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A Italiana por Sam King

Ver comentários: 2

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Palavras: 1205
Acessos: 2273   |  Postado em: 23/09/2018

Capítulo 20 - As Faces da Verdade

Foram jantar em Caxias, iriam comemorar o quinto mês de casamento, mas Clarisse preferiria não ter ido. Pois já estava com raiva e cansada, primeiro Rodolfo a tinha feito trocar de vestido três vezes, pois para ele a  cada escolha dela, dizia não combinar com uma senhora casada. De fato ele havia exigido que trocasse todo o vestuário por um de damas comprometidas. Falara que era um absurdo que ainda se vestisse como uma adolescente, e Clarisse quis muito gritar com ele, que ainda era. Mas resolveu acatar a ordem dele, já que realmente tinha que se comportar com uma mulher. Havia comentado da sua recente frustração com a mãe, que ficara totalmente a favor do genro e providenciaria ela mesma roupas adequadas agora.

Clarisse se sentia só, as vezes desabafava com Chica, mas Rodolfo uma vez dissera que não era de muito trato a patroa ser amiga de empregados e ainda mais negras. E seus pais concordaram. Parecia que Rodolfo se transformava em outro homem, e fazia com seus pais também virasse outras pessoas. E Clarisse cada vez mais achava que cometera um grande erro. Não deveria ter deixado a tristeza e agonia de perder Amélia , ter lhe tirado a razão. Mas agora era tarde demais.

- Clarisse estou lhe falando.

Rodolfo dá um pequeno soco na mesa trazendo-a de volta ao restaurante, quando encara o marido ele está com as sobrancelhas unidas e os olhos azuis que sempre foram serenos, estão em tom azul escuro e parece realmente zangado. Sua postura fica rígida e ele junta as mãos sob a mesa e diz nervoso:

- não sei em que tanto pensas, afinal quanto bordado alguém pode imaginar.

E dá um riso zombeteiro , Clarisse sente as faces ficarem vermelhas e a resposta sai sem que ela se dê conta:

- talvez estivesse pensando em outra coisa.

E dá um tom a fala como se estivesse pensando em algo que o marido não gostaria, lhe sorri também e pega a taça de vinho para tentar se acalmar, mas num rompante Rodolfo segura seu pulso e Clarisse acaba derrubando a liquido vermelho na mesa, nervosa diz com raiva:

- mas que tens tu...

Mas quando encara Rodolfo a única coisa que sente e medo, pois ele a olha com os olhos frios ainda que sua fala seja repleta de fúria:

- não ouses me responder, que pensas que é. Sua criança mimada.

- Rodolfo, por favor me solte.

E Clarisse ouviu o choramingo na sua voz, pois além do medo o marido lhe apertava o pulso com força excessiva e a machucava. Os dois se encaram mais uma vez, ele a solta. Com raiva ainda se levanta e começa a sair do restaurante sob o olhar de muitos conhecidos deles. Clarisse encara o pulso, e nele pode ver claramente o dedos do marido marcando sua pele branca. Levanta-se assustada e segue Rodolfo, e quando o encontrou pávido e serio no lado de fora, não disse nada. Apenas subiu na carruagem a espera dele.

Chegam em casa ainda em silencio, rapidamente sobe para o quarto para dormir e não ter que olhar mais para o marido, agradece que seus pais não estão na sala quando passa por ela correndo e deixa Rodolfo tomar sua última bebida.

Quando ele entra no quarto , ela já esta de camisola e finge dormir. Mas ouve cada respiração dele, cada gesto quando ele tira roupa e deita-se ao seu lado. E sente quando ele se vira e começa a alisar seus cabelos e quase com um sussurro ele diz ao seu ouvido:

- desculpa meu bem, sinto muito pelo meu rompante. Mas e que as vezes meu gênio sai e nem sei o que faço. Deixe me ver seu pulso.

Clarisse vira a cabeça e encara aqueles olhos que agora ela sabia que mudava com muita facilidade, agora estavam no tom azul claro e demonstravam amor, relutante ela estende o braço a ele.

Rodolfo segura o pulso dela e seu semblante enche se de tristeza e remorso, delicadamente ele beija o lugar em que machucara antes e diz com a voz quebrada:

- sou um monstro Clarisse, não lhe mereço.

E Clarisse sente o coração apiedasse quando vê seus olhos brilhantes de lagrimas, e dessa vez vira-se para ele e seca uma delas quando cai:

- não é querido, mas tens que tomar cuidado com que fazes.

- me perdoa, prometo que nunca mais encostarei um dedo em você.

Ele a abraça apertado e esconde a cabeça no seu pescoço e Clarisse sente ele molhando-a,e tenta acalma-lo como uma criança.

Ficam assim por um tempo, até que Rodolfo começa a beija-la, sua língua passa pelo seu pescoço a fazendo se arrepiar, mas não de um jeito bom. Clarisse se afasta e tenta sair dos braços dele, mas Rodolfo não deixa. Sua expressão mostra agora paixão e desejo , e com a voz enrouquecida diz:

- preciso te ter Clarisse, não aguento mais esperar.

E tenta beija-la, mas Clarisse não está pronta, ainda não. Talvez nunca. Rodolfo traz seu rosto de volta e diz contido:

- já faz cinco meses amor, sou homem e não posso esperar mais. Eu te amo, te desejo. Quero que tenhamos uma vida de casal. Prometo que vou ser gentil.

E volta a beija-la no pescoço, e Clarisse soube que não teria mais como fugir, a verdade e que tinha se casado e não podia se negar mais para o marido. E ele lhe amava, mesmo que as vezes ficasse furioso por nada, mas ele prometera e agora ela teria que cumprir a promessa que tinha feito diante dos homens e de Deus.

Então mesmo com o coração sangrando, entregou para o esposo seu corpo, mas não pode entregar seu coração ou mesmo a sua alma, esses pertenceriam sempre a ela.

 

 

 

Isadora esta inquieta, e detestava se sentir assim, principalmente se o motivo for Amélia.  Desde que Amélia havia ajudado, tanto levando ao hospital e depois os dias subsequentes na sua recuperação, e muitas vezes ficando na venda para não perder muito dinheiro, Isadora começara a sentir simpatia pela moça da casa vermelha. Conversaram pouco, não sabia porque ela trabalhava em algo tão imoral , mas deixou seu receio e preconceito de lado ao notar que Amélia é uma mulher amável e muito inteligente. E o motivo da inquietação, e porque ela estava atrasada para o almoço, ao qual Isadora havia convidado como agradecimento por tudo o que tinha feito por si. Levantou e mais vez olhou o relógio, depois foi até o portão de casa, hoje é domingo e por isso a venda estava fechada, quando viu uma movimentação anormal na casa vermelha que ficava na esquina da rua. Saiu para observar melhor, quando viu uma mulher vestida de preto puxar os cabelos de outra moça, as duas gritavam enlouquecidas quando apareceu mais uma mulher loira tentava aparta-las , e as outras apreciavam o show. Foi quando a mulher de preto jogou-a a outra no chão que Isadora percebe que é Amélia que estava sendo agredida, sem pensar em nada corre para ajuda-la, o instinto protetor que Isadora julgava entorpecido agiu de forma natural, ninguém iria ferir a sua menina    

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capítulo 20 - As Faces da Verdade:
Lea
Lea

Em: 16/07/2022

Está tudo errado. Tudo isso por causa da mãe da Clarisse.

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perolams
perolams

Em: 23/09/2018

O que será que aconteceu? Deve ser a madame tendo uma crise de ciúmes por Delfine.

Já vi que vai rolar um doramélia, shipo!!

Uma tortura ler essas passagens de Clarisse com o embuste fingido. Tomara logo ter um chá de sumisso. Amém!


Resposta do autor:

ola, 

Adorei o shipper Doramelia  :)

 

abços.

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