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  • Duas vidas, um amor inesquecível
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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 8440
Acessos: 8290   |  Postado em: 28/09/2018

Capítulo 70

 

 

O corpo nu sobre a cama dormia serenamente, até, sentir a pele ser aquecida ao ponto de incomodá-la a fazendo acordar e abrir os olhos, arrependendo-se disso logo de imediato, levou as mãos os esfregando levemente e sentou-se tentando se acostumar com o sol brilhando em sua cara.

-- Sam? -- Amanda chamou por sua noiva, mas sem sucesso. Levantou-se ainda meio sonolenta à procura do controle, fechando as cortinas. Em seguida vestiu-se e saiu a procura da morena. Ao sair do quarto ouviu uma música vindo da sala de academia, estranhou, seguindo para lá, encontrando a morena na estreita, sorriu encostando-se na porta a observando, era a primeira vez que a via fazendo aquilo. Ela corria firme e ágil a uma velocidade que achou elevada, admirou-se, e resolveu se aproximar.

-- Bom dia. -- Amanda desejou manhosa se ponto bem na frente da esteira.

-- Oi. -- Samantha disse abrindo um sorriso, estava cansada e bastante suada, resolveu parar. -- Bom dia, meu amor. -- Desejou saindo da esteira e desligando a música do celular. -- Não amor, estou suada. -- Samantha disse sentindo Amanda a abraçando.

-- Não me importo. -- Avisou verdadeira.

Samantha sorriu, mas pegou a sua toalha e enxugou o rosto e só então aceitou o beijo de bom dia dela.

-- Nunca tinha te visto correr. -- Amanda disse em um sorriso encantado. 

-- Eu tinha parado, por preguiça mesmo. -- Samantha confessou rindo.

-- E resolveu voltar? -- Amanda indagou acariciando a nuca dela.

-- Talvez. -- Samantha riu rápido. -- A verdade é que que acordei agitada, sei lá, então vim pra cá. -- Confessou.

-- Você está nervosa? -- Amanda perguntou preocupada.

-- Não. -- Samantha negou tentado ser natural. Mas a verdade era que estava apreensiva, bem mais que da primeira vez, sentindo um medo incomum, que, não estava sabendo mediar, contudo, não queria passar aquilo à Amanda.

-- Amor, eu estou sentindo que está. -- Amanda disse calma. Incrivelmente ela não estava tão amedrontada quanto da primeira vez, durante aqueles dias, tentou focar sua atenção nos preparativos do casamento, esforçou-se em não se cobrar tanto quanto fez da primeira vez, e junto mentalizar coisas boas para aquele dia especial, ela estava física e mentalmente preparada e, o que tivesse que ser, seria, claro estava ansiosa para ter seu bebê, mas, ainda assim, estava bem mais confiante daquela vez.

Samantha suspirou se afastando de Amanda e levando as mãos aos cabelos o desamarrando, em claro sinal de agitação e perturbação.

-- Sei lá o que eu tenho amor. -- Ela confessou a olhando sem realmente entender tal sensação. -- Eu estou agitada desde ontem...

-- Amor, sobre ontem, já conversamos...

-- Não, não é sobre isso. -- Samantha advertiu certa. -- Talvez, ontem fosse, mas agora não. -- Ela disse passando a andar de um lado a outro em passos lentos. -- Toda vez que eu penso que daqui a pouco vamos tentar novamente eu fico feliz, é uma sensação boa, ótima. -- Confessou parando e a olhando nos olhos, havia alegria neles, Amanda notou. -- Mas depois penso também que podemos... -- Disse desviando o olhar sem completar a frase.

-- Perdermos novamente. -- Amanda completou a entendendo perfeitamente, inclusive os receios.

-- É. -- A morena concordou voltando a olhá-la em aflição. 

-- Meu amor. -- Amanda disse indo até ela e lhe tocando o rosto com ambas as mãos. -- Você passou esses dias todos me dando força, incentivo, amor, apoio para seguirmos com esse sonho sempre, não pode deixar o medo te abalar agora, preciso de você. -- A olhava nos olhos com toda ternura, tinha medo nos olhos negros e foi então que a compreendeu. A morena se dedicou tanto a ela, lhe dando amor e apoio, que, esqueceu de praticar aquilo com ela mesmo, e notando isso, Amanda sentiu-se deveras culpada, por não ter percebido antes e a apoiado com a mesma intensidade, afinal, a morena sofrera da mesma forma que ela e não conseguiu ver o óbvio, culpava-se mentalmente por vê-la agora ali com medo, precisava mudar aquilo, e rápido. -- Eu errei com você. -- Amanda informou.

-- Do que está falando? -- Samantha perguntou confusa.

-- Nem você percebeu não é? -- Amanda notou. -- Meu amor, me perdoe por ter esquecido de retribuir sua dedicação comigo todos esses dias. -- Amanda pediu com arrependimento, sabia que havia falhado com a médica. -- Eu foquei em mim e você também e acabei esquecendo que você precisava tanto do meu apoio e de minha dedicação, quanto eu de você e, eu não fiz isso, e só vi isso agora. -- Amanda confessou sentindo uma grande culpa. -- Mas quero que saiba que eu também estou aqui para você, sempre meu amor, me desculpa, me desculpa mesmo. -- Pediu de forma emocionalmente e culpada a abraçando.

-- Ei, está tudo bem. -- Samantha disse sincera a recebendo em carinho. -- Eu sei que está aqui comigo. -- Samantha sorriu a fazendo olhá-la. Concordava com as palavras de sua noiva, de fato, havia esquecido dela mesmo naquele tempo, um pequeno erro de ambas, mas que deveria ser superado logo, elas teriam outra oportunidade logo mais, precisavam estar inteiras e bem. -- Obrigada. -- Agradeceu sincera, as palavras dela a fizeram entender seus sentimentos e, assim, aliviar mais seu coração, observou deixando seu dedo polegar acariciar os lábios de sua noiva. 

-- Se você quiser a gente...

-- Não mesmo. -- Samantha a cortou de imediato, sabendo que provavelmente Amanda iria sugerir mais um tempo, para que, agora, ela tivesse uma oportunidade para cuidar de si mesmo, e com o apoio de Amanda. -- Será hoje. -- Sorriu decidida.

-- Vai dá certo meu amor, estaremos juntas. -- Amanda disse em alegria.

-- Sempre! -- Samantha afirmou e a beijou demoradamente sentindo seu coração bater mais forte, porém mais sossegado quanto aos medos que a pouco a abalava. 

-- Aiii. -- Amanda proferiu um gritinho assustado, posteriormente, riu divertia. Samantha a tinha no colo e as girava. -- Sam! -- Ela ria enquanto segurava firme com ambas as mãos no pescoço da médica que, parou a olhando sorrindo e a beijou novamente.

-- Meu nervosismo e medo amenizou, mas ainda estou uma pilha de ansiedade aqui. -- Confessou realmente ansiosa para ter um bebê com sua futura esposa.

-- Humm. -- Amanda sorriu sugestiva. -- Podemos gastar essa energia ai de uma forma. -- Informou em tom provocante e safado.

-- De que forma? -- A morena questionou deveras interessada na possibilidade que já pairava seu pensamento.

-- Que tal na banheira? -- A advogada sugeriu em um sorriso sedutor, seu dedo indicador passeava pelo rosto de Samantha e seguiu até a boca em toque malicioso. -- Eu e você, nuas... -- Descreveu a olhando nos olhos. -- Eu vou te beijar assim. -- Beijou o pescoço moreno logo capturando o mesmo lugar em uma ch*pada provocante. -- Enquanto eu te faço goz*r bem gostoso nos meus dedos. -- Sussurrou no ouvido dela. Samantha fechou os olhos em demasia do toque e mediante as palavras a apertou contra seu corpo, seu íntimo já pulsava excitado. 

-- Quanto tempo temos? -- A morena questionou a fazendo olhá-la.

-- O suficiente. -- Amanda sorriu, sabia que horas era, não se atrasariam.

-- Sendo assim, é melhor corrermos. -- Samantha disse e quase que correndo ela seguiu para o quarto delas, levando-a em seu colo. A advogada sorria nos braços dela, e logo mais, nuas, banhadas pelo amor e desejo que as consumiam, elas gem*ram desfrutando de cada prazer e cada toque uma da outra.

 

* * * *

 

-- Tudo bem meus amores? -- Elisa questionou voltando a sala onde Amanda descansava após a transferência de embriões.

Assim como, da primeira vez, Amanda e Samantha foram só emoção naquela ocasião, após a superação da perda, elas estavam novamente ali, juntas, na tentativa daquela realização de sonho.

-- Sim. -- Amanda afirmou se sentindo muito bem, estava feliz, por alguma razão desconhecida, ela sentia que daquela vez tudo daria certo, talvez por que estivesse mais preparada emocionalmente, não sabia explicar, apenas tinha aquela sensação gostosa. Buscou o olhar de Samantha que, até então, segurança forte e carinhosa a sua mão em amor e cuidado. A morena lhe sorriu cheia de ternura, e lhe beijou o rosto. Amanda abriu mais ainda o sorriso, tanto ela quando a médica deixaram as lágrimas felizes banharem seus rostos, enquanto assistiam na tela do aparelho mais um acontecimento advindo do amor delas.

-- Alguma dor ou incômodo? -- Elisa indagou.

-- Não, nadinha mesmo. -- Amanda advertiu de forma calma e sorridente.

-- Ótimo, meu bem. -- Elisa sorriu agradável. -- Já sabem, critérios de cuidados são os mesmos, sem sex*, sacramento por menor que for me avisem, qualquer coisa, me falem, ok? -- Advertiu olhando de uma a outra em seriedade serena.

-- Pode deixar. -- Samantha assegurou.

-- Já pode levantar se quiser, mas fica à vontade, está bem? -- Elisa visou olhando Amanda, depois Samantha e lhe sorriu também. -- Bem, tenho que deixá-las agora. -- Informou.

-- Obrigada, Elisa. -- Amanda lhe estendeu a mão livre.

-- Por nada querida. -- A médica pegou a mão dela, estava feliz pelo seu trabalho e na torcida para tudo ocorrer bem. -- Até daqui uns dias. -- Ela avisou sorrindo.

-- Sim. -- Amanda sorriu já ansiosa.

-- Tchau, meu bem. -- Elisa rodeou a cama e beijou o rosto de Samantha que lhe sorriu também grata.

-- Tchau e obrigada. -- A morena disse.

-- Já sabem, qualquer coisa me falem. -- Lembrou mais uma vez e então saiu as deixando as sós novamente.

-- Amor é muito estranho sentir que dessa vez vai dá certo? -- Amanda perguntou a olhando com aquela dúvida, era o que sentia em seu coração, mas não queria criar muita expectativa.

-- Não meu amor. -- Samantha disse achando, de fato que, não era. -- Eu também tive essa mesma sensação quanto fiz a segunda inseminação da Agatha. -- Sorriu sincera.

-- É que não quero me encher de expectativa e depois... -- Amanda nem terminou tal pensamento.

Samantha a compreendeu de imediato, também travava uma luta internar entre a sensação que sentia por achar que daquela vez elas seriam premiadas com uma gravidez linda e saudável e a realidade de que, tudo de errado poderia acontecer, afastou prontamente esse segundo pensamento em receio, mas sabia que era uma das hipóteses. Mas, assim como, Amanda ela já fantasiava as melhores expectativas dali para frente e ao mesmo tempo, sabia que precisava ter os pés no chão e dosar tal questão.  

-- Olha só, eu te entendo bem. -- Samantha proferiu calma lhe tocando o rosto em carinho. -- Faremos assim, se achamos que dessa vez vai da tudo certo, vamos aproveitar esse momento, é o nosso sonho, e seguiremos com ele até realizá-lo, sonhar não custa nada, pelo contrário, nos dão forças para seguir em frente, sempre. É por isso que estamos aqui! -- Ela declarou com toda ternura e amor que sentia, tanto pelo momento quanto pela mulher que amava, sorriu e levantou-se a beijando nos lábios demoradamente. -- Eu te amo, e estou aqui. -- Afirmou encarando os olhos cor de mel próximo aos seus.

-- Também amo você, e dessa vez juro que estou aqui com você, pra você, para nós. -- Amanda advertiu em verdade e em sorriso. E com a mão já na nuca dela a trouxe para mais um beijo lânguido de amor. -- Podemos ir pra casa? -- Indagou interessada após separarem-se, já estava ali deitada a meia hora, achou suficiente.

-- Já quer ir? -- Samantha investigou em um sorriso.

-- Já sim. -- Amanda advertiu.

-- Então vamos. -- A morena disse a ajudando a sentar na cama e depois a sair dela.

Amanda vestiu sua roupa normalmente, e após isso elas saíram juntas e felizes, ambas estavam se sentindo muito bem, em especial Amanda.

-- Oi, lindas. -- Sheila as viu novamente aquela manhã. -- E então como foi? Está bem, Amanda? -- Indagou em interesse.

-- Foi tudo bem e me sinto ótima. -- Amanda confessou sincera.

-- Maravilha, meus amores. -- Sheila sorriu e a abraçou com carinho e também cuidado de alguma forma tinha medo de machuca-la e ao bebê, pensava. Em seguida abraçou a amiga dessa vez com força normal. -- Já vão? -- As olhava com um sorriso contente.

-- Já, Sheila. -- Samantha respondeu. -- E a Alex? Muito ocupada né? -- A morena disse em lembrança.

-- Um pouco, Sam. -- Sheila avisou.

-- Sei bem como é. -- Samantha alegou.

-- Falando nela. -- Sheila sorriu á vendo se aproximar por trás de Samantha e Amanda que juntas viraram a vendo.

-- Grandona. -- Alexsandra sorriu a envolvendo com um dos braços. -- Cunhadinha. -- A abraçou com o outro é assim as abraçou juntas com um sorriso no rosto. -- Ei, eu recebi o convite. -- Ela disse em lembrança, as soltando. -- Especial de madrinha, achei chique. -- Confessou rindo.

-- Ah eu também, achei lindo meninas, parabéns. -- Sheila lembrou.

-- Que bom que gostaram. -- Amanda sorriu, contente. 

-- Vai ter aqueles robe com o nome madrinha atrás? Quero um. -- Alexsandra advertiu.

-- Ah não abusa, né? -- Samantha proferiu rindo.

-- Quer dizer que não vai ter? -- Indagou fazendo um bico e as três riram.

-- Não!

-- Uma pena. -- Ela suspirou fazendo drama. -- Vi que é individual, mandou um convite para minha namorada né? -- Questionou olhando a irmã.

-- O seu é individual, besta. -- Samantha avisou. -- É claro que mandamos né Alex. -- Samantha informou o óbvio.

-- Só quis dizer. -- A mastologista proferiu. -- O que tão fazendo aqui? -- Indagou curiosa. -- Não que eu esteja reclamando. -- Advertiu de imediato e riu. -- Só pra saber mesmo.

Amanda riu, adorava o jeito da cunhada. -- Fizemos mais uma vez a transferência dos embriões agora a pouco. -- Respondeu em um sorriso.

-- Sério!? -- Alexsandra sorriu a olhando.

-- Sério. -- Amanda avisou.

-- Ahh, que noticia ótima. -- Alexsandra falou abraçando Amanda e a erguendo do chão no ato. -- Beberes da titia! -- Disse em sorriso feliz, sabia o quão aquilo era importante para aquele casal.

-- Ei cuidado! -- Samantha disse vendo a irmã rodar com sua noiva nos braços. -- Solta ela Alex.  -- Pediu preocupada.

Alexsandra a pôs no chão, e levou a mão na barriga de Amanda enquanto sorria. -- Ah que nada, já estão firmes e fortes aqui. -- Alegou. -- Os três! -- Sorriu.

 -- É o quê? -- Indagou ao se dar conta da última frase.

-- Os beberes. -- Alexsandra disse olhando sua irmã. -- Estão firmes e fortes. -- avisou.

Samantha apenas sorriu, seria lindo se de fato os três embriões desenvolvessem.

"Dra Alexsandra Cooper, por favor, compareça ao laboratório"

-- Esse povo não sabe fazer nada sem me enfiar no meio não? -- Alexsandra proferiu ao ouvir que a chamavam.

As outras três riram. Samantha sabia bem como era aquilo, às vezes chegava e ser muito irritante.

-- Deixa eu ir lá. -- A mastologista avisou se despedindo da irmã e cunhada, estas também se despediram e seguiram para casa, aquele dia elas iriam aproveitar a companhia uma da outra enquanto mimavam em cuidados os "beberes" como dissera Alexsandra. 

Era quase noite quando a médica e a advogava assistiram juntas a cena final do filme escolhido por elas. Amanda estava confortavelmente com seu corpo encostado no peito da morena que lhe acariciava com ambas as mãos a barriga.

-- Ai eu adorei. -- Amanda disse se referindo ao filme, era uma comedia romântica.

-- E você disse que parecia “cafona”. -- Samantha disse falando a mesma palavra que ela havia dito a olhando em um sorriso.

-- Tá eu julguei pela capa, errei. -- Confessou virando-se um pouco e encarando a morena em um sorriso, ganhando um beijo amoroso em seu lábios. -- É a Naty. -- Amanda disse ao reconhecer o toque do celular referente ao contato da filha.

-- Oi, meu anjo. -- Amanda atendeu rapidamente, era raro a filha ligar. -- Saudade de você, filha. -- A mulher confessou sincera.

-- Todo dia a senhora fala isso, mãe. -- A voz da jovem soou através do aparelho.

-- Mas todos os dias eu sinto saudades. -- Amanda rebateu e sorriu.

-- Eu sei mãe, também sinto muita saudade. -- A garota confessou sincera.

-- Por que essa vozinha? -- Amanda questionou ao notar através da fala que a filha estava um tanto desanimada.

-- Vou levar isso aqui, está bem? -- Samantha proferiu saindo de trás de sua noiva e pegando as louças, onde antes estavam o suco e pipoca. Amanda lhe sorriu concordando e ganhou um beijo da morena. -- Diga a ela que mando um beijo. -- Ela informou e saiu deixando sua noiva à vontade para conversar com a filha.

-- O que ela disse? -- Natelly indagou ao celular.

-- Sam te mandou um beijo. -- Amanda avisou.

-- Outro pra ela. -- A menina retribuiu. -- Estou louca pra ver meu quarto mãe, ficou lindo, adorei. -- Ela disse em empolgação animada, só tinha visto o quarto pelas fotos que a mãe lhe mandou. -- Quero agradecer a ela e a Su, ficou bem mais bonito que o meu daqui. -- Confessou.

-- Está me deixando de lado é bonita? -- Amanda fingiu ciúmes, fora ela junto com o pai que organizaram o quarto de Natelly. -- Deixa teu pai ouvir isso também. -- Avisou fingindo seriedade.

-- Ah mãe não é nada disso, é diferente, eu também gostei muito desse. -- Ela disse em defesa. -- Mas é que o daí ficou bem mais a minha cara, esse meu aqui ainda é infantil. -- Ela explicou.

-- Eu sei meu amor. -- Amanda disse a entendendo claramente. -- Tem que mudar esse ai também. -- Observou sabendo que já estava de fato na hora de mudá-lo e deixar ao gosto e idade da filha.

-- Tem sim. -- Ela sorriu em total acordo. -- Como foi hoje de manhã? -- Quis saber curiosa e empolgada.

-- Ai filha foi tudo ótimo, não sei por que, mas estou me sentindo muito bem, sinto como se dessa vez vai dá certo. Ai não quero nem pensar muito. -- Amanda falou em animação, mas ao mesmo tempo não queria tanta expectativa pairando sua mente.

-- Vai dá certo mãe, terei mais uma irmã ou irmão. -- Natelly disse e Amanda a ouviu sorrindo e batendo palmas em animação. -- Ai quero pegar logo essa coisa fofa. -- Ela disse sincera. -- Ai mãe como ele será? -- Indagou curiosa ao telefone, do lado de cá da linha Amanda sorria também viajando nos mesmos questionamentos da jovem. -- Ah desculpa, você não quer pensar muito. -- Ela lembrou e fez Amanda também lembrar, era muito difícil não criar expectativas para o futuro, levou a mão a barriga e sorriu, estava feliz, mas será bem mais quando tiver seu bebê crescendo ali.

-- Tudo bem, filha. -- Ela disse em um sorriso. -- Mas agora para de me enrolar e me diz o porquê da sua tristeza. -- Advertiu recordando.

-- Não estou triste, mãe. -- Natelly alegou.

-- Naty, não adianta, você não me engana. -- Amanda advertiu de forma calma. -- Brigou com o Nicolas de novo não foi? -- Indagou já com certeza.

-- Digamos que só um pouquinho, coisa boba. -- Ela confessou e Amanda ouviu um leve suspiro da filha. -- Mas já nos entendemos, estamos bem. -- Ela disse em voz animada a última frase.

-- Ótimo. Conseguiu atualizar todos os seus conteúdos perdidos? -- Amanda resolveu mudar de assunto, não queria se aborrecer, sabia que a filha precisava ouvir alguns conselhos, mas não seria naquele momento.

-- Ai graças à Deus, sim. -- Ela disse cansada. -- Semana que vem faço todas as provas como a senhora me pediu e daí viajo sem preocupação pro casamento. -- Ela disse em um sorriso. Amanda a acompanhou na animação, havia sugerido a filha pedir na escola a antecipação das provas daquele semestre para viajar livre e ter uma semana antes do casamento com ela. -- Ei mãe o meu vestido ficou ma-ra-vilhoso! -- Ela disse sincera.

-- Que ótimo, meu amor. -- Amanda sorriu feliz, tudo estava saindo perfeito. -- O meu pego semana que vem, segunda na verdade. -- Avisou. -- Sam vez e outra quer ir pra ver o vestido, mas ela não me deixa ver o dela, então vai ser surpresa pra nós duas. -- Sorriu.

Natelly gargalhou do outro lado da linha. -- Tá certo. -- Falou. -- E o da Agatha?

-- Segunda também, está sendo feito no mesmo lugar que o meu. Ela ficou a coisinha mais linda no vestido. -- Amanda sorriu em emoção. -- Me manda uma foto quando puder de você vestida no seu. -- Pediu.

-- Mais tarde mando. -- Avisou.

-- Tá bom... O Nicolas vai vir?

-- Já falei pra ele, mas não confirmou ainda. -- Avisou. -- Hoje à noite vejo isso, vamos jantar daqui a pouco.

-- Filha não vai chegar tarde, tem aula amanhã.

-- Rum, fica tranquila o Nick não curte muito ficar até tarde em lugar nenhum, a não ser no trabalho mesmo. -- Natelly alegou com certa antipatia. -- Todo comportado e correto. -- Completou.

-- Estou começando a ver boas qualidades nele. -- Amanda disse rindo.

-- Ah essas coisas a senhora concorda. -- A menina riu.

-- Que ele continue assim, bem comportado até você ter dezoito anos e a senhorita sabe muito bem do que estou falando. -- Amanda disse calma, mas com seriedade, enquanto gesticulava a mão livre como se a menina estivesse ali a vendo adverti-la. Só sorriu ao ouvir a gargalhada da menina do outro lado. -- Falo sério. -- Completou sorrindo.

-- Mãe já tenho praticamente 17 anos.

-- Mas não tem e falei 18 anos não 17. Te comporta. -- Advertiu e sorriu.

-- Lógico que estou comportada! -- Assegurou também rindo.

-- Ótimo!

-- Ótimo. -- Natelly repetiu. -- Mãe a Camila tá me chamando.

-- Vai lá, meu amor. Te amo. -- Amanda sorriu.

-- Te amo, tchau. -- Amanda a ouviu e a chamada foi encerrada. Sorriu, era sempre bom conversar com a jovem, agora mais ainda devido a distância uma da outra. Suspirou conformada, logo ela e praticamente todos que amava estariam ali para presenciar e compartilhar de sua felicidade, um sorriso se formou em sua boca, em lembranças e em esperança. Levantou-se resolvendo ir atrás da morena, estavam sozinhas na casa, Cida precisou sair mais cedo e Agatha estava na casa dos avós a pedido dos mesmos, ou seja, elas estavam com a casa todinha livre aquela noite e não podia fazer nada além de beijos, lembrou e riu tendo que se conformar, era por um bem maior, mas seriam dias extensos, observou.

 

* * * *

 

A mulher de meia idade estava em pé no meio do quarto, com ambas as mãos na cintura encarando duas malas sobre a cama, estava na dúvida se fazia ambas ou somente a sua mesmo. Na segunda iria viajar para Curitiba onde as próximas três semanas passaria ao lado de sua filha a acompanhado e ajudando no que precisasse, queria estar presente na concretização daquele sonho, sorriu feliz pela felicidade de sua menina, daquela vez, sim, a sua Eloá estava fazendo um casamento como tanto sonhara, verdadeiro e cheio de amor. A única pena era que, Carlos, provavelmente nunca se permitiria ver a felicidade de sua filha e, independentemente, de seus conceitos, aceitasse apenas a oportunidade de à amá-la, como pai. Diante de tal pensamento, Lúcia suspirou e, pegou uma das malas a pondo de lado primeiro. Iria fazer a sua, gostava de arrumar com bastante calma, para não esquecer nada, principalmente por que a estadia na cidade vizinha iria ser um pouco longa, resolveu começar logo, dali a dois dias viajava.

-- O que é isso? -- Carlos questionou ao entrar no quarto e á ver abrindo a mala.

-- É uma mala, serve para por roupas quando se vai viajar. -- Lúcia respondeu com mais sarcasmos do que gostaria, no fundo estava chateada e irritada com o marido, por vários motivos.

Ele apenas ficou a observa-la com olhos repreensivos.

-- Vou arrumar minhas coisas com calma, segunda eu viajo, esqueceu? -- Ela disse de forma mais calma e o olhou quando passou por ele seguindo para o closet.

-- Pra que essa pressa? E pra que essa outra mala? -- Ele a seguiu após ver a outra mala ao lado da cama deles.

-- Peguei porque estava em dúvida qual levar, mas já vou guardar. -- Ela respondeu olhando sua parte de roupas, mentiu claro. -- Ou quer que eu a faça pra você? -- Indagou o olhando com uma pitada de esperança.

-- Já falei que não farei parte dessa pouca vergonha, mulher. -- Ele assegurou sério e saiu a deixando fitando o lugar agora vazio. Lúcia ansiou em decepção e voltou sua atenção para suas roupas. Por insistência de sua filha e da nora iria ficar no apartamento delas, sorriu lembrando que Samantha pegou o celular de Eloá para falar com ela "Á Senhora ficará aqui em casa, sem exceção, sem cabimento essa sua ideia de ficar em um hotel sendo que terá todo conforto que precisa aqui dona Lúcia" lembrou das exatas palavras da ortopedista, e mediante a elas e para fazer a sua filha feliz, aceitou.

Na sala, Carlos, encontrava-se sentado no sofá, passando uma das mãos de forma abalada pelos cabelos, enquanto seus pensamentos divagavam em um aglomerado de sentimentos, retirou os óculos em agonia e, quando foi o pôr na mesinha ao lado do sofá, notou o objeto branco com os nomes dourados, deteve a visão ali por um tempo que não mediu e em um ato de coragem ou talvez fraqueza ele o pegou e, pela primeira vez, abriu. Logo em cima estava a foto convite envolvida por uma tela rústica marrom e no canto superior esquerdo estava um pequeno ramalhete de flores do campo secas, nas cores branca e vermelha. E diante de uma desordem, uma lembrança lhe veio à mente, depois de anos seus olhos brilharam em um carinho puro, revivendo-a em pensamentos.

 

-- Papai. -- A garotinha de cabelos e olhos claros corria sorridente em sua direção, quase evanescida por entre o campo florido.

O homem de aparência jovem sorriu se ajoelhando e a recebendo em seus braços. -- Olha o que eu peguei. -- Ela mostrou os pequeninos buquês de flores em ambas as mãos o olhando com um mesmo risinho.

-- Lindas e alegres como a minha princesa. -- Ele sorria a olhando com carinho.

-- Esse é pra mamãe. -- Ela mostrou uma das mãos. -- E esse é pra você, papai. -- Ela sorriu mostrando um mesmo tanto de flores na outra mão, lhe estendendo-o.

-- Obrigado meu pequeno botão. -- Ele orgulhoso e feliz sorriu pegando o seu presente e em seguida a tomou no colo e lhe beijou o rosto. -- Agora podemos ir pra casa? -- Ele indagou já seguindo para o local.

-- Aham, dá esse pra mamãe. -- Ela avisou sorrindo.

 

Carlos sorriu passando os dedos pelas flores, retirou a foto passando a olhá-la, sua filha estava deitada na grama, a cabeça dela repousava sobre a perna da outra mulher que sentada a olhava com um sorriso, buscou o rosto de Eloá, esta, também olhava a outra nos olhos e nos lábios um genuíno sorriso, não se recordou de ver aquele mesmo sorriso no casamento dela com Fabrício, lembrou, e, em um ato repentino fechou os olhos com força, para logo, largar tudo ali e levantar-se se afastando de tais pensamentos em resistência confusa...

 

 

* * * *

 

Como planejado e já esperado, Lúcia viajou sozinha para Curitiba e foi recebida por uma filha radiante de alegria, mais ainda do que a senhora esperava, assim, ficando surpresa, mas bastante feliz pela felicidade de sua primogênita que, sem demora fez questão que Lúcia fosse com ela para a última prova do vestido.

-- Amor? -- Amanda abriu a porta de casa já gritando pela morena.

-- Manheê? -- Agatha entrou da mesma forma. Ambas com um sorriso contente no rosto.

-- Nossa que alegria. -- Samantha disse surgindo à sala e vendo noiva, filha e a sogra.

-- Mãe nossos vestidos tão pronto. -- A menina correu de encontro a Samantha que sorriu.

-- Verdade meu amor. -- Samantha questionou olhando da filha para a sua noiva. -- Cadê?

-- Vão trazer mais tarde. -- Amanda disse em aviso e recebeu um beijo da morena. -- Ficaram perfeitos. -- Afirmou com um sorriso deslumbrante.

-- Que bom, meu amor. -- Samantha disse muito feliz.

-- Ela ficou muito mais linda. -- Agatha disse olhando para Samantha, enquanto apontava Amanda ao lado delas. -- Não foi mãe? -- A menina indagou olhando Amanda que sempre sorria maravilhada ao ser chamada de mãe pela pequena.

-- Você achou mesmo, filha? -- Amanda sorriu sentando no sofá e puxando a criança para seu colo, amava ser chamada de mãe por ela.

-- Sim, ficou muito, muito linda. -- Agatha afirmou em um sorriso puramente sincero. -- Eu te chamei de mãe de novo. -- Ela notou.

-- E eu adoro quando chama. -- Amanda advertiu e a beijou o rosto várias vezes. -- E você é a minha filha. Te amo. -- Sorriu a olhando.

Samantha sorriu sentando ao lado delas, estava feliz por aquilo, havia muito amor e sinceridade em cada ato, aquela era a sua família e estava prestes a aumentar um pouco mais, olhou Amanda com um sorriso maravilhado.

Lúcia as olhava em admiração encantada, nos pensamentos a certeza do quanto a filha estava feliz e o quanto ela amava e era amada. Finalmente ela prevalecia construindo uma família de forma realizada e sincera.

-- Vocês são tão lindas juntas. -- Lúcia afirmou em maravilha.

-- Eu tenho muita sorte. -- Samantha avisou olhando a sogra sentada no sofá a frente delas. Em seguida, buscou Amanda e a filha e beijou cada uma delas. -- Logo estaremos completas. -- Concluiu em um sorriso.

-- Ainda falta dias para o primeiro teste amor. -- Amanda lembrou se referindo ao teste de gravidez.

-- Eu sei, mas não me referia exatamente a isso. -- A médica a olhou. -- Falava de Natelly. -- Sorriu para ver o sorriso lindo da noiva. -- Sei que com o bebê estaremos mais realizadas ainda. -- Lembrou. -- Mas já sou muito, muito feliz com o que tenho hoje. -- Ela assegurou com franqueza.

-- Dona Lúcia eu vou ter um irmãozinho ou irmãzinha. -- Agatha disse olhando a senhora que sorriu em apoio e atenção. -- E a Amanda vai ser minha mãe também quando ela casar com a minha mãe, mas eu já chamo ela de mãe, às vezes. -- Lembrou contente.

-- Vão sim, princesa. -- Lúcia respondeu sorrindo.

-- Com licença. -- Cida disse as fazendo olhá-la. -- Já desejam almoçar? 

-- Eu quero. -- Agatha disse em empolgação.

-- Quer, mas só vai comer depois de um banho. -- Samantha avisou. -- Já para o banho. -- Mandou.

-- Ah não mãe, to com fome. -- A menina reclamou.

-- O que combinamos?

-- Tenho que banhar sempre que chego da rua antes de almoçar. -- Ela lembrou.

-- Vai lá meu amor, rapidinho, nós também vamos. -- Amanda advertiu de forma calma.

-- Tá bom. -- A menina abaixou a cabeça e seguiu para o seu quarto em rendição.

As três pessoas ficaram as observando em um riso.

-- Ela é uma garotinha maravilhosa. -- Lúcia disse em observação.

-- É sim, mãe. -- Amanda concordou achando a mesma coisa.

-- Ela tem uma maturidade linda pra idade, e ao mesmo tempo tem uma alma meiga e infantil, é linda demais, adorável. -- A senhora complementou. -- Está fazendo um ótimo trabalho, querida. -- Disse olhando Samantha.

-- Obrigada. -- Ela sorriu. -- Agora tenho mais uma ajuda. -- Samantha disse olhando Amanda.

-- Farão um excelente trabalho com seus filhos eu tenho certeza. -- A senhora mais velha proferiu com segurança e de verdade desejando viver muito para poder ver e participar daquela família linda.

Lúcia fizera questão de ajudar em praticamente tudo que podia após ter chegado e, tanto quanto, a mãe de Amanda, dona Regina, mãe de Samantha também estava ao lado da filha e da nora sempre que necessário. Nada passava despercebido pelas mães das duas noivas, cada uma dando palpites em tudo, queriam que o casamento fosse perfeito em tudo, entretanto, sempre em ajuda, nunca eram inconvenientes, pelo contrário e tanto Samantha quanto Amanda estavam amando tê-las presentes, principalmente naquela reta final.

 

* * * *

 

-- Atrasada! -- Caroline disse apontando seu relógio de pulso quando avistou a mulher se aproximar com um sorrisinho nos lábios.

-- Ai quanto drama. -- Lauren reclamou com leve irritação. -- Bom dia pra você também. -- Desejou.

-- Bom dia. -- Caroline respondeu estressada pela espera. -- Qual o seu problema com horários?  -- Questionou, Lauren estava mais de 50 minutos atrasada.

-- Eu que te pergunto. -- A outra advertiu.

-- Tínhamos um compromisso há cinquenta minutos. -- Caroline lembrou. 

-- Ahh tá bom! Eu sei, foi sem querer. -- Avisou em impaciência. -- Que saco Carol, já estou aqui não estou? -- Lauren proferiu tentando acabar com aquele discussão.

-- Eu estou vendo, mas custava ter pego a porcaria do celular e dito, vou me atrasar, ou simplesmente ter me atendido? Assim, eu não teria ficado aqui preocupada achando que você estivesse desmaiada ou morta por ai. -- Advertiu em tom elevado deveras aborrecida. -- Droga! -- Caroline chutou o pneu do seu carro dando a costa para a outra mulher e se afastando.

Lauren ficou a olhando enquanto pensava nas palavras dela, notando que Caroline estava de verdade preocupada. Embora, soubesse, que, a loira estava muito irritada por sua culpa, sorriu, adorando o fato de saber que Caroline se preocupava com ela. Havia esquecido seu celular no silencioso e por isso não conseguiu acordar no horário e só pegou no aparelho o pondo no bolso quando saiu de casa às pressas, sem perceber as chamadas dela.

-- Ei? -- Lauren a chamou com voz branda.

Caroline ainda estava estressada e por isso não a olhou de imediato.

-- Me desculpa. -- Lauren pediu sentida apreciando a silhueta da outra ainda de costa pra ela. -- Eu esqueci o celular no silencioso e com isso acordei tarde, quando vi a hora, vim o quanto antes pra cá, e nem pensei em olhar o celular primeiro, só o joguei no bolso. -- Explicou e ficou a espera de alguma reação de Caroline. Esta, levou sua mão aos cabelos em um ato incerto do que fazer, e depois virou a olhando, estavam a uns três metros de distância.

Ao ter a visão do rosto da loira, Lauren sorriu contente e persuasiva.

-- Tem certeza de que isso tem chance de dar certo? -- Caroline indagou com sérias dúvidas em mente.

-- Isso o quê? -- Lauren questionou sem de fato entender.

-- Isso! -- Caroline gesticulou a mão apontado de si mesmo para Lauren várias vezes.

Lauren ficou a olhando em silêncio, era óbvio que não tinha uma resposta clara para aquela pergunta, que, por sinal era bastante pertinente, mas sabia o que sentia por ela, e não queria desistir daquilo tão rápido, não sem ao menos tentar fazer dar certo.

-- Vem cá. -- Lauren a chamou com um sorriso. 

-- Não, ainda estou estressada contigo, fala daí. -- Caroline afirmou, o que fez com que Lauren risse mais abertamente.

-- Ok, nesse caso seria importante manter a distância. -- Lauren concordou e pela primeira vez aquela manhã viu a outra sorrir. -- Mas... -- Lauren disse começando a andar lenta na direção dela. -- Não posso beijar minha namorada estando a metros dela. -- Disse em um sorriso cinicamente franco, parando bem na frente de Caroline que, arqueou uma sobrancelha beirando o espanto, irritação e a excitação da proposta, tudo ao mesmo tempo.

-- Então, quer ser minha namorada, policial? -- Lauren perguntou com seu melhor sorriso.  

-- Tá de brincadeira né? -- Caroline questionou em confusão, não sabia o que dizer ou achar daquele ato da outra, só conseguia pensar que Lauren estava de sacanagem àquela hora da manhã, após uma discussão justamente por serem impulsivas.

-- Não, não estou. -- Lauren avisou sincera.

-- Lauren, eu acabei de te perguntar se nós podemos dar certos juntas, porque eu ainda não encontrei nosso ponto de equilíbrio, e você vem com essa pergunta? -- Questionou a olhando nos olhos de forma branda, mas séria. -- Sinceramente não sei se enfiar um namoro nisso pode mudar alguma coisa.

-- Eu também não sei. -- Lauren confessou levando suas mãos a cintura de Caroline e a puxando para colar em seu corpo.

-- Não faz isso, precisamos conversar, sério. -- Caroline advertiu em resistência sentindo seu corpo reagir eminente com aquele contato.

-- Olha pra mim. -- Lauren pediu após levar uma de suas mãos até a nuca da policial que, a obedeceu sem muita escolha, elas tinham praticamente a mesma altura. -- Eu retiro o pedido se acha que é cedo demais. -- Declarou. -- Mas olha pra gente. -- Advertiu deixando sua boca tocar a dela em tímida carícia, em seguida colou o seu rosto ao dela e continuou. -- Sua respiração acelera quando eu te toco. -- Disse ali próximo ao ouvido dela. -- Seu coração também, sua pele fica mais quente. -- Lauren a beijou no pescoço.

Caroline prendeu a respiração naquele momento, era tudo verdade, Lauren despertava nela sensações e emoções que a tempos não sentia, nunca tão forte com simples atos, como aquele.

-- Você também reage assim. -- Caroline a fez olhá-la a apertando mais contra seu corpo. -- Seu corpo fica trêmulo. -- Acrescentou notando mais uma vez aquela reação. 

-- Eu sei. -- Lauren confessou. -- É por isso que não quero desistir de você, de nós, sem tentar. -- Completou em um sorriso para logo ser beijada pela loira, beijo retribuído com a mesma intensidade de paixão.

-- Já notou que a gente só faz isso no meio da rua? -- Caroline observou e ambas riram.

-- Tecnicamente aqui é o estacionamento. -- Lauren avisou.

-- Quanto ao seu pedido... -- Caroline disse lembrando.

-- Vamos deixar rolar, pode ser? -- Lauren sugeriu de forma sincera. -- Aproveitar os momentos juntas. -- Sorriu.

-- É, todos eles. -- Caroline disse em um sorriso recordando de minutos antes daquela pausa carinhosa.

-- Estou muito atrasada para ainda ter sua companhia no café da manhã? -- Lauren perguntou, pois elas haviam reservado aquela manhã para um café juntas.

-- Está. -- Caroline advertiu, mas sorriu. -- Mas ainda terá minha companhia, não comi nada ainda. -- Confessou.

-- Ótimo, então vamos. -- Lauren disse se afastando e tomando a mão de Caroline, esta, sorriu e seguiram para a cafeteria ali próximo, local escolhido dessa vez por Caroline.    

-- Quer dizer então que está de férias a partir de hoje? -- Lauren disse olhando a mulher sentada a sua frente com um sorriso.

-- É isso aí. -- Caroline confirmou. -- Um mêszinho sem a farda. -- Disse em um sorriso.

-- E... -- Lauren proferiu e em um gesto faceiro ela pôs a mão na mesa e caminhou com os dedos até a mão de Caroline que sorria do ato. -- O que pretende fazer nessa folga? -- A olhou enquanto com o indicador cutucava a mão dela.

-- Tenho um casamento para ir. -- Declarou capturando a mão que brincava com a sua e a apertou ternamente.

-- Uau. Que chique. -- Proferiu. -- De quem? -- Indagou interessada.

-- De uma grande amiga. -- Falou calma. -- Serei uma das madrinhas dela. -- Confessou contente.

-- Serás a mais bela madrinha. -- Lauren disse com um sorriso sedutor nos lábios e nos olhos um brilho sincero, achava a loira linda. Esta, já bem mais à vontade com aquele olhar de Lauren sorriu, sem desviar o olhar.

-- Obrigada. -- Foi a palavra de Caroline a olhando com um sorriso contente por estarem ali.

-- Mas isso leva só um dia, das férias. -- Notou. -- O que vai fazer nos outros? Quando vai ser o casamento? -- Questionou-a, ainda tinha sua mão presa na dela, aproveitava o contato quente.

-- O casamento é em duas semanas em Curitiba. Mas preciso está lá amanhã. -- Caroline confessou na mistura se alegria e pesar.

-- Por quê?

-- Algumas pendências para resolver, ajudar e tudo mais, coisas de madrinha de casamento que aliás eu nem sabia que existia. -- A loira riu. -- Tirei férias pensando nisso, na verdade juntando o útil ao agradável. -- Confessou.

-- Entendi. -- Lauren de fato compreendia, o que não aceitou muito bem foi o fato de que ficaria duas semanas longe de Caroline, sensação que estranhou um pouco.

-- O que foi? -- Caroline indagou notando a leve tristeza repentina dela.

-- Nada. -- Lauren mentiu, pela primeira vez forçando um sorriso aberto.

-- Ok. -- Caroline proferiu soltando a mão de Lauren e se ajeitando na cadeira a olhando sem acreditar naquilo. -- Das coisas que, de verdade, não aceito muito bem. Atraso e fingimento são duas delas. -- Confessou para um riso sincero de Lauren, assim que, ouviu a palavra atraso. -- E seu sorriso anterior foi o cúmulo da falsidade. -- A policial completou.

-- Ah sei lá, Carol. -- Lauren disse a olhando, sem querer dizer a verdade, mas viu que a outra insistia com o olhar. -- Não gostei do fato de ficar sem te ver por duas semanas. -- Confessou e sorriu ao ver a outra sorrir a olhando, deveria estar achando aquilo ridículo, pensou. -- Eu sei, é ridículo. -- Disse desviando o olhar em timidez por aquilo.

-- Com licença. -- Um rapaz trazia o pedido delas as servindo logo as deixando a vontade novamente.

-- Eu também sentirei a sua falta. -- Caroline confessou e meio que se escondeu atrás da xícara de café enquanto bebia um pouco do líquido quente.

-- Sério? -- Lauren sorriu.

-- Acredite, eu não queria, mas não controlo isso e mentir não vai ajudar. -- A loira alegou e ambas ficaram em um olhar silencioso por instantes. Elas ainda forçavam o controle de tais sentimentos na tentativa de seguir aquele envolvimento com calma.

-- E as outras duas semanas? -- Lauren questionou.

-- Estarei aqui. -- Caroline disse e sorriu. -- Provavelmente eu queira ver sua tatuagem. -- Advertiu a olhando com olhar entre o curioso e o malicioso. -- Dentre outras coisas. -- Acrescentou. No entanto foi justamente quando a fotógrafa levava à boca o seu suco o que a fez engasgar-se ao ouvir a frase. Lauren tossiu uma, duas, três vezes... E recuperada buscou o rosto da policial que sorriu ao ver que ela estava bem.

-- Safada! -- Lauren proferiu rindo, mas adorando aquela ideia.

-- Aprece-se! -- Caroline informou no mesmo sorriso. Sabia que ela ainda não havia terminado a tal tatuagem e era a segunda vez que tocava naquele assunto.

-- Provavelmente. -- Lauren disse em acordo, sorriu, a loira de fato estava a cobrando como avisou.

-- Vai me ligar? -- Caroline questionou a buscando com o olhar interessado.

-- Quer que eu ligue? -- Lauren sorriu.

-- Eu perguntei não foi!? -- A outra rebateu e após ficarem em olhares elas sorriram.

-- Você e essa sua amiga que vai casar, se conhecem a muito tempo? -- Lauren indagou em curiosidade rotineira.

-- Sim, fomos namoradas. -- Caroline confessou para imediatamente obter um olhar surpreso da outra.

-- Oh! Sério? -- Lauren proferiu tendo uma leve agitação repentina, embora quisesse negar, não tinha como, aquilo era ciúmes.

-- Faz anos já, hoje somos somente boas amigas, contanto que ela vai casar com outra. -- Caroline explicou em verdade, em seguida pôs a mão sobre a mesa em pedido para que Lauren lhe desse a dela. E foi o que a fotógrafa fez recebendo um carinho calmo. -- Estou falando sério, Lauren. -- A loira afirmou serena. -- Como você mesmo disse lá fora, não quero perder essa coisa boa que tenho e sinto quando estou com você, então se é pra tentar, serei sincera com você, assim como quero que seja comigo. -- Declarou a olhando firme nos olhos.

Lauren literalmente respirou aliviada com aquelas palavras, sentiu sinceridade nelas, assim como, nos castanhos da linda loira a sua frente.

-- Fico feliz, mesmo. -- Sorriu. -- Quem sabe um dia eu não conheça essa sua amiga. -- Proferiu interessada. -- Se for tipo a Marina, tenho certeza que és uma pessoa legal. -- Observou.

-- São diferentes, mas Eloá é uma ótima pessoa, você vai gostar dela. -- Sem querer a loira mentalizava planos para um futuro que nem sabia se realmente aconteceria.

-- Ah já sei o nome dela. -- Sorriu. -- Mas é, se formos apresentadas, quem sabe. -- Lauren acrescentou. Ela não sabia, mas compartilhava dos mesmos pensamentos da mulher a sua frente. 

 

* * * *

 

A sala da casa de Samantha e Amanda estava cheia, espalhadas pelo sofá e pelo chão estavam o casal e suas madrinhas que, chegaram ávidas para colaborar nos preparativos para o grande dia. E naquela noite, todas pela primeira vez reunidas e completamente à vontade elas conversavam em sugestão da despedida de solteira das noivas, e entre ideias e gargalhadas, elas falavam alto e quase todas ao mesmo tempo. As noivas haviam resolvido não fazer nada daquilo, mas foi só as mulheres se reunirem que, começaram a surgir várias ideais para o tema.

-- Aff! Vocês são cafonas. -- Alexsandra proferiu olhando a irmã e cunhada. -- Só um tempinho separadas, depois de casadas pronto. -- Advertiu, havia sugerido fazer a despedida de solteira com as mulheres separadas.

-- Não dá certo Alex, eu iria querer estar nas duas festas. -- Susan argumentou.

-- Só fazer em dias diferentes. -- Sheila rebateu compartilhando da ideia de Alexandra.

-- Ah e a outra noiva faz o que quando não for a noite dela? Fica olhando pra lua? -- Susan declarou de novo enquanto as outras apenas riam olhando de uma a outra.

-- Mas o que tem fazer só uma coisa só? -- Nádia quem falou dessa vez. -- Acho que dá pra se divertir juntas, fazer uma coisa legal, além do mais economizamos o tempo que não temos muito e trabalho. -- Ponderou.

-- A Nádia tá certa. -- Marina proferiu. -- Estamos discutindo a coisa errada. -- Advertiu. -- Se vamos fazer algo, tempos que pensar o que será e fazer logo, parem de discutir se vai ser juntas ou separadas, temos menos de duas semanas, isso dá trabalho. -- Informou seu ponto de vista. -- Fala alguma coisa Cá, me apoia vai. -- Disse assim que observou que a loira estava calada olhando o celular em sua mão.

-- Ok. -- Ela suspirou fatigada. -- Eu acho que vocês discutem demais, por isso quase sempre eu fico na minha aguardando a decisão de vocês, que por sinal vai levar o resto dos dias que temos, então, ou parem de lenga-lenga e tomem logo uma decisão para fazermos o que quer que seja, ou não vamos fazer nada. -- Ela falou de forma clara e rápida sua sincera opinião.

-- Bravo! -- Samantha proferiu batendo palmas em completo apoio a loira. Amanda foi a primeira a gargalhar com aquela ação, o dia delas havia sido cansativo e sabia que a morena já estava exausta ouvindo aquela conversa sem desfecho. Elas não haviam planejado nada para a despedida de solteira por opção, queriam passar a noite juntas, se possível a sós, curtindo uma a outra antes do grande dia. Mas como algumas das madrinhas insistiram, resolveram deixar elas planejarem algo, mas assim como, sua noiva, ela também já estava cansada diante daquele empasse.

-- Meninas, de verdade, obrigada por tudo. -- Amanda foi quem tomou a palavra dessa vez. -- Sam e eu nem íamos fazer nada, mas resolvemos aceitar isso, porque afinal vocês são nossas melhores amigas, são família mesmo, e queremos vocês felizes ao nosso lado. -- Assegurou. -- E independente do que façam, a gente vai gostar, tenho certeza, porque vocês estarão lá, isso que importa. -- Ela disse olhando de uma a uma as mulheres que a escutavam com atenção. -- Mas decidam logo, e de preferência façam algo para nós duas juntas, para todas nós, vai ser mais prático e nos agradar mais ainda. -- Completou e sorriu.

-- Ela tá certa gente. -- Susan concordou com Amanda. -- Afinal vai ser pra elas o que vamos fazer. – Ponderou.

-- Estou tendo uma ideia. -- Alexsandra levantou a mão em um sorriso. -- Mas compartilho depois porque tem que ser surpresa para as noivas.

-- Eu também. -- Nádia avisou. -- Fui em uma que fizeram e foi muito legal. -- Comentou animada.

-- Certo, então a gente elabora essas ideias ai mesmo. -- Caroline disse tentando ser prática. -- Se surgir outra incluímos e pronto. O que acham?

-- Por mim tudo bem. -- Alexsandra concordou, achava sua ideia ótima.

-- Pode ser. -- Marina concordou e assim todas as outras a seguiram. 

-- Perfeito. -- Samantha sorriu aliviada. -- Então vocês se reúnem e elaboram isso ai. -- Gesticulou a mão em demonstração sobre as ideias ainda secretas.

-- Eu dou glória! -- Caroline levantou-se satisfeita entre risos das demais. -- Sendo assim, eu já posso capar o gato? -- Indagou para as demais que, riram, mas concordaram também se preparando para irem embora, todas sabiam que estava tarde.

As madrinhas foram outras que naqueles dias participaram mais efetivamente na organização final, onde as noivas estavam, elas estavam quando necessário, sempre alegres contagiando o momento e as pessoas, cada uma com seu jeito, dispostas a ajudar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Olá amores,

Mais um capítulo, espero que tenham gostado. 

Lindas, estamos em reta final. Mais alguns capítulos e estaremos finalizando essa longa, longa, longa. kkkk Jornada. Muito obrigada por todo carinho de todas vocês! Amo!!!

Laila Lisboa, respondendo a sua pergunta, não é a Lauren da banda 5h, amore. Apenas o nome em comum. 

Grande beijo e até o próximo. 


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Comentários para 70 - Capítulo 70:
Andreia
Andreia

Em: 19/11/2020

Maravilhoso mais uma capítulo.

Tenho certeza que Carlos vai aparecer para querer fazer algo.

Ainda bem que dona Lúcia ficou do lado da filha apoiando ela e feliz por ela e viu que ela não mudou.

Caroline e Lauren faz um casal lindo.

As madrinha vão aprontar nesta despedida de solteira.

Bjs ......


Resposta do autor:

Ola Andreia, tudo bem? Espero que sim!

Carlos é bem preconceituoso sim, ele teve alguns altos e baixos até então, e ainda terá, mas como acho que já notou, ele também já andou pensando na vida por alguns instantes, já notou a diferença na vida dele depois que Eloá saiu das amarras. Ele ainda tem muito a aprender e a superar. 

Estou acompanhando seus comentários desde o começo e amando cada um deles,  fico muito feliz que você esteja gostando da história como um todo, de verdade muito obrigada por todo carinho e atenção em vir aqui e comentar sua opinião e palpites, obrigada! Espero que curta até o final e que goste também! 

Um grande beijo! 

Responder

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rhina
rhina

Em: 15/07/2020

 

Achei que a Lauren ia com a Carol.

Mas por outro lado nada haver mesmo.

Nem são namoradas.

Nem foi apresentada as outras mulheres...

E ainda nem foi convidada pelas donas do baile.

Rhina

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luaone
luaone

Em: 29/09/2018

Adorando a estória querida autora. Só não nos mate de ansiedade com tanta demora.... =)

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[Faça o login para poder comentar]

Em: 28/09/2018

Ain cadê a Alex e Laila?

Responder

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Fab
Fab

Em: 28/09/2018

Oi Enny!

Essa história não deveria ter fim...

ah, continue escrevendo, vai?

Meu coração fica feliz quando tem capítulo novo. Gosto da forma que escreve. O cotidiano das personagens, dia a dia, sem pressa. É perfeito. Sem contar que a maioria dos capítulos são longos. O que é ótimo. Sou completamente apaixonada por Sam e Amanda e a família que estão formando. Aghata é muito fofa. E os beberes? Ainda tem que nascer, crescer, casar... rsrs, viu? Tem muita coisa ainda, rsrs!

E as meninas? Cada uma se arranjando com seus amores. O bebê da Susan e sua ruivinha...

Estou Amanda Carol e Lauren. Carol não resistiu, a estouradona foi fisgada pela motoqueira grossa e sem noção, kkk, tem muito pra escrever sobre elas também, e sei que ideias mirabolantes é o que não falta nessa sua cabeça.

Não tenha pressa, autora! Ao infinito e além! rsrs 

Um abraço carinhoso. 

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 28/09/2018

No Review

Responder

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Mille
Mille

Em: 28/09/2018

Oi Ennys 

Nada de surpresa indesejável para nossa meninas viu tô de olho.

Tudo lindo entre elas será que a Alex previu o futuro com trigêmeos a família estaria verdadeiramente completa com cinco filhos.

Lauren e Caroline é uma comédia amor entre tapas e beijos.

Bjus e até o próximo capítulo 

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