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  • A Ilha do Falcão
  • Capítulo 63 -- Sabe que dia é hoje?

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A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 3

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Palavras: 2195
Acessos: 3412   |  Postado em: 20/09/2018

Capítulo 63 -- Sabe que dia é hoje?

 

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 63

 

 

Sabe que dia é hoje?

 

Dona Marta veio correndo da cozinha, parou e olhou, quase hipnotizada.

-- Minha Nossa Senhora do Bom Parto! A bolsa estourou -- a senhora caminhou até o esposo e deu um tapa em seu ombro -- Leva ela para o quarto, homem de Deus. Rápido!

Seu Pedro obedeceu prontamente.

-- E agora mãe? -- perguntou Sofia aflita, ansiosa, sem saber como agir corretamente. Estava perdida e sem ação.

-- Eu já sei o que vou fazer -- com cuidado, o pai de Sofia levou Andreia até o quarto e a colocou sobre a cama -- Vou buscar o filho do Bastião.

-- Mas ele não vai pegar o ônibus para a cidade? -- indagou, Sofia.

-- Mas bah, tchê! Bem capaz que eu vou deixar o guapo partir sem trazer esse guri ao mundo.

-- O que vai fazer pai?

-- Vou até o ponto, parar o ônibus e arrancar ele de dentro -- o gaúcho enfiou o chapéu na cabeça e abriu a porta do quarto -- Me aguardem. Comigo, é tiro dado e bugio deitado.

-- Tomara que ele consiga -- disse Sofia, levantando as mãos ao céu -- Como está, amiga?

Andreia fez uma careta.

-- A dor parou.

Sofia olhou no relógio.

-- Vamos marcar o intervalo entre as contrações. Não tenho certeza, mas acho que são cerca de três contrações a cada dez minutos. Ou seja, quando o tempo entre uma e outra for de três a cinco minuto.

-- As dores que eu estava sentindo essa semana já eram contrações -- comentou Andreia.

-- Verdade. Você está há dias reclamando de cansaço, dores nas costas e na barriga -- Sofia se sentou na cama e segurou a mão dela com carinho -- Força amiga. Aguenta firme que agora falta pouco.

Andreia acomodou-se na cama a espera de mais contrações. Olhou, com certa tristeza, para a amiga.

-- Eu queria tanto que a Nat estivesse aqui para segurar a minha mão. Ela é tão forte, tão segura de si. Para ela não há problema sem solução.

-- Deve ser fácil para quem tem jatinho, helicóptero, lancha, tudo a disposição -- Sofia fez um gesto de enfado, revirando os olhos -- Assim, até eu.

-- Não é questão de... aiii... -- Andreia sentiu novas contrações.

-- Calma, amiga. Acho que o bebê vai demorar um pouco para nascer. O intervalo das contrações ainda não diminuiu.

-- Mas, está doendo demais! -- Andreia gemia, retorcendo-se de dor.

-- Papai vai chegar logo com o doutor -- disse calmamente, tentando disfarçar a ansiedade da voz -- Sofia segurou as mãos da amiga e afagou.

A contração passou e Andreia, novamente conseguiu relaxar.

 

Natasha acordou assustada, o coração batendo descompassado. Olhou em torno procurando por Andreia. Podia jurar que a tinha ouvido chamar. Assim que viu onde se encontrava, percebeu que tudo não havia passado de um sonho. O mesmo sonho.

-- Você está bem? -- perguntou Elisa, preocupada.

-- Sim, foi apenas um sonho -- mentiu para a senhora. Não era comum ter sonhos tão nítidos. Geralmente, seus sonhos são sempre confusos e bagunçados, sem pé nem cabeça -- O que me deixou intrigada é que foi o mesmo sonho que tive anteriormente. Isso nunca me aconteceu, foi muito real. O tempo passava de uma maneira estranha, era como se acontecesse em minutos, mas esses minutos representassem dias, talvez anos, tão... calmo. Tudo tão tranquilo, era algo tão real que quando eu acordei achei que a realidade era um sonho.

-- Como foi esse sonho? -- perguntou Elisa, curiosa.

-- Eu estava voando a princípio sobre o mar azul, o sol me aquecia, e eu sorria. Sorria quando o vento do mar soprava em meu rosto. Fechei os olhos para senti-lo tocar minha pele. Eu parecia completamente feliz. Porém, de repente, aproximaram-se nuvens negras, o vento começou a soprar forte, raios brilhantes riscavam o céu, seguidos do som assustador dos trovões. Eu fiquei com medo, mas continuei o meu voo. Estava com pressa.

Elisa limitava-se em olhá-la e a pensar sobre o que Natasha contava. As lágrimas começaram a correr pelo seu rosto quando percebeu o significado daquele sonho. Era claro para ela de que se tratava da criança que estava para nascer.

-- A chuva começou a cair forte. O estranho é que eu não estava molhada, a chuva batia em mim e escorria pelo meu corpo sem me molhar. E pra ficar mais confuso no meio de tudo apareceram meus avós falecidos, eles não falavam nada, apenas olhavam e sorriam. O mar ficou para trás e naquele momento eu sobrevoava uma cidade. Dei um voo rasante como um quero-quero e pousei no quintal de uma casa.

-- Uma casa de tom bege, rodeada de campos verdes e de mato fechado?

Natasha olhou-a surpresa.

-- Como sabe?

-- Se tivesse me dado ouvido quando falava do meu sonho, agora saberia a resposta.

-- Não acredito em reencarnação, Elisa -- disse Natasha, irritada.

-- Sabe que dia é hoje? Dia 27 de novembro de 2018.

Por todos esses anos, Natasha permaneceu incrédula as crenças de Elisa e Pedrita. Porém, naquele momento ela estremeceu.

-- As três horas da manhã do dia 28 de novembro de 2018, Nascerá a criança -- afirmou a senhora com convicção, abrandando sua expressão ansiosa com um meigo sorriso -- Vou para casa. Eu e a Pedrita passaremos a noite orando pela mãe e pelo bebê.

A jovem senhora já estava na porta quando Natasha indagou:

-- Elisa. Você acha que a criança, pode ser o Márlon?

 

Sofia estava ficando preocupada. O pai já havia saído a mais de meia hora e, nesse intervalo, começara a cair granizo. Seu Pedro podia ter se abrigado em algum lugar, para se proteger.

-- Como está se sentindo, Andreia? -- indagou Sofia.

-- Mais ou menos. Se o senhor Pedro não chegar logo com o doutor... -- as palavras foram interrompidas por nova contração.

-- O intervalo entre as contrações diminuiu, Andreia. Mas não se preocupe, papai já deve estar chegando.

Andreia estava pálida. Sofia deixou-a e foi até a varanda em frente da casa. O céu estava carregado de nuvens cinzentas que prometiam ainda mais chuva. O vento soprava forte, balançando os galhos das árvores, mas felizmente, não havia mais granizo.

Mesmo firmando a vista, ela mal conseguiria enxergar meio metro à frente. Uma onda de pânico a dominou. Estava nervosa demais. Já era para o pai ter retornado.

A porta abriu-se deixando passar a luz do interior para a varanda.

-- O que está fazendo aí fora, minha filha?

-- Por que será que o papai está demorando tanto?

-- Não sei, mas não dá mais para esperar -- disse dona Marta, com a expressão séria -- Venha depressa.

Sofia entrou no quarto e viu Andreia retorcendo-se de dor.

-- Está na hora. Onde está o médico? -- balbuciou ela.

-- Ele ainda não chegou -- Sofia juntou as mãos, e orou em pensamento: Deus, precisamos de sua ajuda. Salve essas duas vidas tão preciosas para nós. Somos incapazes de fazermos isso sozinhas. Não peço por mim, pois não mereço bênção alguma. Mas por Andreia, ela é uma pessoa boa e humilde.

-- Não aguento mais. Algo está errado -- Andreia gem*u ao ser tomada por outro espasmo de dor.

Desesperada, Sofia massageou as mãos da amiga. Se o médico não chegasse logo, teria ela mesma que fazer o parto.

O ruído do motor de um carro, interrompeu o seu pensamento. Podia ouvi-lo cada vez mais próximo. Prendeu a respiração e ficou esperando.

-- Pedro, chegou! -- disse dona Marta, olhando pela janela.

-- Escutou, amiga? -- Sofia curvou-se e passou a mão pelos cabelos de Andreia.

Com um soluço, Andreia largou a cabeça no travesseiro.

Pouco depois, o senhor Pedro entrou na casa acompanhado por um rapaz moreno, alto, magro e de cabelos longos.

-- Aqui está o doutor Leandro, filho do Bastião. Ele veio fazer o parto da Andreia.

-- Por livre e espontânea pressão. Quero deixar bem claro -- disse o médico, enrolando as mangas do blazer cor caqui -- Esse bruto me arrancou de dentro do ônibus como se eu fosse um potro fujão.

A luz dos relâmpagos refletiam nos cabelos brilhantes, presos à nuca num coque. As roupas justas deixavam nítida a graciosidade do filho do Bastião. Sofia revirou os olhos. A primeira ideia que lhe ocorreu foi de que: Sim, o mundo está virando gay.

-- Venha doutor Leandro. Vou levá-lo até o quarto -- Sofia indicou o caminho ao rapaz. Seu alívio era tão grande que sentiu vontade de abraçá-lo bem forte. Mas apenas disse: -- Estava desesperada. Vocês demoraram demais.

-- Sinto muito. O carro do seu pai atolou, no lamaçal.

Num passo firme, Sofia e o doutor chegaram ao quarto.

-- Quando foi a última contração, Andreia?

-- Dois ou três minutos atrás -- a ruiva respondeu, cansada e fraca.

Ele se virou para Sofia.

-- Por favor, lave bem as mãos. Vou precisar de sua ajuda.

-- O quê?! Você só pode estar brincando -- disse ela, aflita.

-- Tenho cara de quem está brincando, Kirida? -- ele respondeu, com as mãos nos quadris.

-- Eu não posso ver sangue. Vou desmaiar!

-- Como você faz para trocar o absorvente? -- indagou ele.

-- Seu...

Um gemido de Andreia interrompeu a discussão dos dois.

-- Tá bom. Vou lavar as mãos -- Sofia foi até o banheiro, pegou um sabão e começou a lavar as mãos. Ai meu Deus. Faça que tudo dê certo, pensou ao esfregar bem entre os dedos. Esse médico de meia tigela saberá o que fazer.

 

Natasha, sentia-se inquieta. Não queria dar ouvidos as profecias de Elisa, mas, por outro lado, tudo parecia tão convincente que até ela, pessoa incrédula e sem fé, começava a acreditar.

-- Quer tomar um pouco de sopa? -- Talita ofereceu, estendendo o braço para pegar o prato de sobre o criado-mudo.

-- Não, não quero. Estou sem fome -- Natasha murmurou, olhando para o teto.

-- Você precisa se alimentar. Quem dorme de barriga vazia, tem pesadelos -- Talita sentou-se na cadeira ao lado da cama e tomou a mão da empresária -- Como se sente?

-- Estou bem melhor. Acho até que já posso receber alta.

Talita riu como se Natasha tivesse contado uma piada.

-- Seu senso de humor está intacto.

-- Pediu para a Jessye investigar para onde elas fugiram?

-- Ela ligou para o aeroporto de Florianópolis e eles se negaram a informar. Por lei os funcionários das companhias aéreas são proibidos de fornecer qualquer tipo de informação sobre os passageiros. Somente a polícia, com uma ordem judicial pode fazer isso.

Natasha encostou-se no travesseiro e lançou um olhar zangado para a médica.

-- Droga! Ninguém consegue resolver nada sem mim?

-- Acalme-se. Nós a encontraremos. Sei que a encontraremos!

-- Quando? Não posso esperar nem mais um dia -- lágrimas queimaram em seus olhos -- Segundo o sonho de Elisa e Pedrita, o bebê vai nascer nessa madrugada. E eu... não estarei ao lado dela para apoiá-la.

 

Às 02:30, Elisa e Pedrita se encontraram para orar. Elas se ajoelharam e curvaram a cabeça por entre os seus joelhos, colocaram-se prostradas, em humildade diante de Deus.

-- Deus de infinita bondade, já que te aprouve permitir ao Espírito desta criança voltar novamente às provas terrenas, para o seu próprio progresso, concede-lhe a luz necessária, a fim de aprender a conhecer-te, amar-te e adorar-te -- orou Elisa, de olhos fechados.

-- Faze, pelo teu supremo poder, que esta alma se regenere na fonte dos teus divinos ensinamentos. Que, sob a proteção do seu Anjo da Guarda, sua inteligência se fortaleça e se desenvolva, aspirando a aproximar-se cada vez mais de ti -- orou, Pedrita.

 

Em Bagé...

-- Faça força, Andreia -- mandava o doutor Leandro.

Andreia obedeceu, chegava a gritar com o esforço.

-- Isso mesmo! Você vai conseguir! -- Sofia tentava estimulá-la.

Mais uma vez e em vão, ela tentou dar à luz.

-- O que está acontecendo? -- indagou Sofia, aflita.

-- A criança está sentada -- informou, doutor Leandro -- Vou ter de virá-la.

Sofia olhou para ele assustada.

-- Você será capaz disso? -- indagou ela, insegura -- Já fez um parto como este antes? -- Sofia quis saber.

-- Sou clínico geral e não obstetra, mas vou conseguir. Pode ter certeza -- respondeu ele tornando a virar-se para Andreia -- Vamos esperar passar a próxima contratação. Então, tentarei virar o bebê.

-- Tudo bem, doutor. Faça o que for preciso -- Andreia segurou na mão do jovem médico e sorriu -- Se só puder salvar um de nós, que seja o bebê. Entendeu?

 

 

 

 

"Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas, ao mesmo tempo, deseja viver mais, não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela".

Autor desconhecido.

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 63 - Capítulo 63 -- Sabe que dia é hoje?:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 14/09/2020

Aiaiaii gente, que emoção esse capítulo... ate eu estou nervosa com esse nascimento...

Responder

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Mille
Mille

Em: 20/09/2018

Bom dia Vandinha 

As orações e o médico vai ajudar o pequeno Marlon a nascer o garoto demonstra ser tinhoso e guerreiro.

Se a Nat pudesse sair já teria revirado todo a cidade e perturbando o pessoal do aeroporto.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/09/2018

er mãe é uma mais maiores dádivas de Deus!

Fiquei com lágrimas nos olhos. Lembrei da nossa menina nascendo. Uma emoção sem fim S2

Bom dia, Vandinha!.

Abraços fraternos procês aí!

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