• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Ilha do Falcão
  • Capítulo 61 - Bem-Vinda à Bagé

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • MEU PRIMEIRO AMOR
    MEU PRIMEIRO AMOR
    Por Raquel Santiago
  • Lembranças
    Lembranças
    Por Dna

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1949
Acessos: 3053   |  Postado em: 10/09/2018

Capítulo 61 - Bem-Vinda à Bagé

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 61

Bem-vinda à Bagé

O aviso de "Apertem os cintos de segurança" acendeu, Sofia e Andreia, automaticamente, verificaram se os cintos estavam travados.
-- Dentro de dez minutos pousaremos no Aeroporto Internacional de Bagé, Comandante Gustavo Kraemer -- anunciou a aeromoça.
-- Acho que não foi uma boa ideia. Eu deveria ter ficado com a Natasha -- lamentou-se Andreia -- Ao fugir, assumi um crime que não cometi.
-- Larga de ser boba. Caso ficasse na ilha, a capetinha acabaria com você -- Sofia ajeitou-se na poltrona para encará-la -- A única pessoa que consegue dominar a Carolina, é a Natasha. Vamos esperar ela se recuperar, então, a gente volta.
-- Espero que você esteja certa -- Andreia acariciou a barriga, pensativa.
A aterrissagem foi rápida e sem problema. O avião taxiou tranquilamente no terminal, enquanto os passageiros e a tripulação recolhiam seus pertences. O aeroporto de Bagé era pequeno, mas bem movimentado.
O avião estacionou, a porta foi aberta e elas desembarcaram calmamente.
-- Bem-vinda à Bagé, minha amiga -- Sofia fez um gesto com a mão -- Vamos pegar um táxi até a rodoviária, depois um ônibus até a casa dos meus pais. Lá você estará segura.
Após breve corrida de táxi pela cidade, elas chegaram a rodoviária.
Enquanto Sofia comprava as passagens, Andreia decidiu ir até a lanchonete para tomar um café e se alimentar, assim não correria o risco de uma hipoglicemia, pois sabia que ainda teriam longas horas de viagem até chegar à casa dos pais de Sofia.
Assim que levou a xícara de café à boca, começou a recordar as inacreditáveis circunstâncias que determinaram sua viagem.
Havia acordado tão feliz naquele dia. Estava animada planejando uma bela surpresa de aniversário para Elisa. De repente, o tiro. Como tudo pode mudar em apenas alguns segundos? Indagou-se tristemente.
Resolutamente ergueu os ombros e afastou os pensamentos tristes. Não havia como voltar atrás, agora deveria apenas concentrar-se em seu filho. Poderia ter simplesmente recusado fugir da ilha com Sofia, mas não queria ficar nas mãos de Carolina e correr o risco de ter que responder à tentativa de assassinato, prestes a dar à luz. Seria muito estressante para ela e para o bebê.
Depois de escovar os dentes e lavar o rosto, no minúsculo banheiro da lanchonete, aplicou uma leve maquilagem e saiu a procura da amiga.
Sofia já estava na plataforma, de passagem na mão, ansiosa por embarcar.
-- Comprei um café para você.
-- Obrigada! -- Sofia pegou o copo da mão de Andreia - Estava mesmo louca por um café.
-- Tudo certo?
-- Sim, partimos daqui à meia hora. Vou pegar as suas malas e entregar para o rapaz colocar no bagageiro.
Andreia respondeu-lhe com um gesto de mão. Trouxera apenas duas malas, a maioria roupas para o bebê, deixando o restante de seus pertences na ilha. Porque era para lá que pretendia retornar assim que Natasha acordasse. Lembrou resoluta.
Entraram em um ônibus com destino a zona rural. Andreia recostou-se na poltrona deixando o olhar vagar pela janela.
-- Não me disse que os seus pais moravam na zona rural.
-- Por que acha que eu me mandei daqui? -- Sofia falou com bom humor -- Morar no meio do mato, não é a moleza que a gente imagina quando faz as malas e pega a estrada para um mero refúgio dos fins de semana. Esse lugar é isolado demais para se morar.
-- E para se ter um filho também -- ela disse, preocupada -- Quando a Natasha souber que eu vou ter o nosso filho em um lugar isolado como esse, com certeza vai ter um chilique. Justo ela que já havia cuidado pessoalmente dos mínimos detalhes junto à maternidade.
-- Eu sei. Ela é bem capaz de mandar a força nacional vir te buscar.
Andreia sorriu e encostou a cabeça no vidro da janela. Ajeitou-se, tentando dormir um pouco. Estava cansada e dolorida. Ela respirou fundo, fechou os olhos e logo mergulhou em um sono profundo.
O sol acabara de nascer quando Andreia acordou na poltrona do ônibus. Ela olhou fascinada para o sol surgindo por trás da mata.
Cercas de arame farpado delimitavam as enormes propriedades de pecuária de corte, criação de gado e também a produção de soja, uvas para vinhos finos, a olivicultura e a fruticultura.
Uma casa de tom que variava entre um bege e cinza, foi vista à distância rodeada de campos verdes e de mato fechado.
-- Chegamos! -- Sofia afirmou, sorridente -- Estou tão feliz. Faz muito tempo que não visito os meus pais.
O ônibus parou na beira da estrada e elas desceram em meio a uma nuvem de poeira.
-- Achei que fosse dar a luz dentro do ônibus -- Andreia fez uma careta, estava tonta e com muita dor nas costas.
Um senhor alto, moreno e vestindo jeans e uma camisa branca aberta no peito, desceu de um jipe e dirigiu-se para Sofia, sorrindo.
-- Estamos muito felizes -- ele disse, após um abraço que fez Sofia perder o fôlego -- Andreia? -- perguntou franzindo a testa, mas logo ele sorriu novamente ante a confirmação -- Sou Pedro, pai da Sofia. Seja bem-vinda, Dona Marta, está ansiosa para vê-las. Vamos! -- disse ele, quando viu as duas acomodadas. Sentou-se, então, ao volante e deu partida no motor.
O percurso da estrada até a casa era curto, mas no estado de Andreia, dar alguns passos era uma tortura.
-- Quero só ver a cara da Marta quando puser os olhos em você -- disse alegremente.
-- Por quê, papai? -- perguntou Sofia, surpresa.
Inclinando a cabeça de lado, estudou-a minuciosamente em cada detalhe.
-- Você está tão diferente, minha filha. Não se parece nenhum pouco com a desmilinguida que saiu daqui a anos atrás.
Sofia olhou para as roupas que estava usando. Por que não pensara em colocar jeans e uma camiseta para parecer menos gostosona? Mas será que eles esperavam a Sofia desnutrida, sem bunda e seios. E com aquele vestido de colona italiana?
-- Mas por quê, papai? O que há de errado em minha aparência?
-- Não há nada de errado -- replicou, seu Pedro -- O que eu quero dizer é que você está tão... Tão... Ah! Deixa pra lá.
Sofia assentiu com a cabeça e virou-se para Andreia fazendo um ar de riso.
Andreia começou a rir da forma atrapalhada com que o senhor Pedro buscava as palavras. Ele estava feliz e compreensivamente nervoso.
A recepção de dona Marta foi ainda mais efusiva. Ela beijou a filha diversas vezes e não cansava de fazer elogios a aparência saudável da filha.
Sofia ignorou a maioria dos comentários da mãe.
Silenciosamente Andreia começava a reparar por onde passavam. A casa era pequena poucos cômodos, mobília simples. No centro dela uma escada de dois degraus levava à varanda, para a qual davam portas que permitiam o acesso a seu interior.
Sofia segurou o braço de Andreia e conduziu-a em direção à casa.
-- Está exausta, não é mesmo? Venha comigo e mamãe providenciará um copo de chá gelado.
-- Leve-a para a sala de visitas, minha filha -- disse dona Marta -- Não demorarei. Vamos beber um chá gelado enquanto conversamos.
Senhor Pedro passou por elas, carregando a sua mala.
-- Vou colocar a mala de sua amiga no quarto de visitas -- disse, sorrindo fraternalmente para Sofia.
-- Obrigada, papai.
Dona Marta apareceu segurando uma bandeja com três copos de chá gelado. Exibia um sorriso de alegria. Mal acreditava que a sua filha estava ali.
-- Sirvam-se, meninas. Creio que gostariam de se lavar e descansar um pouco antes do almoço. Estou preparando uma galinhada e vou servir mais cedo. Vocês devem ter tomado café bem cedo, e agora devem estar famintas.
Sofia abraçou a mãe.
-- Ela não é um amor, Andreia?
-- Tenho que admitir. A senhora acertou na mosca -- ela disse, com ternura.


Talita e o cirurgião chefe estavam ao lado da cama. Haviam realizado uma extraordinária cirurgia, uma perfeita extração da bala. Se Natasha não estivesse tão mal, jamais teriam se arriscado tanto. Depois da cirurgia, ela permanecia em coma induzido para dar tempo ao corpo se recuperar. Salvaram sua vida, mas teriam que esperar as próximas 24 horas.
-- Agora, só nos resta esperar, doutora. Amanhã, vamos acordá-la.
-- Obrigada, doutor.
O cirurgião abriu a porta para sair no instante em que Elisa entrava.
-- Bom dia -- ela disse -- Posso entrar?
-- Bom dia -- ele disse, olhando para Talita.
-- Bom dia, Elisa. Claro, pode entrar -- a médica, foi recebê-la na porta.
Os olhos negros, vermelhos do choro, estavam cheios de tristeza. Elisa se sentou perto de Natasha e se inclinou.
-- Estou aqui, meu amor -- sussurrou ela, com a voz trêmula.
Talita tocou o ombro da senhora, com carinho. Natasha era como uma filha para ela.
-- O pior já passou, a cirurgia foi um grande sucesso e ela ficará bem.
-- Graças a Deus! -- disse a mulher, segurando a mão de Natasha -- Que loucura foi essa? Tem alguém tentando matar a minha menina?
Talita suspirou fundo e sentou-se na cadeira ao lado da cama.
-- É o que parece -- Talita respondeu, calmamente. Em nenhum momento havia permitido que as emoções interferissem em sua missão profissional; que os sentimentos de amizade e admiração pela empresária, pesassem no momento de salvá-la.
-- Carolina me contou que encontrou a Andreia ao lado de Natasha com a arma na mão -- a senhora olhou para a médica, esperando uma opinião.
Mas foi Talita quem fez a pergunta primeiro:
-- E o que você acha?
-- Acho que a Andreia nunca faria isso -- Elisa respondeu, com firmeza.
-- Eu também -- Talita foi até o frigobar, pegou um copo de água e entregou para a senhora -- A polícia esteve aqui, ontem à noite. Tentei convencê-los a esperar que Natasha acorde. Disse que talvez ela tenha visto o autor do disparo.
-- E eles?
-- Não ficaram muito convencidos -- Talita, voltou a sentar-se - Mas, concordaram em aguardar o depoimento dela.
-- Andreia não devia ter fugido. Natasha nunca permitirá que alguém faça mal a ela. Imagina! -- Elisa pegou o celular da bolsa e tentou ligar para Andreia -- Que droga! Só dá fora de área ou desligado.
-- Eu tentei falar com a Sofia e também dá como fora de área ou desligado - Talita balanço a cabeça, conformada - Amanhã, nós vamos acordar a Natasha do coma induzido. Então, dependendo do seu estado, vamos tomar uma atitude.
-- É, vamos deixar ela decidir o que fazer.


Andreia acompanhou Sofia. Passaram por um curto corredor e chegaram a um pequeno quarto, onde sua mala havia sido colocada pelo senhor Pedro ao pé da cama.
-- A casa é pequena, mas bem aconchegante -- disse Sofia, sentando-se na cama.
-- Está perfeito. Seus pais são amáveis e simpáticos -- Andreia sentou-se na cama ao lado de Sofia, as mãos entrelaçadas sobre os joelhos e um olhar que denunciava sua dor. A amiga aproximou-se, preocupada.
-- Oh, meu amor! O que aconteceu?
-- Oh, Sofia! -- Lágrimas rolaram -- Eu preciso da Natasha. Estou me sentindo perdida sem ela.
Sofia a abraçou com força, consolando-a.
-- Eu entendo.
-- Preciso de notícias. Saber como ela está -- Andreia procurou o celular na bolsa -- Vou ligar para a Talita. Não vou conseguir ficar em paz enquanto não souber do estado de saúde dela.
Tentou ligar para ela, mas não conseguiu. Estava sem sinal.
-- Meu celular está... morto -- constatou Andreia.
-- Suicidou-se, coitado. Pra você ver, nem ele aguentou o tédio daqui.
-- Sofia, sua louca! -- Andreia se levantou, irritada -- Você sabia que os celulares não funcionam aqui?
-- Na última vez que estive aqui, o celular funcionou normalmente. Não sei o que está acontecendo. Vou perguntar para o papai -- Sofia deu um pulo da cama.
-- Espera -- Andreia segurou-a pelo braço -- Tem uma maternidade aqui perto?
-- Maternidade não, mas tem uma parteira maravilhosa. Todas as crianças da região vieram ao mundo pelas mãos abençoadas da dona Iracema.
Andreia caiu para trás em cima da cama.
-- Ai, meu Deus!

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 61 - Capítulo 61 - Bem-Vinda à Bagé:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 14/09/2020

Eu estou doidinha com tudo isso... o que será de Andreia?!?! Aiaiaiaia

Responder

[Faça o login para poder comentar]

jupirema
jupirema

Em: 12/09/2018

Eiii,

Estou amando a história e penso que Andreia fez o certo.

Carolina decepcionou ao extremo,  na verdade ela surpreendeu negativamente.

Parabéns Vandinha 


Resposta do autor:

Bom dia, querida. Tudo bem?

Obrigada por acompanhar a Ilha do Falcão. Continue comigo, você é muito importante para mim.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 11/09/2018

Oi Vandinha 

Cidade sem comunicação oh Sofia es louca viu mais acho que esse período afastada será bom para repor as energias depois do parto e o pequeno Marlon.

Que a verdade apareça logo e o verdadeiro culpado seja punido.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille!

E acho que o guri está a caminho!

Beijos. Até.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 11/09/2018

Sofia levou Andréia pro fim domundo. Q louca.. coitada.


Resposta do autor:

Bom dia Patty!

Duas loucas. Vamos ver no que dá.

Beijos. Até.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/09/2018

Andreia realmente se  precipitou. Poderia ter esperado. Elisa está ao lado dela. Elisa tem uma influência enorme sobre Natasha

Acho que Natasha vai ficar muito brava com ela, mas acho que depois ela compreendera o medo de Andreia em ter o filho na  prisão

Carolina conseguiu o que queria.

Será que Carolina está junto com Mariana?

O comportamento de Carolina é muito estranho. Acho que ela fez a imagem de boa moça no início, mas depois a máscara caiu 

Agora é esperar por Natasha acordar. Bem que ela poderia fingir que nãoacordou para ver o comportamento da Chatolina.

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Bom dia.

Recebi seu email. Obrigada.

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web