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Lentes Escuras por EriOli

Ver comentários: 6

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Palavras: 2064
Acessos: 2039   |  Postado em: 09/09/2018

Capítulo 3

 

Capitulo 3

N

o banheiro de um barato quarto de motel de beira de estrada, Helena mirava-se no espelho trincado. As olheiras eram profundas, ela sentia-se deveras cansada e sua exaustão era visível. No rosto alguns pequenos cortes latej*v*m devido à ação inflamatória, um hematoma em tom arroxeado decorava o alto de sua fronte. Sua péssima aparência apenas lhe lembrava do quanto estava fragilizada, no entanto, fraquejar era algo que não poderia se dar ao luxo. Pegou os itens que comprara em uma farmácia e respirou fundo antes de começar a usá-los.

Sempre gostara de seu cabelo no tom loiro natural, não tão dourados com ondas que desciam até abaixo dos ombros, olhou-o uma última vez naquele comprimento que deixaria para trás dentro de alguns minutos. “É difícil dizer adeus”, pensou ela e pegou a tesoura para começar seu ato de sacrifício. Cortou por mechas e pouco a pouco seus cabelos foram tomando outra forma. O comprimento agora, um pouco acima dos ombros, os fios mal cortados deram um ar desgrenhado, porém “até que não ficou tão ruim”, olhou-se analisando o estrago.

“Hora da etapa dois”, sibilou. Uma hora depois, Helena já se deitava conformada com sua nova aparência, sua manhã seria longa, por isso precisava descansar nem que fosse por poucas horas, tinha a sensação de que não dormia há dias. Pegou o aparelho de celular e mirou seu reflexo, ainda era estranho ver-se totalmente de cabelos pretos, mas ficou satisfeita por ter mudado bastante. “Helena, você está oficialmente foragida”, murmurou para si mesma.

******************

Quando Sylvia chegou à delegacia naquela manhã, ainda estava bem longe do expediente começar, a pouca movimentação permitiu que poucas pessoas a vissem por ali, foi até à sala onde guardavam as provas, abriu a porta com sua senha, ela permaneceu alguns instantes, propositalmente, em frente a caixa-arquivo que continham as provas do caso Bruno Chagas. Na verdade, sentia-se perturbada. Isto não queria dizer, que previsse os acontecimentos que iriam desenvolver-se pouco depois ou mesmo que tivesse qualquer sensação definida. Mas seu instinto, entretanto, pressentia que estava para acontecer algo realmente importante.

Ainda ponderava se estaria fazendo a coisa certa, provavelmente estava desrespeitando um monte de regras e arriscando sua carreira, “é, devo ter batido a cabeça em algum momento da vida”. O som da porta ao ser aberta tirou-a de seus devaneios e sem perder mais tempo retirou o cartão de visitas de dentro da caixa. Jogou o cartão no bolso de sua camisa e saiu daquele corredor de forma apressada, a adrenalina tomando conta de todo o seu corpo. “Por que coisas erradas sempre causam esses tipos de sensações?”, se perguntava.

Já em sua mesa resolvendo na mente qual a melhor forma de resolver esta situação, Sylvia assustou-se quando ouviu a voz de Danilo, seu parceiro, um rapaz bem afeiçoado e bom com computadores.

— Oi, Syl, cheguei o mais cedo que pude, que droga foi aquela ontem? Eu tava de plantão e tô aqui agora, e ainda nem são seis e meia!

— Bom dia, pra você também Dani! — disse irônica.

— Ah, desculpe — ele disse sem graça — bom dia! Mas que merd* de ligação foi aquela? Aquela mulher não é a nossa suspeita? Desde quando ela é da PF? E como você descobriu a identificação dela? E por último, mas não menos importante, por que você queria que eu fosse até sua casa com urgência e depois desistiu?

— Ok! Calma! Uma pergunta de cada vez. É uma longa história, porém, antes de qualquer coisa, preciso de você nos computadores, quero saber tudo sobre uma operação da PF chamada de Lentes Escuras, quero saber se realmente existe. Pesquisei essa madrugada, mas na rede não tem nada sobre ela.

— Se não tem nada é porque ainda deve estar ativa, mas podemos descobrir alguma coisa pelo nosso sistema.

— Ótimo! Temos duas horas pra saber se essa história bate de alguma forma — fez uma pausa — outra coisa, no cartão de visitas encontrado na cena do crime localizaram apenas digitais? Nada, além disso?

— A Cléo é minha “brother” no laboratório, cê sabe neh? — ele gabou-se e Sylvia revirou os olhos — Então, ela disse que um cartão platinado como aquele é coisa de grandes empresários, é feito de um material bem sofisticado, o que não é muito comum pra um simples cartão de visitas. E que está mais para cartão de identificação em painéis inteligentes, mas não havia nada nele, além das digitais da vítima e da nossa suspeita, já que comparamos com a digital da carteira de identidade da suspeita. Mas por que você tá perguntando isso? Descobriu algo?

— Talvez sim, mas vamos pra sala de computadores, quero que você faça essa pesquisa pra mim, e aí aproveito pra te explicar toda essa história.

Um par de horas depois, Sylvia e Danilo retiravam um nano chip, de dentro do cartão, enquanto discutiam sobre a possível entrega desse nano chip.

— Ouça, Sylvia, essa história é muito louca, mas você não pode ir até lá sozinha, não sabemos o que ela realmente quer, no entanto pode ser nossa única chance de saber mais sobre esse assassinato. Ao menos sabemos que a parte da operação da PF bate, mas as outras partes da história não sabemos, as informações sobre a natureza da operação é ultra sigilosa.

— E achas que eu não sei de tudo isso?

— Então vamos lá, na pior das hipóteses a gente traz ela sob custódia. Eu vou à sala de provas devolver o cartão.

 — Não podemos fazer isso, como vamos enganá-la?

— Como vamos explicar o sumiço dele?

— Ele não parecia tão importante há alguns minutos.

— Tudo bem Sylvia, então vamos, prepare-se, sei que você já deu uns pegas nela — ele riu — mas não confio nem um pouco.

— Não seja idiota, mas estás certo, nem eu confio nela, já fez a cópia do nano chip?

— Mas é claro que já fiz, depois de termos um super copiador aqui, achas que ia perder a oportunidade de usar essa belezinha?

Sylvia revirou os olhos outra vez.

— Como você é NERD!!!

Alguns minutos depois já estacionava em frente ao charmoso café de pesadas mesas e cadeiras de ferro, Sylvia olhou em todas as direções, mas nem sinal de Helena. Danilo caminhou ao seu lado e também não encontrou nada suspeito.

— Bom, nós sabemos que ela virá de qualquer jeito, então você só precisa ficar calma e controlada, faltam apenas dez minutos para as nove horas, vamos nos separar. Ali — ele apontara uma mesa na parte externa, sem muitas pessoas ao redor — parece-me um bom lugar para o seu encontro amoroso — riu com deboche e recebeu um olhar mortal em troca — enfim, um bom local, afastado das pessoas. Eu vou ficar por aqui e qualquer movimento suspeito, eu corro pra te cobrir, ok?!

— Tirando suas idiotices, estou de acordo.

Respondeu com irritação e caminhou até a mesa, assentou-se de forma a ter a melhor visão periférica possível. Mesmo ligada a todos os movimentos, não fora capaz de perceber Helena aproximar-se de Danilo, que levara um tremendo susto quando sentiu o cano de uma pistola pressionar sua cintura enquanto uma mão invasora percorria sua cintura e retirava as algemas que jaziam ali. Sentira um frio gélido percorrer sua espinha ao ouvir o sussurrar de uma voz rouca e ao mesmo tempo aveludada lhe dando ordens, prendeu a respiração, não poderia chamar a atenção de ninguém e Sylvia pelo que parecia havia desviado sua atenção para o celular, o deixando ainda mais nervoso.

— Mensagens programadas. É tempo suficiente para nós, então não se mova ou essa bala irá atravessar seu abdômen.

Estático, Danilo obedeceu piamente à ordem dada. Nem sequer pode visualizar com clareza o rosto de sua interlocutora, somente pode observa-la prender sua mão esquerda ao espaldar da cadeira de ferro em que ela havia sentado. Toda essa movimentação fora rápida, no entanto para ele pareceu que tudo girava em câmera lenta.

— Bom garoto! — Danilo podia sentir o sorriso sínico.

Logo em seguida ela levantou-se jogando as chaves das algemas no arbusto as costas de Danilo e caminhou lentamente em direção à mesa de Sylvia, que ao notá-la surpreendeu-se, pois quase não a reconheceu. Os óculos, grandes e escuros, cobriam boa parte do rosto e o boné de aba curva completava o visual, porém o que mais a surpreendeu fora o cabelo ou que pode notar dos fios que escapavam do boné. Pareciam escuríssimos e, isso era tão estranho quanto espantoso, pois na noite anterior quando Helena estivera em sua casa, mesmo depois de anos, seu cabelo, continuava no mesmo tom e comprimento de que se lembrava: fios loiros escuros, porém ondulados e compridos. Hoje, os escondia sob o boné e trajava calça preta e jaqueta jeans, totalmente fora de moda.

— Era pra vir sozinha, mas você trouxe alguém, quanta desconfiança?! — disse irônica. Desviou o olhar em direção ao seu parceiro e não pode evitar a confusão em seus olhos.

— Não se preocupe, ele só está meio ocupado — sorriu torto. Sylvia apenas torceu a boca antes de perguntar.

— Eu tenho uma arma, devo usar? Ou vais me contar tudo por vontade própria?

— Não seja tão ranzinza, já pediu o café? — ironizou. A tensão latente transbordava os poros de Sylvia, que se empertigava ainda mais por não poder ler os olhos de Helena.

— Ok, já disse a você que é ultra sigiloso, não posso revelar do que se trata o conteúdo do cartão.

— Não se preocupe já achamos o nano chip escondido nele.

Por um instante Helena pareceu espantar-se com a informação, mas logo retomou a postura imparcial.

— Mas não têm ideia do conteúdo, ou então não estaríamos aqui.

— Quis apenas te dar uma chance de se explicar antes de te entregar a justiça. Por que não me conta o motivo de assassinar seu próprio marido?

— Primeiro, ele não era meu marido e segundo, não lembro se o matei. Já disse isso pra você.

— E você quer que eu acredite nesse conto da carochinha?

— Espero que ainda lembre o quanto sempre fui honesta.

— Nem sempre, esqueceu-se do sumiço sem explicação! — Sylvia rebateu.

— Será que nunca vais esquecer isso, já pedi desculpas.

Helena respondeu irritada. Tirou do bolso um frasco com um liquido viscoso, cor de sangue.

— Tome — estendeu-o para Sylvia que a olhou sem entender. — É a amostra do meu sangue, peça pra analisar, acho que me injetaram algo, então deve ter ficado algum rastro.

Contrariada Sylvia pegou o frasco e rapidamente o guardou no bolso direito de sua camisa jeans, sem perder tempo e aproveitando-se da proximidade entre ambas, puxou Helena pela gola da jaqueta aproximando os rostos.

— Não pense que isto me faz confiar em você, então acho melhor você falar tudo o que sabe aqui ou numa sala de interrogatório — falava entredentes.

— Eu sei que é difícil, mas você precisa confiar em mim. Agora, onde está o nano chip? Vamos acabar logo com isso.

Helena respondera no mesmo tom, as bocas quase se tocando.

— Mas por que eu entregaria a você?

— Como eu disse antes, é um caso de vida ou morte.

— Isso é vago demais pra mim. Olha só, o nano chip está bem aqui — Sylvia puxou do bolso da calça um pacotinho transparente com um minúsculo cartão dentro e mostrou para Helena, que desvencilhou e afastou-se subitamente mirando-o. — Agora que tenho sua atenção, vamos fazer o seguinte, me diz tudo o que você sabe e então eu decido se realmente é um caso de vida ou morte.

— Me desculpe!

— Pelo quê? — Sylvia perguntou confusa.

No mesmo instante em que Helena levantou-se sacando sua arma e a empunhando contra Sylvia. A ação fora rápida demais, surreal demais. Enquanto erguia-se tentando sacar sua própria arma, Helena fora mais rápida, os segundos foram suficientes para que ela arrancasse o pacote de sua mão e atirasse sem pestanejar. As pessoas ao redor gritaram, algumas se jogaram ao chão, outras correram assustadas, um pequeno caos instaurou-se e Sylvia caíra de costas no chão. Finalmente Danilo achara as chaves da algema e afobado correu para junto de Sylvia, a bala a acertara no peito.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 3:
MirAlexia
MirAlexia

Em: 08/08/2025

Eita caramba!!! Ela atirou??? Você quer matar a Sylvia ou as leitoras com um susto desses! Mas a Helena sabia que ela estava a usar colete. Só pode 

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rhina
rhina

Em: 12/03/2020

 

Como assim a Agente duas caras atirou pra valer na Silvya??????

Um belo quebra cabeça.

Rhina

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 10/07/2019

E eu tá a acreditando nessa Helena AFF 

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Socorro
Socorro

Em: 09/09/2018

Como assim Helena!!!???

Que loucura, isso não aconteceu..


Resposta do autor:

Palma, palma, não priemos cânico! kkkkk

Vamos ver onde toda essa loucura vai dar!

Há braços!!

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Rosangela451
Rosangela451

Em: 09/09/2018

Como assim? 

Autora,como a Helena atira no peito a queima roupa ..? 

Sylvia tá de colete ne? 

Sem mortes ,lembra? 

E facin pegar um avião,tu não me apronta.


Resposta do autor:

Num é menina?! Será que ela tá de colete, não sei, quer dizer até sei, mas prefiro que vc leia kkkk

 

Não tô lembrada dessa promessa não!

Ô pae, vou receber uma visita, acho que vou atar mais personagens kkkk

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 09/09/2018

Essa bala era de festim, né?

Ela atirou em quem estava ajudando?

Louca!

Acho que no próximo iremos entender.

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

A bala era de verdade! Ó!!!!!

Louca mesmo!!! kkkkk

Vamos tentar montar esse quebra-cabeças junto com nossa agente Sylvia!

Obrigada por comentar!

Há braços!

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