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A força do destino por Tay Bandeirah

Ver comentários: 2

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Palavras: 1998
Acessos: 3537   |  Postado em: 07/10/2018

Notas iniciais:

Espero que gostem e me permitam saber suas impressões. 

Nesse capítulo começamos a interação entre nossas protagonistas. 

Beijão  

UMA NOVA VIDA ME ESPERA

 

A semana passou agitada, precisei organizar as coisas, pois durante duas semanas minha vida seria corrida. Curso a tarde e trabalho a noite.

A dor ainda era uma constante em minha vida, mas eu tentava lidar com ela do melhor jeito possível. Mesmo imersa em inúmeros afazeres as vezes me pegava pensando em tudo que tinha acontecido, no meu filho.... minhas chagas estavam todas abertas e eu não sabia como fechá-las.

Flashback on

_ Dona Emma, boa tarde, sente-se, por favor.

_ Boa tarde doutor, como está meu filho?

_ Temo não ter boas notícias... O Henry tem uma lesão na primeira vértebra da coluna. Pra senhora entender é essa vértebra que fica bem pertinho do pescoço. Ele falava enquanto mostrava um boneco que servia de manequim. _ Vamos operá-lo e colocaremos umas placas na tentativa de fixar a vértebra, mas não sei se surtirá efeito. O hospital que ele estava demorou muito a chegar ao diagnóstico e nos encaminhá-lo. Mas vamos fazer o possível.

Sinceramente eu ainda não tinha entendido a gravidade do assunto, mas já me tremia toda ao simples pensamento sobre a cirurgia. _ Doutor eu não entendi, o que pode acontecer com meu filho caso a cirurgia não dê certo.

_ Bom, ele começará a perder os movimentos gradativamente. Seu corpo irá atrofiar se tornando 100% dependente e na pior das hipóteses...

 _ Meu filho corre risco de vida doutor? Falei num sobressalto. 

_ Infelizmente sim. Seu pulmão corre risco de atrofiar também o asfixiando lentamente.

A essa altura meu desespero era absoluto, meu menino tinha apenas 13 anos. Muita coisa pela frente, muitas conquista e já estava sendo condenado a uma doença tão enfadonha. Chorava copiosamente. Não conseguia me concentrar em mais nada que era dito naquela sala.

Comecei a pensar que já estávamos nessa luta com médicos e exames a quase 6 meses. Em uma pequena retrospectiva percebi o quanto a doença já tinha evoluído. Ele já não se alimentava sozinho e precisava de ajuda para se locomover, tomar banho, escovar os dentes, dentre outras tarefas básicas do dia-a-dia.

Logo ele que era tão ativo, jogava bola, fazia aulas de inglês e de teatro. Queria ser ator quando crescesse. Sonhava beijar todas as atrizes gatas da televisão. Nossa, como ríamos quando ele via uma atriz bonita na televisão e suspirava sem o menor pudor.

_ Se orienta menino que você ainda está muito novo para essas coisas.

_ Deixa de ser velha mãe. Você vai ver, eu vou ser o novo Caio Castro da TV Brasileira. Vou beijar todas essas gatas e deixar geral morrendo de inveja.

_ Velha é a sua mãe... Gargalhávamos...

_ Dona Emma? Dona Emma, está me ouvindo? Chamava o médico tentando me tirar daquele estado letárgico. _ Não nos desesperemos ainda. Amanhã ele fará a cirurgia. Vamos manter a confiança. Se Deus quiser dará tudo certo.

Flashback off

Mais uma vez eu estava chorando jogada no sofá da sala. Quando dei por mim estava em cima da hora para ir para o trabalho. Peguei minha bolsa, fechei a casa e corri para o ponto de ônibus, por sorte ele estava parado no sinal. Assoviei o mais alto que podia pedindo para o motorista me esperar. Entrei no ônibus e em pouco menos de uma hora já estava no trabalho.

Era impossível não notar a diferença, antes eu trabalhava toda de branco e com um belo jaleco. Agora trabalho toda de preto e com um avental com a logo da boate estampado.

Fui apresentada a todos e gradativamente fui me ambientando. Tanto a Ruby quanto à Belle me deram todo o suporte necessário. A Ruby ficava mais à frente dos negócios, mas a Belle estava sempre presente verificando o andamento de tudo.

Era engraçado ver as duas durante o expediente, a Belle circulava pelo local com pose de dona, enquanto a Ruby se esbaldava entre uma dança e outra. Parecia mais uma cliente do local. Mas engana-se quem acredite que ela não estava de olho em tudo. Ela parecia uma águia, nada passava despercebido. Era mais fácil dá um perdido na Belle do que na Ruby. Acredito que pelo fato de ser consumidora do produto final ela conseguia pegar detalhes que a Belle não conseguia.

Assim passaram minhas duas primeiras semanas de trabalho. Finalizei meu curso, já me virava sozinha no bar e realmente ganhava uma bela caixinha no final da noite, além de uma infinidade de cantatas, que me divertiam um bocado.  

A Belle vivia me cobrando o tal tratamento, mas eu me fazia de desentendida, afinal eu estava bem com a minha dor. Ela era minha fiel companheira e de certa forma me protegia do mundo. Minhas memórias eram tão vivas que podia senti-las onde quer que estivesse.

Flashback on

_ Eu vim me entregar... Disse para atendente que me olhava incrédula.

_ Não entendi, como assim se entregar, qual crime a senhora cometeu? Antes que pudesse falar alguma coisa fui agarrada pelo braço e me assustei ao ponto de pular no meio do salão da delegacia.

_ Você está louca? Dizia Ariel me carregando para fora.

_ Eu preciso contar a verdade para o delegado.

_ Não, você não precisa fazer isso, não vão descobrir nunca. No mais você só estava protegendo seu filho.

_ Eu sei Ariel, e é justamente por saber que protegi meu filho que não tenho medo de assumir o que fiz.

_ Mas aos olhos da justiça você cometeu um crime Emma. Vai arriscar ser presa? Pode parar, além de sua amiga sou sua advogada e não vou deixar você fazer merd* nenhuma que estrague ainda mais a sua vida.

 

Flashback off

Mentalmente agradecia a ajuda que Belle me deu ao oferecer o emprego mesmo sabendo que eu não sabia exercer a função para qual fui contratada. Com certeza isso era atitude de amiga. Mas essa cobrança em relação ao médico estava incomodando.

_ Belle, minha amiga, não estou depressiva, simplesmente não tenho motivos para ser feliz. Perdi meu filho, que era meu grande amor e meu melhor amigo. Com ele minha profissão se foi, que era minha segunda alegria. Hoje em dia sobrevivo um dia após o outro.

_ Emma não custa nada você ir ao médico que te indiquei. Se for coisa da minha cabeça ele vai te liberar. Mas você não pode desistir de viver. Entendo que a dor pelo Henry será eterna, mas você precisará aprender a conviver com ela e achar novos centros de prazer e alegria. Assim é vida minha amiga.

_ Tudo bem eu vou, mas depois não quero mais tocar nesse assunto.

_ Combinado. Sorri cordialmente e saí da sala em direção ao bar. Em 15 minutos a parte superior do Lauge seria aberta e precisaria estar com algumas frutas engatilhadas para as primeiras bebidas.

A noite correu tranquila, muito trabalho, muita cantada, muitas risadas e boas caixinhas.

No dia seguinte marquei a tal consulta com o psiquiatra indicado pela Belle. Por azar do destino tinha uma vaga para aquela mesma tarde. Resolvi ir logo e acabar com essa cobrança chata.

Exatamente as 15h adentrei o consultório. Fui recebida pela recepcionista que me encaminhou para a sala do psiquiatra.

_ Boa tarde Emma, tudo bem? Em que posso ser útil?

_ Pra ser sincera doutor eu só estou aqui por insistência da minha amiga.

_ Entendo, então me fala por qual motivo que sua amiga viu necessidade de você vir?

_ Eu perdi meu filho há 4 anos, saí da minha profissão e perdi o brilho que tinha. Mas não enxergo isso como depressão e sim como consequência de uma dor imensurável.

_ Sei... Mas toda dor pode e deve ser tratada. Você precisa aprender a viver com ela.

_ O senhor acha que estou com depressão?

 _ Não sei, ainda é muito cedo para fechar um diagnóstico. Mas preciso que você confie em mim para que juntos possamos ir descobrindo novos caminhos.

Não sei porque me sentia bem ali, o doutor era simpático, transmitia confiança em sua voz e passava a sensação de que qualquer problema poderia ser solucionado. Mas a pergunta que não calava em minha mente era se essa simpatia se manteria caso ele viesse a saber, o que realmente tinha acontecido... Resolvi despejar tudo de uma vez, melhor que continuar com as sessões, me apegar ao tratamento e me ver abandonada.  

_ Doutor Archie, antes que possamos levar a diante qualquer terapia preciso que saiba exatamente tudo. Peço que seja sincero caso não queira mais me atender. Não posso mais investir minhas energias em alguma coisa e de repente... As lágrimas começavam a correr involuntariamente em minha face enquanto encarava o médico que continuava com sua aparência serena.

_ Fala minha filha, estou aqui para te ajudar.

Antes que perdesse a coragem abri a boca e contei absolutamente tudo para ele. Era a primeira vez que contava a alguém todo meu calvário, me expunha de corpo e alma e o simples fato de ter exposto minha dor, fez com que me sentisse mais leve, afinal eu não tinha ninguém com quem pudesse conversar. A única que sabia da minha história era a Ariel, minha amiga e advogada, mas ela mudou-se para a Itália há uns dois anos e nunca mais nos vimos.   

Finda a história o médico levanta, rodeia a mesa que nos separava e se senta na cadeira ao meu lado. Pega minhas mãos com carinho e começa a falar: _ Emma não estou aqui para te julgar. O meu papel é te ajudar a superar tudo o que passou. Entendo suas razões. Você teve muita coragem, não sei se conseguiria fazer o que você fez. A essa altura eu chorava compulsivamente, pela primeira vez alguém me olhava sem me julgar. _ Meu anjo o caso é mais sério que pensava, por isso iremos fazer um trabalho casado. Vou te encaminhar a uma amiga minha, ela é psicóloga e irá trabalhar com a gente. Ela tem um trabalho de reabilitação com ex-presidiários muito bonito. Não que esse seja seu caso, estou apenas apresentando as características dela para que você a conheça um pouco melhor.

_ Claro Doutor, onde fica o consultório dela? Ela aceita plano de saúde?

_ Não se preocupe com isso, ela atende em um consultório vinculado a igreja do pai, o trabalho dela é filantrópico.

_ O senhor está querendo me catequizar? Não tenho nada contra as religiões, mas não aceito pré-julgamento com base em concepções das quais não faço parte. Nesse momento ele começou rir enquanto limpava o óculos na barra da camisa.  

_ Não, fica calma, apesar do trabalho dela ser vinculado a igreja do pai, ela não faz a linha fanática que tenta converter a todos que pensam diferente. Somos contra lavagens cerebrais em qualquer instância, por isso trabalhamos juntos.

_ Tudo bem, me passa o contato dela que marcarei uma consulta.

Saí de lá mais leve, a Belle tinha razão o Doutor era ótimo. Passei na farmácia e comprei o remédio que ele me receitou. Estava decida a ser disciplinada. Sabia que a dor pela ausência do meu Henry jamais seria esquecida, mas queria recomeçar.

Corri para casa, pois começava a chover. Me joguei no sofá e peguei o cartão da psicóloga. Liguei umas duas vezes até que ela atendeu esbaforida.

_ Alô. Desculpa incomodar, estou ligando a mando Doutor Archie.

_ Claro, sem problemas. Seu nome?

_ Emma Swan.

_ Prazer Emma, como você sabe me Regina. Se o Archie te encaminhou para mim, presumo que você precise marcar um horário, certo?

_ Isso.

_ Podemos nos ver amanhã as 14h e conforme for nos adaptamos de acordo com nossas agendas.

_ Sem problemas, nos vemos amanhã no horário agendado. Obrigada Doutora por me atender.

 _ Combinado Emma, mas não me chame assim, como disse meu nome é Regina.

_ Ok, Regina, até amanhã.

Desliguei o telefone e fui dormir. O dia seguinte seria corrido, além da consulta eu tinha que trabalhar.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - UMA NOVA VIDA ME ESPERA :
NovaAqui
NovaAqui

Em: 18/10/2018

Oi!

Vai ter capítulo novo hoje?

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Vamos sim linda, daqui a pouco posto a atualização. 

Mais uns minutos e ele estará disponível. 

 

Beijão 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 08/10/2018

É parece que Emma fez alguma coisa para cessar o sofrimento do filho

Agora é se cuidar para seguir a vida. Com certeza vai aparecer alguém do brejo para tirar essa teia de aranha kkkkkk que seca kkkkk

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

KKKK... 

Concordo completamente, uma seca dessa ninguém merece. Quanto à Emma, aos poucos vamos desvendando essa personagem, kkk... 

 

Nos vemos semana que vem. 

 

Beijão 

Responder

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