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Quase sem querer por Cristiane Schwinden

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Palavras: 1182
Acessos: 1879   |  Postado em: 07/09/2018

Capítulo 3

 

— Leila?

— Nicole é o nome profissional, digamos assim. — A loira estava tímida e um bocado acuada de pé junto ao parapeito da varanda, fazia frio.

— Por que você faz isso? — Andrea perguntou sem rodeios, ainda sentada no banco de troncos.

— Me prostituo? Porque dá uma grana boa.

— Você gosta?

— Não, é impossível gostar de fazer isso.

Leila sentia os olhos de julgo sobre si, estava triste por decepcionar a garota extrovertida.

— Há quanto tempo?

— Quase quatro anos. — Deu um último gole no café. — Mas venho pensando em largar.

— Por que não larga? Algum cafetão ameaçando?

— Você é bem direta, gosto disso em você. — Tentou brincar. — Eu sustento meus pais, dou conforto a eles, coisas que eles nunca tiveram. Hoje em dia é a única coisa que me segura nesse mundo.

— Você mentiu sobre biomedicina?

— Não, sou formada mesmo. Trabalhei na área, fui demitida, só consegui empregos que pagavam mal, recebi um convite para descolar uma grana extra, o extra virou profissão temporária, o temporário virou quatro anos.

— Quantos anos você tem?

— Faço trinta no mês que vem.

— É uma boa hora para repensar.

— É... Eu sei. Estava fazendo isso quando você chegou.

Veio um silêncio, ninguém desejava aquilo, mas veio e veio gélido.

— Quando você estiver pronta te levo pra casa. — Leila voltou a falar, num tom grave.

— Não, você veio pra ficar, vou de ônibus, me viro.

— Eu te levo, só me avise quando. Tome o café sem pressa.

A menção a fez olhar a caneca, bebeu um pouco e ergueu-se do banco, indo até o parapeito também. Usava um grande moletom cinza emprestado.

— Eu preciso ir agora?

— Não, você pode ficar o tempo que quiser.

— Então posso ficar mais um pouco com você?

Leila fora pega de surpresa, não resistiu a um esboço sincero de sorriso.

— Claro, claro que pode.

Andrea deu aquela olhadinha meio safada, meio curiosa na direção de Leila, que estava bem ao seu lado.

— Obrigada por não roubar meus órgãos.

Leila riu aberto.

— Obrigada por não me dopar e fugir com meu carro. Sabe, eu adorei nossa noite. — A loira comentou de mansinho.

— Tudo?

— Tudo, toda a noite. Fazia tempo que não me sentia assim.

A visitante deslumbrou-se um pouco com a vista, observando ao longe.

— Leila... — Murmurava para si. — Leila. Leila??

— Ãhn... Sim.

Andrea virou-se para ela.

— Você também tem nome de música da Legião Urbana!

— Tenho sim. — Respondeu aos risos. — Destino?

— Não é destino. — Andrea aproximou-se, a fitando de perto. — É que você é irresistível, e tá sendo irresistível de novo.

Trocaram um beijo. Dois, três... Entraram.

Passaram a manhã, o meio-dia, a tarde. Passaram o dia na cama.

***

— E aqui estamos novamente, na frente do seu prédio.

— Só que desta vez tenho que entrar. — Andrea dizia com a voz sóbria.

— Você casa dentro de uma semana, tem muita coisa pra cuidar.

— Na verdade menos de uma semana, me caso sábado à tarde.

— Posso aparecer na igreja?

— Não recomendo.

— Nos veremos algum dia?

Andrea tomou a mão dela e colocou sobre sua perna, afagando.

— Acho que não. A noite de ontem acabou agora.

Leila apenas concordou balançando a cabeça.

— Espero que tenha se divertido na sua despedida de solteira.

— Mais do que poderia imaginar. — Riu e a puxou para um último beijo.

***

Não se viram no dia seguinte, nem no outro, mas trocavam dezenas de mensagens. Na terça à noite a mensagem de Andrea foi incisiva.

— Quero te ver.

Leila despencou Serra abaixo e levou Andrea para seu grande apartamento ainda naquela noite. Mal dormiram, ambas sentiam a ampulheta escorrendo a areia do tempo e queriam aproveitar cada grão.

— Sua colega de apartamento não vai achar estranho você ter passado a noite fora? — Leila tinha a noivinha aconchegada em seu peito, nua, percebendo o sol nascendo lá fora.

— Ela não se mete na minha vida.

— Quando você vai começar a morar com seu marido?

— Sábado.

— No dia do casamento? E a lua-de-mel?

— Gastamos demais agora, vamos viajar no verão para o litoral.

Leila ficava com um nó na garganta quando lembrava do casamento, mas tentava se manter impassível.

— Acha que poderemos nos ver essa semana de novo?

— Não vai voltar para o chalé?

— Posso ficar por aqui. — Era um convite.

— Amanhã. Você tá livre amanhã?

— Pra você, com certeza. — Brincou.

Andrea preocupou-se pela primeira vez, ergueu-se um pouco ficando por cima dela.

— Isso é como mais um programa para você, não é?

— Não, claro que não. — Respondeu um pouco zangada. — São coisas completamente diferentes.

— Você sabe separar?

— Andrea, não tem nada a ver, não enxerga? Você fez amor com a Leila, e não sex* com a Nicole.

— Desculpe, não quis te ofender, te ofendi?

— Não. Mas se você insistir nesse papo saiba que você me deve uma boa grana. — Riu.

— Quanto você cobra?

— 1200.

— Por noite?

— Por hora. Mil nas horas seguintes.

— Uau... É tipo estacionamento de shopping?

Leila gargalhou.

— Tipo isso.

Andrea a beijou.

— Quanto custa um beijo?

— Pra você é de graça.

— E um orgasmo? — Disse descendo a mão entre as pernas dela.

— Nada. — Respondeu num gemido.

— Estou pensando em faltar essa manhã de trabalho... — Falava entre beijos no pescoço.

— Não vou me opor.

Ela faltou a manhã de trabalho.

Se viram novamente na quarta, dessa vez o sono acumulado fez a luxúria se findar no início da madrugada.

Na quinta Andrea tinha ensaio do casamento, se viram novamente na sexta.

— Não poderei dormir aqui, minha cunhada vai me buscar no meu apartamento amanhã cedo. — Andrea comunicou após algumas horas na cama.

— Tudo bem.

— Preciso ir agora, mas quero um beijo de despedida.

Leila lhe beijou, depois tomou seu rosto entre as mãos carinhosamente, lançando um olhar carente.

— É isso que você quer, Andy?

Ela não respondeu.

— Tem certeza? Aí no fundo do seu coração, você tem certeza?

— Não. Mas é o certo.

— Me diga que não sentiu nada.

Andrea desviou o olhar.

— Não posso falar isso...

— Andy. Olhe pra mim.

Ela obedeceu.

— Se mudar de ideia, estarei te esperando naquela estrada atrás da igreja. Vou te esperar até as seis, estarei de moto, com um capacete extra.

— Não me faça essa proposta...

— Você entendeu? Estarei esperando até as seis. Se você não aparecer até as seis, vou embora te desejando o melhor casamento do mundo, e que você encontre a felicidade com o Marcos.

***

Leila parou sua moto na estrada quase deserta às cinco, o horário marcado para a cerimônia religiosa. Aguardou com notável ansiedade por longos sessenta minutos.

 

Fim do capítulo


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