• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Ilha do Falcão
  • Capítulo 58 -- A felicidade não é uma droga.

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Na
    Na Batida do Coração
    Por Srta Prynn
  • Um
    Um desejo insano chamado Leticia
    Por Nath D

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2026
Acessos: 5329   |  Postado em: 31/08/2018

Capítulo 58 -- A felicidade não é uma droga.

 

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 58   

 

A felicidade não é uma droga. 

 

Natasha entrou rapidamente no carro e, poucos segundos depois, saía em direção as praias do leste. Ela conduzia o jipe calmamente, observando a paisagem com atenção. 

Depois de meia hora, chegou ao terreno onde estava sendo instalado o parque temático. Por ser domingo, o lugar estava sem nenhum movimento. Muito diferente dos dias uteis, onde a região que cercava a obra, ficava apinhada de trabalhadores. Saiu do jipe e caminhou sem pressa por entre as máquinas escavadeiras e caçambas. Os rapazes estavam fazendo um bom trabalho. Já haviam terminado o processo de terraplenagem e o terreno estava pronto para a construção.   

Estava se preparando para voltar, caminhando em direção ao automóvel, quando um tumulto do outro lado da avenida chamou sua atenção.   

Reconheceu Hannibal segurando uma mulher pelo braço. Olhou dos dois lados antes de atravessar a avenida e se aproximou dos dois.  

A moça vestia uma saia curtíssimas e uma blusa colorida bem chamativa. Naturalmente teria que ser alguém bastante doida para estar vestida daquela forma.  

Mas, Natasha decidiu não se intrometer. Afinal, o problema era com o Hannibal. Ele que se entendesse com a moça.  

Já havia começado a voltar para o seu carro quando ouviu um grito e olhou novamente para os dois. A pessoa se soltou do segurança e vinha correndo, em sua direção. Quando estava bem próxima dela, tropeçou e foi rolando até os pés da empresária.  

Natasha se abaixou para ajudar a mulher bonita, mas, ela se levantou rápido, limpando a areia que havia em sua roupa.  

-- Ei, você está bem, moça?  

-- Não! Não estou nada bem -- ela reclamou -- Esse brutamonte está me discriminando -- ela apontou para Hannibal de forma irritada -- Ele está me tratando assim só porque sou uma mulher.  

-- Você está enganada. Nós aqui na ilha não discriminamos ninguém.   

-- Ela estava vendendo drogas, chefe -- Hannibal segurou-a pelo braço -- Vou pedir para um dos rapazes levá-la até a delegacia de Florianópolis. 

Natasha se voltou lentamente para o segurança. 

-- Faça isso, Hannibal. Não admito traficantes em minha ilha. Essa noite, reúna um grupo de seguranças e façam uma varredura em toda a região.   

Natasha se virou e começou a caminhar em direção ao jipe. Ela estava indignada. Seus hóspedes estavam virando alvo do assédio de traficantes. Nem o forte esquema de segurança, impedia a venda de drogas em plena orla da ilha. 

 

Duas horas mais tarde, Natasha estava em casa contando o ocorrido para Andreia.   

-- É inacreditável. É praticamente impossível dar um fim no consumo de drogas. Sua venda está em todo lugar e atraem mais e mais pessoas, que vão desgastando sua vida e da família aos poucos -- Natasha estava enraivecida -- Cuidei tanto para que isso não acontecesse em minha ilha. Onde foi que falhei?  

Andreia a estudou por um longo momento. Era nítida a decepção que Natasha sentia de si mesma. Saber que traficantes haviam chegado a sua ilha, a deixou muito abatida.  

-- Consumir drogas está tão comum nos dias atuais, que parte das pessoas veem isso como uma coisa normal e não lutam para o seu fim, não denunciam, simplesmente aceitam.  

-- Mas eu não sou assim! Eu não vou aceitar -- ela fechou os punhos revoltada -- Hoje mesmo, vou colocar todo o meu pessoal atrás desses vendedores da morte.  

Andreia passou a mão pela barriga e sentou no sofá.  

-- Incrível como o consumo de drogas que se vê hoje em dia não escolhe classe social nem faixa etária, simplesmente ataca qualquer "público" sem acepção de pessoas.  

-- Os jovens são os que mais entram nessa "onda", pois tem mais oportunidade e querem experimentar coisas "novas" da vida que estão iniciando, mas quando entram raramente conseguem sair, pois já se tornarão viciados -- Natasha sentou ao lado dela no sofá e fez um carinho em seu rosto -- Vocês estão bem? -- comentou, com gentileza, o cenho franzindo-se de leve.  

O olhar de Andreia se iluminou de repente.  

-- Estamos muito bem. Saudáveis e felizes. Apenas gostaria que o parto acontecesse logo. Estou ansiosa.  

Natasha sorriu.  

-- Acho que estou mais ansiosa que você. Não vejo a hora de ter o bebê nos meus braços e lhe dar todo o carinho que uma mãe sente por seu bebê. Essa criança é o maior presente que eu terei em toda a minha vida!  

Os olhos de Andreia ficaram marejados. Nunca acreditara ser capaz de amar alguém com tamanha intensidade nem de, algum dia, sentir tanta felicidade.  

-- Eu te amo -- ela murmurou com intensidade -- Juntas seremos felizes para sempre, meu amor. Você é tudo para mim -- Andreia beijou-a na boca, com os olhos brilhantes de felicidade.  

"Dizem que a vida é cheia de surpresas. Que nossos sonhos realmente se realizam, assim como nossos pesadelos". Gossip Girl.  

 

Mariana foi até a cozinha, a fim de preparar café. Mal acabou de ligar a cafeteira, César apareceu na porta. Bocejou, foi até a geladeira e tirou uma garrafa de água.  

-- Já acordado? -- Mariana olhou para o relógio de parede -- Seis horas, caiu da cama?  

César guardou a garrafa de água e pegou uma xícara do armário.  

-- Será que não posso sair cedo para caminhar? -- ele fez um gesto de pouco-caso, resolvido a não dar muitas explicações.  

-- Você só pode estar brincando, né? Não acha que é loucura ficar andando por aí sabendo que estão todos a sua procura?  

-- Sei perfeitamente os perigos que existem aqui, obrigado pela preocupação.  

-- Ah, sabe, é? Pois acho estranho você ter decidido sair a essa hora da manhã -- Mariana olhava para ele, desconfiada -- Pensei que estivéssemos juntos nesse propósito.  

-- E estamos! Não se preocupe, não esquecerei do nosso acordo -- ele esvaziou a xícara e a colocou no pires. Fez um gesto com a mão para indicar que estava saindo, abriu a porta e tomou a direção do norte da ilha.  

 

A pálpebra pesada caiu, fechando-se para a claridade, que entrava pela janela do carro. Ivo tentou voltar a dormir, mas seu corpo latej*v* de dor devido à noite mal dormida no banco irregular.  

Levantou a cabeça e olhou ao redor. Era cedo, as ruas ainda estavam desertas. Resoluto em seu objetivo, ligou o carro. Esperava ansioso por esse dia, era chegado o momento.  

 

Carolina observava Talita, enquanto ela se arrumava para ir trabalhar.   

-- Vai sair? -- indagou a médica, olhando-a pelo espelho -- Deve ser um compromisso muito importante para estar de pé tão cedo.  

Carolina parou ao lado de Talita, enquanto ela se mirava no espelho e ajeitava os cabelos.  

-- Vou de carro até o norte da ilha. Não conheço as praias daquela região, dizem que são muito bonitas.  

-- São lindas. Você vai ficar encantada -- ela ajeitou a bolsa no ombro e caminhou em direção a porta -- Não deixe de passar pela praia do Marlon. A Natasha transformou aquele lugar em um paraíso.  

Quando Talita saiu apressadamente do quarto, Carolina mirou-se no espelho, ergueu a gola do casaco e sorriu para a sua imagem.  

-- Praia do Marlon! Que coisa mais ridícula -- Carolina fez um gesto de enfado, revirando os olhos.  

 

O dia de Natasha havia começado como qualquer outro. Levantou-se às seis, tomou um banho demorado, bebeu uma xícara de café e ligou o notebook.  

Dona Valgina entrou na cozinha e ficou olhando para a bancada, pensativa.  

Havia uma variedade enorme de delicias. Enroladinho de queijo e presunto, sanduíches frios, bolo de chocolate e laranja, café, chá, leite, chocolate e sucos. Pães artesanais, croissants e ciabatas. Para acompanhar: queijo de búfala, queijo brie com geleia de damasco importada e um patê tipo foie gras.  

-- O que será que a dona Andreia gostaria para o café da manhã? Isso aqui parece o buffet do restaurante. Não sei nem o que preparar.  

-- Bom dia, dona Valgina! -- Andreia entrou na cozinha, parou diante do balcão, estendeu a mão e pegou um croissant -- Eu quero tudo.  

Valgina olhou para ela com os olhos arregalados.  

-- Tudo? -- perguntou assustada.  

Andreia achou a reação dela engraçada, começou a rir e Natasha riu com ela.  

-- Você deixou a Vagina de boca aberta, amor.   

-- Estou brincando, dona Valgina. Vou querer apenas um pãozinho com geleia de damasco.  

-- Então, sente-se que eu vou pegar o pão.  

Andreia sentou-se à mesa, obediente.   

-- Depois que o bebê nascer, vou fazer questão de acompanhar você nesses passeios matinais. Parece tão agradável.  

-- A praia tem efeitos positivos tanto física quanto psicologicamente. Para mim, que tenho dificuldades de respirar, devido a asma, esses passeios são imprescindíveis.  

-- Acho que você não suportaria viver nas grandes metrópoles.  

-- O mar está em mim. Não conseguiria viver em outro lugar.  

Andreia não conseguia se conter. Pegou mais um pãozinho.  

-- Que interessante! -- disse ela, voltando a atenção para a janela.  

-- O pãozinho é interessante? -- perguntou Natasha servindo-se de outra xícara de café.  

-- O tempo, amor -- Andreia se virou para que pudesse encará-la -- Ontem o sol estava brilhando e hoje, veja só, nublado e um vento frio que dói até nos ossos.  

-- Esse é o famoso vento sul. Bastante presente na região, geralmente de maior intensidade e frio. Com esse vento, a tendência é ter mares mais revoltos. A água da superfície mistura com a do fundo e a temperatura esfria.   

-- Dona Natasha. Hoje é o aniversário da Elisa -- avisou Valgina -- Esqueceu?  

Natasha fechou os olhos. Esquecera da data, como todos os anos.  

-- Droga! E agora? Tenho vários compromissos hoje.  

Dona Valgina pegou a bolsa e se dirigiu para a porta.  

-- Vou dar uma saidinha. Volto logo.  

Natasha fez um gesto com a mão mostrando para Valgina que concordava. Olhou para Andreia e fez um trejeito com a cabeça.  

-- A Elisa vai me bater.   

Sorrindo, Andreia abraçou-a pelo pescoço.  

-- Posso resolver isso para você. Vou ligar para a floricultura e encomendar um buquê de rosas. Depois, chamo a Sofia para ir comigo até o centro comprar um presente bem bonito para ela. Também vou pedir para a Jessye organizar um jantar no restaurante do hotel. Vai ser uma bela surpresa.  

Natasha sorriu e deu-lhe um beijo rápido na boca. As bocas se afastaram. Andreia continuava nos braços dela.  

-- Você é o máximo! O que seria de mim sem você? -- ela deu uma olhadela no relógio -- Vou indo. Vai ficar bem sozinha?  

-- Claro! A dona Valgina volta logo -- ela balançou a cabeça, afastando-se da mulher tentadoramente linda a sua frente -- Não demora, tá. Eu estou um pouco angustiada hoje.  

Natasha a abraçou por trás, mergulhando o rosto nos cabelos ruivos.  

-- Vou até o centro me encontrar com o Hannibal e os outros seguranças. Espero receber novidades sobre os traficantes. Depois, almoço com o prefeito de Florianópolis no restaurante do hotel.  

-- Se cuida, amor -- Andreia estava meio preocupada com ela -- Não quero que se envolva com essas pessoas.  

-- Não se preocupe. Não vou nem chegar perto deles -- Natasha fechou a tampa do notebook e pegou a chave do carro -- Os rapazes é que estão cuidando deles.  

Andreia foi até a janela ainda com a sensação esquisita de que algo estava por acontecer. Isso, porém, não fazia sentido, e outra vez ela achou que era tudo por causa da gravidez.   

Estava na reta final da gestação, o medo do parto e a curiosidade para conhecer o bebê estava gerando angústia. Faltava tão pouco!  

Estava tudo pronto para a chegada do Marlon. Natasha dizia que o ninho estava montado. As roupas limpas e guardadas. A mala da maternidade pronta. Andreia fazia um checklist todos os dias.  

Rindo de si mesma, dirigiu-se à sala, pensando em telefonar para Sofia. Pegou o aparelho e começou a discar o número da amiga. Mas nesse instante ouviu um som seco e inconfundível de um tiro.  

Andreia apoiou-se na mesa e levou a mão à barriga. O bebê estava se mexendo violentamente.  

O coração disparou e ela correu em direção a garagem.  

 

 

Créditos: 

https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/tabagismo-no-seculo-xxi/consumo-de-drogas-nos-dias-atuais/g2ts7vq8w8 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 58 - Capítulo 58 -- A felicidade não é uma droga.:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 14/09/2020

Agora lascou tudo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 02/09/2018

Aí meu core. Atiraram na nat.


Resposta do autor:

Boa tarde, Patty!

Quem será o autor?

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 31/08/2018

Oi Vandinha 

Que tiro foi esse heim??? Só espero que a Natasha não ser o alvo. E algo mim diz que César e Carolina juntou pra acabar com a paz da Nat.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Boa tarde, Mille!

Será Mille?

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 31/08/2018

Eu acredito em sonhos sim! Se eu sonhar, sou capaz de mudar meus planos

Quem será que atirou em quem? Será o louco do César ou do ivo?

Vamos ver no próximo capítulo

Abraços fraternos procês aí!

 


Resposta do autor:

Boa tarde, NovaAqui!

Pois é, quem será?

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web