POV Ana Clara

Enfim a nossa vida entrou nos eixos. Eu me sentia naquelas novelas do Manoel Carlos onde depois de muita tristeza tudo fica lindo e termina em um casamento. Depois da morte do Vitor, Summer veio morar definitivamente conosco. Dona Theodora foi morar nos Estados Unidos com o Fê. Já a Sol, essa caiu no mundo. Nunca mais ouvimos falar.

João resolveu dar uma chance para Sofia e agora estão namorando sério. AnaLu que embestou e deu um pé na bunda do coitado do Jorge, mas eu tenho visto AnaBea o consolando. Acho que vai rolar algo ali.

E a minha esposa... está cada dia mais linda.  É impressionante o quanto a Nanda está cada dia melhor, mais gostosa, mais maravilhosa! Nossa! E eu... ah... continuo com todas as neuras que habitam o meu ser. Ainda me acho pouco para ela, imperfeita, egoísta muitas vezes... Tenho feito meditação e acredito que estou melhorando. Acho que a vida é assim, um aprendizado constante. Hoje é o meu aniversário e estamos sozinhas em Búzios, nosso refúgio. Amanhã a família toda virá, até os cachorros. Faremos um almoço para comemorar o nosso aniversário.

Mandei a Nanda ir ao mercado comprar sobremesa e eu estou aqui completamente estressada. “Ana Clara porquê você inventou de querer fazer essa surpresa para sua mulher? E se ela não gostar? E se for uma bosta?”. Eu olhava aquela mulher de quarenta e poucos anos no espelho vestida apenas com uma lingerie preta de renda, cinta-liga, salto altos e um jaleco branco. E para a situação ficar mais ridícula eu segurava um violão. Sim, um violão. Resolvo colocar um roupão felpudo e largo por cima da roupa que vestia.

Sentei inquieta na cama. “Será que eu vou conseguir lembrar todas as notas que a AnaLu me ensinou?”. Eu queria fazer uma surpresa para a mulher da minha vida. Mas algo que é dela. Nanda é extremamente musical. Ela é fofa demais. Sempre me mandando um recadinho com a letra de uma música. Quando ela não sabe por em palavras o que sente ela canta. E nossa playlist aumenta a cada dia. Então pedi para a minha filha me ensinar a tocar violão em segredo. Eu quero mostrar o quanto a minha esposa é importante pra mim.

— Princesa, cheguei! – ouço ela na cozinha e fico onde estou. Meu coração parecia que iria sair pela boca. – Linda, achei que ia me esperar lá embaixo. Quer que busque o sorvete pra você? – ela fala me olhando confusa.

— Amor, senta aqui.

— Ah, olha meu violão! To procurando ele há tempos. Onde tava?

— Nanda, presta atenção. Eu... eu acho que muitas vezes não mereço você. – ela tenta me interromper mas eu não deixo. – Deixa eu terminar... Nanda, você é a mulher mais maravilhosa que existe. Às vezes eu fico olhando você dormir e penso que é um sonho. Tudo o que a gente viveu. Tudo o que você passou e até mesmo tudo o que eu fiz você passar. – ela pega as minhas mãos e me beija. Seu sorriso calmo me dá forças para continuar. -Eu sou completamente louca e apaixonada por você. Nunca desiste de mim, ok? Mesmo nos meus momentos ruins.

— Nunca, pequena, nunca.

— Nanda, quando eu achei que não poderia ser mais feliz na vida você me deu os filhos mais lindos que uma mãe poderia ter. Cada um do seu jeito. Eu acho que se eu falar todos os minutos do resto da minha vida o quanto eu sou grata por tudo, ainda será pouco. Então, minha Nanda... eu quis fazer uma surpresa... por favor não ri se eu errar...

Pego o violão e ela fica me olhando espantada. Ela sabe o quanto eu sou descoordenada e nunca consegui tocar uma nota, mesmo ela tendo paciência de me ensinar. Iniciei os acordes e ela coloca as mãos na boca, seus olhos ficam marejados e ela não contem os sorrisos. Tento me concentrar para não errar e não cantar tão desafinado.

 (N/A: Ouça Sutilmente – Skank https://www.youtube.com/watch?v=v3SQTOZO36E )

♫E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco

Ela me olha e não contem uma risada. Ela sabe muito bem que às vezes eu ajo como uma maluca.

Subitamente se afaste
E quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
Ah ahn

A safada morde o lábio e dá aquele sorriso que me enlouquece fazendo eu errar uma nota.

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce...é
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate (não)
Dentro de ti
Dentro de ti
Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe enfim
Dentro de tudo que cabe em ti ♫

Ela não me deixa terminar e tira o violão das minhas mãos e ataca meus lábios.

— Amor... calma...

— Calma, porr* nenhuma, Clarinha, preciso de você agora!!!

POV Nanda

Eu fiquei toda boba, emocionada, excitada (sim, excitada me julguem)... com a homenagem fofa que a minha esposa me fez. Ela nunca conseguiu fazer uma nota que dirá tocar uma música toda! E cantou! Mano, você imagina a Ana Clara cantando com aquela voz rouquinha? Aquela pintinha em cima do lábio parecia mais apetitosa ainda. Não aguente e pulei em cima dela como se ela fosse um oásis no deserto.

— Amor... calma...

— Calma, porr* nenhuma, Clarinha, preciso de você agora!!!

— Nanda, tem mais uma surpresa! – ela falou me empurrando para deitar na cama.

— Ai, mano... assim você vai me matar... cara sou uma idosa, não aguento tudo isso.

— Boba... – ela fala rindo e tirando o roupão e CARALHO! “FUDEU, FUDEU, FUDEU!”. Virei aquelas amoebas de tanto que me derreti por ela. Ela estava com um jaleco curtinho, que se usasse no trabalho eu ia ficar puta da vida mas ali tava bom porque era só pra mim. Além do jaleco ela tava com cinta liga e renda. Mano, você não tem noção o quanto linda ela fica de cinta-liga. Aquela bunda em uma calcinha de renda. Caraca, mano.

— Vem cá, vem. – falei não aguentando mais o tesão.

— Gostou do meu jaleco novo? – ela dá uma voltinha. -  Mandei fazer para você. Só para você.

— Acho bom mesmo. – a puxei para a cama e a deitei. A visão a minha frente me fazia salivar de uma maneira que eu achava que podia tá com alguma doença louca, tipo: Clarinoses bundudus. Onde você só fica curado se cai de boca naquela maravilha que é a minha mulher.

Ela deitava apoiada nos cotovelos me olhando com luxúria. Os cabelos soltos e um pouco desarrumados faziam ela ficar mais linda ainda. O jaleco aberto mostrava os gêmeos loucos para que eu cuidasse deles. Tiro seu sutiã ch*pando o biquinho que já estava durinho. Ela deu um gemidinho rouco e contido. Eu amava aquele gemido de uma maneira que dava vontade de gravar um CD só com os gemidos dela e ficar colocando no repeat.

Ch*pei o outro seio e assoprei a região sensível. O gemidinho saiu mais forte. As minhas mãos encontravam as curvas do seu corpo. Mesmo ela se achando fora de forma para mim ela era perfeita. O tesão que eu tenho nessa mulher é coisa de outro mundo.

As mãos dela encontraram meus cabelos e me puxam para baixo. Eu sei o que ela quer, mas eu vou tortura-la só mais um pouquinho. Tracei muitos beijos e mordidas em sua barriguinha. Eu amava aquelas gordurinhas que ela tinha. Era... uhmmmmmm... sabe? Tipo... ô tesão da porr* por essa gordurinha. Dei uma mordida mais forte e ela deu um grito alto. Eita lasqueira, não posso deixar ela braba.

Levanto da cama e fico nua rapidamente. A beijo até ficarmos as duas sem folego. Tiro a sua calcinha a deixando apenas de cinta e jaleco. Essa é a fantasia que mais me deixa com tesão. A doutora Ana Clara peladinha para mim. Me deito sobre ela, nossos corpos colados, mãos... cheiros... suor... gemidos. Essa mulher é só o que eu quero. Eu sou completamente viciada no seu gosto e cheiro.

Abro as suas pernas e dou uma lambida deliciosa na sua bocet* o que faz com que minha menina se contorça erguendo um pouco o corpo e agarrando o lençol entre os dedos. Clarinha estava bemmmmmmmm molhadinha o que fez eu ficar com mais tesão ainda. Com uma mão exponho seus pequenos lábios e o clit*ris e começo a rir porque ela tentava aumentar o contato rebol*ndo.

— Fernanda Duarte se você não me comer logo eu vou sair e dar pro padeiro.

— Vai.... ele não vai conseguir fazer você goz*r. – falei calmamente enquanto brincava com seu clit*ris com meu indicador, dando leves batidinhas....

— Nandaaaaaa.... não judia.......

Acabei com a sua tortura e abocanhei sua bocet* completamente. Senti seu gosto o que fez com que eu gem*sse e ela também, porque a vocalização ajudava no prazer. Com a língua fazia círculos ao redor do seu grelinh* que estava durinho. Como eu amava ver as reações da minha pequena e saber que eu, apenas eu, estava proporcionando o prazer para ela. Penetro dois dedos de uma vez na sua entrada e ela gem* o meu nome. Seu rebol*r fazia com que eu me perdesse em sensações. Agarro um dos gêmeos e ouço ela choramingar meu nome. Clarinha, peladinha, rebol*ndo na minha boca e gem*ndo meu nome é uma coisa que não pode ser DEDEUS!

— Tá gostando, pequena? – pergunto sabendo a resposta.

— Simmmmmmm....

— Você gosta.... eihn... gosta quando eu te ch*po assim? – falava sem parar o que fazia. Sempre soube que a minha mulher amava que eu falasse safadezas para ela durante o sex*.

— Muiiiito... aiii

            —  Nandaaaaaa.... – ela me puxa e eu não entendo o porquê até ela me beijar e trocar nossas posições. – Eu quero goz*r em você.

Ela cola nossas intimidades e sinto minha bocet* pulsar. Nossos líquidos se fundindo, o som que isso fazia, ela me olhando enquanto rebol*va, nossos clit*ris hora se encontrando..... eu estava muito perto.... e eu sabia que ela também. Agarro a sua bunda cravando meus dedos. Auxiliava ela no movimento.

— Porr* de mulher gostosa essa minha, caralh*. – eu falava enquanto nossos corpos roçavam descontrolados.

— Nandaaaa, euuu...

— Goz*, gatinha, goz* em mim. Goz* na sua Nanda. – nossos corpos suados se encontravam e as duas estavam absortas no prazer. Ela iria goz*r logo, eu sentia seu corpo tremer, as palavras balbuciadas sem nexo.... sentia em mim o mesmo. Agarro seu seio e ela grita meu nome. Aquele grito, aquela voz rouquinha fizeram eu ter um orgasmo forte, intenso e inesquecível. Seu corpo desaba sobre o meu e sinto que ela está se acalmando aos poucos. Faço carinhos aleatórios nas suas costas suadas embaixo do jaleco. Ela planta um beijo na curva do meu pescoço e eu a ajudo a tirar a peça que a estava incomodando.

Ela se aconchega como sempre no meu corpo. Aquela posição que ela sempre dormiu. Mesmo quando éramos apenas amigas e eu não tinha a menor esperança de que fossemos outra coisa. Sua cabeça no meu seio, sua perna no meu quadril....

— Nanda?

— Uhm?

— Forever....

— Forever My Sunshine.

- FIM-

Fim do capítulo