Capítulo 2- Viagem ao passado.
No hospital, Carolina estava em cirurgia, os médicos tentavam salvar a vida da paciente que chegou muito machucada do acidente.
Na recepção, uma mulher chegava nervosa, segurando um celular nas mãos, bem arrumada, sobre um salto alto agulha, parecia que havia saído de uma festa.
-- Boa noite. – Encostou-se no balcão --
-- Boa noite, em que posso ajudar? -- a recepcionista olhava para um papel --
-- Eu estou procurando por Carolina Andrade, alguém me ligou dizendo que ela sofreu um acidente e foi trazida para este hospital. -- falava apreensiva --
-- Um momento.
Enquanto a recepcionista procurava nas fichas o nome dito pela mulher, esta pensava que aquela noticia deveria ser um trote, estava junto com Carolina até duas horas antes, e o encontro não foi dos melhores, não poderia estar acontecendo isso.
-- Senhora, Carolina Andrade de Souza, deu entrada a pouco mais de uma hora, está em cirurgia.
-- Você sabe dizer o que aconteceu? – Olhava apreensiva sobre o balcão --
-- Não senhora, a única informação aqui é que foi acidente de carro. -- saiu do balcão --
Rememorava as últimas horas daquela noite, chegando a uma festa com sua mulher, o reencontro com Carolina, a briga que tiveram, e o momento em que viu Carol deixando a escola de carro, chorando por sua causa mais uma vez, tentou ligar para ela várias vezes, mas ela não a atendeu. Caminhou até uma cadeira e sentou-se, havia algumas pessoas aguardando atendimento de emergência, alguns enfermeiros conversavam entrando para outra sala, e as cenas pareciam passar em câmera lenta.
Sentia o peso da culpa cair sobre seus ombros, seu pensamento voava até o momento em que magoou Carolina pela enésima vez. Esfregou suas têmporas e depois de um suspiro cansado, pegou o celular e discou um número conhecido, mas há muito tempo esquecido, na intenção de avisar a melhor amiga de Carolina, ficou esperando os toques do telefone que pareciam não ter fim. A madrugada já entrava sorrateira, imaginou que ela poderia estar dormindo.
-- Alô, Roberta! É Samantha!
-- O que você quer, Samantha? -- o tom era de irritação – Como você tem o meu número?
As duas colegas não tinham intimidade ou nem mesmo contato mais íntimo, mas ela sabia que Roberta era a única pessoa que ela conhecia que poderia estar com Carolina naquele momento.
-- Carolina sofreu um acidente de carro, está no Hospital Geral fazendo uma cirurgia, acho melhor você vir para cá. -- dizia com pesar --
-- O que você fez com ela Samantha? -- gritou no telefone --
-- Ei, ela sofreu um acidente, qual parte você não entendeu? Eu vou precisar desenhar para você descer do palco e vir cuidar da sua amiga? -- desligou o celular --
Mais uma vez fechou os olhos em repreensão, seu gênio forte e mimado, sempre sobressaiam, Carolina que sempre pedia para que ela ponderasse as palavras antes de falar para não magoar as pessoas sem necessidade, ela tentava, mas quando Carol não estava por perto ela não fazia o menor esforço para mudar esse jeito.
Lembrava dos momentos que passou ao lado dela, que para si, foram os melhores e mais leves dentre todos de sua miserável vida. Não por dinheiro, pois Samantha sempre teve o que quis, mas suas escolhas sempre foram equivocadas e consequentemente sempre magoaram as pessoas que se aproximaram dela, principalmente Carolina.
O tremor em suas mãos denunciavam o nervosismo, não sabia a extensão dos ferimentos, teve medo de perder Carolina, mas em seu íntimo, ela sabia que há muito tempo havia perdido a morena, tantas escolhas erradas, tantos erros e tudo o que ela queria era voltar no tempo e mudar suas atitudes, mas naquele momento isso não era mais possível.
Aquelas paredes brancas e o silêncio daquela sala de espera pareciam lhe sufocar e revivendo suas memórias ia revirando um baú cheio de mágoas e dor. Mentalmente pediu perdão a Carolina e se perdeu em seu interior.
NOVEMBRO DE 1995
Roberta chegava ao colégio com o semblante desanimado, encontrou Carolina sentada em um banco no pátio esperando por ela. Avistou a amiga e foi ao seu encontro.
De longe, Samantha assistia as duas amigas interagindo, Carolina tinha os cabelos longos presos em um rabo de cavalo deixando seu pescoço à mostra, o rosto de linhas fortes parecia brilhar com o reflexo do sol que lhe acariciava. Perdeu-se contemplando a beleza natural daquela menina, quando foi tirada de seu devaneio por Lúcia que chegava para estudar.
-- Que cara de bunda é essa? – Parou na frente da garota –
Samantha perdeu a visão sobre Carolina e voltou seu olhar para a amiga.
-- Nada, estava te esperando. – Encarou-a com frieza no olhar --
-- Então vamos subir.
Samanta saiu acompanhando Lúcia para a sala, mas ainda deu uma última olhada em Carolina que conversava com Roberta, alheia àquela observação.
-- E aí, bom dia.
-- Bom dia. -- sorriu -- Por que você está com essa cara? -- fechou o livro que estava lendo --
-- Ai Carol, o Paulinho me deu outro fora. -- colocou a mochila sobre o colo -- Eu estava estudando com ele ontem, e eu tomei coragem de falar que eu gosto dele, mas ele disse na minha cara que eu sou feia e gorda e que ele nunca iria namorar uma menina assim. -- seus olhos encheram de lágrimas --
-- Poxa, amiga, mas um cara desses nem eu iria querer namorar mesmo, eu hein! Cheio de preconceito. -- afagou as costas da amiga --
-- Mas eu gosto dele.
-- Então desgosta, esse cara é um bundão. Ele não te merece. Paulo fica aproveitando que você gosta dele para ter aulas de física de graça, você ainda não percebeu isso? Abre teu olho amiga.
-- Mas eu gosto de ensinar, ele é tão fofinho!
-- Ele é tão preconceituoso, isso sim. Vem que já vai começar a aula, e esquece esse troglodita. Eu que não quero saber de namorar, homens são todos uns nojentos. -- revirou os olhos --
-- Que isso amiga, também não é assim. -- levantou do banco -- Então você nunca vai ter um namorado? Não vai casar e nem ter filhos?
-- Não, eu quero ser médica, Roberta, e médicos não têm tempo para isso. -- levantou também -- Relacionamentos só atrapalham, homens não são confiáveis. – Associava sua experiência com o abuso -- Filhos tomam um tempo que eu não terei, então isso está fora de cogitação. – Cortou o ar com uma das mãos --
-- Cruzes Carol, que ideia de vida sem calor humano. As pessoas precisam umas das outras, ter um cobertor de orelha para aquecer no inverno. -- abraçou a amiga --
-- Roberta, eu sou prática e objetiva, e eu não preciso de outra pessoa para ser feliz, eu sou e pronto. -- deu de ombros -- E outra, eu sou alérgica a cobertor, prefiro edredom. -- Riu –
Roberta fez uma careta divertida para a amiga e as duas riram alto.
-- Se você está dizendo, não sou eu que vou contestar, mas em algum momento você vai querer alguém para abraçar no meio da noite.
-- O que você entende de meio de noite? -- riu -- Eu hein, o máximo que você faz é abraçar aquele urso fedorento que você ganhou da sua avó quando você nasceu. – Riram --
-- Também, ninguém merece estudar em colégio de freiras, só tem mulher nisso aqui. – Revirou os olhos – Quem vai arrumar namorado?
As amigas caminharam para a sala de aula para enfrentar mais uma maratona de aulas, as provas de fim de ano estavam chegando e as duas estavam se esforçando para tirar boas notas e manter suas bolsas escolares.
Samantha já estava na sala com Lucia e Gabriela, quando percebeu a chegada de Carolina, Samantha esticou o pé no corredor e provocou a queda da menina.
Carolina tropeçou na perna da garota rica e se desequilibrou, caindo no chão aos pés de Gabriela. Esta nem sempre gostava das brincadeiras de mal gosto de Samantha e Lucia, mas para não perder o prestígio de estar entre as meninas mais populares do colégio fingia gostar das humilhações praticadas por Samantha.
Gabriela olhou assustada para o chão, estava distraída ouvindo música no walkman. Estendeu uma das mãos para ajudar Carolina a levantar, mas recuou, imaginou que seria hostilizada pelas amigas.
Enquanto Samantha ria debochada com Lucia, Gabriela riu amarelo simulando satisfação com o ocorrido. Carolina sentiu o sangue na garganta, a raiva subia em suas veias, enquanto Roberta tentava chegar perto da amiga para ajudá-la.
-- Tropeçou foi? – debochava Samantha – Eu até te ajudaria, mas vou quebrar minhas unhas. – Olhava para as próprias mãos –
-- Carol. – Roberta tentava segurar Carolina –
Carolina levantou sozinha com o rosto vermelho de raiva, seus olhos soltavam faíscas para Samantha e sua turminha de meninas mimadas. Recolheu seus papéis amassados, e os cadernos. Bateu as mãos em seu uniforme para retirar a poeira. Lucia ria satisfeita com a provocação, Gabriela voltou a ler e não falou nada.
As outras alunas da classe não interferiam no que Samantha fazia, algumas sorriam aprovando o comportamento implicante da menina mimada, outras balançavam negativamente a cabeça em reprovação, mas nenhuma delas tomava nenhuma atitude.
Carolina passou pelas garotas sem dar nenhuma palavra, seguida por Roberta. Sentou-se em sua cadeira, com os olhos cheios de lágrimas que teimavam em tentar cair, enquanto Carol teimava em não deixar. Carolina prometeu para si mesma que não deixaria que ninguém a fizesse chorar novamente, não se permitiria ser frágil. Sentia dores no joelho que bateu no chão, mas não disse nada.
Roberta tentou falar com a amiga, mas não recebeu nenhuma resposta. Resolveu deixar Carolina esfriar a cabeça para depois conversarem, ela sabia que a garota tinha seus momentos de introspecção quando algo a incomodava.
Carolina passou a aula inteira sem emitir nenhum som, mesmo quando os professores faziam perguntas que facilmente ela responderia, sua mente estava agitada, não conseguia prestar atenção em nada. Olhava de lado para alcançar Samantha e as vezes se deparava com a outra lhe observando também, e quando os olhares se encontravam eram desviados prontamente. Carolina achava aquilo ainda mais doloroso, sentia o olhar provocativo da colega e apenas queria deixar de sentir todas aquelas dores.
Ao final da manhã, todas levantaram para ir embora, menos Carolina que permaneceu sentada em sua cadeira. Olhando para o caderno, tinha uma das mãos apoiando a cabeça com o olhar em um ponto fixo, olhava, mas não lia nada. Roberta se aproximou e sentou na cadeira vazia na frente de Carolina.
-- Amiga, vamos embora, a aula já acabou.
Carolina olhou para a amiga desanimada, estava cansada de sofrer humilhações vindas de Samantha. Fechou os cadernos e recolheu suas coisas em silêncio. Roberta apenas observava os movimentos lentos que se desenhavam na amiga.
-- Vamos embora. – Carolina chamou Roberta –
-- Vamos lá para casa? – segurou o braço da amiga –
-- Não sei. Acho que minha mãe não vai deixar.
Começaram a caminhar pelos corredores, vazios, as meninas já estavam saindo e a maioria estava no pátio, Samantha a observava de longe, sorria maliciosamente, tinha algo em Carolina que a atraía, mas ela não sabia o que era. Os traços fortes do seu rosto e aquele olhar decidido que a garota carregava era extremamente encantador, Samantha a admirava, no fundo de toda implicância ela sentia uma atração pela colega que nem ela queria sentir, e tentava se convencer que era apenas desdém.
Observou as meninas se afastando e saiu do colégio para ir para casa.
As duas seguiram até a cozinha do colégio para conversar com Carmem. A mãe de Carolina estava aguardando a filha para almoçarem.
-- Oi Dona Carmem. – Roberta entrou na cozinha cumprimentando a mais velha –
-- Roberta, que bom te ver, minha filha. – Caminhou até a garota e beijou-lhe a testa –
-- Carolina, minha filha, você está com uma cara! – beijou a testa de Carolina também –
-- Nada não mamãe. – Deixou a mochila e os livros sobre uma mesa – Eu estou com sede. – Saiu para pegar água –
-- Samantha novamente, não foi? – Perguntou para Roberta –
Roberta apenas balançou a cabeça positivamente. Carmem suspirou e olhou com pesar para sua filha.
-- Por que minha filha passa por essas coisas? – balançou a cabeça negativamente –
-- Dona Carmem, eu chamei Carol para ir lá para casa hoje, a senhora deixa?
Carmem olhou para a filha, depois que Carolina sofreu dentro de sua própria casa, ela sentia medo de deixar a menina longe de seus cuidados, mas ao mesmo tempo sabia que esse controle todo um dia teria que acabar, senão Carolina nunca teria uma vida tranquila, e quanto mais ela insistisse com isso as lembranças e os traumas sofridos pela menina nunca iriam dissipar.
-- Pode sim, Roberta. Vocês querem almoçar aqui antes de ir?
-- A senhora vai deixar que eu vá? – Carolina levantou uma das sobrancelhas –
-- Eu vou deixar sim, já está na hora de deixar você conduzir sua vida e seu caminho. – Segurou a menina em seus braços – Você está crescendo e eu não posso te proteger do mundo, eu tenho que te ensinar a enfrentá-lo. – beijou-lhe a testa –
-- Obrigada mamãe. Eu quero almoçar sim, vem Roberta, mamãe faz um macarrão delicioso. – Sorriu –
-- Vamos provar, então. – Roberta já estava sentada à mesa –
Dona Carmem serviu os pratos e almoçaram no refeitório do colégio, as duas saíram em seguida caminhando para a casa de Roberta. Conversavam amenidades até que o assunto voltou a ser Samantha.
-- Roberta, eu queria muito saber qual é o problema de Samantha comigo. – Chutou uma pedra na calçada –
-- Relaxa amiga, Samantha tem problema com todo mundo.
-- Ah, mas não é mesmo! As outras meninas ela ignora, até implica, comigo ela massacra, é uma perseguição. E não adianta falar com a coordenadora, o dinheiro dela é melhor que minha dedicação. – disse desanimada –
-- Carol, pensa pelo lado positivo, você vai sair daqui direto para a faculdade, vai ser médica, realizar seus sonhos e ela vai ter uma vida fútil e sem graça. – Encolheu os ombros --
-- Roberta, nem você acredita nisso. Onde que ela terá uma vida sem graça? Pode ser fútil, mas sem graça nunca. Será cheia de festas, viagens, farras, garotos e bebedeiras.
-- Você tem razão, nós duas que teremos que ralar muito para conseguir entrar na faculdade e manter os estudos.
Chegaram à casa de Roberta, entraram calmamente, na sala, a avó da menina cochilava na cadeira de balanço.
-- Vó, chequei! – a garota esperou a anciã responder – Vó. – Tocou o ombro da mais velha –
-- Ui, que isso? Menina, que susto! – colocou a mão no peito – Roberta, você me assustou garota, não precisa gritar.
Roberta ria, olhou para a amiga que não entendeu nada, e viu sua avó levantar com dificuldades.
-- Mas eu não gritei. – Ria –
-- E quem é essa mocinha aí com você? – apontou para Carolina –
-- Minha amiga, Carolina. Minha avó Abigail. – Apontou para a mais velha –
-- Prazer, senhora!
-- Muito bonita, sua amiga! Entra mocinha, você quer um suco? Café? Leite? Vocês almoçaram?
Dona Abigail saiu andando para a cozinha enquanto falava todos os itens que poderia oferecer para Carolina. As duas meninas ficaram rindo.
-- Sim, vovó, nós almoçamos.
A idosa saiu da visão das duas e Roberta saiu em direção ao seu quarto.
-- Vem amiga, vamos para o meu quarto.
-- Você ensina o Paulo aqui no quarto? -- colocou a mochila sobre a cama –
-- Sim. Eu fecho a porta e fico tentando jogar charme para ele. Mas ele não quer nada comigo. – Jogou-se sobre a cama –
-- Roberta, é muito cedo para ficar obsessiva com namorados, temos quinze anos, não é hora de pensar nisso, temos que garantir o nosso futuro. Estudar para trabalhar e sermos independentes.
-- Eu não quero só ser independente Carol, eu quero ser normal, casar, ter filhos, cuidar da família. Ser uma mulher como outra qualquer.
-- Tudo bem ter uma família, mas não se deixe ficar dependente de marido pra nada amiga. Nós temos que nos bastar, de repente o casamento não dá certo e aí, você faz o que? Tem que ficar com o cara porque não tem sua própria subsistência. Isso não, primeiro foca na carreira, depois agrega a família.
-- Ai Carol, você já pensa em separação, não quero casar pra separar.
-- Eu sei, é o meu lado prático falando, amiga, mas temos que pensar em tudo.
As amigas continuaram conversando e estudaram mais um pouco para as provas até o cair da noite, quando Carolina foi para casa com sua mãe que foi busca-la na casa da amiga.
No caminho, Carmem perguntou o que Samantha havia feito com a filha mais cedo e Carol contou do tombo, a cozinheira ficou triste com o ocorrido, mas nada poderia fazer.
Já em casa, Carlos chegava do trabalho junto com a mãe e a irmã. Caio ainda estava na rua.
-- Boa noite mamãe. – Carlos beijava a mais velha -- Carol. – Beijou a garota –
-- Oi irmão.
-- Sabe onde está o Caio? – Carmem perguntou – Esse menino só está me dando trabalho. – Caminhava para a cozinha para preparar o jantar –
-- Não sei mãe, eu vou tomar banho e vou lá fora procurar esse moleque. – Carlos dizia contrariado –
Carolina foi para o seu quarto, e ficou pensando no dia que teve, como faria para se livrar das implicâncias de Samantha. Já não suportava mais a perseguição do grupinho todos os dias. Mas tinha algo em Samantha que a atraía, não sabia se era a indignação pelas provocações, a vontade de se vingar, ou algo diferente.
As vezes pensava no que tinha de diferente que atraía tanto as maldades da menina mimada, queria que ela a deixasse em paz, pelo menos das implicâncias, mas Carolina ao contrário de muitas achava que poderia ter algo debaixo daquela máscara que a outra usava que merecia ser descoberto, ela tinha esperança que no fundo, Samantha pudesse ser uma garota normal, que um dia elas poderiam sentar e conversar sem maldades ou implicâncias.
Esse era um desejo escondido, que no fundo, Carolina nunca achou que poderia mesmo acontecer, dentro de toda a raiva que carregava por Samantha, ela sabia que havia algo mais, algo que a impelia a querer mais daquela menina mimada, mas se repreendia sempre que esse pensamento rondava sua mente.
Dentro desses sentimentos confusos, ambas continuavam seus caminhos, tão perto, mas ao mesmo tempo tão distantes e tão diferentes.
Fim do capítulo
Olá meninas.
Mais um capítulo, espero que vocês gostem da leitura. Agora o enredo começa a se desenrolar.
Será que existe mais do que implicância entre Samantha e Carolina? Nenhuma das duas quer pagar pra ver.
Sejam bem vindas para comentar, esse é o combustível para nós que escrevemos.
Minha Lu, amo muito você!
Cris Lane
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 04/10/2018
Olá
A Carol com foco na profissão acho legal a amizade dela com a Roberta.
Que garota chata essa Samantha, da para perceber que ela irá usar a Carol.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille,
Bem vinda ao nosso clube, rs.
Uma grande amizade é tudo nessa vida, não é mesmo?
A Samantha é aquele tipo que não sabe receber não, e isso ainda terá muito enredo pela frente. Carol que se quide.
Obrigada pelo comentário, espero pelos próximos.
Beijos
Cris Lane
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olivia
Em: 04/10/2018
Bom dia autora , muito bom este capitulo ,Roberta é inocente ou boba. ? Carolina também, não desconfia , que a mimadinha tem uma queda por ela? Esperar o próximo!!! Bjs
Resposta do autor:
Olá Olivia
Bem vinda ao clube, rs.
Roberta, ainda terá que aprender muito nessa vida, mas as vezes nos fazemos de bobas para viver, não é?
Carolina está mais focada em alcançar seu sonho, mas já tem uma pontinha de dúvida mexendo com ela, vamos aguardar.
Obrigada pelo comentário, espero pelos próximos.
Beijos
Cris Lane
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