POV Ana Clara

Fui para o quarto com a minha esposa. Mesmo com vontade de fazer amor toda a situação com o João me trava. Tomamos banho entre carinhos e conversa até que ouço alguém bater na porta. Coloco um robe e vou atender.

—  Desculpe incomodar filha mas tem uma pessoa lá embaixo querendo falar com nós duas. – dona Edy fala.

—  Já vamos, pode deixar. Serve um café ou algo.

—  Vocês vão comer alguma coisa? Passaram o dia na rua! Querem aquele omelete que eu faço que a Nanda adora?

—  Queremos sim dona Edy. Obrigada. -Vou até o closet pegar uma roupa e vejo minha esposa saindo do banheiro e se olhando nua no espelho.

—  Quem era pequena?

—  Dona Edy, tem alguém ai querendo com agente. Mandei servir um café e pedir para esperar.

—  Ok... o que você acha da gente dar uma rapidinha – olha pra mim safada. Sei que ela está brincando porque o clima não era propício.

—  Mas essa mulher cada vez que fica mais velha, mais tarada. – começo a rir da expressão dela.

—  Tá reclamando é? Tá reclamando a gente fica igual aquelas velhas deitadas na cama vendo pra que lado a teta vai cair.... Clarinha... cadê meu remédio pra pressão.... Clarinha.... – faz uma voz engraçada.

—  Palhaça! E as “tetas” que irão cair são as minhas e não as tuas. – paro de falar e fico olhando ela pular na frente do espelho olhando os seus seios balançarem. – Criatura o que você tá fazendo? – começo a rir.

—  Acho que vão cair sim gatinha. Olha aqui.... elas não balançavam tanto desse jeito. Olha.... boing boing boing boing. – eu tive sentar na cama porque eu rolava de tanto rir.

—  Meu Deus do céu! Queria ter uma câmera pra gravar isso.

—  Mas é... olha.... boing boing boing – ela falava com a boca a palavra “boing” enquanto os seios balançavam.

—  Ai loca! Te veste que eu vou atender a pessoa.

Dei um beijinho na minha esposa e saio do quarto a tempo de ver uma Luiza completamente molhada e com as faces afogueadas sair do quarto da AnaLu.

—  Essa sua filha precisa de umas palmadas! Você não sabe o que ela fez!!

—  Pelo jeito que você está posso imaginar.

—  To indo pra casa! Essa garota tá sem limites nenhum! – ela passa por mim e eu desço as escadas rindo.

Quando chego na sala o advogado do João estava lá. Segundo as informações preliminares ele não seria indiciado e o caso não iria a julgamento. O depoimento da Theodora foi fundamental para confirmar as versões dos meus filhos, e o como Vitor tinha problemas respiratórios após o coma, ficou comprovado que meu filho não teve culpa.

Nós duas nos abraçamos felizes. Nanda correu para acordar os meninos e contar a novidade. A gritaria foi geral e chamamos meus pais, os amigos, todos para jantar e comemorar. O alivio que nós sentíamos era imenso. Luiza que estava um pouco estranha e quieta demais, deve ser o cansaço. Alex ria sem parar das macaquices que a AnaLu fazia. Por fim, já era madrugada quando fomos dormir.

—  Pequena, você ainda tá me devendo um banho. -  o amor da minha vida dá um sorriso dos mais safados para mim!

—  Como assim? Tomamos o banho juntas!

—  Mas não foi o banho que eu queria. – ela faz um bico lindinho enquanto eu caio na gargalhada.

—  E como a senhora quer esse banho? – pergunto a puxando pela mão até o nosso quarto.

—  Eu tinha pensado em um banho de chuveiro e depois um banho de língua. – Nanda fala apertando a minha bunda. “Gzuis essa mulher é um tesão! Que fogo!”.

—  Melhor tipo de banho. – minha esposa cola seu corpo ao meu mordendo a minha nuca. Nossas roupas foram caindo no chão do banheiro, parecia que aquelas barreiras de tecido queimavam e apenas o contato das nossas peles aplacaria o fogo. Mesmo depois de anos o nosso amor era o mesmo. O tesão era o mesmo. Até mesmo maior algumas vezes. Devido aos acontecidos nós duas precisávamos extravasar todos os sentimentos que nos sufocaram durante esse dia. E qual outra forma de fazer isso tão prazerosa quanto ser amada pela minha esposa? Desconheço.

Nanda entrou no chuveiro verificando a temperatura da água. Mesmo ela gostando de água fria ela deixava a temperatura quente apenas porque eu amava. Colo meu corpo nas suas costas e ela gem* baixinho.

—  Fica quietinha... deixa eu cuidar de você. Tá proibida de me tocar – falo enquanto mordo suas costas molhadas pela água do chuveiro e sinto o gosto da sua pele. Ela se apoia na parede esperando o meu próximo passo. Você já imaginou Fernanda Duarte a ex-delegada fodona, “pica das galáxias” como ela mesmo gosta de falar.... totalmente submissa aos seus desejos? É... eu ganhei na loteria umas mil vezes.

Pego a esponja e coloco o sabonete líquido enquanto ela me olha por cima do seu ombro, em expectativa. A viro de frente para mim e começo a banha-la sedutoramente. Nanda tinha os olhos escuros de tesão e mordia o lábio. Fiquei bastante tempo nos seus seios, ensaboando, puxando, apertando.... Ela se apoia na barra do box e levanta sua perna me dando mais espaço. Enquanto “lavava” seu sex* eu ch*pava seus seios.

—  Princesa... – a palavra saiu como um gemido. – Você quer me matar? Ch*pando meu mamilo e me olhando com esses olhos azuis ai? Tá difícil me segurar e ficar aqui parada.

—  Fica parada senão vai dormir na vontade. – falo com um sorriso malévolo.

—  Ah puta que pariu gatinha.... faz isso não. – ela reclama mas não se mexe.

—  Isso, assim que eu gosto... quietinha. – me abaixo ficando ajoelhada de frente ao seu sex* depilado – Abre as pernas abre.... assim... – eu sabia que para ela aquela posição estava quase desconfortável. Nanda sempre é a mais ativa. Então, não querendo tortura-la mais dou uma longa lambida em toda a sua extensão enquanto minha morena não tira um minuto os olhos do que eu estou fazendo. Sorrindo eu exponho seus pequenos lábios e os coloco inteiro dentro da minha bocar. Abocanhando sua intimidade e ch*pando seu clit*ris durinho.

—  AI CARALHO CLARINHA.... – ela se remexe na minha boca.

—  Tá ruim amor? Quer que eu pare? – me fiz de sonsa.

—  Porr* mulher, se você parar eu te mato! Ai caraca mano... – ela fecha os olhos mordendo os lábios aproveitando as sensações que a minha boca dava a ela. Sua mão agarra meus cabelos me guiando. Gemo apenas por sentir toda a sua excitação e sabe o prazer que eu estava proporcionando a mulher que eu mais amo na vida. – Amor, levanta.... quero goz*r com você.

 —  Não.... aproveita, fica assim...

—  Pequenaaaa.... – ela não aguenta e me puxa para ficar em pé beijando meus lábios com sofreguidão. Ela mordia, sugava, lambia.... enlouquecida de luxúria. Minhas costas batem no azulejo gelado e ela se encaixa entre as minhas pernas que envolvem a sua cintura. – Você é uma filha da puta, me minha madrinha não ouça isso. – ela fala enquanto se roça em mim.

—  Eu não fiz nada, por que a revolta. – pergunto me fingindo de inocente.

—  Não deixar eu te tocar é judiaria gatinha. – ela falava enquanto envolvia meu clit*ris entre seu indicador e médio em um movimento de vai e vem. – Eu não consigo me controlar... só tenho vontade de te comer bem forte – dizendo isso os dois dedos são inseridos na minha fenda bem lubrificada, o que me faz emitir um gritinho fino de surpresa.

—  Então come... assim... desse jeito. – minha mão alcança seu sex* e em sincronia de movimentos, suspiros, olhares, mordidas, gemidos... o gozo chega intenso quase ao mesmo tempo. Ficamos longos minutos abraçadas apenas aproveitando a água quente que cai do chuveiro. Eu suspirava feliz, agora tudo iria entrar nos “eixos” novamente.

Fim do capítulo