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Blind por Bruna DX

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3643
Acessos: 3720   |  Postado em: 03/10/2018

Capítulo 26

 

 

A porta do elevador se abriu e eu senti meu corpo enrijecer instantaneamente. Acabei apertando mais do que devia a cintura da loira, que me olhou curiosa e depois voltou a olhar para a figura sorridente a nossa frente. Meu coração se inquietou e senti que a mulher ao meu lado ficou tensa.

 

O que ele estava fazendo aqui?

 

-- Olha só quem eu encontrei. – ele disse sorrindo – Oi Ana Beatriz, resolveu ficar por aqui? Vai aproveitar a cidade? Se quiser um guia, pode contar comigo, conheço muito bem a cidade. E você Adele, não sabia que você tinha vindo.

 

-- Pois é, estou por aqui, vim ficar com a minha namorada. E se nos permite, estamos de saída.

 

-- Não querem companhia?

 

-- Não! Obrigada. – Adele foi enfática.

 

Entramos no elevador e só então eu consegui respirar normalmente. A loira ao meu lado ainda estava tensa, encarava as portas fechadas enquanto mantinha uma expressão séria. A mão que segurava a minha estava trêmula. Parei de frente pra ela e toquei o seu rosto.

 

-- Você está bem amor?

 

Ela balançou a cabeça confirmando. Mas sabia que ela não estava bem, tinha alguma coisa errada, eu conhecia a minha namorada o suficiente pra saber quando algo lhe perturbava, e neste momento ela não estava no seu normal.

 

-- Amor?

 

 Ela puxou o ar e jogou a cabeça para trás.

 

-- Esse cara me desperta coisas ruins Bia, ele me deixa mal, com raiva. Me sinto desestabilizada. Ficar perto dele altera tudo em mim. E eu odeio a forma como ele te olha.

 

Ela disse tudo àquilo sem me encarar, e foi bom assim, porque eu não sei se ouvindo tudo aquilo, olhando naquele mar azul eu seria capaz de não soltar o que Edson insinuou pra mim. Ah meu Deus, eu tinha que contar a ela! Não podia esconder isso, era algo sério, e ela era minha namorada, tinha que saber.

 

No entanto, tive medo do que poderia acontecer se eu contasse isso a ela com Edson tão perto de nós. Já havia presenciado uma vez que Adele não era muito de se segurar, e eu temi que talvez ela fosse tirar satisfações com meu chefe. Não queria vê-la machucada por minha causa nunca mais.

 

Estava convicta de que devia contar a ela, mas será que o certo seria contar neste momento? Há momento certo pra isso? Como será que ela reagiria quando soubesse?

 

-- Não fica assim meu amor, esquece esse cara. Me dá um beijinho?

 

-- Só um? Tão pouquinho assim?

 

E lá estava aquele sorriso branquinho estampado em seu rosto. Quando nós voltássemos para Fortaleza eu contaria tudo a ela, mas agora, eu só queria aproveitar a minha namorada. Puxei-a pela nuca e uni nossos lábios. O que era pra ser apenas um roçar acabou se tornando um beijo de tirar o fôlego, e só nos separamos quando alguém na porta do elevador pigarreou.

 

Sorrimos uma para outra e voltamos a unir nossas mãos para então descermos no térreo, onde o elevador estava parado. Caminhamos pelas ruas conversando e rindo, parecíamos duas bobas, e com certeza éramos.

 

-- Amor os meus planos são de ficar aqui, e voltarmos no domingo à noite. O que acha?

 

-- Vou adorar ficar aqui com você. Será a nossa primeira viagem juntas. E de qualquer forma, a minha passagem de volta era no mesmo horário que todos voltaram, então, perdi o vôo.

 

-- Não se preocupe com isso. Aliás, não se preocupe com nada, eu já tenho tudo traçado aqui dentro. – disse apontando para a própria cabeça.

 

-- Você é bem engenhosa, não é?

 

-- Com você? Nem imagina o quanto. – disse sorrindo maliciosamente.

 

-- Adele se você ficar sorrindo desse jeito, nós vamos acabar cometendo o crime de atentado violento ao pudor, bem aqui!

 

O restaurante ficava a duas quadras dali, eu teria reclamado da distância, mas mal percebi o quanto já tínhamos andado. Apesar de ser um pouco tarde, ainda estavam servindo almoço. Sentamo-nos em uma mesa que ficava em uma espécie de terraço, onde o vento brincava com nossos cabelos.

 

Almoçamos em um clima gostoso, e a todo momento Adele buscava minhas mãos, ou minha boca para um selinho. Adorava esse carinho todo dela. Quando deixamos o restaurante, caminhamos de volta para o hotel. A tarde caia suave e agora as ruas pareciam mais movimentadas do quando saímos.

 

De volta ao hotel tomamos banho juntas, e claro, com direito a alguns amassos mais ousados, mas que pararam por aí. Caímos na cama e Adele agarrou o meu corpo por trás, ficando de conchinha. Relaxei completamente quando ela se encaixou e não demorei a pegar no sono.

 

**********

 

A revista estava praticamente vazia. Minha cabeça doía de tanto que eu me esforçava para dar logo um fim para aquele maldito artigo que Edson havia me solicitado. Estava preocupada porque a qualquer momento Adele chegaria, e eu só podia deixar a redação quando enfim terminasse, e odiava fazê-la esperar.

 

Fechei os olhos e levei minhas mãos até minhas têmporas, massageando-as do jeito que eu sabia. Girei o pescoço de um lado para o outro na tentativa de aliviar um pouco a tensão que estava sentindo. O dia de hoje havia sido bem atribulado, e eu estava louca pra chegar em casa e ganhar beijos da minha namorada.

 

Olhei para a porta entreaberta de Edson e senti raiva, porque fazia alguns dias que ele me pedia algo que não dava pra ser cumprido em pouco tempo, e isso sempre me fazia ficar até um pouco mais tarde ali. Tinha o maior trabalho para contornar a irritação que a loira começava a sentir.

 

O celular em cima de minha mesa vibra e em sua tela pisca a notificação de uma mensagem de Adele. Já sabia o que significava, ela estava a minha espera no estacionamento. Empertiguei-me na cadeira e voltei a minha concentrar no cursor que piscava no meio da tela do meu computador.

 

De repente a redação inteira fica vazia e as luzes, todas as luzes se apagam simultaneamente. Me vejo no meio daquele breu com o coração batendo na boca. Chamo Júnior que antes estava sentado ao meu lado e não obtenho resposta nenhuma. Odiava o escuro!

 

Peguei o celular para mandar uma mensagem para Adele, pediria para que ela fosse me buscar, mas travei quando senti mãos grandes, apertado meus ombros. Gelei da cabeça aos pés. As mãos desceram até chegaram bem próximo de meus seios. Ia gritar, mas algo me impedia de abrir a boca. Senti uma barba roçar em meu pescoço e o desespero começou a tomar conta de mim.

 

Meu corpo inteiro tremeu em pavor quando as mãos entraram em minha blusa e agarraram meus seios com força, me causando dor. As lágrimas começaram a descer por meu rosto, queimando minha pele.

 

De repente as luzes piscam e se ascendem. Vejo dois homens correrem na minha direção. Fecho os olhos, os apertando. Sinto um baque contra meu corpo, e só abro meus olhos quando sinto aquele cheiro me invadir. Era Adele que me apertava em seu abraço.

 

Comecei a chorar copiosamente. Os gritos de Edson ecoavam por toda a redação, e chegavam aos meus ouvidos me fazendo tremer. Minha loira sussurrava em meu ouvido que agora tudo ficaria bem, mas aquele alvoroço que ainda acontecia não me permitia relaxar.

 

-- Você me paga Adele, você me paga! Vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho. Você destruiu a minha vida e isso não vai ficar barato.

 

Assustada, olhei na direção dos gritos. Edson era segurado por dois homens fardados, dois policiais. De repente o cara se solta e com um movimento rápido puxa um objeto brilhante de sua cintura. Ele aponta na direção de Adele e após um estampido vejo a loira cair a minha frente.

 

**********

 

Sentei na cama bruscamente. Tinha dificuldades de respirar. O meu peito subia e descia freneticamente, mas o ar não entrava. Levei minhas mãos à cabeça e senti os fios molhados de suor. Busquei Adele ao meu lado, mas a cama estava vazia. O desespero daquele pesadelo veio com força total, me trazendo uma vontade quase incontrolável de chorar.

 

-- Bia?

 

Olho para a porta do banheiro e vejo Adele com um semblante assustado. Ela praticamente corre até mim e me abraça. Me agarro a ela, puxando sua camisa.

 

-- Foi só um sonho ruim meu amor. Já passou. – ela dizia fazendo afagando minhas costas.

 

Não foi um sonho ruim, foi o pior pesadelo da minha vida. Sentia meu peito doer a cada vez que o estampido que ouvi ecoar em minha mente. Nos seus braços não consegui mais me conter e deixei as lágrimas caírem. Adele não disse mais nada, mas me manteve em seus braços, fazendo carinho e beijando meu rosto.

 

Fiquei naquela posição até conseguir me acalmar.

 

-- Tudo bem? – pergunta olhando em meus olhos – Está melhor?

 

-- Estou. Molhei toda a sua camisa. – disse verificando a área que antes meu rosto repousava.

 

-- Não tem problema. Quer me contar o seu sonho?

 

Balancei a cabeça negando.

 

-- Vai sair? – perguntei ao perceber que ela estava toda arrumada.

 

-- Nós – enfatizou a palavra - vamos sair. Vamos passear por essa noite maravilhosa. Quero comemorar apropriadamente o meu status de relacionamento. Além disso, minha linda namorada merece uma noite especial.

 

-- Temos mesmo que comemorar! Visto algo parecido com o que você está usando? Não sei se tenho algo assim na minha mala.

 

-- Você podia ir enrolada em uma toalha, ainda sim estaria perfeita. A mais bela de todas. Mas eu sou ciumenta, então esqueçamos a idéia da toalha.

 

-- Boba!

 

-- Que você ama. – ela disse erguendo a sobrancelha.

 

-- Muito!

 

Adele tentou me beijar e eu corri para o banheiro. Um beijo dela, e justamente na cama, acabaria de outra forma, e muito provavelmente não deixaríamos aquele quarto.

 

Quando deixei o banheiro encontrei Adele sentada na ponta da cama, falando algo ao celular. Pelo pouco que ouvi da conversa, – sem querer, que fique claro – percebi que ela falava com Antony. Até ouvi ela contar-lhe sobra a novidade, nosso namoro. Ela falava com tanta empolgação.

 

Enquanto ela ainda falava ao celular, decidi provocar-lhe. Não levaria até o final, mas a instigaria, e a deixaria desejosa até a hora que voltássemos para o quarto. Queria ouvir ela falando coisas parecidas com as que falou na noite passada.

 

 Propositalmente ergui minha perna sobre a cama, passando hidratante inocentemente. Parte do roupão se abriu e revelou minha nudez. Repeti o mesmo processo na outra perna. Atinei que já não ouvia mais a voz de Adele, o quarto estava no mais perfeito silêncio.

 

Quando terminei de passar o hidratante em minhas pernas, me livrei do roupão, o deixando cair junto aos meus pés, para passar ainda inocentemente o produto no restante de meu corpo. Besuntei minhas mãos e deslizei de meus ombros até a minha barriga.

 

Procurei o olhar da loira e os azuis me encaravam despudoradamente.               Passeei as mãos sobre os seios e percebi que a provocação que era pra ela, já estava mexendo com a minha própria libido. Pelo menos era isso que os bicos rígidos de meus seios me indicavam.

 

Adele se ergueu, e no primeiro passo que ela tentou dar em minha direção eu levantei o dedo indicador, o movendo em sinal negativo. A loira me encarou com desalento e frustração. Tive que disfarçar e prender o sorriso.

 

-- Só mais tarde. – falei.

 

-- Tem certeza? Podemos...

 

-- Segura um pouquinho, prometo que será gostoso quando voltarmos.

 

-- Fuck! Preciso ir ao banheiro.

 

A loira correu para o banheiro e me deixou ali com um sorriso. Voltei-me para a minha mala e escolhi uma roupa que estivesse ao menos 1% a altura da roupa que a inglesa usava. Encarei a porta do banheiro fechada e pela demora me perguntei mentalmente se ela não estava resolvendo o seu problema, sozinha.

 

-- Amor se você estiver fazendo o que eu acho que esta fazendo, vou te deixar de castigo até segunda.

 

Rapidamente a porta se abriu e de lá saiu um Adele com o rosto completamente vermelho. Ah danadinha! Quase gargalhei diante da expressão culpada.

 

Não demorei a me aprontar. Passava-se das 20h quando descemos para encontrar o motorista de Uber que nos esperava na calçada. Por incrível que pareça a noite estava fria, um frio gostoso.

 

Adele olhava admirada pela janela do carro, parecia uma criança viajando pela primeira vez. Sua mão segurava a minha, não de forma possessiva, mas buscando contato, buscando a certeza da presença física. Eu adorava sentir o calor dela, sentir a suavidade...

 

Já havia estado naquele lugar algumas vezes quando namorei Rebeca, mas agora, ao lado de Adele, tudo era diferente. Pareciam ter outro sentido e valor. Enquanto a loira olhava para fora, apontando e falando entusiasmada sobre as coisas interessantes que via, eu olhava pra ela. A inglesa me deslumbrava.   

 

-- Achei que conhecesse Salvador. – comentei.

 

-- Não conheço, quer dizer, só conheço o entorno do aeroporto e do hotel que estamos, e nada mais do que isso. Você conhece?

 

Adele me observava com expectativa e eu sentia que tinha dado uma bola fora, afinal, teria que contar que conhecia o lugar por causa de uma ex namorada. Conto, ou não conto?

 

-- Bia? – chamou-me.

 

-- Conheço. Já vim aqui algumas vezes.

 

-- Viagem de férias?

 

Sorri amarelo antes de responder.

 

-- Não. Namorei uma mulher que morava aqui e eu viajava para vê-la.

 

-- Ah. Entendi.

 

Ela ficou em silêncio e voltou sua atenção para a as imagens que passavam rapidamente do lado de fora do veículo. Suspirei sentindo que talvez eu tenha estragado a noite. Nem tentei falar mais nada, dei um tempo pra ela, mas logo ela interrompeu.

 

-- Desculpa. Senti ciúmes do seu passado.

 

-- Tudo bem amor. Eu entendo.

 

Voltamos a conversar normalmente e Adele passou a me perguntar sobre as coisas “interessantes” que ela via. Sempre que ela me fazia um afago no rosto ou me dava um selinho eu dava de cara com o bisbilhoteiro do motorista pelo retrovisor do carro. Já estava prestes a perguntar se ele não preferia parar o carro pra enxergar melhor.

 

Quando o carro parou na frente de um restaurante eu não acreditei que seria ali que jantaríamos. Era um dos mais belos restaurantes que eu já vi e nunca antes tive a oportunidade de entrar ali. Aquele restaurante reunia tudo em único lugar: requinte, elegância, comida excepcional e uma vista para a baía de Todos os Santos de tirar o fôlego de qualquer ser humano.

 

Certo, eu nunca tinha entrado, mas eu fazia bem o papel de turista, já tinha pesquisado sobre o restaurante. As fotos eram belíssimas, imagina só como seria ver aquela paisagem “ao vivo”. Apesar de a loira não conhecer a cidade, tinha que reconhecer que ela tinha muito bom gosto.

 

Adele segurou a minha mão e descemos do carro. Fomos prontamente atendidas e levadas para uma mesa no deck à beira da marina. Prendi o ar quando sentei e olhei para o horizonte. Incrível!

 

-- Gostou?

 

-- Tá de brincadeira né? Olha isso!

 

-- Que bom que gostou. Quando visitei o site me surpreendi, mas tenho que dizer que estar aqui, de verdade é ainda mais surpreendente. – ela parou por um tempo e depois continuou - Acho que poucas vezes na vida vi algo tão belo.

 

-- Concordo.

 

Voltei minha atenção pra ela e percebi que era da minha pessoa que ela falava. Fiquei completamente sem graça.

 

-- Quero te dar uma coisa. – disse colocando uma caixinha quadrada na cor vermelha sobre a mesa – Pensei em te dar algo que pudesse lembrar-se de mim, mas que ao mesmo tempo, combinasse com toda a sua delicadeza. Segundo a opinião de Tony, isso aqui era perfeito.

 

Quando ela abriu a caixinha diante de mim fiquei completamente encantada. Era um colar dourado com um pingente ponto de luz, mas a cor, a cor era exatamente igual à cor dos olhos dela.

 

-- É lindo!

 

-- Não mais que você.

 

-- Coloca pra mim?

 

Adele levantou-se e se posicionou atrás de mim. Com delicadeza afastou meus cabelos e colocou a jóia em meu pescoço, deitando um singelo beijo em minha nuca antes de retornar para o seu lugar.

 

-- Eu te amo tanto Adele! – disse entrelaçando nossos dedos sobre a mesa.

 

-- Eu também te amo Ana Beatriz, mais do que qualquer coisa na minha vida!

 

O jantar foi mais do que perfeito. Nem preciso mencionar o sabor que tinha aquela comida, aliás, era indescritível. Só não tanto quanto aquela vista.

 

Quando deixamos o restaurante resolvemos passear por ali mesmo e aproveitar o restinho da noite. Caminhamos na orla, caminhamos na areia da praia, tomamos água de coco – que eu não conseguia acreditar que ela ainda não havia provado o sabor – paramos para beber alguns drinks álcoolicos e só então voltamos.

 

Nem bem entramos no elevador e Adele me agarrou, empurrando meu corpo de encontro conta a parede gélida e metálica. Ela parecia fora de si, e buscava a minha boca em uma fome sem igual. Suas mãos já entravam debaixo de meu vestido e alcançavam a minha calcinha.

 

Quando o elevador parou no nosso andar saímos praticamente correndo. Enquanto eu tentava abrir a porta Adele apalpava meus seios, com força, me desconcentrando do que eu tentava fazer.

 

Já dentro da suíte saímos arrancando nossas roupas enquanto nos dirigíamos para o quarto. Adele me jogou contra um móvel alto que havia próximo a porta e me posicionou ali, com as mãos espalmadas no móvel e de pé. Ela desceu beijando minhas costas, mordeu meu bumbum enquanto descia minha calcinha por minhas pernas.

 

Livre da pequena peça de roupa, ela afasta minhas pernas e me debruça sobre o móvel. Aquela posição me excitou absurdamente. Eu estava praticamente de quatro pra ela.

 

-- Está confortável?

 

-- Estou. – sussurrei.

 

-- Tenho uma notícia pra você! – diz dedilhando meu sex*.

 

-- Qual? – ofeguei.

 

-- O álcool me deixa insana.

 

Dito isso ela me dá uma tapa no bumbum. Putz! Adele desce novamente mordendo meu bumbum e alcança meu sex*, me ch*pando com veemência enquanto suas mãos me deixam mais exposta pra ela.

 

A loira não precisou de muito esforço, g*zei demoradamente quando ela me penetrou com dois dedos.

 

Sentindo quase uma sensação de desmaio me largo sobre o móvel e ela me abraça, erguendo meu tronco e juntando seu corpo ao meu. Adele me acomodou na cama e foi para o banheiro. Quando ela retornou, vestia uma cinta com um strap *n. Minha nossa senhora das sapas essa mulher quer acabar comigo.

 

Adele ficou parada e parecia esperar algum sinal ou permissão da minha parte. Chamei-a com o dedo indicador e abri as pernas para que ela se encaixasse. Adele mordia meu pescoço quando senti o objeto escorregar para dentro de mim, me preenchendo. Ela ficou parada por algum tempo, e quando começou a se mover voltei a ver estrelas diante de mim.

 

Anotação mental: dar bebida alcoólica para minha namorada mais vezes.

 

**********

 

No domingo à noite, quando desembarcamos no aeroporto fomos recebidos por Antony, Samanta e Roberta. Senti saudade de todos, e eles também pareceram sentir, já que nos abraçaram animadamente.

 

Antony deu tapinhas nas costas da irmã, uma felicitação ao nosso namoro. Minha namorada fez algumas caretas e eu fiquei cheia de dó dela. Ontem tivemos a idéia de dar uma volta na praia, quer dizer, eu tive a idéia já que ela não gostava muito. Ela aceitou ir por minha causa, mas parece que o protetor solar não foi eficaz suficiente para proteger sua delicada pele. Óbvio que me senti culpada depois.

 

As meninas ficaram eufóricas quando viram nossas alianças e disseram juntas que queriam ser as madrinhas de casamento. Lembrei que por enquanto estávamos apenas namorando, mas elas não me deram ouvidos.

 

Saímos do aeroporto direto para a casa das meninas que resolveram oferecer um jantar em comemoração. Apesar de cansadas, aceitamos, até porque da última vez que nos reunimos o clima não foi tão bom.

 

Retornamos para casa por volta de meia noite. Sherlock nos recebeu numa euforia tão grande que eu me senti culpada por tê-lo deixado sozinho por tanto tempo. Tadinho!

 

Tomamos banho juntas, mas dessa vez, não passamos das carícias. Estávamos realmente cansadas e tudo o que queríamos era deitar na cama e dormir. E foi assim que fizemos. Adele se deitou ao meu lado vestindo uma roupa comportada e logo se aninhou em meu corpo. Adormeci enquanto lhe fazia cafuné.

 

Porém, acordei no meio da noite. Aflita. Com a respiração falha e necessitando de um copo de água. Mais um pesadelo! Com minha movimentação Adele pareceu acordar, mas voltei a fazer cafuné e logo ela pegou no sono de novo. Eu fui que vi o dia clarear, eu não consegui mais pregar os olhos.

 

Em poucas horas encararia Edson mais uma vez.

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olé meus amores! Voltei! Rapidim né? Bom, eu não ia postar o capítulo agora, mas, se não fizesse isso agora, mais tarde eu não conseguiria postar pra sair ainda hoje. 

Me perdoem caso encontrem algum erro por aí, não deu tempo de revisar.

E caso alguém tenha a curiosidade de saber como é o restaurante, segue:
https://365salvador.files.wordpress.com/2013/11/restaurante-amado.jpg
https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/06/5c/82/5c/amado.jpg

 

Espero que gostem! E por favorzinho, não deixem de comentar.

Beijos e até o próximo (volto assim que tiver mais um capitulo pronto).


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Comentários para 26 - Capítulo 26:
LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 07/10/2018

Opa, cheguei a me perder nos capítulos seguidos e atrasei pra ler ;)

Continuam muito fofas, mas pelamordedeus conta logo do Édison pra Adele! Esse cara não presta, assédio no ambiente de trabalho é complicado. E bem na revista do pai da Adele, é muita cara de pau do safado. Enfim, aguardando o desenrolar. Beijão!


Resposta do autor:

Opa! Olha ela! 

Pois é, assedio em qualquer lugar é algo complicado, mas quando é algo que você tem que lidar todo dia, se torna ainda mais complicado. Beatriz precisa se cuidar, tomar cuidado e contar logo para a Adele o que está acontecendo.

Não é generalizando não, mas acho que tem muito homem ai pensando com a cabeça errada, tanto que não consegu nem distinguir os atos e enxergar os erros que tá cometendo...

Beijão amore!

Responder

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Mandyletta
Mandyletta

Em: 05/10/2018

Cada dia mais apaixonada nesse casal e nessa história!

E não posso me esquecer dessa autora maravilhosa, que com sua escrita nos envolve como ninguem.

Vc é incrível!!  Bjs

ps: volte logo rs


Resposta do autor:

Ownt! Fiquei com um sorriso que quase não coube no rosto. Obrigada pelo comentário e pelo carinho amore, de verdade. 

Porém, incrível é você!

Beijão!

Responder

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Raisa
Raisa

Em: 03/10/2018

Autora vc é demais, e essa adele é das minhas...rsrs. Não perde tempo na brincadeira  ai..ai. Que bom ler um capitulo próximo do outro, ate agora vc é minha autora preferida tb.   Parabéns, vc sab como nos prender. ;-)


Resposta do autor:

Olá Raisa :D

Uma brincadeira assim até que é gostosinha, ficar na vontade as vezes aumenta o tesão e quase sempre a intensidade da coisa toda. Também gostei de escrever um capitulo após o outro, coladinho. Quando me empolgo é assim mesmo...vocês me inspiram!

Ow amore fico muito feliz em saber que sou a preferida, espero continuar por um bom tempo, quem sabe até nas próximas histórias também.

Obrigada pelo seu carinho, viu?

Beijos e até o próximo!

Responder

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