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Lentes Escuras por EriOli

Ver comentários: 6

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Palavras: 2137
Acessos: 2140   |  Postado em: 30/09/2018

Capítulo 4

Capitulo 4

— Você é linda!

A garota corou e fechou os olhos apertando-os fortemente, no entanto não conseguira esconder os arrepios e sem nem sentir mordera o lábio inferior num misto de excitação e vergonha. Desde que esbarrara nela, em uma de suas panfletagens pelo campus, Helena não conseguira deixar de pensar na garota de olhos e cabelos castanhos, só então prestara atenção que ela era de sua turma.

— Está envergonhada? Sabia que assim ficas mais irresistível?

Sorrindo torto utilizava-se demasiadamente de seu charme, Helena falava colando-se cada vez mais ao corpo da outra e ali, encostada a porta a jovem não tinha escapatória. Sem perder mais tempo Helena beijou-a dando-lhe uma leve mordida em sua boca. Sentiu-a estremecer em seus braços e partir daí não houve mais volta. Os corpos conheceram e reconheceram-se, moldados um ao outro. Helena sentiu-a retribuir o beijo e não mais conseguiu refrear seus impulsos. Experimentou o calor e o sabor daquela boca que há dias desejava, afastou-se momentaneamente e descobriu no olhar daquela menina, apenas quatro anos mais nova, a curiosidade e o mais patente desejo estampado naquelas íris castanhas.

As lembranças de quando teve Sylvia pela primeira vez em seus braços, invadiram a cabeça de Helena enquanto mirava-se no espelho sujo de um posto de gasolina. Os olhos arderam e ela os apertou com uma força gigante para conseguir controlar suas emoções. “Apenas efeitos colaterais”, pensou. Terminou de abastecer e partiu, sem, contudo desanuviar a mente.

***

Sylvia tossia desesperada sentindo o peito arder.

— Parece que o amor da sua vida tentou matar você, Syl — disse Danilo, mas sem verdadeiramente rir de seu humor negro, ainda não conseguia assimilar o que acontecera ali. Abriu os botões da camisa de Sylvia e depois continuou ajudando Sylvia a ficar de pé. — Eu não disse que o colete era uma boa ideia?! — sorriu tentando amenizar o clima ruim.

— É. Agora tira essa coisa de mim! Porr*, ninguém avisa na academia o quanto dói levar um tiro no peito usando colete. Preciso de gelo — concluiu esfregando o local, puxando o pescoço da camiseta regata que usava por baixo do colete, com uma careta de dor observou a coloração roxa próxima ao seio esquerdo, sem o colete teria sido fatal.

Algum tempo depois, já na delegacia, conversavam baixo sobre o ocorrido, Danilo insistia em incluir as novas informações nos autos, enquanto Sylvia relutava.

— Já disse que não, Danilo! Não vamos incluir coisa alguma, só tomarei esta decisão depois que você acabar a criptografia daquele nano chip e a sua “brother”, no laboratório, fizer a análise daquele sangue.

— Ok, você quem sabe, vou terminar o mais rápido que puder. Mas antes, vamos recapitular, vejamos o que temos até agora: 1 – ela é da PF; 2 – possível agente infiltrada, que faz ou fez parte da operação Lentes Escuras, e da qual não fazemos ideia do que realmente seja; 3 – ela levou o nano chip e por último, mas não menos importante, ela não hesitou nem por um segundo em atirar em você, Sylvia, acorda... Ela tentou te matar!

Danilo agitara-se controlando sua voz.

— Pode haver uma boa explicação para isso! — Sylvia rebateu segurando uma bolsa de gelo sobre peito.

— Sério que ainda queres dar o benefício da dúvida? — falou com a indignação subindo-lhe a cabeça.

— Eu sei que não parece sensato, mas preciso ter certeza e mais do quê isso, preciso muito do meu parceiro e acima de tudo que meu grande amigo confie em mim. Preciso do seu apoio, Dani!

Danilo bufou resignado.

— Sabes que estamos pisando em terreno desconhecido e pior usando lentes escuras, que ironia não é? Mas enfim, está bem, ok?! Você sempre terá meu apoio, sabes que podes contar comigo! — disse vencido.

Sylvia assentiu com um leve aceno de cabeça e sorriu agradecida e ao mesmo tempo aliviada. Perder o apoio de seu parceiro e amigo não era nada bom e nem conveniente.

— Acho melhor você tirar o restante do dia de folga — ele sugeriu.

— Vou ver o que faço, mas ainda tenho uma papelada pra despachar.

— Certo, mas não exagere, seu coração precisa de descanso, vou trabalhar naquela cópia.

Piscou para ela e saiu. Sylvia ainda decidia por onde começar quando uma das agentes anunciou que havia um policial federal a sua procura, autorizou a entrada e esperou. Poucos minutos depois, um homem alto de cabelos negros, aparentando não mais que 35 anos, apareceu na frente de sua mesa. Levantou-se para cumprimenta-lo. Ele usava uma camiseta preta com a insígnia da PF. O homem estendeu-lhe a mão direita e logo depois uma carteira de identificação e um papel com uma ordem para acompanhar as investigações junto a ela. Agente Rafael Uchoa, leu na identificação. Sylvia estranhara aquela aparição, não sabia como a PF poderia saber do indiciamento.

— Helena Libardi e Bruno Pontes, faziam parte de nossa equipe de policiais infiltrados, como você pode ver através da ordem, preciso estar a par de toda a linha de investigação, não se preocupe, pois não irei atrapalhar seu trabalho. O meu trabalho aqui é apenas garantir que tudo será devidamente esclarecido.

O homem pronunciou-se notando a desconfiança de Sylvia. Que de maneira discreta seguira o olhar dele que passeava por sua mesa, por essa razão pudera notar quando a inspeção do tal agente se deteve sobre o pequeno retângulo platinado, era o tal cartão de visitas que Sylvia ainda não havia devolvido a caixa arquivo. Voltou a mirar o rosto homem, antes de voltar a falar e jogar a folha de papel por cima do cartão, o que o fizera olhá-la novamente.

— É claro que é. Bom, agente Uchoa, podemos nos reunir amanhã às 10 horas, e tudo a respeito da investigação estará a sua disposição.

— Eu agradeço. Tenha um bom dia!

— Igualmente! — respondera ela levantando-se para cumprimenta-lo em despedida, não sabia o porquê, mas não tivera uma boa impressão daquele agente.

Quando o homem partiu, Sylvia olhara mais uma vez para a folha de papel que continha a ordem. Seus raciocínios se tornavam cada vez mais desconfiados, olhando para a folha lembrou-se do cartão e o pegou novamente. Enquanto lia pela milésima vez o que ali estava escrito, lembrou-se de uma pequena informação que obtivera quando fora atrás daquele endereço. Abriu o notebook e fez uma pesquisa rápida, se seu palpite estivesse certo, poderia fazer uma checagem a distância.

Anotou o que precisava, levantou-se rapidamente e foi para o endereço que conseguira na internet. Ao chegar ao inicio da rua ladeada de galpões beira-mar, que mais pareciam um amontoado de ferro abandonados após um ataque por bombas. Aves marítimas sobrevoavam como que a observar seus movimentos. Ela reduzira a marcha e seguiu vagarosamente pela rua reta e pouco movimentada. Parecia cena de filme de terror, nenhum som além do motor de sua camioneta. A parte de maior movimento ficava na outra extremidade daquela longa rua, ás proximidades do porto, não entendia o porquê de uma empresa querer construir um heliporto logo naquela região e por isso ficou ainda mais intrigada.

Sylvia tinha a sensação de que já estava a percorrer aquela rua por uma eternidade, como no endereço não havia número específico, dignou-se a prestar atenção a qualquer coisa fora do comum, não precisou de muitos metros mais, a uma boa distância enxergou uma guarita com homens armados, resolveu estacionar em frente a um dos galpões para não levantar tantas suspeitas, afinal não poderia simplesmente ir até lá sem um mandato. Pegou os binóculos e aproveitou-se de suas películas negras. Na lateral da guarita reconhecera a mesma Logo do cartão de visitas, GG Engenharia. Seria muita coincidência? Não acreditava em coincidências.

Agora por que uma empresa de engenharia precisaria de homens tão fortemente armados, tudo bem que estavam em um lugar ermo, mas não a ponto de precisarem de tanta proteção. Agradeceu a si mesma mentalmente, por sempre andar com sua câmera. Ainda ficou algum tempo observando, esperando até que um carro apareceu, rapidamente abriu uma fresta na porta traseira e começou a fotografar, mais homens armados apareceram, dois deles carregando um médio caixote de madeira. Seguiram para dentro do portão e carro partiu logo em seguida. Se antes poderia achar isso tudo muito estranho, agora tinha certeza que algo muito errado acontecia dentro daqueles portões.

Resolvera sair dali imediatamente. Passara pela frente daquele muro em uma velocidade consideravelmente normal, voltou para a Delegacia e reuniu a equipe. Havia se equivocado procurando por empresas de assessoria e não de engenharia. Agora sim, tinha uma pista em suas mãos. Em poucos minutos fez-se um alvoroço entre sua equipe.

— Tudo bem, pessoal. Temos uma nova informação aqui.

Dizendo isso jogou o cartão de visitas sobre a mesa de reuniões.

— Sei que havia pedido para procurarmos empresas de assessoria, mas eu estava enganada. Então é o seguinte: Julia, quero você e o Dani procurando por todas as empresas de engenharia, farmacêuticas, o diabo a quatro se for preciso, desde que tenham essa mesma Logo do cartão.

Sylvia pegou o envelope pardo que trouxera consigo e tirou de dentro um bloco de fotografias e as jogou em cima da mesa. Cada um pegara uma foto, enquanto ela continuou suas instruções.

— Como podem ver, temos uma nova pista, é a mesma Logo, e muitos homens armados, se isso tem alguma ligação como nosso assassino? Ainda não sabemos, mas é muito suspeito que uma empresa de engenharia precise de tantos seguranças assim, então quero uma equipe de campana nas proximidades, discrição total, entenderam? — disse para dois investigadores de sua equipe que anuíram com um balançar de cabeças — E já que não podemos simplesmente ir lá bater na porta deles e verificar o que se passa, gostaria que a equipe de mandatos cuidasse disso, consigam um mandato pra mim! Pra ontem!

— Ok, Syl, vamos lá! — dissera Danilo e Sylvia assentiu.

— Só mais uma coisa, amanhã nos reuniremos com um agente da PF, que irá acompanhar — fez sinal de aspas para a palavra acompanhar — a investigação, porém só iremos repassar pra ele a linha de investigação que tínhamos até essa manhã, todas as informações que acabei de repassar pra vocês são sigilosas, por enquanto, então nada de repassar informações além da conta, estamos entendidos? — Sylvia olhara para cada um de sua equipe confirmando o que acabara de falar. — Estão dispensados.

Depois que retornou ao seu cubículo, Sylvia passara a revisar minuciosamente os laudos sobre a cena do crime. Leu o relatório página por página, a vítima realmente morrera por conta do tiro e as gotas arredondadas que manchavam a calça da vítima, na altura da coxa, mostravam que o sangue caiu de uma altura pequena e que provavelmente a vítima levou o tiro enquanto estava sentada ou abaixada. O que realmente batia com a posição do corpo. Porém a rigidez do cadáver e as manchas verdes que marcam o início da decomposição indicavam que a morte se deu há pelo menos 3 horas antes da batida do carro.

O que a levava a outra conjuntura, o que Helena fazia viajando com um cadáver? Era macabro demais, até para ela. Calhou tanto tempo tentando organizar seus pensamentos e as novas informações, além das que escondera de sua equipe, como o seu envolvimento com a suposta assassina e os encontros recentes que tiveram. Abandonou-se em seu raciocínio que nem vira o tempo passar. Acordou de seus pensamentos quando um de seus colegas passou se despedindo, esticou as costas e sentiu os estalos, precisava de uma cama, precisava dormir por algumas horas que fossem. Guardou suas anotações em sua pasta particular, desligou o notebook e arrumou-se para sair.

Já no estacionamento, levantou as chaves a fim de destravar as portas, quando um carro totalmente negro parou quase a atropelando, no susto projetou o corpo para trás em desequilíbrio. Preparava-se para xingar até a última geração daquele ser inconsequente, quando o vidro baixou fazendo Sylvia olhar a principio, com perplexidade para aquele par de olhos de amarelos quase cristalinos, de tão translúcidos.

— Você tem muita coragem de vir até uma delegacia onde todos estão atrás de você e apontar uma arma pra mim! — falou Sylvia olhando para a pistola apontada para si. O sorriso de Helena era torto, mas ao mesmo tempo enigmático.

— Apenas entre no carro! Sem gracinhas, já te acertei uma vez, não hesitarei em acertá-la novamente — ordenou Helena. — Espera! Primeiro joga sua arma e celular aqui pra dentro, devagar, nem pense em tentar nada — falou quando Sylvia fizera menção de mexer-se, vagarosamente fizera o que ela pediu e rodeou o carro entrando e sentando no banco do carona e Helena partira cantando pneus logo em seguida.

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 4:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 08/08/2025

Estou a adorar e não confio nesse suposto agente da PF. 

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MirAlexia
MirAlexia

Em: 08/08/2025

Estou a adorar e não confio nesse suposto agente da PF. 

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rhina
rhina

Em: 13/03/2020

 

Oi

Bom dia.

Eta mistério cheio de lacunas e possibilidades.

Rhina

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 09/10/2018

Essa Helena deve ter uma bombas nas mãos???? 

Misteriosa....

 

Bjos

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 30/09/2018

Quanto mistério!

Esse agente da PF deve ter aparecido para atrapalhar ou ver se estão descobrindo algo. Tem peixe grande envolvido

Abraços fraternos procês aí!

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Rosangela451
Rosangela451

Em: 30/09/2018

Oi sumida!!!

Cada dia entendo menos essa Helena. ...

Abraços 

 

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