Capítulo 68 -- O Sequestro
A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 68
O Sequestro
Elisa pagou o motorista de táxi e, ansiosas, correram para dentro do hospital. Mal acabaram de passar pela porta do quarto, Elisa foi logo falando:
-- Natasha, conseguimos!
Natasha sentou, colocando um travesseiro nas costas.
-- Aonde ela está? -- perguntou ansiosa.
Elisa e Pedrita, se entreolharam.
-- Bem, ela ainda está no Rio -- Elisa largou a bolsa sobre a cadeira, tirou o casaco e sentou na beirada da cama -- Mas chegará ainda hoje à Florianópolis.
Natasha não gostou do que ouviu.
-- Espera um pouco -- ela fez um gesto impaciente com a mão -- Pensei ter dito a vocês que trouxessem a médium mesmo que fosse arrastada. Foi ou não foi?
Pedrita deu um passo à frente.
-- Na verdade, ela não aceitou.
-- O que? -- o berro da empresária ecoou pelo quarto.
Pedrita se encolheu, assustada.
-- E como você me diz que a doutora virá para Florianópolis hoje, Elisa?
A senhora esfregou as mãos com nervosismo.
-- Conhecemos uma moça lá no Centro Espirita. Ela garantiu que vai trazer a doutora Bruna para a Ilha ainda hoje.
Natasha olhou de lado para Pedrita. A mulher estava com uma expressão preocupada no rosto.
-- E você Pedrita, o que me diz a respeito?
-- Apesar de ter achado essa moça uma louca, acredito que ela cumpra o que prometeu.
Natasha estava insegura. Contava com a ajuda da médium para encontrar Andreia, sem ela não saberia por onde começar a procurar.
-- Qual o interesse dessa moça em nos ajudar?
Elas não haviam pensado nisso. As senhoras, novamente se entreolharam.
-- Por bondade é que não deve ser. Aquela mulher parece o Al Capone de saias -- comentou Elisa -- Cheguei a ficar com medo dela.
-- Ela me pegou pra Cristo. Ficou o tempo todo fazendo bullying e piadinhas maldosas -- reclamou Pedrita, cheia de caras e bocas.
Natasha ficou pensativa. Isso não era nada animador. A perspectiva do que tinha à sua frente não era das melhores. Pelas informações, a tal mulher não era nada confiável.
-- Bem, sendo assim, acho melhor estarmos preparada para tudo. Será que ela vai pedir dinheiro em troca da ajuda?
-- Não faço ideia -- Elisa deu de ombros -- Acho melhor irmos descansar no hotel. Voltaremos assim que a moça avisar de sua chegada -- as senhoras já estavam se dirigindo para a porta quando Natasha as chamou.
-- Só mais uma coisa. Qual o nome dessa moça? Vou pesquisar sobre ela. Preciso saber onde estou me met*ndo.
-- Alexandra Girani -- respondeu Elisa, antes de sair.
Um forte aroma de perfume francês inundou a cozinha e Alexandra apareceu. Estava mais linda que nunca. Seu corpo se comprimia numa calça justa, e uma camisa verde de manga comprida, que contrastava com o brilho dos seus olhos e o sorriso que fazia sua covinha aparente.
-- Poderosíssssimaaa!!! Morri!!! -- André bateu palminhas. Levantou-se da cadeira e foi até ela -- Se eu gostasse da fruta me jogaria aos seus pés agora mesmo.
-- E eu passaria por cima - Alexandra desviou-se dele e foi sentar-se à mesa.
Isabel olhou-a de alto a baixo.
-- Não é só você quem vai morrer, André -- Isabel jogou o guardanapo sobre a mesa -- Alexandra Girani, aonde você pensa que vai vestida desse jeito? -- Ela sabia que Alexandra era atraente demais, linda demais, desinibida demais, para que ela tivesse paz de espírito. Isso sem falar no poder da sua sexu*l*idade. Ela teve de repetir uma centena de vezes para si mesma que não tinha com que se preocupar. Alexandra era a pessoa mais fiel do mundo. Sempre foi.
-- Tenho um compromisso muito importante, meu mel -- ela sorriu, sem notar a profunda perturbação que Isabel sentia.
-- Pelo visto, esse compromisso é com uma mulher -- Isabel comentou, observando o jeito despreocupado da esposa -- Já vou avisando, se me trair, te mato -- ela se levantou e foi até a geladeira.
-- Não estou sabendo de nenhum compromisso...aiiiiii... -- o rapaz berrou.
Alexandra jogou uma coxinha de galinha em André. A coxinha bateu na cabeça dele, depois na xícara e o café derramou por cima da borda do pires, manchando a toalha branca.
Isabel se virou rapidamente.
-- O que foi isso?
-- Que coxinha dura! -- André disfarçou, fazendo uma careta -- Quase quebrei o dente.
-- Impossível. Essas coxinhas foram compradas hoje cedo -- comentou Isabel, desconfiada.
-- É que hoje em dia as galinhas além de malharem muito, ainda tem uma alimentação saudável e uma boa suplementação à base de proteínas. Por isso as coxinhas são duras e definidas.
Isabel respirou fundo e olhou-a ameaçadoramente.
-- É bom que esteja bem engraçadinha a semana inteira. Não esqueça que a minha mãe chega hoje à noite -- Isabel tinha na boca um sorriso irônico -- Ela vai ficar a semana inteira com a gente.
-- Como poderia esquecer, Isa? Sua mãe é tão linda quanto um anjo que caiu do céu...
-- Hum -- Isabel pegou uma maçã e deu uma bela mordida, mastigou por uns segundos -- Que nora fofa que minha mãe tem!
-- Pena que caiu de cara no chão -- resmungou Alexandra.
-- O que disse, amor?
-- Amo-a de paixão.
-- Mamãe também disse que te ama -- Isabel deu mais uma mordida na fruta e saiu da cozinha, calmamente.
-- Além de sogra, é mentirosa -- disse Alexandra, num sussurro.
-- Você não tem nenhum compromisso que eu sei -- resmungou André, tentando limpar a toalha com um guardanapo.
-- Tenho sim! Vou participar de uma operação super secreta.
André deixou o que estava fazendo, apoiou os cotovelos na mesa e fixou os olhos na patroa.
-- Também quero, poderosa. Sou o seu melhor agente -- disse, fingindo estar distraído olhando para as unhas -- Lembra da operação na África? Lembra das putas?
-- Não fala assim das meninas. Não gosto quando chamam elas de putas.
-- Acompanhante de luxo é o que?
-- É puta!
-- Profissional do sex* é o que?
-- É puta!
-- Mulher que vende seu corpo em troca de dinheiro é o que?
-- É puta!
-- Então? -- ele fez um gesto espalhafatoso com a mão -- O que elas são?
--Puta -- ela tomou um gole de café e pousou a xícara na mesa -- Como estava falando, preciso que fique aqui no Rio e distraia a mãe da Isa enquanto eu estiver fora.
-- Ah, nãooo... -- André esperneou -- Eu quero ir junto.
-- Não teima, André.
-- Hum, entendi agora -- ele deu uma risadinha e balançou a cabeça -- Você está fugindo da mãe da Isa. Que safadeza! Ainda bem que a minha sogra é um anjo.
-- Sua sogra é um anjo? Sorte sua...a minha ainda é viva!
-- Quando inicia a operação?
-- Agora mesmo. O Van Damme está me esperando no carro -- Alexandra olhou para o relógio e se levantou -- Vou passar no Centro Espirita para pegar a doutora mediúnica. A essa hora ela deve estar atendendo a comunidade.
-- Então, a Bruninha também vai. Que legal!
-- Na verdade, na verdade, ela ainda não sabe que vai.
-- Ahhhh... -- André levou a mão à boca para conter um grito -- Você vai sequestrá-la!!!
-- Por que a admiração? Fiz isso tantas vezes que já perdi a conta.
-- Olha poderosa, você é realmente corajosa. A Vic e a Isabel vão querer matá-la.
-- Eu sei como lidar com elas. Vai ser como das outras vezes. Não se preocupe comigo -- Alexandra deu um passo adiante e se virou -- Está proibido de abrir a boca e contar sobre a operação para a Isa. Ouviu?
André assentiu com a cabeça. Fez um gesto de despedida com a mão e, assim que Alexandra saiu da cozinha, resmungou baixinho:
-- Ouvir eu ouvi, agora se vou conseguir ficar com a boca fechada, aí já são outros quinhentos!
Natasha acordou com um sobressalto, ao ouvir a porta do quarto sendo aberta e fechada devagar. Por alguns segundos, foi tomada por uma sensação estranha, até que o ambiente voltasse a lhe parecer familiar.
-- Você me assustou! -- disse ao ver que era a doutora Talita quem entrou.
-- Desculpa! -- ela pediu, sem jeito -- Estou um pouco atrasada.
-- Um pouco? Acho que você está um dia atrasada.
-- Menos né Natasha. Bem menos -- Talita pegou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama -- Estou aqui para examiná-la e checar se está tudo bem com você. Dependendo do resultado, quero te liberar para caminhadas pelo quarto, acompanhada de um fisioterapeuta.
-- Já não era sem tempo -- reclamou -- Não aguento mais ficar nessa cama.
A médica abriu a maleta e retirou o esfigmomanômetro e o estetoscópio.
-- Vou verificar os sinais e solicitar alguns exames.
Natasha assentiu com a cabeça.
-- Algum problema, doutora? Você parece estar nervosa.
Talita respirou fundo. Não estava nervosa, mas estava muito confusa. Não conseguia parar de pensar em Carolina. Como num sonho, visualizava seus cabelos castanhos e os olhos brilhantes e expressivos. Sabia que o sentimento que nutria por ela era puro e profundo, simples e sincero. As sensações que o beijo da garota despertara nela, tinha sido como um tsunami. Arrancando-a da tranquilidade em que vivera até então.
Ela havia cedido facilmente, mesmo sabendo que Carolina, de forma cruel e fria, havia expulsado Andreia da ilha. Atormentada, perguntava-se que tipo de ser humano ela era.
-- Doutora!
A voz de Natasha interrompeu seu devaneio.
-- Hã?
-- Se a doutora continuar a passar esse estetoscópio pelo meu corpo, sou capaz até de me apaixonar por ele.
Talita afastou-se bruscamente, o rosto todo vermelho, deixando em evidência toda a sua vergonha?
-- Desculpa!
-- Não por isso. Se quiser continuar...
A médica balançava a cabeça enquanto guardava o instrumento na maleta.
-- A princípio está tudo bem. Agora vou solicitar o exame de sangue.
-- Não quer me contar o que está acontecendo?
Talita levantou a cabeça para encará-la.
-- Promete que não vai me julgar!
Natasha deu uma risada.
-- Tá brincando, né doutora. Quem sou eu para julgar alguém? -- Natasha ajeitou-se melhor nos travesseiros -- Uma jovem saiu da igreja gritando:
-- Aleluia, aleluia! Ontem eu estava nos braços do capeta, hoje estou nos braços de Jesus!
O bebum ia passando e gritou: -- E pra amanhã, já tem compromisso?
Talita começou a rir, sentindo-se mais relaxada.
-- Então? Não vai me contar o que está acontecendo?
A médica olhou-a de relance e limpou a garganta.
-- Eu passei a noite com a sua irmã -- ela disse, colocando uma mecha solta de cabelo atrás da orelha.
Natasha levantou uma sobrancelha ligeiramente.
-- Ela está morando há meses no seu chalé e só agora que você percebeu isso?
Talita fez um gesto de enfado, revirando os olhos.
-- Você está tornando as coisas bem mais difíceis para mim.
-- Apenas seja mais clara -- retrucou a empresária.
-- Eu transei com a sua irmã. Pronto, falei!
No Centro Espirita.
-- Onde dói, meu amor? -- perguntou Bruna, passando a mão pelo rostinho pálido da criança.
-- Dói aqui, ó -- apontou para a barriga.
-- Hum, dor de barriga? Que coisa! -- a médica apertou o abdome da criança com cuidado. Depois, olhou para a mãe e sorriu -- Não é nada grave. Vou prescrever alguns remédios que tem aqui na nossa farmácia. É só passar lá e pegar.
-- Obrigada, doutora Bruna -- agradeceu a mãe.
-- Por nada. Vá com Deus.
Alexandra entrou porta adentro do Centro e foi direto até onde a médica estava. Pegou ela pelo colarinho da blusa e quase a levantou do chão.
-- Confessa que estava louca de saudade de ser sequestrada por mim!
-- SOCORRO!!! -- a médica berrou assustada.
As pessoas correram para ajudá-la.
-- Solte a doutora Bruna -- berrou um rapaz.
-- Tá querendo o que, sobrancelha de carvão?
-- Larga ela -- berrou novamente.
-- Já que insiste!
Alexandra largou a médica e ela se espatifou no chão.
-- Viu o que você fez -- ela voltou a segurar a médium pelo colarinho -- Eu cresci vendo minha vó matando galinha, e ainda tem gente que fica me provocando.
-- O que você quer dessa vez, Girani?
-- Vamos resgatar o filhote de gavião.
-- De Falcão -- corrigiu Bruna.
-- Foi o que eu disse, não foi?
-- NÃO! -- respondeu o povo.
-- Gavião, Falcão. Tudo é ave de rapina. O que importa é que vamos resgatar o filhote.
-- Mas, Girani. Nós nem conhecemos essas pessoas. Não podemos simplesmente largar tudo e partir numa aventura maluca!
-- Que lindo né doutora mediúnica. Não é você que vive falando: "Amai-vos uns sobre os outros".
Bruna revirou os olhos.
-- É "Amai-vos uns aos outros". Cansei -- ela disse, desanimada.
-- Eu também cansei -- Alexandra levou a mão ao cós da calça -- Afastem-se. Estou armada.
-- Eu também estou armado -- disse o rapaz.
Alexandra deu um risinho debochado.
-- Você tem cara que não sabe usar nem desodorante, imagina arma.
-- Não faça isso, moça. Você vai se arrepender -- disse um homem no fundo da sala.
-- Certas coisas me fazem querer ter mais dedos do meio para expressar o que eu sinto -- Alexandra deu um chacoalhão na médica e o povo assustado fez:
-- Óóóó...
-- Perceberam como sou cruel? Agora saiam da frente.
-- Você não vai a lugar nenhum -- insistiu o rapaz.
-- Óóóó... -- o povo murmurou admirado.
-- Mas que cara chato! Olha rapaz, eu aparento ser calma. Mas no meu inconsciente, já torci o teu pescoço umas cinco vezes. Sai logo da frente antes que eu tire a sua cueca pelo pescoço.
-- Calma Alexandra. Sabia que a violência não leva a lugar nenhum? -- Bruna falou, impaciente.
-- Vai te levar até Floripa, doutora -- Alexandra fez um gesto com a mão para que Van Damme se aproximasse -- Tira esse cara daqui. Ele está atrapalhando a minha performance.
O segurança saiu arrastando o rapaz para fora da sala. E a plateia:
-- Óóóó...
-- Agora vamos, doutora. Temos um avião para pegar -- ela olhou para o povo e perguntou em voz alta -- Mais alguém quer ficar sem cueca? Ninguém? Hum, muito bom.
Alexandra arrastou a médica até o carro.
-- Esse povo está ficando abusado. Nos outros sequestros ninguém ousou me enfrentar.
As duas ficaram se olhando por alguns instantes até que Bruna resolveu falar:
-- Você é uma louca varrida, grossa, arrogante e narcisista.
-- Não tenho culpa se nem eu mesma resisto a minha beleza.
-- Estou enjoada. Acho que vou vomitar.
-- Abre um pouco a janela -- Alexandra meneou a cabeça de um lado para outro -- Inveja é pecado, doutora. Eu sei que você se esforça, se maquia, faz a sobrancelha, pinta as unhas, se depila e usa produtos de beleza. Mas aceite, você nunca será uma Alexandra Girani.
-- Você só pode ser um fake news -- Bruna pegou o celular do bolso e começou a discar.
-- O que está fazendo? -- Alexandra deu um tapa na mão da médica e o celular voou pela janela.
-- Aiii... Sua estupida! Volta, volta -- ela colocou a cabeça para fora da janela do carro -- Meu celular, volta Xanda!
Alexandra pisou no acelerador e seguiu em frente.
-- Nãoooo... -- ela berrou, desesperada.
-- Viu aquilo? Um carro passou por cima do seu celular e fez plact. Doeu em mim.
-- Você fez isso de propósito. Eu sei.
-- Por que faria isso? -- Alexandra deu um imperceptível sorrisinho de canto.
-- Eu ia ligar para a Vic.
-- Tá louca? A Vic ligaria para a Andreia e as duas viriam atrás de nós. Pensa na confusão.
Bruna tossiu para limpar a garganta.
-- O que você pretende fazer?
-- Fugir da minha sogra.
-- O que? -- Bruna olhou para ela com os olhos arregalados -- Fugir da sua sogra?
-- Tô brincando, bobinha. Minha sogra é tão boa que eu até gostaria de fazer uma estátua em homenagem a ela.
-- Sério?
-- Sério! Só que ela não quer abrir a boca pra engolir o cimento.
Isabel entrou na boate e logo avistou André conversando com Ramon no bar.
-- Boa tarde, meninos -- ela olhou ao redor, sorrindo para os funcionários que passavam naquele momento -- Alexandra está no escritório?
-- A poderosa não está -- respondeu André, encostado ao balcão.
-- Hum, sei. Isso é mal. Alexandra é igual criança: Sumiu? Está aprontando.
André foi se espremendo, se espremendo, até que explodiu.
-- Ahhh... Eu não tenho nada a ver com isso. Eu juro, acredite em mim... -- lágrimas caiam descontroladamente pelo rosto do rapaz -- Eu só aceitei ficar de olho na sua mãe porque fui coagido.
Isabel ergueu a gola do casaco e ajeitou a alça da bolsa no ombro.
-- Me passe o endereço -- foi só o que ela disse.
Fim do capítulo
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Anny Grazielly
Em: 14/09/2020
Alex eh louca varrida... kkkkk... Bruna ta lascada com essas duas (Nat e Alex) kkkkk
NovaAqui
Em: 17/10/2018
Rindo até 2020 com essa Alexandra kkkkk acho que é umas de suas personagens mais loucas e engraçadas kkll
Pobre Bruna, .mas será por uma boa causa
Agora é esperar elas chegarem em Floripa e procurar Andréa.
Operação Ave de Rapina em andamento
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Boa noite, NovaAqui.
Essa Alexandra não presta.
Paz e luz.
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Mille
Em: 17/10/2018
Kkkkk
Aí aí adorei ri bastante
Alexandra é uma figura o medo da sogra fez ela arquitetar esse plano.
Não lembro da sogra dela mais vou já relembrar.
Natasha não dorme já quer fazer um dossiê completa da Alex.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Boa noite, Mille.
Mais uma das operações mirabolantes da loira. Vamos ver no que dá.
Beijos.
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