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Quinze horas por Manamundi

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Palavras: 1103
Acessos: 1302   |  Postado em: 04/09/2018

Capítulo 3

                — Cruze os braços e coloque a cabeça sobre o ombro esquerdo. Isso. Assim. Lembre-se: pensativa, quero uma expressão séria no rosto. Isso. Quase triste. Issoooo!! – Orientei a modelo enquanto a sessão de fotos continuava.

                — Jogo essa luz nela, Bina? – perguntou uma das assistentes.

                — Não, assim está ótimo, deixa só eu pegar outro ângulo, agora. Quero um ventilador dando vida ao cabelo dela, ela está olhando para o vento. Rápido.

                — Eu pego! – respondeu Sheila – já vamos criar o vento, chefa!! – e correu para onde estava o equipamento, puxando-o para o local indicado.

                — Muito bem, gente, só mais algumas, agora. Acho que conseguimos!

                Puxei uma salva de palmas para a equipe. Fomos muito bem! Em seguida, enquanto o equipamento começou a ser retirado e guardado, iniciei a seleção de fotos já na máquina, excluindo algumas. Eis que então sinto uma respiração na minha nuca, é Marcela, a modelo.

                — Como me saí? – pergunta em voz baixa no meu ouvido, me provocando.

                — Como sempre, impecável! – respondi, virando-me de frente – Você deve ser daquelas pessoas que até acordando está impecável – e sorri.

                — Você acha? – perguntou, olhando-me de lado.

                — Imagino que sim – respondi.

                — Você me imagina acordando? – perguntou.

                Então, para minha sorte (ou azar) Sheila chega ao meu lado e diz:

                — Chefa, tem uma Marta aqui querendo falar com você – e com os olhos mostra onde ela está.

                Sigo seus olhos com os meus, e vejo um pouco à distância, de braços cruzados e expressão envergonhada, Marta.

                — Ah, entendi – ouço Marcela dizer – Bom, vou trocar de roupa e tirar a maquiagem, espero tua carona – e virando-se, caminhou em direção à equipe.

                Ainda sem entender direito o que via, caminhei em direção a Marta, estendi a mão e a cumprimentei. Conseguia sentir todos os olhares sobre nós.

                — Bom dia, tudo bem? Como me achou aqui?

                — Perguntei ao Vítor, ele me deu o número da sua agência, então eu liguei e falei que era assunto urgente, de família, e me disseram onde você estaria.

                — E qual o assunto tão urgente? – perguntei, ainda com a câmera na mão.

                — Eu quero pedir desculpas pelo que aconteceu lá em casa e gostaria para te convidar para tomar um café, já que com meu marido você já tomou um – e riu, sem graça.

                — Não se incomode, é mais uma história curiosa para eu contar para meus netos – falei.

                Com os olhos arregalados, perguntou:

                — Você tem netos??

                Sem conseguir me conter, soltei uma gargalhada.

                — Não, é apenas uma expressão. Quantos anos você acha que eu tenho?

                — Uns trinta, mas sei lá... – ela ria também – vai que?

                Eu ainda ria, ela me ofereceu um lenço para secar o canto dos meus olhos, e fazia o mesmo. Estávamos gargalhando, típico do cansaço rir de piadas sem graça. Sheila então se aproximou e disse:

                — Chefa, estamos prontos, voltaremos para a agência. Você vai conosco ou fica? – e lançou um olhar para Marta.

                — Eu vou, preciso entregar esse trabalho amanhã e quero que saia perfeito. Se alguém precisar de carona, pode vir comigo.

                — Não, eu levarei a moto e o pessoal vai na van, pode ficar tranquila. Só a Marcela,óbvio, que insiste em ir com você.  – e virando-se para Marta, estendeu a mão e finalizou – Muito prazer, eu sou a Sheila.

                Marta estendeu sua mão e apenas disse “Marta”. Sheila me deu um tapinha no ombro e foi ao encontro dos outros, na van.

                — Bom – disse Marta – então é isso. Não quero atrapalhar.

                — Você não está atrapalhando – falei – se quiser pode vir na agência. Eu preciso trabalhar, mas lá tem café. Podemos tomar se você quiser me acompanhar.

                — Ótimo, aceito – respondeu imediatamente – Nos encontramos lá?

                — Eu prefiro que você vá na minha frente e me espere no estacionamento ao lado, ok? Só preciso deixar a Marcela em casa, mas é caminho. – virando-me, fui em direção ao meu carro, onde Marcela já me esperava.

                — Quem é a mocréia? – perguntou.

                — Que mocréia? – perguntei, fingindi ingenuidade.

                — Não se faça de boba, eu vi o jeito que vocês se olham e te conheço há tempos, já.

                — É uma conhecida, e não tem nada de jeito nenhum, não viaja – respondi, com um frio na barriga. Como assim, “jeito que vocês se olham”?

                — Sei – Marcela abriu a janela e puxou um cigarro.

                — Nem pense nisso! Não dentro do carro! – falei, e com um tapa derrubei o cigarro no chão.

                — Por que você é assim comigo? – perguntou, com cara de choro.

                — Porque você era minha cunhada, não consigo te ver diferente, você sabe disso. Se quiser podemos ser amigas, trabalhamos juntas, mas é isso. Você precisa parar, Marcela, cresce!

                — Quer saber? Pare o carro, vou descer aqui mesmo – Marcela estava, novamente, fazendo birra – eu não preciso de você, fico feliz pelo pé que a Mônica te deu!

                Garota petulante! Encostei o carro perto da calçada.

                — Desce! – falei, encarando-a.

                Marcela desceu, olhando firme nos meus olhos e bateu a porta com toda força, o carro inteiro tremeu. Dei sinal e saí da vaga, o acelerador no fundo.

                Apesar do tempo, Mônica ainda ocupava um espaço enorme na minha cabeça. Não consegui conviver sendo sua outra namorada, mesmo tendo sido durante mais de um ano. Ocupou meus pensamentos, meu coração, várias gavetas do roupeiro e uma vaga na garagem. Agora, a casa parecia enorme, com gavetas demais. Quando me senti segura o suficiente para exigir que escolhesse apenas uma de nós, Mônica não aceitou e disse que não se privaria de outras namoradas por causa de uma. Sim, eu fui apenas “uma”. Ah, dor de amor somada à desilusão e uma pancada no ego. A vida celibatária, nesse momento, não parecia tão ruim assim.

                E então, como se não bastasse, encontro essa tal de Marta, bebendo porque pelo jeito o marido é como a minha ex. Lembro do “jeito que vocês se olham”.

                Desligo o carro, estacionando ao lado do carro onde ela esperava encostada no capô. Qual será seu objetivo, afinal?

Fim do capítulo

Notas finais:

Esse conto faz parte da terceira parte do desafio, fica melhor lendo os dois primeiros. Por gentileza, deixem seus comentários para que eu possa me aperfeiçoar sempre mais. Beijocas e boas leituras!!!!!!


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