de ironia, mas nada encontrei a não ser um olhar firme e sincero e um pequeno sorriso naqueles lábios tão iguais ao de Viviana.

Imediatamente correspondi ao sorriso e senti que o peso em meu coração diminuía. Meu Deus pelo menos uma notícia boa naquele dia infernal. Ela abriu a bolsa que estava em seu colo e de dentro retirou uma pequeno caderno de capa preta.

- Eu trouxe isso pra você. Tenho certeza que seria isso que Viviana gostaria que eu fizesse. Nele você vai poder ver o quanto ela também te amava, ela fazia planos, mesmo achando que esse amor era marginal ela estava disposta a continuar com você. Também poderá ver suas dúvidas e indecisões, mas o sentimento que ela nutria estava vencendo todos os medos.

Apanhei o caderninho com as mãos tremulas, ali estava o causador de tudo. Não sabia se teria coragem de ler o quem estava escrito, mas não podia recusar o presente. Ali estava um pedacinho da Viviana.

- Posso te perguntar outra coisa?

- Claro, me pergunte o que quiser.

- Ontem à noite, era você na janela da sua casa, no quarto que era de Vivi?

- Bom eu fui na janela do quarto dela em um momento, então se você estava passando por ali naquele instante deve ter sido eu.

- Sim eu passei por ali e achei que estava vendo um fantasma. – Disse e ri, ao que ela me acompanhou.

- Não sou fantasma, acredite. Se quiser deixo até você me beliscar. - Brincou

- Não precisa não, eu acredito em você. – Respondi sorrindo

Ela se levantou, colocou a bolsa no ombro e eu me levantei também.

- Bem Marcella foi um prazer conhece-la. Ou seria melhor revê-la? Não sei, mas gostei muito desse encontro.

- Eu também. Você não tem ideia. Vai ficar quanto tempo no Brasil?

- Ainda não sei. Mas acredito que pelo menos alguns meses.

- Espero que venha me ver mais vezes.

 

- Pode deixar. Eu não conheço mais ninguém por aqui.

- Minha casa tem as portas abertas pra você.

Dei um beijo em seu rosto e a acompanhei até a porta. Estava tão aliviada que tinha me esquecido que havia pedido as imagens das câmeras, até que o telefone tocou e era o pessoal da segurança e o que eles me disseram acabou com a minha alegria tão rápido como um foguete subindo aos céus.

Fim do capítulo


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Comentários para 32 - Capítulo 32:
mtereza
mtereza

Em: 13/10/2018

Ai que angústia será que Bianca vai deixar o medo a dominar e abandonar o seu amor sem lutar .Espero que essa Angelita seja de confiança chega de tanta gente ruim cercando elas

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 10/10/2018

Acho q nao filmaram nada. Será a irmã da Viviana e de confiança?

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Sther22
Sther22

Em: 10/10/2018

O que será que tem nessas imagens? Tomara que bianca não deixe Marcela e saiba infrentar essa situação ao lado dela.  Volta aqui autora rsrs não demora para atualizar pfv pfv

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Mille
Mille

Em: 10/10/2018

Oi Ka saudações alviverde 

Será que a irmãzinha é da paz ou temos que ficar de olho nela???

Esperamos que essas imagens tragam alguma notícias boa mais pelo visto não é nada bom. Deve ter dado algum problema e não tem nada gravado.

Bjus e até o próximo capítulo 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/10/2018

Os capítulos estão cheios de revelações.

Vamos ver se Bianca não será covarde

SsrS que essa irmã é tão gente boa assim?

Agora as imagens

Abraços fraternos procês aí!

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luaone
luaone

Em: 10/10/2018

Nossa! Muitas coisas ao mesmo tempo e a senhora me entrega um capítulo pequenininho desse??? Vou já mandar o fantasma lhe assombrar... kkkkkk

Responder

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