Capítulo com uma pitadinha HOT
Capítulo 17
Adele me afasta de seu corpo e me olha com atenção. Consigo ler dentro daqueles olhos o quanto a minha frase mexeu com ela. A loira nem piscava, me encarava ainda mantendo suas mãos em minha cintura, não tão firmes quanto antes.
-- Bia?
-- Eu me apaixonei. Não sei quando exatamente, mas me apaixonei.
Um sorriso, que pairava ali entre o incrédulo e o contente se desenhou em seus lindos lábios. Seus olhos ficaram molhados, e isso não me era diferente. Aquele clima, aquela música, a loira a minha frente, tudo isso havia me preenchido de um sentimento e uma emoção genuína.
-- I do not believe!
-- O que é que dispara o seu lado britânico? – perguntei achando engraçado o fato de que de uma hora pra outra ela falava em inglês.
-- Não sei, mas nesse momento, foi a felicidade que eu estou sentindo. Isso, isso não tá cabendo no meu peito. Você tem certeza?
Se eu tinha certeza de que estava apaixonada? Claro! Não me restava nenhum resquício de dúvida, e apesar de ainda ter um pouco de medo, eu sabia bem o que estava sentindo por ela, tinha certeza.
-- É claro que eu tenho certeza. Quer que eu te prove?
Marotamente ela balançou a cabeça, assentindo. Eu já havia jogado todas as minhas convicções para o alto no momento em que havia decidido vir a essa festa, e depois daquele beijo sei o que aconteceria, no entanto eu não estava me importando com isso, se tivesse Adele ao meu lado, teria tudo.
Pela nuca puxei-a mais uma vez e colei meus lábios aos dela. Sua língua rapidamente pediu passagem, e eu prontamente cedi espaço. Começava a me desmanchar nos braços dela, sentindo o corpo febril e aquela conhecida pressão em meu ventre.
Ela sorriu no meio do beijo e isso interrompeu o contato de nossas bocas. Segurei seu rosto e distribui alguns pequenos beijinhos por cada cantinho de seu rosto, o que a fez sorrir ainda mais, deixando pequenas gargalhadas escaparem.
Só nesse instante me dei conta de que as pessoas que eu jurava terem sumido feito fumaça na verdade nos olhavam atentamente. Algumas com cara de nojo, e outras com sorrisos gentis compactuando do momento que estávamos vivendo.
Para mim era um momento de felicidade, e eu pouco me importava com o preconceito daqueles que nos olhavam com desprezo. Que se danem! Já viram a beleza dessa mulher que ta nos meus braços?
Dentre aqueles rostos, vi Jack, e o sorriso deste, era algo realmente encorajador. Havia apoio naquele semblante sereno. Nunca imaginei que algo assim aconteceria comigo. Eu estava no meio de uma festa, beijando uma mulher sem pudor algum, na frente de pessoas desconhecidas e até mesmo na frente do pai desta mulher.
Sorri não reconhecendo essa nova Ana Beatriz que Adele havia trazido à vida. Uma nova Bia, que ainda carregava a experiência e as marcas de relacionamentos anteriores, mas que também era uma nova mulher, que desabrochava timidamente para ela.
-- Vamos sair daqui? – ela propõe e meu corpo reage com uma velocidade absurda.
-- Vamos!
Adele e eu deixamos aquele salão praticamente correndo. Sua mão segurava a minha firmemente. No caminho eu conseguia ver algumas pessoas que nos olhavam com curiosidade. Também pudera, duas mulheres maduras que corriam sorridentes no meio das pessoas feito duas adolescentes.
Quando chegamos à parte da frente do salão Adele pediu seu carro e o manobrista não tardou para atender o seu pedido. No entanto, enquanto esperávamos, a loira me agarrou pela cintura e me deu um beijo que arrancou completamente o meu fôlego e a sanidade.
Só percebemos que fazíamos isso em público quando o rapaz franzino que trouxe o carro da loira pigarreou atrás de nós e constrangido estendeu as chaves do carro para ela. Adele sorriu e agradeceu o rapaz, deixando uma gorjeta com ele.
Gentilmente ela abriu a porta do automóvel para mim e logo em seguida assumiu o volante. Encarei o perfil daquela mulher e viajei por alguns segundo me perguntando como era possível ter uma mulher como aquela. Sabe quando de repente te vem aquele estalo e você percebe coisas com clareza? Coisas que você não costumava sequer se dar conta? Era assim.
Levei minha mão até o seu rosto e lhe fiz um afago. Ela afundou o rosto na palma da minha mão e sorriu sem tirar a atenção do trânsito a sua frente.
-- Quer que eu te leve pra casa? – ela pergunta quando paramos em um semáforo.
-- Não. – senti minha face arder – Me leva pra sua casa?
Ah, eu quero que o final dessa noite seja realmente especial, assim como Samanta me desejou. Eu não estava vestindo aquele vestido provocante à toa. Sem falar na calcinha que me causava vergonha só de pensar, não fazia sentido vesti-la e Adele não vê-la.
-- Levo. – foi só o que ela disse com a voz rouca.
A loira pareceu meio inquieta no volante, não sei se foi o pedido, mas creio que sim. Só espero que não seja por achar que eu estava me atirando pra cima dela, e sim porque a ideia de me levar para o seu apartamento também era seu desejo.
Ela ligou o som do carro para que a música preenchesse o ambiente e derrubasse aquele silêncio que estava dominante. Eu não sei ela, mas a ansiedade me consumia, eu não conseguia parar de pensar como seria quando eu chegasse em seu apartamento. Do nada uma Beatriz que não sabia como agir havia surgido.
Quando ela estacionou seu carro no estacionamento do subsolo ela praticamente me atacou. Um beijo guloso, saudoso e excitante. Soltei meu cinto para ter mais movimento e praticamente saltei para o seu colo. Mordi seus lábios e deixei minha mão passear por seus ombros, quase tocando seus seios.
Adele arfava debaixo de mim, e esse som mexia ainda mais com a minha libido. Acho que o feitiço havia virado contra o feiticeiro, porque era eu que nesse instante tinha a libido alterada, em níveis altíssimos, quase em descontrole.
A loira agarrou fortemente minhas coxas, apertando-as com firmeza, e essa foi a minha vez de gem*r contra seus lábios. Eu estava louca pra tirar a roupa dela, para desvendar cada pedacinho de pele que aquele vestido escondia.
-- Bia? – ela me chamou segurando meus cabelos.
E puta que pariu! Me desculpem o palavrão, mas aquela pegada em meus cabelos me fez vez estrelas em vários formatos e cores.
-- Vamos subir? – ela chamou descendo com os lábios sobre a pele de meu pescoço.
-- Aham. – disse de olhos fechados sem força nenhuma para falar ou raciocinar qualquer coisa.
-- Vamos? – chamou novamente – Não quero que aconteça aqui...
Adele dá uma mordidinha em meu queixo e sinto que começo a estragar a minha calcinha. Meu corpo começa a ganhar vida própria e eu tenho que fazer um esforço sobre humano para me concentrar e fazer o que tinha que fazer nesse momento.
-- Para de me pegar assim... – eu digo praticamente sussurrando, me sentindo amolecida.
-- Tá bom. Parei. – ela diz e suspira.
Olho no fundo daquele mar azul e sinto meu coração transbordar. Era completamente impossível descrever com palavras o que eu estava sentindo por ela, era mais do que eu mesma podia compreender. Era paixão, mas era muito intenso, e a cada segundo com ela, se tornava mais intenso ainda.
Já me apaixonei, já amei e já me entreguei, mas isso que está acontecendo entre a gente, tem um sabor diferente. O porquê eu não sei...
-- O que foi? – ela me pergunta diante de minha letargia.
-- Não sei dizer.
Ela me dá aquele sorriso de lado e eu sei o que vem depois.
-- Deixa essa mordidinha para quando estivermos dentro de quatro paredes. Vou te mostrar o que ela me causa.
E lhes apresento a Bia assanhada, sem vergonha de demonstrar o que deseja.
-- Vamos? – ela chama novamente e dessa vez ela parece apressada.
Sorrio enquanto abro a porta do carro. Desço tentando ajeitar o meu vestido que estava praticamente todo enrolado no meio de minhas coxas. Adele desce logo atrás e tranca o veículo, me agarrando por trás e mordendo minha nuca. Mais um pouco de estrago em minha calcinha.
Desvencilho-me de seus braços e caminho na direção do elevador. Quando o cubículo de metal chega, entro e me encosto-me à parede fria, mais ao fundo. Ela entra logo em seguida e para diante de mim, me olha de um jeito que faz com que as minhas pernas se tornem gelatinas. Ela mexe comigo até com um olhar.
Menos de dois passos nos separam e eu estava farta da distância. Com o indicador chamo-a pra junto de mim, só não esperava mais um ataque. Ou talvez esperasse.
Seu corpo me prende contra a parede. Suas mãos hábeis e ávidas se instalam na lateral de minhas pernas, subindo o tecido pouco a pouco. Sua perna direita logo encontra lugar no meio das minhas e eu sou incapaz de prender o gemido que nasceu no fundo de minha garganta.
Adele se distancia um pouco e olha em meus olhos. Enxergo o tesão neles, cru, intenso. Ela mexe sua perna no meio das minhas e eu fecho os olhos no mais completo deleite. Devia sentir-me envergonhada por saber o estado em que se encontrava a minha calcinha, mas não, queria que ela soubesse os efeitos que ela tinha em meu corpo. E quando ela sente, um gemido rouco lhe escapa.
-- Você me enlouquece Bia... – sua voz não passa de um sussurro.
As portas do elevador se abrem e faz com que rapidamente nos afastemos. Ninguém entra, mas estamos a um andar abaixo do andar de Adele. Encaro seu rosto e vejo o tom avermelhado, ela sempre ficava assim quando as coisas começavam a esquentar entre a gente, culpa de sua pele alva.
Quando as portas se abrem novamente no andar dela, ela pega a minha mão carinhosamente e entrelaça os nossos dedos. Eu poderia me acostumar com isso, era tão bom o calor que emanava dela.
Adele abre a porta de seu apartamento e me dá passagem. Sherlock nos recebe euforicamente, pulando em nossas pernas em busca de um pouco de atenção. Depois de um tempo ele nos esquece e vai para a sua caminha, no canto da sala.
Sento-me no sofá de dois lugares e assisto Adele sentar no sofá diante do meu, de frente para mim. Nossos ânimos estavam melhores, boa parte daquele desejo desenfreado havia se dissipado, não sumido, ele ainda estava ali, esperando uma oportunidade de sair.
No entanto, nesse momento éramos capazes de conversar sem que avançássemos uma na outra, feito duas loucas.
-- Não imaginei que você fosse aparecer na festa. A sua entrada foi triunfal, e te assistir descendo daquela escada foi coisa de outro mundo. Quase babei.
-- A entrada foi ideia do seu irmão.
-- O Tony te ajudou?
-- Uhum. Nos encontramos e eu disse que tinha ido pra te fazer uma surpresa, ele pediu pra ajudar e eu deixei, sem imaginar o que ela ia fazer, e o resultado foi aquele.
-- Um belo de um resultado. – ela me lançou um olhar libidinoso – Tony é o responsável por organizar todas as festas que acontecem na revista, assim como na construtora. Ele é um promotor de eventos de mão cheia, e nunca perde a oportunidade de tornar tudo em uma festa.
-- Tá explicado.
-- Bia, depois de hoje, você sabe que vai ser um pouco mais difícil, pra não dizer impossível, esconder a nossa relação, não sabe?
-- Sim. Mas eu não quero mais esconder, não precisamos disso. Se quiserem falar, que falem, só precisamos saber como nos defender de ataques mais impetuosos. Podemos manter a descrição, principalmente em ambiente de trabalho, mas esconder, não mais. – falei decidida.
Adele leva o dedo indicador aos lábios e esconde um pequeno sorriso. Sua postura, a forma como ela me perscrutava e avaliava, a sensualidade que emanava dela sem esforço algum e a tensão sexual presente estava mexendo com todos os meus sentidos. Agora era eu que sentia necessidade de morder meus lábios.
-- Você está tão intensa hoje... – o timbre rouco foi a gota d’água pra mim.
Levantei lentamente, olhando-a profundamente. Seus olhos estavam grudados em mim. Me vali dos saltos e caminhei rebol*ndo até o aparelho de som, o liguei e conectei meu celular, encontrando a música que eu queria, sem dar play.
Por cima de meus ombros olhei para Adele, ela mordia o canto do lábio e havia se movido, sentando-se um pouco mais na ponta do sofá. Ah, hoje você me paga Adele! Girei o corpo e caminhei até parar no centro da sala, sem deixar de rebol*r, trazendo o máximo de sensualidade à tona em cada gesto.
-- Você ainda não viu nada baby...
Dei play na música e joguei o celular sobre o sofá que antes eu estava. Fechei os olhos e deixei a música contagiar cada célula de meu corpo.
Deslizei minhas mãos sobre minhas curvas, fazendo o tecido se mover e revelar sutilmente alguns pedaços de minha pele. Mordi o lábio e movi meu corpo no ritmo das batidas envolventes da música.
Puxei os cabelos para frente de meu corpo, os fazendo cobrir meus seios, e lentamente, de uma maneira voluptuosa passei a descer as alças de meu vestido, deixando-as parcialmente presas sobre meus braços. Os cabelos agora cobriam a minha nudez parcial.
Abri os olhos e Adele parecia tensa, me olhava com fome, com gula, mas não se movia. Ótimo! Rebolei até o chão, subindo novamente enquanto minhas mãos voltavam a passear por meu corpo, parando em meus seios.
Deixei o vestido cair de vez, jazendo em volta de meus pés. A calcinha, lembrei dela...
Virei de costas, sem deixar de rebol*r com a música. Por cima do ombro olhei-a, ela mordia os lábios de um jeito que eu podia jurar que machucava. Fechei os olhos mais uma vez e voltei a girar o corpo de frente pra ela.
Senti um baque, o corpo dela se chocava contra o meu e ela me erguia em seus braços, onde rapidamente cruzei minhas pernas em sua cintura e a posição me fez arfar. Em seguida senti o baque de minhas costas contra a parede me tirando o ar por alguns segundos.
A pele quente da minha garota estava em contato com a minha, ela estava trajando apenas uma langerie branca. Era abrasiva, era tentadora e queimava a minha pele a cada vez que ela encostava.
Seus lábios caíram sobre os meus, um beijo intenso e exigente. E minha calcinha estragava mais um pouco. Sua mão puxava firmemente meus cabelos enquanto sua boca devorava a minha. Passei a empurrar o quadril pra frente, buscando contato com seu corpo.
Adele parou o beijo para descer seus lábios por meu pescoço, deixando um rastro quente e molhado por toda extensão. Eu suspirava e me perdia cada vez mais dentro daquela tensão gigantesca.
Sua boca encontrou o meu seio esquerdo e sem que eu pudesse evitar, um gritinho abafado escapou de minha boca. Ela sugava com força, prendia meu mamilo entre os dentes e o puxava, em uma linha tênue entre o prazer e a dor. Perdida na sensação daquela língua fazendo movimentos em volta de meu mamilo, eu senti quando seus dedos afastaram minha calcinha para o lado e ela enfim tocou-me com uma intimidade que nos cabia.
Gemi seu nome com o toque e ela disse mais algum palavrão em inglês provavelmente ao sentir o quanto eu estava molhada. Seu corpo estremeceu junto ao meu. A respiração de Adele era pesada e entrecortada. O corpo dela estava cada vez mais quente.
Seus dedos passeavam de uma forma torturante por todo o meu sex* e eu já não agüentava mais.
-- Por favor? – falei depois de um gemido.
-- O quê? – ela pergunta erguendo o rosto e parando rente ao meu.
Ah! Essa voz rouca.
-- Me faz tua Adele...
A loira gem*u e aquele olhar pareceu ficar mais escuro. Procurei a sua boca e não demorei a ser atendida, um dedo escorregou lentamente para dentro de mim. Delirei. Ela me beijava enquanto movia o dedo para dentro e para fora, de forma cadenciada.
Meu corpo movia-se em sua direção, procurando mais contato, necessitando de um pouco mais dela. Logo um segundo dedo me preenche, e eu paro o beijo apenas para sentir plenamente a sensação de tê-la dentro de mim.
Agora os movimentos eram mais rápidos, profundos e precisos. Eu sabia que estava molhando completamente a mão de Adele, mas era culpa dela, que tinha os movimentos perfeitos e certeiros, como se conhecesse meu corpo há anos.
Agarrei seu ombro, certa de que deixaria ali algumas marcas. Pressionei com força aquela área quando senti que o meu gozo se aproximava. Ela me preenchia com maestria, com força, mas ainda assim, com cuidado.
-- Bia... – ela sussurrou em meu ouvido em seguida capturou o lóbulo de minha orelha, fazendo com que o meu corpo inteiro estremecesse e se é que é possível, eu amolecesse ainda mais. – goz* pra mim?
E aquele foi literalmente o meu fim. Mordi o seu ombro enquanto meu corpo era sacudido por um avassalador orgasmo. Praticamente perdi o controle de meus sentidos, e tudo em mim era dormente. Tudo me parecia em suspenso e em volta de mim estivesse apenas ela e aquele ápice.
Sem força alguma me deixei descansar em seu ombro. Encostei minha cabeça ali e me deixei ficar, ainda tentando encontrar o caminho de volta, tentando recuperar as forças e o controle de minha respiração.
Os dedos de Adele ainda estavam dentro de mim, e quando ela os retirou lentamente senti um novo arrepio me percorrer inteira.
Senti que a loira andava comigo agarrada a ela. Levantei o rosto para enxergar o que acontecia no momento em que ela entrou em seu quarto. Seus olhos ainda escuros estavam repletos de um vivo desejo, mas, além disso, eles estavam repletos de uma paixão enorme.
Adele me colocou cuidadosamente sobre a cama, até parecia que eu iria quebrar a qualquer momento. Um pouco distante da cama ela me encarava, e eu já sentia falta do calor dela junto a mim.
Sobre o meu olhar atento e nada inocente ela se livra de suas próprias roupas e eu assisto aquela sena sentindo meu sex* pulsar. A inglesa era ainda mais linda do que eu imaginava.
Dai ela da aquela mordidinha nos lábios e vem até mim. Me senti uma caça encurralada e prestes a ser devorada. Sem nada dizer ela se ajoelha sobre o colchão e com as duas mãos puxa a minha calcinha impacientemente, atirando-a em um canto qualquer do quarto. Em seguida ela se curva sobre mim buscando a minha boca.
Sinto sua mão descer por minha barriga até chegar ao meu sex*, onde ela dedilha, brincando com a minha entrada sem me penetrar. Eu faço o mesmo e levo minha mão até o seu sex*, que está quente, e completamente molhado. Fechei os olhos com força sentindo a excitação aumentar. Aquilo tudo era pra mim?
Encontro o seu nervo durinho e o seguro entre o dedo indicador e o polegar, em resposta ela morde os meu lábio inferior, o sugando. Molhei meus dedos em sua própria excitação e a penetrei sem que ela esperasse. Adele gem* alto e me penetra.
Os movimentos se sincronizaram, nos penetrávamos simultaneamente, e eu tinha que me esforçar para não perder o controle sobre o que estava fazendo.
Adele era apertada e isso estava me deixando ensandecida. Sua vagin* abrigava perfeitamente meus dedos. O meu orgasmo se aproximava, e eu queria dar prazer a ela antes que as forças me esvaíssem novamente.
Com um impulso girei nossos corpos invertendo nossas posições. Me deitei sobre o seu corpo e capturei um de seus seios. Prendi o biquinho durinho entre meus dentes para logo depois suga-lo para dentro de minha boca. Meus dedos ainda permaneciam dentro dela, entrando e saindo preguiçosamente. Ah que droga, ela é tão apertada. Tão gostosa...
Seus olhos fechados e os gemidos que preenchiam o silêncio do quarto era o meu guia e me indicavam que eu estava fazendo o certo.
Dei atenção ao outro seio e notei que aquela parte de seu corpo era realmente uma parte sensível e que a provocava. Retirei meus dedos de dentro dela e ela praguejou algo, em inglês, pra variar.
Desci lambendo e mordendo sua barriga. Demorei-me um pouco mais em seu umbigo. A cada lambida, a cada beijo e a cada mordida sua pele se arrepiava inteiramente. Desci, desci, desci e cheguei aonde eu mais queria. Com delicadeza abri suas pernas e encarei o sex* rosinha, completamente depilado. Salivei abundantemente.
Sem perder tempo, abocanhei seus grandes lábios, ch*pando-os e dando pequenas mordidas. Com o dedo indicador voltei a estimular o nervo durinho enquanto minha língua passeava de cima a baixo. Ela se movia sobre a cama agarrando os lençóis.
Penetrei um dedo enquanto sugava o seu clit*ris inteirinho para dentro de minha boca. Ela gemia, se contorcia e chamava o meu nome. Não demorou para que um orgasmo a atingisse. E eu só retirei minha boca dali quando suguei todo o seu gozo.
Joguei-me ao seu lado e fiquei a encará-la. Um pequeno sorriso enfeitava seu rosto. Um sorriso satisfeito. Com o braço ela me puxou para junto dela e eu repousei minha cabeça sobre o seu peito.
-- Isso foi melhor do que nos meus sonhos. – ela disse.
-- Ah, nem se compara. Você é ainda mais linda e mais gostosa assim, pessoalmente.
-- Você realmente esta muito intensa hoje. – falou acompanhado de um sorriso.
-- Ué, não gostou?
-- Eu amei. Amei tudo! Mas ainda acho que existe a possibilidade de eu estar presa em um sonho, vivendo um sonho muito longo.
-- Então estamos sonhando juntas.
Ficamos em silêncio e eu comecei a divagar algumas coisas. Agora, com aquele fogo que eu sentia antes mais ameno, eu me perguntava como eu havia tido coragem de fazer tudo o que eu fiz essa noite. Desde a roupa provocante que usara, até a dança sensual – pelo menos foi uma tentativa – no meio da sala de Adele.
Será que existe a possibilidade de alguém nos despertar uma personalidade nova? Isso me tornaria uma pessoa, digamos que de dupla personalidade? Ou será que Adele havia apenas despertado em mim um lado adormecido?
-- Bia?
-- Oi.
-- Quero te pedir desculpas.
-- Por quê? – perguntei me apoiando sobre o cotovelo para ver seu rosto melhor.
-- Acho que me precipitei.
-- Você não queria?
-- Meu anjo você encontrou algum indício em meu corpo que dissesse que eu não queria? – sorriu – Não é isso, eu queria, e como queria. O problema é justamente esse, eu queria demais, e acho que por isso eu atropelei um pouco as coisas.
-- Não estou lhe entendendo.
-- Eu queria que a nossa primeira vez fosse um pouco mais romântica.
Adele tinha no estampado em seu semblante um resquício de culpa e preocupação. Sério que ela estava preocupada com isso? Ela foi perfeita!
-- Nós somos intensas Adele, e não teve nada, absolutamente nada fora do lugar. Você foi perfeita, e apesar da intensidade que você colocou em cada gesto, nenhum deles esteve livre de carinho e cuidado.
Dei-lhe um selinho e voltei ao lugar de antes, com a cabeça sobre o seu peito. Adele tinha um sinal que não passava de uma manchinha em um formato que muito lembrava um coração, ficava do lado esquerdo, na altura de suas costelas. E eu fiquei ali, entretida com aquela manchinha, brincando com a ponta do dedo indicador sobre ela.
A barriga dela era branquinha e tinha a pele macia, assim como todo o resto de seu corpo, que era coberto por pequenos e delicados pelinhos loiros. Com um pouco mais de atenção, notei que eles arrepiavam-se com o toque de meu dedo naquela área. Sorri de lado chegando à conclusão de que eu tinha o mesmo efeito que ela tinha sobre mim.
Voltei a deitar meu corpo sobre o dela, e desta vez busquei seus lábios com calma e paciência. Suas mãos envolveram minha cintura e ela nos fez sentar, me deixando sobre o seu colo, com as pernas em volta de sua cintura.
As unhas curtas passeavam por minhas costas, despertando arrepios e pequenas contrações em meu ventre. Beijos delicados e quase castos foram distribuídos em meu pescoço e ombros. Com a mão livre ela tocou meus seios, apenas passando o dorso de sua mão, provocando sensações adversas.
-- Você é o meu sonho mais lindo. – ela disse antes de me beijar.
E assim recomeçamos tudo de novo, com a paciência para novas descobertas. Com paixão repleta de urgência, mas também de carinho. Com entrega e com atenção nos pequenos indícios e sinais.
Pela primeira vez em toda a minha vida, senti-me amada. Senti amor de corpo e alma em cada toque, cada beijo, e cada carícia. Parecia que eu havia sido carregada pra um mundo paralelo e estava vivendo outra realidade.
O ápice na verdade não era o fim, era apenas o começo. Adele era pura devoção. Era entrega. Adentramos a madrugada nos amando de todas as maneiras possíveis. E lá pelas tantas da madrugada quando senti o seu corpo se encaixar ao meu em uma conchinha, suspirei feliz.
E essa foi a primeira noite em que eu me entreguei inteiramente a Adele, sem receios e sem restrições.
Continua...
Fim do capítulo
Oi meninas! Demorei? Bom, o capítulo era pra ter saído mais cedo, mas, tive um pequeno probleminha técnico com o meu querido computador. Porém, cá estou! aêêê!!!
Bora tentar maratonar? Dessa vez, eu quero a participação de vocês. Façamos assim: Quero que me deem sugestões e me digam como vocês imaginam Adele. Com quem vocês acham que ela parece?
A maratona vai seguir assim: Com no mínimo 10 comentários/participações, teremos um capítulo do dia seguinte. No capítulo do dia seguinte lançarei ou uma pergunta ou um pedido, e quando alcançarmos os 10 comentários/participações ganharemos mais um capítulo, e assim seguiremos até a sexta.
Fechado?
Música que Beatriz dança: Dennis Lloyd - Snow White
https://www.youtube.com/watch?v=GXZmlb8WboU
Ah, uma sugestão para a dança de Bia, e aquele instante em que Adele a agarra (com aquela pegada!) Associem a cena com o trecho da música que está entre os 40/41 segundos, bem na hora da batida mais forte. Eu me inspirei nessa música pra escrever, e gostei, espero que vocês gostem também.
Beijos minhas lindas!
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SaraSouza
Em: 13/09/2018
capitulo maravilhoso!!!
Torcendo pra essa casal lindo!
a imagem que tenho da Adele e com a Amanda Seyfried
Resposta do autor:
Oi Sara, tudo bom?
Bora torcer muito por essa casal lindo porque nem tudo é flores, não é mesmo?
Uma ótima versão de Adele! Gostei! Obrigada flor.
Beijos
LeticiaFed
Em: 13/09/2018
Uepaaaa! Que capítulo perfeito, muito bem descrito! Como já disse, você escreve muito bem, a leitura vai fluindo e conseguimos perceber a emoção e os sentimentos das duas. Esse casal é tudo de bom, mas Adele...uuuui, Adele!
A imagem que mais se enquadra pra mim seria a Scarlett Johanson (não sei escrever o nome hahaha). O olhar dela, especialmente.
Vambora que quero maratona! Beijo!
Resposta do autor:
Ah Letícia, obrigada pelos elogios. Dá uma alegria quando alguém diz que a gente conseguiu passar a emoção de um personagem que a gente cria. Eu tento, tento muito fazer isso chegar até vocês, e que bom que tá dando certo.
Adele é tudo ne? Ow mulher mara. As duas são o típico casal que se completam até nas diferenças. Amo esse casal.
Menina, eu tenho um crush eterno na Slartelle Johansson. Uma mulher daquelas bixo. Mas concordo, o olhar tem um pouco de semelhança mesmo.
Bora de maratona. Beijo amore.
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Socorro
Em: 12/09/2018
Xiii esqueci de comentar da aparência da Adele.. para mim ela seria perfeita como Evan Rachel Wood... bjs
Resposta do autor:
Tem problema não, o importante é que voltou para participar! Ui! Gostei dessa versão de Adele. Evan Rachel é MARA!
Beijo beijo.
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Mis
Em: 12/09/2018
Que deliiiicideli de capítulo!
Quente, sensual na medida e muito envolvente. Sua escrita é tão boa que é possível imaginar cada detalhe...
Estou apaixonada pela Adele gente. Pelas duas. Que lindo esse romance
Imagino Adele gual a Scarlett Johansson
Bjs
Resposta do autor:
Eu amei escrever esse capítulo. Ainda bem que você gostou. O problema é que a música inpiradora dele não me sai da cabeça, o que por consequência, me traz as cenas calientes da menina. Imagina ai, andar cantando e pensando na cena GEZUIS!
Obrigada pelo elogio flor, fico contente em saber que enxerga a escrita assim, que você aprecia! Tento ao máximo passar pra vocês tudo nos mínimos detalhes, do jeito que tudo se forma na minha cabeça...
Ah Adele é A MULHER! Já tô apaixonada por ela também, mas mais apaixonada ainda pelo casal.
Putz! Menina tu foi direto no meu crush etenrno! Alguém me abana? Até babei aqui por imaginar a música, a cena e Scarlett Johansson tudo junto.
Beijos Mis!
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Elizaross
Em: 12/09/2018
Que capitulo quente..
Essas festa vai trazer consequencias.. aquele editor chefe vai aprontar.. meninas estejam preparadas
Concordo com o comentario abaxio ..Adele parace com a Jennifer Aniston
Resposta do autor:
Menina até precisei me abanar um pouquinho ai ai.
Pois é, a festa terá suas consequências, e apesar de elas já terem uma noção do que pode acontecer, vão precisar de uma forcinha. Edson vai sim botar as manguinhas de fora. Bora mandar vibrações positivas para as meninas e torcer para que elas se preparem direitinho e não se deixem afetar por gente ruim feito o Edson.
Ah meu pai, essa mulher é mesmo um arraso. Esbanja beleza, não é não?
Beijos Elizaross!
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Thaci
Em: 12/09/2018
Nossssa que cena caliente!!!!
Adele se parece com a Jennifer Aniston. Essa mulher é linda de mais.
Eu quero ver o efeto Bia,pós festa,tenho quase certeza que o editor-chefe,vai infernizar a vida dela.
E elas,serão fortes pra aguentar o que virá por ai?
Parabéns pela escrita,ela está maravilhosa. Nota sempre mil.
Resposta do autor:
Oi Thaci! Tudo bem com você?
Jennifer Aniston, adoro essa atriz, é uma gata mesmo. Oh lá em casa.
Pois então, Edson realmente não é flor que se cheire, e ele ainda vai tentar colocar as manguinhas de fora, se aproveitar do momento das meninas durante a festa de uma maneira nojenta. Bia vai ter que rebolar! Acho que a paixão que cresce entre elas cada vez mais tende a se solidificar, crias bases mais sólidas, mas sim, terão que ser fortes, principalmente Beatriz que as parecer ser o lado mais fraco das duas.
Obrigada pelo carinho flor! E obrigada por cada comentário.
Beijos
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Socorro
Em: 12/09/2018
Que capitulo lindo!!!
fogo, fogo essas duas..
Que festa foi essa..
Resposta do autor:
Oi Socorro! Tudo bem?
Que bom que gostou do capítulo, cada um é escrito com carinho pra vocês.
Elas são fogo mesmo, mas até agora foi apenas uma faísca, elas ainda vão entrar em chamas de verdade. De um jeito que não podem nem trocar um olhar mais demorado.
Ah essa festa ainda vai render, coisas boas, mas infelizmente também ruins. Vamos torcer pra que elas não percam o rebolado e passem bem pela fase que vem por aí.
Beijos flor! Ate o próximo
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