Berinjela
Luiza
— Mamãe, fica! Temos bastante espaço! – meus pais queriam ir para um hotel.
— Filha sabe como seu pai é! Ele prefere. Amanhã estaremos aqui, AnaLu e o Fê irão cuidar de você.
— Isso tia, pode deixar que eu cuido da Lu. – Ju a abraça. Meus pais sempre trataram toda família da Nanda como filhos. Mas a Ju era especial, parecia que ela era neta deles.
Eu me sentia completamente anestesiada, como se eu fosse um robô. A minha tristeza era gigante. A única coisa que parecia fazer eu esquecer um pouco de tudo era o abraço da Ju e seus carinhos.
Todos foram embora e ficamos apenas eu, Ju e meu melhor amigo. Estávamos na sala vendo fotos antigas e falando besteiras.
— Flor, quando foi isso? – Ju me mostra uma foto da Alex de cabelo azul me chamando do apelido que ela me deu. Flor era a personagem de uma minissérie que eu fiz para uma TV brasileira onde eu interpretava uma pescadora que sempre usava vestidos minúsculos.
— Quando a gente se conheceu. – olho a fotografia saudosa. – Alex tinha a mania de trocar a cor do cabelo todos os meses e só parou quando eu disse que preferia ela loira. Olha essa aqui. – era uma foto onde estávamos nós três fazendo caretas. Ela devia ter uns 12 anos. – Lembra?
— Como esquecer as férias que eu peguei vocês trans*ndo. – falou rindo.
— Puta que los pariu! Não lembrava disso! Que vergonha!!! – eu ria.
— Mas também né Lu! Vocês pediram, era só ter trancado a porta! Tudo bem que a culpa é minha, mas eu sempre ia dormir com vocês se eu tivesse um pesadelo.
— PARA TUDO! A mini Nanda pegou você e a diva bofinho no oba oba? – meu amigo pergunta.
— Sim Papy! Traumatizei. – a mais nova faz beiço.
— Traumatizada fiquei eu quando vi você comendo o Jorge. – me arrepiei ao lembrar da minha menininha com o seu namorado na época – Não dormi por meses pensando naquela imagem.
— Conta isso melhor? Jorge é do babado? – Fê brincou.
— Ai tá....
Flashback On
É a festa de aniversário do meu melhor amigo e Nanda e Clarinha estavam organizando na casa delas. Elas eram muito gratas a ele por ter doado o esperma para a gestação das filhas AnaBea e AnaLu, ou como eu chamo Nanda Jr. por ela ser uma cópia da minha melhor amiga
Eu estava sentada com a Clarinha vendo a movimentação de todos na organização. AnaLu entra e começa a mexer em fios e instrumentos. A sua banda iria tocar na festa. AnaLu, ou como eu a chamo, Ju estava linda em um vestidinho curto que realçava as curvas. Poucos meses atrás ela havia feito 15 anos e eu ficava cada vez mais impressionada o quanto ela estava se transformando em um mulherão. Nanda é maravilhosa, mas a Ju conseguia ser ainda mais, e olha que é apenas uma adolescente. Essa garota quando for mais velha vai abalar as estruturas de muita gente.
Eu lembro quando Ju me contou que estava gostando de uma menina e queria saber a minha opinião. Ela devia ter uns 12 anos e a uma família nova tinha se mudado para o condomínio onde morávamos. Eu achei fofo demais, mas a menina em questão tinha 18 e era completamente hétero. Com muito carinho eu falei a ela que o “crush” não iria adiante e que ela procurasse alguém da idade dela.
Enquanto olhava Ju e Summer, sua prima, arrumarem o “palco” notei que AnaBea, minha afilhada que era uma cópia da sua mãe Clarinha, estava sentada calmamente na frente do palco lendo um livro. Ri disso porque o mundo pode estar caindo e AnaBea fica tranquila e serena.
— Cadê a Nanda loira? – perguntei para a Clarinha e me dei conta que estava a muito tempo no colo da minha esposa. Alex estava a cada dia mais debilitada e agora andava com muletas e em dias piores com andador – Tá pesado amor? Quer que eu saia?
— Ainda não, deixa eu ficar aqui mais um pouquinho sentindo teu perfume. – minha esposa estava com o nariz no meu pescoço e aquilo fazia eu estremecer.
— Nanda foi chamar papai e mamãe, logo tá aqui. – nesse momento Jorge, um amigo das meninas, entra carregando uma das caixas da bateria e AnaLu vai ao seu encontro ajuda-lo, assim que coloca o objeto no chão o garoto a puxa quase engolindo sua boca em um beijo molhado, quente e com direito a mão boba.
— MASQUEPORRA! Eu vou lá, que pouca vergonha. – eu tentei me levantar e Alex me segurou.
— Deixa eles amor. São jovens.
— Mas isso não pode... Clarinha! – o negão agarrava a bunda da MINHA Ju e ficava roçando a piroca, que estava evidente, na pobrezinha da minha afilhada.
— O que? Ele a pediu em namoro e depois de enrolar o pobre garoto por um tempão ela aceitou.
— Mas não pode... olha lá! Ele tá com a barraca armada!
— É, e pelo jeito é grande né? – Alex fala calmamente.
– Sempre achei que a AnaLu gostasse só de garotas. - falei.
— AnaLu gosta de gente. – enfim eles se separam e Nanda aparece com os pais da esposa.
— Ainda acho uma pouca vergonha... aquele homenzarrão quase engolindo a Ju. – falei ainda sem entender o porquê aquilo estava me incomodando tanto.
— O que tá rolando? – Nanda pergunta.
— Luiza está inconformada com o namoro da AnaLu com Jorge.
— Mas por que? O muleque é gente boa pra caralh*. – “Gente boa é cu de rola isso sim. To de olho negâo, to de olho”.
— MIGAAAAAASS – Fê aparece. – Tô nervouser. Que emoção!
— Fernando você sabia que a sua filha tá namorando aquele indivíduo ali? – falei para meu melhor amigo.
— Quem? O Jorge? Sabia!! Gato né? Chega dá um calor! – todo mundo ri do meu amigo se abanando menos eu. Até mesmo Alex ria. – Por que a cara de quem comeu jiló diva?
— Não sei se gosto disso não. Olha lá... tão se agarrando de novo! Ah, não isso é falta de respeito com os mais velhos. Olha tua mãe, teu pai, Mazé.... fora os empregados.
— Lu a gente fazia pior na idade deles. – Nanda fala calmamente rindo, o que faz com que eu ficasse mais brava ainda.
— Não falo mais nada!
A festa começou e Ju se apresentou com a banda. Era impressionante o quanto ela cantava bem. Ela tinha uma desenvoltura no palco. Alex já havia apresentado uns amigos do meio da música para ela e até mesmo gravado umas demos suas, mas as minhas amigas acharam melhor a AnaLu ter uma adolescência normal e apenas após concluir os estudos, se assim quisesse, investir na carreira musical.
Lembro que os amigos da Alex queriam a AnaLu “pra ontem”, mas eu concordo o que as minhas amigas decidiram. A adolescência deve ser aproveitada. Não há o porquê pular etapas.
AnaLu já havia parado de tocar e o DJ já animava a festa. Estávamos sentadas em uma mesa próxima a pista de dança vendo o movimento.
— Vai dançar, amor. Eu fico aqui com as meninas – Alex fala.
— Depois, Lexy. – eu não queria deixar a minha esposa sozinha. Meus olhos foram fisgados pela Ju que dançava sensualmente junto a irmã. Notando meu interesse elas se aproximam da nossa mesa.
— Vem dançar, dinda! – AnaBea pede.
— Vem, titia Luuuu – Ju me puxa rindo. É uma brincadeira nossa ela me chamar de titia e fazer uma cara engraçada. Sempre fala que para uma “velha” eu to gostosa, ainda...
Começa uma música do grupo The Pussycat Dolls que fala principalmente: “Você não gostaria que sua namorada fosse gostosa como eu? Eu sei que você me olha e me quer.” Ju dançava colada ao meu corpo cantando e olhando fixo nos meus olhos. Eu tentava me desvencilhar, mas AnaBea entrou na “brincadeira” e me prendeu no meio delas. Comecei a suar frio e, ainda dançando olhei para minha esposa que ria! Alex estava rindo!
— Só depois que eu morrer, AnaLu! – Alex grita e ri novamente. AnaLu chega e a pega no colo dançando. Abraço a minha esposa e ficamos nos quatro dançando. Alex ria sem parar e cantava junto a AnaLu. Dançamos por um bom tempo e resolvemos sentar.
Começo a observar a interação da Clarinha com seu ex-namorado Leo. Eu conseguia ver que a minha amiga estava desconfortável. O homem estava cheio de dedos para ela. Vejo Nanda se aproximar delas com cara de poucos amigos. “Vish, vai dar merd*!”. Não conseguia ouvir o que falavam, mas pela expressão da Nanda ela tava puta da vida. Por fim, Nanda saiu de perto e se sentou numa mesa afastada entornando um drink atrás do outro.
— Tá... pode falar. – sentei ao seu lado e bebo um gole do drink que ela tinha em mãos. – Puta que los pariu! Isso aqui é forte! Vai dar piti se você não parar.
— Foda-se. – ela continua a beber e pega outro de um garçom.
— Não... não... para com isso. – tiro o copo da sua mão. – Não adianta me olhar com cara feia. Fala, o que aconteceu?
— Leo. – ela se enrolava nas palavras. Notei que já havia bebido demais.
— É... também vi. Vem, vamos pro teu quarto. Você precisa de um banho. – pego seu braço e começamos a andar lentamente para o interior da casa.
— Ela não... ela não se desvencilhou Lu. Ele tava assim ó – ela coloca sua mão na minha cintura bem abaixo do meu seio.
— Eu vi. Mas ela tentou se desvencilhar, de onde eu estava eu conseguia ver.
— Mas poooooo..... pooooorrra. Era pra ter empurrado. Ele pegou as dobrinhas, mano. As minhas dobrinhas, cara. É meu aquilo, ele não pode pegar. Vou mandar tatuar “pertence a Nanda” ... – soltei uma risada.
— Você sabe que ela não é grossa, Nanda. Às vezes Clarinha é muito tansa. Só muda quando atingem os filhos ou você. – já no quarto levo ela ao banheiro e a ajudo a se despir.
— A Clarinha fica falando que a bunda tá grande, que tem gordura na cintura, que os “gêmeos” tão caídos.... – eu a olhava para ela na porta do box. Nanda deixava a água cair na sua cabeça. – mas, cara... ela tá mais linda a cada dia. Mais gostosa mano! Lu... você não tem noção. Aquela mulher consegue ficar cada vez mais perfeita. Aquela bunda. Manooo aquela bunda.... – ela morde os lábios e faz um movimento com as duas mãos.
— Ai Nanda, você é uma velha tarada. – falei rindo. – Vou lá ver a Alex e já volto.
— Velho é o teu cu! Quem é velha aqui?
Sai do quarto ainda rindo. Era lindo ver como Nanda e Clarinha, mesmo após tantos anos, ainda se amavam. Passei pela porta do quarto da AnaLu e ouço um barulho. Resolvi entrar e me despedir senão ela fica toda “mimimi”. Abro a porta devagar e vejo uma cena que nunca mais iria sair da minha cabeça.
AnaLu e o Jorge, nus. Jorge estava de quatro em cima da cama, acariciando seu p*nis gigante, seus olhos estavam fechados e ele gemia. A minha afilhada estava roçando seu sex* na bunda empinada do garoto que parecia adorar. Ela penetrava alguns dedos no ânus dele. O cheiro de sex* era gritante. Eu fiquei muda e paralisada, queria fugir mas não conseguia me mexer, só conseguia olhar o quadril ondulante da minha afilhada na bunda do negão. Suas nádegas durinhas e perfeitas em um rebol*r delicioso. Aquilo estava me deixando excitada. É errado. Eu devia sair dali. AnaLu percebe que estou na porta e me olha sem parar o que estava fazendo. Ela morde os lábios e me olha com tesão. “Puta que los pariu!”. Meu sex* pulsou, senti a minha calcinha encharcar e saio correndo sem olhar para traz.
Flashback off
— Depois disso nunca mais comi berinjela na minha vida! – meu amigo e Ju davam gargalhadas. A lembrança me fez ficar excitada novamente após todos esses anos. Lembro que peguei minha esposa e corri para casa. Tivemos o melhor sex* em anos. G*zei como nunca.
— Ai Lu nem é pra tanto. – Ju fazia cara de paisagem e Fê rolava de rir.
— Amiga depois dessa... me deu uma fomeeeee de berinjela. – acabamos rindo os três. Como eu queria que a minha Lexy estivesse aqui, com certeza ela iria gargalhar.
(N/A: Don’t Cha – The Pussycat Dolls https://www.youtube.com/watch?v=YNSxNsr4wmA )
Fim do capítulo
Entoncesssssssssssss o que estão achando saslinda?
No próximo cap teremos uma passagem de tempo e a coisa vai começar a esquentar.
COMTENTEM: não me deixemmmm sóooo (voz da Vanessa da Mata).
ME digam o que querem, o que acham, o que esperam dos próximos caps!
beijoooooooooooooooooooooooooooooooo
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HedaWarrior
Em: 19/09/2018
Não pensei que fosse tão literalmente essa "comida" shaushaushau... S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L! SHAUHSUAHS
AnaLu menina... não tenho argumentos hahaha tá lascada Luiza! Não irá conseguir resistir tanto tempo! Boa sorteee shaushau
Resposta do autor:
Todo mundo ficou tipo: oi?
Como seria essa cena. Galera ficou agora: WOWWWWWWWWWWW WTF?
kkkkk
beijo
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SPINDOLA
Em: 17/09/2018
Boa noite, Rose.
Estou adorando tudo até agora, meu pequeno sumiço nos comentários é devido a muito trabalho e ter que estudar muito para passar no bendito exame de suficiência de contabilidade.
Também estou mega curiosa sobre o famoso banho rsrsrsrs.
Aguardando ansiosa este romance pegar fogo e como a Nanda será convencida que o amor de Lu e AnaLu é tão forte e especial quanto o dela com a Clarinha.
#AnaLuLu.
Este casal promete.
Bjs
Resposta do autor:
Patyyyyyyyyyyyyy achei que tivesse me abandonado (sons tristes de violino kkkk)
Hoje deve rolar mais um cap
besosssssssssssssss
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Renata Cassia
Em: 17/09/2018
To adorando a história ,está ficando cada vez mais interessante. Já ansiosa aqui pro próximo capítulo.
Resposta do autor:
oie Reeeeeeeeeeeeeeee!
Ai que lindo isso!
Vou tentar essa semana largar mais um
beijooo
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Cleide
Em: 17/09/2018
Gente essas duas São quente de mais porra.
Como vc consegue deixar essas duas TÃO sexualmente quente asssim PORRA? Autora Se Nanda E CLARINHA Eram Sexe E Essas Duas .
Vai Pegar Fogo Kkkkkkkkkkkkk
Qroooo Mas Kkkkkk
Essa Suas Histórias São TÃO Fodas Q Os Cap Se Tornam Pequenos Kkkkkkkk Bom Demais.
Beijinhos AUTORA
Resposta do autor:
Oieeeeeee
hehehehhe e a Lu nao se deu conta ainda!
beijooooo
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preguicella
Em: 17/09/2018
Essa foi boa mesmo, Nanda Jr. literalmente comeu o Jorge e Lu queria estar no lugar dele, fato!
Vem logo próximo capítulo!
Resposta do autor:
Ahhhh Lu queriaaaa! Mas ainda não sabe disso kkkk
beijoooooooo
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NayGomez
Em: 16/09/2018
Kkkkkkkk AnaLu Safada mew e descarada como pode kkkkkk
Gente será só eu ou Toda vez que a Alex fala " Só depois que eu Morrer AnaLu " me da uma vontade de chorar, pois deve ser triste saber que a cada dia está caminhando pra morte, poxa eu gostava da Alex e o Fim que a cometeu foi muito triste. Enfim esse PoV da Lu foi maravilhoso kkkkkk Luísa é mara ela é a AnaLu são perfeitas juntas.
Resposta do autor:
Simmmm menina! Na vdd isso foi uma homenagem. Mostrei com carinho como Alex era querida e amada S2
a partir de agora vida nova heheheh S2
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Vallery Pimenta
Em: 16/09/2018
Já quero ver esquentarrrrr Bota esse bagulho pra ferver, mulher!
Resposta do autor:
Proximo ja vai ter tensaaaaao
hehshhshe
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